Sallisa Rosa

Sallisa Rosa é natural de Goiânia – Goiás, atualmente vive no Rio de Janeiro. Atua com a arte como caminho e experiências intuitivas, ficção, identidade e natureza, sua prática circula entre fotografia e vídeo, mas também instalações e obras participativas.

Passando pela peneira.
Passar pela peneira, ou peneirar, é um fazer culinário mas também uma expressão que de onde eu venho explica um processo psicológico de apuramento. Passo pela peneira como experimentação artística e proponho: o que muda quando a peneira é outra? Busco estabelecer diálogo entre vivência alimentícia já que o ato de cozinhar é uma ação em essência colaborativa, e que com o processo de colonização essa ação foi deslocada para o plano servil. Desta maneira também posso fazer interlocução com o espaço do museu e com outros artistas sobre o universo da alimentação e o espaço da cozinha, afinal como é a cozinha do museu, o que tem, como é ocupada e compartilhada, em que situação, quem come o quê? Quem serve? Quem é servido? A indústria alimentícia tenta minar a culinária do dia-dia, e quanto menos se cozinha mais se perde da tradição da comida, isso também implica em perda de conhecimentos, de saberes, de biodiversidade e do fortalecimento de relações.Considerando que o agronegócio é um grande inimigo, a arte de devorar pode ser uma contranarrativa que nos sustente um pouco mais para lutar.

Selecionada ao Programa de Bolsa de Pesquisa MAM | CAPACETE no eixo Museu e biodiversidade.


Napê Rocha

Napê Rocha investiga práticas e poéticas de artistas negres, corporeidades negras e arte contemporânea a partir das vias prática+teórica e crítica nas artes visuais. A encruzilhada mobiliza seu trabalho orientado pela aspiração de refletir sobre as posições ocupadas por pessoas negras no campo das artes visuais a partir de uma prática anti-racista e anticolonial, bem como de inventariar sabedorias e tecnologias que possibilitem a continuidade das existências negras em meio a diáspora e no terreno da arte. Atualmente é doutoranda em Arte e Cultura Contemporânea (PPGArtes-UERJ).

Sua proposta para o Programa de Bolsas de Pesquisa MAM | CAPACETE pretende produzir apontamentos críticos em torno da produção de narrativas curatoriais nas artes visuais a partir de um mergulho no interior das encruzilhadas. A encruzilhada é entendida como: 1) uma espacialidade produtora de singularidades e vitalidades que induz à criação através de seus trânsitos, encontros, jogos de negociações, dissensos, contradições e da polifonia que lhe é característica; 2) uma lente que ordena a leitura dos elementos simbólicos oriundos das culturas africanas e afro-diaspóricas a partir de seu próprio interior. A pesquisa pretende caminhar em direção às possibilidades coletivas de elaboração de noções sobre o campo da arte, os fazeres artísticos, formas de curadoria, produção de conhecimento e contranarrativas assentadas em sabedorias e práticas ancestrais e anticoloniais mobilizadas como posicionamento ético em relação ao campo das artes visuais.

Selecionade ao Programa de Bolsa de Pesquisa MAM | CAPACETE no eixo Arte africana diaspórica.


Maria Lucas

Maria Lucas, artisticamente também conhecida como Ma.Ma. Horn, é uma travesty multiartista carioca. Mestra em Artes da Cena pela ECO-UFRJ e Miss Simpatia, Teatro Rival2018, busca interseções entre ficção e realidade em sua arte-vida.

“Trava-Nius, o jornalzim das travestys “
O projeto busca criar um rabisco na construção imagética socialmente alocada nas corpas de travestys e mulheres trans brasileiras. É um jornal atemporal q busca (re)construir narrativas para corpas trans-femininas, revertendo os lugares de poder ocupados por corpos Cis-Centrados. Busca-se borrar Manchetes, construindo manifestações que cerceiem, ou não, o campo da ficcionalidade.

Selecionada ao Programa de Bolsa de Pesquisa MAM | CAPACETE no eixo Espaços de arte experimentais e espaços de arte autônomos.


Idjahure Kadiwel

Idjahure Kadiwel (1990) nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e pertence aos povos Terena e Kadiwéu (MS). É poeta, editor, tradutor e antropólogo, graduado em Ciências Sociais pela PUC-Rio (2016) e mestre em Antropologia Social pelo PPGAS do Museu Nacional/UFRJ (2020). Em sua dissertação de mestrado retratou a trajetória de vida de seu pai Mac Suara (1962), o primeiro ator indígena no cinema brasileiro, que estreou nas telas em 1985, com Avaeté: Semente da Vingança, tendo sido também um dos fundadores do Núcleo de Cultura da União das Nações Indígenas e da Aliança dos Povos da Floresta. Desde 2016 é correspondente da Rádio Yandê, a primeira web rádio indígena no Brasil. É editor da coleção Tembetá (Azougue Editorial/Revistas de Cultura), projeto editorial que teve o objetivo de visibilizar a trajetória e o pensamento de diferentes personalidades do movimento indígena no Brasil, com 9 livros de entrevistas publicados entre 2017 e 2019; e atualmente do catálogo da exposição de artes indígenas Véxoa: Nós sabemos, sob curadoria de Naine Terena, na Pinacoteca de São Paulo.

O projeto preliminarmente intitulado Perspectivas audiovisuais indígenas em movimento parte de algumas questões que surgiram no processo de pesquisa de minha dissertação de mestrado em Antropologia Social, em meio ao exame do contexto de emergência do movimento indígena e da representação indígena nas telas, no percurso de escrita da história de vida de um ator Kadiwéu. Naquele processo, percebia como um conjunto de filmes ao final da década de 1970 e 1980, como Terra dos Índios (Zelito Viana 1978), Raoni (Dutilleux e Saldanha 1978), Conversas no Maranhão (Andrea Tonacci 1983) e Avaeté: Semente da Vingança (Zelito Viana 1985) – todos restaurados em anos recentes – se constituem em documentos que inauguram o testemunho de uma crescente ocupação dos povos indígenas e de suas vozes nas telas, anteriores e até mesmo inspiradores do movimento iniciado com o Vídeo nas Aldeias. As produções audiovisuais, para além da divisão entre fatos e ficções, dão expressão de que os povos indígenas emergem nas telas para tratarem, não do Brasil, mas da defesa de suas terras. Esse estudo propõe esboçar uma breve análise da produção audiovisual indígena contemporânea por meio da análise estética de um conjunto de filmes (a partir de Silva 2020 e de catálogos de festivais a serem pesquisados) e do contexto cultural de suas produções, em um balanço crítico entre a memória, o cinema e os povos indígenas.

Selecionado ao Programa de Bolsa de Pesquisa MAM | CAPACETE no eixo Saberes e causas indígenas.


Caio Calafate e Pedro Varella

Caio Calafate e Pedro Varella são fundadores do gru.a (grupo de arquitetos), atelier baseado no Rio de Janeiro. Desde sua formação em 2013, elaboram projetos e obras de diversas escalas e naturezas, com especial interesse na interseção entre os campos da arquitetura e da arte contemporânea. Sua prática é estruturada através da relação entre Pesquisa, Projeto e Ensino, sempre buscando um estreito contato com as instituições, público e parceiros envolvidos. Dentre os trabalhos desenvolvidos através do gru.a destacam-se COTA 10 (2015), De ONDE NÃO SE VÊ QUANDO SE ESTÁ (2018), RIPOSATEVI (2018) e A PRAIA E O TEMPO (2019). Caio é arquiteto formado pela PUC-Rio (2010) e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Design da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ. É mestre em Projeto de Arquitetura pela PUC-Rio (2015). Foi editor da Revista Noz entre 2007 e 2010. Desde 2015 é professor de projeto do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula. Pedro é arquiteto formado pela FAU/UFRJ (2011) e mestre na área de teoria, história e crítica do projeto no PROARQ-UFRJ (2016). Possui formação complementar pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) onde estudou entre 2007 e 2010. É co-autor do livro Rio Metropolitano: guia para uma arquitetura, publicado em 2013. Desde 2015 leciona no Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula e desde 2017 no IED-rio (instituto europeo di design).

Museu, Parque e Chão.
Morros cortados por pedreiras, montanhas desmontadas, aterros de grandes proporções e lagoas soterradas por debaixo do asfalto são algumas das operações que constituem a cultura de transformação da natureza empreendida com radicalidade e violência no curso da expansão urbana do Rio de Janeiro. A construção do MAM-RJ foi viabilizada por uma dessas obras, consequência dos sucessivos aterros realizados com terras provenientes do desmonte de morros da região central, oferecendo assim um novo chão para a cidade. Este chão — cujas potências e latências nos interessa investigar — conforma hoje um imenso sítio artificial. O chão, por um lado, pode impermeabilizar as relações entre a matéria física que constitui sua base e o mundo das ideias que está para cima dele. Por outro, tem também o poder de estabelecer uma política de relação entre esses domínios, um potente dispositivo de fricção entre a arquitetura e o lugar onde ela está implantada. Das explorações críticas sobre a arquitetura do MAM-RJ parece que, no que se refere às tensões entre arquitetura e solo, ainda cabe investigação mais aprofundada. Por isso, pretendemos escavar o campo de possibilidades que se abre nas lacunas deste chão: simultaneamente museu, parque e cidade.

Selecionados ao Programa de Bolsa de Pesquisa MAM | CAPACETE no eixo Arquitetura do MAM, urbanismo, paisagismo do Parque do Flamengo.


Érika Lemos e Gustavo Barreto

Érika Lemos Pereira é mulher cis, preta, de família popular e moradora de Campo Grande. Bacharela em História da Arte pela EBA/UFRJ e licenciada em Artes Visuais pela CEUCLAR. Educadora e pesquisadora. Investiga a interseção entre Artes Visuais, Educação e Trabalho.

Gustavo Barreto é cria de Irajá e Madureira. É licenciado em Artes Visuais – UERJ e mestrando pelo PPGARTES-UERJ. Atua como educador, curador e pesquisador. Seu interesse perpassa as relações entre Arte, Educação, Curadoria e Políticas Públicas Culturais.

A pesquisa tem como objeto a história da Educação no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio). Tem como finalidade investigar a criação e o desenvolvimento do Programa Educativo do MAM enquanto núcleo multiplicador da Arte e Educação, tendo como foco o protagonismo das educadoras que fizeram parte do museu, em diferentes períodos, contextos e gestões, e que possibilitaram inúmeras práticas educativas em diversos lugares. O projeto pretende elaborar uma cronologia do Programa Educativo do MAM, abordando suas principais concepções pedagógicas, bem como identificar e dialogar com as pessoas que cooperaram ao longo do programa.

Selecionades ao Programa de Bolsa de Pesquisa MAM | CAPACETE no eixo Arte e pedagogia, educação formal e informal.


Bruna Camargos

Historiadora, educadora e pesquisadora, mestre em História Social da Cultura. Suas vivências têm dialogado com movimentos sociais e mediação cultural, na interface entre educação, museu, cidade e território. As principais linhas de pesquisa incluem: História Social da Cultura, com ênfase em educação e cultura na América Latina; História intelectual; política cultural; democratização; democracia cultural; processos e práticas pedagógicas decoloniais.

Sua pesquisa tem como objetivo investigar experiências instituintes nas relações entre museus de arte, territórios e agenciamentos comunitários. Se compreende como experiências instituintes a instauração de processos que se orientam em aprendizados com os públicos, colocando em prática um novo modo de fazer e pensar as pedagogias nos e com os museus e sua função social. A partir da investigação das práticas de programas educativos com os territórios no qual estão inseridos, entoa-se as seguintes questões: é possível mapear transformações nos modos de fazer e pensar que escapem ao imperativo disciplinador e colonizador, presentes nas origens dos campos da educação, cultura e museus? As experiências com os públicos são capazes de gerar uma revisão epistemológica e reinvenção metodológica em resposta a ideia de sujeitos precários e precariedade dos públicos construída pelos próprios museus? Partindo do estudo de casos, experimentações propositivas e investigações documentais em museus latino-americanos pretende-se discutir a agência dos públicos na revisão historiográfica, elaboração estética e crítica no e com os museus.

Selecionada ao Programa de Bolsa de Pesquisa MAM | CAPACETE no eixo Arte e pedagogia, educação formal e informal.


taineura z

Artista, fotógrafa, educadora e colaboradora no Orgâni.Co. Utiliza a imagem como memória mágica e conectiva, explora seus desejos de conhecimento territorial para reconhecimentos sociais. Suas experimentações visuais vividas por fotografias, vídeo-artes, colagens, foram suas ferramentas de autoconhecimento ao investigar os meios urbanos que habita, as vivências são guias que fortalecem o trabalho de registros. Reconhece a resistência sobre lógicas colonialistas e pesquisas flertam com arte-educação.


Rastros de Diógenes

Rastros de Diógenes é objeto de artes de Diógenes M. Potiguara, Mamanguape, artista multimídia, andarilha y feiticeira. Enquanto bixa potiguara y não binária, na encruzilhada desses trópicos, investigo nas artes as possibilidades de intervenção poética y pedagógica de cunho contra colonial orientada pelo desejo de uma outra iconografia y futuro para essa corpa hibrida. Através do user ‘rastros de diógenes’ desenvolvo performances y esquemas pedagógicos y/ou visuais, na presença y virtualidade, na grafia de uma memória espiralada.


Rainha F

Artista multimídia. Costureira e stylist, Rainha Favelada é filha da favela do Batan, em Realengo, no Rio de Janeiro. Estudante de Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro, investiga os códigos e simbologias matrimoniais. Com Enxoval, integrou o painel de performance da SP -Arte 2018, participou de Vesícula, coletiva na galeria Breu e do ajudamento Arrebatrá, no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica. Foi bolsista do Elã- O Nome que se dá às coisas, no Galpão Bela Maré.

 


Rack&Derret

Rack é um artista plástico, pintor e ilustrador que desenha desde criança, influenciado por seu ambiente familiar e pela mídia, passa sua perspectiva artística através do acúmulo de vivências e referências da Cultura Diaspórica (Preta). Como artista plástico se expressa para além da pintura tradicional experimentando várias técnicas e elementos chegando neste momento na escultura com base em madeira e materiais reciclados. A partir da sua arte Rack pretende expor suas várias facetas e ciclos explorando e libertando sua subjetividade do lugar do tempo, da caixa, do passado do futuro que a sociedade ocidental o submete a todo tempo o seu corpo.


Mayara Velozo

Moradora do Morro do Salgueiro na Tijuca zona norte do Rio de Janeiro, cursa História da Arte na UERJ, é artista visual, poeta e já foi até cordelista. Suas experiências artísticas permeiam entre performance, fotoperformance, poemas e videoinstalação. Seus projetos vêm de uma temática construtiva, e tem uma poética do concerto com os outros e com ela mesma, habitando sua casa e seus lugares de convivo. Mayara fala de uma construção pessoal e coletiva, de lembranças e ideias que por muito tempo se passaram despercebidas. Do feitio autônomo de sua família de construir e reconstruir sonhos arquitetônicos




Iah Bahia

Formação tecnóloga em Design de Roupas e uma formação livre em artes pela Escola de Artes Spectaculu e pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Possui prática-pesquisa em artes a partir das observações e experimentações interdisciplinares que faz do mundo a partir da superfície e a do órgão-pele em conjunto as forças atribuídas fora e dentro do corpo, as borbulhações geradas a partir das raízes criadas no asfalto e os saberes enterrados pelo cimento da modernidade.



Gabriela Noujaim

Gabriela Noujaim tem estruturado sua poética nos limites e possibilidade da gravura, com interesse em vídeos, fotografias, livros de artista, objetos e instalação, tensionando as possibilidades em imaginar outros mundos e futuros, onde as noções de permanência e risco são questionadas, como a defesa sobre a violação aos corpos, as crises políticas e desastres ambientais.



Ana Clara Tito

Nascida em Bom Jardim, RJ, em sua pesquisa utiliza do corpo e seus estados emocionais/mentais como ponto de partida e de chegada. Seus trabalhos cruzam fotografia, performance e instalação, integrando a matéria como corpo agente e explorando as relações entre material e imaterial. Pensa sua prática artística como desenvolvimento de um modus e de um universo baseado em permissão e possibilidade, movimentando e pensando: intimidade, privado, corpo-construção, inconclusão, não linearidade, complexidade, instabilização, desestabilização, não cabimento, não cessamento, não contimento.


morani

moraniartistaeducador e pesquisadornascido em Nilópolis, BXD, RJ, 1997. Encontro-me encruzilhado em investigações que tangenciam as relações entre corpos e instituiçõespalavra e desejoescrita e falaficções e subjetividadesdeslocamentos espaciais e temporais, negritude e liberdadeParticipante do Programa de Residência Internacional 2019/2020 do CapaceteGraduado em História da Arte pela Escola de Belas Artes – UFRJ. Pesquisador do núcleo de Filosofia Política Africana do Geru Maa/UFRJ. Atuou como educador na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Participação em exposições coletivas em Paço Imperial, A Gentil Carioca, EAV – Parque Lage, Caixa Cultural Rio de Janeiro e Atelier Organi.co, entre outros. 


Programas MAM | CAPACETE: Convocatória para os programas de residência e bolsa de pesquisa

 

#MAMCapacete | Está aberta a convocatória para residências artísticas e bolsas de pesquisa do MAM | Capacete. A parceria faz parte de projeto mais amplo do MAM de dar à educação um papel mais central na instituição, junto com o Capacete, residência mais antiga do país, que passa a ter parte de suas atividades sendo realizadas no museu. ⠀


Enquanto durar a quarentena, as atividades serão realizadas online e depois presencialmente no espaço do museu. Na residência, que se inicia em agosto desse ano, 12 artistas serão contemplados. Os participantes terão um auxílio mensal de R$ 750 (durante a modalidade virtual) e R$ 1 mil (fase presencial). Já no caso da bolsa de pesquisa, serão concedidas seis bolsas (de R$ 1.500/mês), ao longo de um semestre, a partir de setembro. ⠀

Os programas são voltados para profissionais do campo das artes e áreas relacionadas que moram no Rio de Janeiro que queiram trabalhar com os seguintes eixos:⠀

1. Arquitetura do MAM, urbanismo, paisagismo do Parque do Flamengo;⠀
2. Arte e pedagogia, educação formal ou informal;⠀
3. Saberes e causas indígenas;⠀
4. Arte africana diaspórica;⠀
5. Museu e biodiversidade;⠀
6. Espaços de arte experimentais e espaços de arte autônomos.⠀

As inscrições vão até o dia 10 de julho e devem ser realizadas via formulário (http://tiny.cc/k78yrz), todas as informações sobre a convocatória estão no formulário abaixo em pdf.

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Fellowship CAPACETE – Gasworks

 

Está  inscrições de artistas do Reino Unido para uma residência de oito semanas 
totalmente custeada no Capacete, localizado no Rio de Janeiro, Brasil, entre agosto e dezembro de 2020. 
O Programa Internacional de Bolsas de Estudo da Gasworks oferece aos artistas do Reino Unido a 
oportunidade de realizar uma residência em um dos parceiros da Gasworks no exterior. Este programa 
é financiado pelo Arts Council England.

O prazo para inscrição é 10h, segunda-feira, 20 de abril de 2020. Para obter mais informações 
sobre como se inscrever, 
visite o site da Gasworks: https://www.gasworks.org.uk/opportunities/fellowship-capacete-rio-de-janeiro-brazil

 

 


Daniel Sepúlveda

 


Daniel é pesquisador e educador cuja caixa de ferramentas decorre da antropologia, 
disciplina que estudou no Centro Universitário do Norte da Universidade de Guadalajara. 
Atualmente, dirige o círculo independente de estudos permanentes Menos Foucault e más Shakira, 
na Cidade do México e dá o seminário Pedagogías Caníbales. Seu compromisso educacional está 
localizado a partir da descolonização do conhecimento, produtos culturais e anti-racismo. 
Como investigador independente, seu trabalho inclui a coordenação de dois laboratórios: 
Presente Inminente; Arquitetura urbana e antropóloga, com Mariana Medrano e La [tecno] Guerra en Curso. 
Colabora em espaços independentes como Cuerpos Parlantes (Guadalajara, México) e Casa Gomorra 
(Ciudad de México), além de fazer parte da equipe do Anormal Festival, festival de pós-pornografia, 
feminismos, corpos e sexualidades dissidentes.
 

Pesquisa

O hospício de residências utópicas é um espaço cuja capacidade itinerante permite seu desenvolvimento
colaborativamente, dependendo das condições do espaço físico que hospeda o projeto.
Nesta ocasião, ele apoia o projeto de pesquisa e ação de Idiomas de Indigestão Binacionais:
Laboratório de Contrapedagogias e Resistência Visual, cujo principal espaço de pesquisa é o hegemônico
imaginário gerado por hegemonias políticas, estéticas, visuais e éticas.

Yasmine Ostendorf





A pesquisadora / curadora Yasmine Ostendorf vem realizando pesquisas na Ásia e na 
Europa sobre artistas que propõem formas alternativas de viver e trabalhar - formas 
que acabam moldando sociedades e periferias mais sustentáveis, interconectadas e resilientes. 
Ela trabalhou extensivamente em programas internacionais de mobilidade cultural e no tema da arte 
e ecologia, tendo trabalhado para organizações especializadas como a Julie's Bicycle (Reino Unido), 
Bamboo Curtain Studio (TW), Cape Farewell (Reino Unido) e Trans Artists (NL). Ela administra 
a Green Art Lab Alliance, uma rede de 35 organizações culturais na Europa e Ásia que explora, 
questiona e aborda nossa responsabilidade social e ambiental e é autora da série de guias 
“Respostas criativas à sustentabilidade”, publicada pela Fundação Ásia-Europa (SG) e Instituto 
Ecológico (DE). É curadora associada do Valley of the Possible (CL), do Centro de Arte 
Contemporânea e do Mundo Natural (Reino Unido) e da C-Platform (CN). Desde 2017, é chefe do 
Laboratório de Pesquisa da Natureza na Academia Jan van Eyck em Maastricht (NL) e iniciador do 
Laboratório de Alimentos Van Eyck (2018); uma colocação de pesquisa para um artista / chef, 
compreendendo os alimentos à luz dos atuais desenvolvimentos ecológicos, sociais e políticos. 
Ela tem organizado Festivais de Cinema de Arte em Alimentos, colecionando, apresentando e 
comemorando práticas inspiradoras de arte / comida de todo o mundo e organizando Grupos de 
Leitura regulares para reunir teoria e prática. Ela tenta escrever um blog mensal 
para www.artistsandclimatechange.com.



Pesquisa
Meu plano inicial era gastar meu tempo expandindo parcerias para a Green Art Lab Alliance 
na América Latina; conectando pontos, redistribuindo recursos e organizando trocas e assim por 
diante. Logo descobri que, acima de tudo, Capacete é uma oportunidade pessoal para desfrutar 
de uma segunda educação; uma chance de dissecar e revisar cuidadosamente as perspectivas 
eurocêntricas e expandir minha estrutura teórica e cultural de maneiras anticoloniais e anti-racistas.
Mais do que tudo, meu 'projeto' aqui é ouvir, absorver e internalizar. E mais do que tratar de um 
assunto, tornou-se o reconhecimento de sistemas e estruturas subjacentes e a curadoria de 
metodologias alternativas de acordo.



**A residência de Yasmine Ostendorf é possível com o apoio da Mondriaan Fonds 
(https://www.mondriaanfonds.nl/)

Tatyana Zambrano




Tatyana Zambrano, 1982, Medellin-Colombia. Publicist and visual artist. 
Master in Movement digital art and information technologies from UNAM Mexico. 
She currently lives in Rio de Janeiro-Brazil doing the one-year program in Capacete. 
She was part of the SOMA 2016 educational program CDMX. She works on projects that deal 
with the transition of ideologies and the institutionalization of rebellion. Her work has 
been recognized in Les Rencontres Internationales New Cinema and Contemporary art in Berlin, 
Official Selection of Latin American video art by the Getty Research Institute and the 
National Artists Salon of Colombia.


Research

My search is about Black tourism (tourism of mourning or thanatos-tourism), is a form of tourism in which the main attraction are the places where deaths, tragedies or catastrophes have occurred; it is also called morbid tourism. There is a tourist market niche in which people seek to experience these strong emotions first-hand. An example of this type of tour, which are almost reality shows, is in Hidalgo Mexico where people pay to have the experience of being “mojado” in an artificial scenario on the dessert, these people experience the passage from Mexico to the United States, going hungry and psychological abuse.

The project aims to exceed this imaginary of Latin America through the creation of an amusement workshops in order to show a cynical and ironic, but paradigmatic situation where black tourism immorally represents what morality wants to communicate.

Finally, I am moved to be part of the program because I feel arts as a affair state, where we are accomplice in this thing called contemporary arts, shared guilt, sometimes hard, sometimes fun, but is the capacity of exploring into yourself, taking risks, affections, and probably the challenge of deal with more human beings doing the best thing #arts.

 

OPEN CALL CAPACETE 2020 // 2021

 

O presente edital abre chamada para a seleção de 8 participantes para o programa CAPACETE 2020 // 2021, com duração de 10 meses, de agosto de 2020 a junho de 2021.

A ficha de inscrição deverá ser enviada para o e-mail: opencall@capacete.org. O formulário de inscrição no programa poderá ser encontrado em nosso site abaixo. Junto a ficha de inscrição x candidatx também deverá enviar currículo resumido e portfólio.

Data limite de inscrição e envio do material:  10 de janeiro de 2020.

A inscrição no programa é gratuita.

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Tiago de Abreu Pinto

No Rio, estarei de papo com artistas. Escutando, principalmente. Doravante, ditos artistas, serão a base de textos ficcionais (talvez, não tanto, pois tudo o que dizem incorpora-se no texto e portanto pouco ficcionais e mais reais). Não devendo o supracitados artistas serem excluidos do diálogo após o texto ser concluído já que acredito que o contato com o artista deve ser contínuo e permanente. Em outras palavras, conectarei a mensagem (ou, melhor dito, voz) do artista ao público por meio de textos que incorporem rasgos de sua idiossincrasia. Nos doces aclives dessa comunicação se tornará patente a alusão à formas dialéticas e dialógicas de Mikhail Bakhtin para explorar novas formas de mediação crítica. Outrossim, esse processo transformará as diferentes vozes dos artistas em uma massa ficcional que lança luz sobre vários temas como: (a) interpretação e neutralidade, (b) os limites entre ficção e realidade e as (c) diferentes maneiras pelas quais os artistas contemporâneos incorporam suas idéias.

Tiago de Abreu Pinto é escritor e curador independente, Ph.D em História da Arte pela Universidade Complutense de Madri. Ganhou a Bolsa de Curadoria de Arte concedida pela Bienal de Arte de Gwangju, Coréia do Sul em 2012, e o Prêmio de Curadoria de Arte Se Busca Comisario concedido pela Comunidade de Madri, Governo espanhol em 2014.
 

Margarita del Carmen + Kristian Byskov

 

Margarita del Carmen e Kristian Byskov estão trabalhando juntos em uma pesquisa prática desde 2013. Esta pesquisa tem como ponto de partida a busca por métodos e práticas de como grupos de pessoas juntas podem trabalhar criativamente com/nos  espaços que habitam. Dentro desta pesquisa, Kristian e Margarita analisaram e experimentaram métodos de design colaborativo; práticas ecoloógicas; planejamento urbano; ferramentas pedagógicas artísticas; bem como exercícios e abordagens do Teatro do Oprimido.

Durante o período de residência no Capacete, eles vão pesquisar mais sobre abordagens teatrais no espaço, grupos e conflitos dentro da estrutura da noção de ‘micro-fascismo’ de Félix Guattari, bem como Exercícios de Augusto Boal sobre “o policial na cabeça”. Margarita e Kristian gostariam de participar de conversas e atividades em torno de questões como: Se o espaço é sempre político, carregado de estruturas de poder e dominação, como podemos nós artistas estruturar nossas práticas espaciais e redefinir nossos métodos para criarmos artisticamente espaços para práticas emancipatórias? Como essas ações artísticas podemos contrariar os micro-fascismos presentes através de nós em nossas relações sociais diárias? A história da dominação fascista se repete? como isso pode ser mudado?

 

Link: practicalfolly.net/pedagogia

 

 

 

 


Katherine MacBride

Katherine MacBride é artista. Em certo ponto ela também é terapeuta de arte. Trabalha com performance, instalação, escrita, vídeo, som e realização de eventos, com e sem instituições. Colaboração e práticas de apoio são importantes para ela: ela imprime publicações feministas de pequena tiragem; é editora; trabalha em um estúdio de arte para pessoas desabrigadas; toca sintetizadores e vocais silenciosos em uma expansão de música não-binária; está aprendendo a jogar e a ganhar espaço com o Tender Center, um local para eventos queer em Roterdã.

Grande parte de sua prática se concentra em envolvimentos relacionais, ouvindo e sendo atenta à diferença, trabalhando criativamente para uma ética de inseparabilidade e interdependência.

 

No Capacete, ela está aprendendo português para poder falar devagar com as pessoas sobre como elas fazem o que fazem, costurando pequenas coisas, ouvindo, caminhando, cozinhando, escrevendo, lendo, conversando. Ela está interessada em estar em contato com pessoas que queiram conversar sobre que tipo de escuta, atenção, hospedagem e criação de espaço, bem como seus estilos artístico, coletivo, político, atencioso, pessoal ou qualquer outro. Ela que escutar outras práticas do dia-a-dia.

Website: https://www.katherinemacbride.com

 

 

*** esta residência é uma parceria com Mondriaan Fonds (https://www.mondriaanfonds.nl/)

 


Prerna Bishnoi

 

Prerna Bishnoi é artista, cineasta e pesquisadora, cuja prática é a co-influência do cinema, da performatividade, do estudo e da produção espacial. Preocupa-se com as condições de trabalho e lazer e trabalha com estratégias de criação, organização e mobilização de comunidades em lutas de comum através de filmes, textos, contação de histórias, jogos e peças sonoras. Operando a partir de uma posição de intimidade crítica, ela trabalha ativamente para re-imaginar as relações sistêmicas existentes. Ela atualmente mora em Trondheim, mas baseia sua prática na Índia e na Noruega.
Durante a residência, estarei trabalhando em meu projeto ‘Surface Tension’, que está localizado principalmente em torno do espetacular lago de Bellandur, em Bangalore. Espero traçar linhas entre as experiências comuns de toxicidade (de Bangalore ao Brasil), prestando atenção especial aos sintomas de toxicidade (auditiva e visual), atos de resistência, tempo tóxico (de eventos tóxicos espetaculares, suas conseqüências ao impacto lento de toxicidade em corpos e espaços). Também vou trabalhar na criação de um retrato vegetal da espécie invasora Jacinto D’Água, nativa do Brasil. Na Índia (chamada “Terror de Bengala”, entre outros nomes), a planta é um remanescente de um encontro com o imperialismo ocidental e é agora um sintoma de poluentes dissolvidos na água, dificultando o transporte de água e a energia hidrelétrica. Em suas águas nativas, estou interessado em sua manifestação na arte, folclore, histórias orais, literatura e poesia. Os jacintos-d’água me fascinam porque é historicamente uma planta exótica, dotada de longe por sua beleza, mas que hoje a acha bela quando insiste em resistir e transformar os usos econômicos dos corpos d’água?

Links:
http://prernabishnoi.weebly.com/
https://vimeo.com/user7688021

 

 

*** essa residência é uma colaboração entre Capecete e OCA (https://www.oca.no/)

 


PROGRAMA CAPACETE 2019 // 2020

 

 

Chamada aberta para a seleção de 6 participantes para o programa

CAPACETE 2019 // 2020 

 duração de 10 meses  –  de agosto de 2019 a junho de 2020

O programa CAPACETE 2019 // 2020 é guiado pela reconstrução de sentidos para encontrar formas coletivas de habitar um mundo onde a violência velada e explícita e a dinâmica expropriadora dominam. O programa olha para uma ecologia de saberes e cosmologias, com convidados que articulam essa visão. As atividades concentram-se na autogestão do espaço do CAPACETE e na coletividade como modo de pesquisa, conhecimento e vida.

 

Para edital e formulário de inscrição acesse os arquivos abaixo:

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Data limite de inscrição e envio do material:  8 de fevereiro de 2019.

A inscrição no programa é gratuita.

Ina Hagen

Ina Hagen (1989, Noruega) é uma artista e escritora que vive em Oslo. Seu trabalho explora camadas de mediação entre audiências, obras de arte e artistas, a fim de criar instâncias de reflexão crítica coletiva. Ela explora isso através de situações performativas e plataformas para o pensamento social. Hagen tem executado uma dessas plataformas; Louise Dany, junto com a artista Daisuke Kosugi. Ela escreve regularmente para a revista de arte on-line escandinava kunstkritikk.no, e é vice-presidente da organização de associação de jovens artistas e instituição de arte contemporânea, UKS (Sociedade Jovem Artista). Hagen expôs em: INCA, Seattle (Solo); Kunsthall Charlottenborg, Copenhague; Podium, Oslo, dentre outros.

Durante sua residência no Capacete, ela se prepara para aprender sobre a longa história da residência e como ela se mantém conectada à sua comunidade local e extensa ao longo dos anos. O ponto central para suas investigações é intimidade; como perceber através de relações que foram forjadas em tempos de dificuldade, como a intimidade nos dá e nos leva, e como ela finalmente tece ou desenrola um sentimento de solidariedade com os outros. Tendo o Capacete como um ponto de referência, ela se coloca curiosa para discutir como essa solidariedade é mantida, e se a intimidade ainda permanece como força significativa na face atual da vida pública cada vez mais polarizada.

 

 

www.inahagen.is

www.louisedany.no

 

 

 


Tenzing Barshee

**Foto Hanna Putz

 

 

Tenzing Barshee (nascido em 1983) é um escritor independente e curador da Sundogs em Paris. No Rio de Janeiro, ele reflete sobre como a ideia de “tocar e ser tocado” pode ajudar e complicar o deslocamento do próprio corpo. Seguindo pistas diferentes, ele se aproxima de pessoas e lugares com uma disposição para se envolver, emparelhado com a melancolia inerente à memória de uma curiosidade infantil.


Sol Archer

 

Sol trabalha em um espaço de encontro entre documentário e especulação, trabalhando principalmente com a imagem em movimento para desenvolver espaços de conversação e co-criação com grupos e comunidades. Prestando atenção a um site como uma zona múltipla de narrativas que se cruzam, atravessando escalas locais e globais para tentar mapear as ações e abstrações de poder através de efeitos em escalas corporais e vivas.



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Fotini Gouseti

Experiencing connecting issues“- CAPACETE Athens 2017

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Fotini Gouseti is a conceptual artist and PhD researcher in anthropology. She studied art at Athens School of Fine Arts (BA), Dutch Art Institute (MA) and she is currently a PhD candidate at the Dept. of History, Archaeology & Social Anthropology, University of Thessaly, Greece. Accordingly, her practice is research-based, socially-engaged and quite often called political. Her learningprocess derives out of her connection with others, while she focuses on the role of art in negotiating issues of memory.

She is the initiator of the art project Renkonto. For the past few years she has been engaged in the research projects The Present as a Result of the Past and The Least Wanted Travel the Most. The artistic outcomes of her projects are presented in various contexts worldwide.


Arendse Krabbe

I’m a Western European white, privileged, female artist. I’m concerned with how the structures, hierarchies and systems we live in shape us. In Copenhagen I’m a part of a group that produces radio. The group consist of people who are seeking asylum, people that are underground, people with residence permit and people with a Danish citizenship, as me. The Bridge Radio started as a protest against the capitalistic-colonial strategies of creating a repressive migration regime in EU. We find it essential never to keep silent about what is happening at the EU borders, in places of detention and the asylum system. We strive to create a platform where people can share their own stories and experiences.

My desire to apply for the residency is informed by Suely Rolnik regarding “our ability, or rather of our body’s ability, to be affected by the forces of the world as a living being.” I’m interested in developing methods that can allow and accommodate oneself and subject groups to be affected by the forces of the world. I believe that it is through these affects that there is a potential to dismantle the capitalistic-colonial structures. My approach is first and foremost that I’m open to who and what I meet whilst being aware of where I come from and what my body represents. In continuation of this I set up meetings, I listen, I make affective cartographies, I invite people to make group exercises and read. When I wake up in the morning I start the day by listening to the dream I had during the night seeking to learn from it.

Website:

http://schizovibrant.net


Pêdra Costa

 

 

Pêdra Costa é performer e antropóloga visual. Atualmente estuda na Academia de Belas Artes de Viena e trabalha com artistas queer internacionalmente. Seu trabalho perpassa pela estética do pós-pornô e por uma investigação anti-colonial.
Na residência CAPACETE o foco de sua minha pesquisa é o Conhecimento Invisível, que tem desenvolvido experimentalmente, baseado em estratégias anti-coloniais, pedagogias do auto-cuidado e epistemologias não-cartesianas. Apresentará a performance “de_colon_isation”, que faz parte de sua pesquisa na Universidade de Belas Artes de Viena. Fará o lançamento inédito no Brasil do livro “Anti*Colonial Fantasies – Decolonial Strategies” e realizará o trabalho “Anti-análise”, onde atende cerca de 6 artistas (individualmente ou em grupo) por dia, numa sessão gratuita de 50 minutos cada, orientando sobre arte, teoria crítica e pedagogia.

 

 


Valentina Desideri

 

Valentina Desideri é uma artista com base em Amsterdã. Ela estudou em dança contemporânea no Laban Center em Londres (2003-2006) e mais tarde fez seu mestrado em Belas Artes no Sandberg Institute em Amsterdã (2011–13). Faz Fake Therapy e Terapia Política, co-organiza o Performing Arts Forum na França, desenvolve Leituras Poéticas com a Prof. Denise Ferreira da Silva, especula com muitxs outrxs mais, lê e escreve.
Na residência CAPACETE está disponível para compartilhar as práticas e ferramentas que usa e pesquisa (Terapia Política, assim como várias práticas de leitura e cura) com quem estiver interessadx em vivenciá-las e continuar explorá-las com ela. Está particularmente interessada em abordar o estudo como uma prática de cura, mas como isso pode ser feito e o que tipo de experimentos coletivos de estudo podemos experimentar  durante a residência depende totalmente do encontros, circunstâncias e necessidades urgentes que apareçam. 
Para encontrá-la contactar e-mail: valedesidei@gmail.com

 

 

 


Kalliopi Tsipni-Kolaza

Curadora independente e pesquisadora, vive em Atenas, Grécia.

Entre 2012 e 2015, ocupou cargos de curadoria em instituições públicas de arte em Londres, 
incluindo Serpentine Gallery, Fundação da Arquitetura e a Sociedade de Arte Contemporânea. 
Em 2016-2017, Tsipni-Kolaza trabalhou como Assistente Curatorial para a Documenta 14 em Atenas e 
Kassel. Seus projetos recentes incluem: Orange Trees that Talk, uma performance mediada por Cooking 
Sections no Botkyrka Konsthall em Estocolmo e "Sonic Revolutions Vibrations from Levant", apresentado 
na Haus der Kulturen der Welt em Berlim, 2016. Tendo recebido o prêmio da plataforma 
Forecast. Tsipni-Kolaza desenvolveu a Sonic Revolutions, uma exposição de dois dias, sob a forma de 
um álbum, explorando questões de justiça espacial, memória coletiva e história através do desvio da 
cultura popular.

Para sua residência de quatro meses com Capacete no Rio, ela continuará sua pesquisa na cultura 
subterrânea e popular e suas várias formas de expressões artísticas com foco em música, som, 
performance e cinema. Ela pretende analisar a história de coletivos de arte, espaços de artistas, 
iniciativas curatoriais e estruturas institucionais para investigar os formatos que empregam para 
sobreviver às mudanças rápidas que ocorrem na paisagem econômica e política da cidade.

Bruna Kury

 

Bruna Kury é brasileira, anarcatransfeminista, performer, pesquisa kuir sudaka no cotidiano e já performou com a Coletiva Vômito, Coletivo Coiote, La Plataformance, MEXA e Coletivo T. Pirateia e faz pós porno e pornoterror. Desenvolve performances/ações diretas contra o cis-tema patriarcal heteronormativo compulsório vigente e a opressões estruturais (GUERRA de classes), principalmente em lugares de crise. Participou ultimamente da mostra Todos os Gêneros com a banquinha PornôPirata, da virada cultural em SP com o Coletivo T e do Terminal 10mg com o Coletivo MEXA.

Pretende na residência pesquisar e experienciar e trocar sobre o conceito criado “pornôrecicle” e a expurgação do patriarcado na “oficina de vômito”.

Régis Gonçalves-Wigersma

Brasil/Holanda

Qual é “o papel do artista plástico” na arte e na sociedade brasileira? O objectivo deste projeto (residência) é fazer uma investigação artística visando entender o papel do artista plástico Brasileiro tanto no plano artístico quanto no plano social. Uma tentativa que busca pontuar o papel do artista plástico dos anos sessenta, passando pelas décadas de setenta, oitenta, noventa até o momento atual ou contemporâneo. Uma analise do perfil artístico do artista plástico em conexão com a evolução sócio-cultural que o país atravessou, ou ainda atravessa.


Tutoras // Programa de 1 ano

MÃE CELINA DE XANGÔ

MÃE CELINA DE XANGÔ @maecelinadexango é gestora do Centro Cultural Pequena África @centro_cultural_pequena_africa há treze anos. Durante os anos de 2011 e 2012, foi convidada pelo Departamento de Arqueologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, através da professora Tânia Andrade Lima, a participar do reconhecimento de objetos africanos encontrados nas escavações do Cais do Valongo, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro e que recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade dado pela UNESCO, por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas. No ano de 2016, Mãe Celina de Xangô recebeu no Benin, o cargo de Ya Egbe de Egum gum dentro do culto Vodu e foi consagrada Princesa da corte real de Kpassenon, em Ouidah. Mãe Celina de Xangô foi criada por suas ancestrais buscando ervas para fazer xaropes, banhos, chás e aprimorou os seus conhecimentos no candomblé. Nos últimos anos, deu início ao projeto de oficina “O Poder das Ervas” para cumprir parte de sua missão de dividir os ensinamentos de autoproteção, prosperidade e cuidado através da sabedoria dos Orixás; Oferecendo workshop neste mesmo formato, colabora com o Programa Anual de Residência Artística Internacional desde 2019.

 

DENISE FERREIRA DA SILVA 

DENISE FERREIRA DA SILVA, filósofa e artista visual, nasceu no Morro do Pasmado (Botafogo), cresceu na Vila Aliança (Bangu), Rio de Janeiro. Tendo morado e ensinado em universidades nos Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, atualmente ela vive e trabalha nos territórios da nação indígena Musqueam e é Professora Titular e Diretora do Social Justice Institute da Universidade de British Columbia, em Vancouver, Canadá.

 


Marie Romer Westh

O foco principal do trabalho de Marie por longo tempo tem sido a dinâmica entre o indivíduo e a cultural que o cerca e como nossa identidade é formada ao mesmo tempo que forma essas dinâmicas. Atualmente a artista está interessada sobre como que nós humanos criamos nossos sonhos, nos projetando em espaços de não-lugar e desenvolvendo mundos e objetos para preencher esses sonhos.

 

 

 


Cíntia Guedes

 

Cíntia nasceu mulher-macho em Campina Grande – Paraíba, em junho de 84. Em quase sete anos de morada, a Bahia lhe rendeu régua e compasso; lá concluiu a graduação, em Comunicação, e o mestrado, no Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade, ambos pela UFBA, e foi coordenadora de programação dos equipamentos culturais do estado pela Secretaria de Cultura (SECULT-BA). Hoje vive e estuda no Rio de Janeiro, é doutoranda do curso de Comunicação da UFRJ e realiza ações diversas em diálogo com o campo das artes. Suas pesquisas giram sobre os temas da memória e da produção de subjetividade, desde perspectivas descoloniais e anti-racistas. Investiga a presentificação da ancestralidade no encontro entre seu corpo, de mulher negra nordestina, e a cidade colonial contemporânea. Em 2016, realizou em parceria com artistas e professoras, a oficina Resistências feministas na Arte da Vida no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Em 2017 participou da residência artística do Capacete, onde realizou uma série de oficinas sobre como amolar facas, na qual experimentou processos de ativação de corpo-memória para ampliar a potência dos gestos de (ins)escrita dos corpos participantes em seus percursos pela cidade. Colaborou com revistas acadêmicas e não acadêmicas, destes, destacam-se artigos para revistas como Bagoas (n.12) e a francesa Multitudes (n.65), a organização do dossiê Resistências Feministas na Arte da Vida para revista Lugar Comum(n.47), e o escrito Des(en)terrar o corpo para o dossiê Situar/mover: corpo, território, política da revista DR e o texto colaborativo. 

 

Crédito Breno Cesar


Gil & Moti

 Gil & Moti

 

Os projetos de Gil & Moti constantemente exploram identidade, a noção de individualidade e as normas e formas relacionadas a esses temas. Em intervenções sociais de pequena escala eles trabalham questões politico-sociais tais como discriminação, exclusão social e racismo. Como artistas, casal gay, imigrantes que vivem e trabalham em Roterdã (Países Baixos) e judeus (ex)israelenses, eles tem uma experiência direta como os temas que trabalham dentro de suas próprias vidas.

 

 

 

 

© studio Hans Wilschut

 

 


Arquivos de Resistência

postal2liviano

Quarta 16 Novembro, das 19h as 22h

Quinta 17 Novembro, das 17h as 21h

Sexta 18 Novembro, das 17h as 21h

Arquivos de Resistência é um programa de três dias que junta artistas, ativistas, e o público para discutir estratégias narrativas de movimentos sociais e conscientização política.

O programa é acompanhado por três artistas convidados que trabalham com arquivos fotográficos e materiais históricos de resistência anticolonial e não-normativa para criar  ferramentas para as lutas atuais.

O foco central do programa é abrir diálogos sobre diferentes narrativas de luta e estabelecer pontos de conexão e aliança entre diversar comunidades.

O programa será moderado por soJin Chun e Ian Erickson-Kery

PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira (19h-21h):

Para ver: exibição de filmes de Joyce Wieland (apresentados por Lauren Howes, diretora executiva do CFMDC, Canadá), Cecilia Estalles (Argentina), Marton Robinson (Costa Rica), e o coletivo Araya-Carrión (Chile), seguida de conversa entre Howes e os artistas convidados. Os filmes de Wieland são feitos a partir de arquivos dos anos 30 aos anos 70. Wieland se intitulava “ativista cultural” e ficou renomada por obras que tratavam da identidade nacional canadense desde uma perspectiva feminista em um ambiente artístico dominado por homens.

Para comer: Kadija de Paula & Chico Togni vão arquivar um alimento dentro do outro em um processo de engastração vegana, inspirado no clássico turducken canadense.

Para beber: as revolucionárias cervejas artesanais da Tito Bier diretamente de São Paulo!

Quinta-feira (17h-21h):

Apresentação do trabalho do coletivo chileno Araya-Carrión, seguida por uma atividade proposta pelos próprios artistas, em um método de leitura e ativação do espaço urbano e histórico.

Sexta-feira (17h-21h):

Apresentação do trabalho de Marton Robinson, seguida por uma conversa aberta e uma atividade coletiva proposta pelo artista.

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Araya-Carrión são os artistas chilenos, Jaime Araya Miranda e Manuel Carrión Lira. No contexto deste programa, apresentarão seu projeto em Neptume, uma comunidade no sul do Chile onde colecionaram arquivos materiais e fotográficas em colaboração com os moradores. Seu arquivo inclui amostras de uma montanha de serragem de 80 anos, coletada em uma serraria na cidade, que serve como testemunho material dos processos de transformação levados a comunidade através das várias formas de colonização.

Cecilia Estalles é artista e fotógrafa. Seu trabalho foca predominantemente em práticas coletivas e ativistas, particularmente na documentação de movimentos queer e feminista. Ela é criadora do Arquivo de Memória de Mulheres Trans, para o qual ela coleta e digitaliza fotografias de mulheres trans em Buenos Aires da década de 70 até os anos 2000, muitas delas assassinadas pela polícia. Apesar da aprovação da lei de identidade de gênero na Argentina em 2012, mulheres trans continuam enfrentando várias formas de discriminação.

CFMDC é, desde 1967, um líder na distribuição de filmes independentes de artistas para telas em toda parte. O distribuidor conta com 3850 títulos no catálogo, incluindo entre os mais respeitados e originais obras de arte fílmicas. Distribui todo gênero de filme independente, feito por mais de 1000 membros. CFMDC é recurso crítico para curadores, programadores, instituições de ensino, festivais, museus, e emissores pelo mundo inteiro.

Martón Robinson é descendente segunda-geração de imigrantes jamaicanos na Costa Rica. Cresceu em San José, onde a história da luta é evidente hoje na herança e identidade afro-latina. Sua obra narra essa historia e enfrenta o carácter problemático das representações dos afrodescendentes na cultura popular através de vídeo, instalação, e gravura.


Respira Conspira

Respira Conspira - cartaz A3

 

RESPIRA  CONSPIRA

␣␣␣␣␣␣ tudo  que ␣␣␣␣␣␣␣ ␣␣␣␣␣␣␣␣ -­  Paulo  Leminski

Conspirar:  do  latim  conspirare:  agir  em  harmonia,  conspirar,  equivalente  a  con  +  expirar;;  respirar:  respirar  junto            Conspirar  frequentemente  tem  uma  conotação  negativa;;  um  jogo  estratégico  sombrio,  uma  aliança  para  um  golpe   ␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣ sentidos,  para  ser  mais  atento  aos  sinais  e  pensamentos  do  outro;;  vozes  baixas  que  respiram  o  mesmo  ar.            RESPIRA  CONSPIRA  é  uma  ␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣  iniciada  por  Camilla  Rocha  Campos  e  Thora  Dolven  Balke  que  visa   ␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣ que  orientam  corpos  quanto  seus  contextos  sociais,  com  o  intuito  de  buscar  outros  movimentos  possíveis  a  partir   de  uma  situação  dada.  Essa  pesquisa  aberta  será  apresentada  ao  longo  de  7  dias,  entre  os  dias  7  e  14  de  

novembro  de  2016  no  CAPACETE.   Todos  os  eventos  são  gratuito  e  terão  tradução  sussurrada  entre  português  e  inglês.  

Segunda  &  Terça  das  17:00  às  20:00 Workshop  com  Humberto  Velez  (PA/UK) Participativo  –  um  workshop  sobre  projetos  de  arte  públicos  e  participativos  desenvolvido  para  Respira  Conspira   no  Capacete.  O  workshop  visa  examinar  as  possibilidades  de  colaborações  e  coletividades,  porquê  e  como  artistas   trabalham  com  grupos  e  comunidades;;  quais  seus  interesses  comuns,  suas  necessidades  e  como  são  …

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Quarta  9/11  das  19:30  às  22:30  h Falatório  com  residentes  Capacete  2016 Começando  com  a  conspiração  que  se  instaura  na  residência  Capacete,  essa  conversa  com  os  residentes  do   Programa  de  2016  irá  considerar  questões,  movimentos,  outras  conspirações  e  experiências  que  se  manifestaram   ao  longo  de  8  meses  de  convivência,  fora  e  dentro  da  residência.

Niqui  Tapume   O  artista  Marssares  (BR)  irá  construir  uma  nova  estrutura  física  para  Capacete,

Cozinhando  Respira  Conspira   A   auto-­revolucionária   e   chef   residente   do   Capacete   Kadija   de   Paula   (BR)   irá   nutrir   xs   participantes   do   Respira   Conspira  junto  a  outrxs  chefs  convidadxs  ao  longo  dos  encontros.

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Quinta  10/11  das  15:00  ás  17:00  h Falatório  com  Ella  (BR)  e  convidadx  surpresa  (?) Ella   é   um   coletivo   de   mulheres   artistas-­pesquisadoras.   Ella   é   uma   experiência   de   criação   de   um   Medium   para   ativações  de  pensamentos  e  ações  de  trabalho  de  arte.  O  coletivo  se  formou  a  partir  do  encontro  entre  mulheres   artistas,  estudantes  e  pesquisadoras  da  Escola  de  Belas  Artes  da  UFRJ  no  desejo  de  desconstruir  as  hierarquias   tradicionais  do  ensino  de  arte  na  universidade  e  explorar  territórios  de  arte  na  cidade.

das  17:30  às  20:00  h Conversa  restaurativa  com  Dominic  Barter  (BR/UK)   Dominic  Barter  trabalha  com  inovações  sociais  baseadas  no  diálogo,  empatia  e  parceria.  Em  meados  dos  anos  90   ele  desenvolveu  os  Círculos  Restaurativos,  uma  prática  baseada  no  empoderamento  comunitário  para  dinâmicas…

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Sexta  11/11  das  17:00  às  19:00 Leitura  grupal  com  Ian  Ericksson-­Kery  (US) Ian  é  escritor,  pesquisador  e  tradutor  com  foco  na  interseção  entre  arte  e  ativismo  político.  Ele  organiza  grupos  de   leitura  com  certa  frequência  no  Rio  de  Janeiro,    envolvendo  traduções  e  enunciações  coletivas.  Um  dos  postulados   desses  encontros  é  estabelecer  tempo  para  articular  desejos  coletivamente  tendo  em  vista  o  individualismo   recorrente  que  privatiza  o  presente  e  o  futuro.  Para  Respira  Conspira  ele  ira  propor  um  texto  para  ser  lido  e  discutido   juntx.

das  19:15  ás  22:30 Som   conversa   com   Marssares   (BR),   Lilian   Zaremba   (BR),   Caetano   (BR),   Gaby   Hartel   (DE),   Thora   Dolven  Balke  (NO),  Leandro  Nerefuh  (BR)  e  Daniel  Sant’Anna  (BR)   Nessa   conversa   os   participantes   trabalham   com   sons   e   música   de   variadas   formas;;   como   artistas,   curadores,   professores,   pesquisadores,   produtores   e   escritores,   por   exemplo.   Eles   irão   trazer   sons,   barulhos,   gravações   e…

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Sábado  12/11  das  17:00  às  19:00

␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣ participantes  irao  coletivamente  apresentar  e  falar  sobre  suas  impressões  ao  longo  do  workshop.

das  19:00  às  22:30 Respira  o  corpo  conspira  com  Trine  Falch  (NO),  Michelle  Mattiuzzi  (BR),  Camilla  Rocha  Campos  (BR)   e  Tali  Serruya  (AR/FR) Momento  em  que  o  corpo  é  o  condutor  de  ações  entre  pessoas  presentes  como  uma  reação  a  noção  de   conspiração  -­  criação  de  outros  movimentos  baseados  em  situações  e  histórias  recorrentes  trazendo  variadas   perspectivas  de  entendimento  e  expressão.   Trine Falch␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣ Respira   Conspira   junto   às   pessoas   presentes.   Michelle   Mattiuzzi   é   uma   artista   que   usa   seu   próprio   corpo   para   tornar  visível  narrativas  histórica  e  atuais.  Através  de  contribuição  de  pessoas  Camilla  Rocha  Campos  irá  fazer   bolhas  e  construir  um  contexto  carregado  de  humor  e  crítica.  Tali  Serruya  irá  apresentar  um  exercício  entorno  da   reação  físico  e  emocional  através  do  contágio  que  tendem  a  se  espalhar  entre  grupos  e  pessoas.

Caminhada  de  mulheres  com  Julia  Retz  (BR)  e  Aurelia  Defrance  (FR) As  caminhadas  de  mulheres  são  convites  para  criar  um  momento …  para  se  reunir,  para  guiar  e  ser  guiado  em  uma  deriva  coletiva   ␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣ …  para  entender  o  tecido  urbano  de  que  fazemos  parte ␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣␣ …  para  encontrar  a  potência  dentro  da  coletividade



Residências

As inscrições para o programa de residência em 2018 não estão abertas

Em 2017 no Rio:

Maria Homer Westh, (Dinamarca)

Cíntia Guedes (Bahia / Brasil)

Gil&Motti (Israel / Holanda)

 

Em 2017 em Athenas:

Jari Malta (Uruguai)

Sol Prado (Argentina)

Gris Garcia (Mexico)

Raul Hott (Chile)

Eliana Otta (Peru)

Jota Mombaça (Natal/Brasil)

Michelle Mattiuzzi (Salvador/Brasil)

Gian Spina (São Paulo/Brasil)

Fabiana Faleiros (Porto Alegre/Brasil

Rodrgo Andreolli (São Paulo/Brasil)

Nikos Doulos (Grecia)

Vassiliki Sifostratoudaki (Grecia)

 

 

 

 


Perguntas frequentes

Qual o custo do programa 2017 para cada participante?

O custo total do program é o custo de transporte até Athenas e os custos locais menos a moradia que sera oferecida. O custo de vida em Athenas é menor que na cidade do Rio de Janeiro ou em São Paulo. Acreditamos que com algo em trono de 300 a 500 euros.

Existe uma idade mínima ou máxima para se inscrever?
Não, aceitamos inscrições de candidatos de todas as idades. O importante é ressalatar que estamos focando nosso porgrama para participantes em ínicio de carreira. Individuos que já tenham algum processo elaborado de trabalhar e buscam esta possibilidade de se aprimorar e contribuir de maneira coletiva.

A hospedagem está incluída no programa?
A hospedagem está incluida no programa e neste momento iremos oferecer quartos compratidos. Ao longo deste ano iremos trabalhar para conseguir mais fundos para que cada participante tenha seu próprio quarto.

Quando devem chegar os participantes?
A data deve ser em torno do ínicio de março 2017

Qual o custo do visto?
Uma vez selecionados os participantes estrangeiros deverão procurar a embaixada ou consulado brasileiro mais perto (normalmente nas capitais) para ver quais documentos são necessários. A questão do visto é um porblema de constantes mudanças uma vez que respondem a lógicas políticas e podem ser muito diferentes para cada país em questão. O visto pode levar 2 meses para serem preparados e o custo gira em torno de 150 Reais no Brasil (oficialização dos papeis para pedir o visto), mais 100 Euros nos países em questão, e finalmente outros 230 Reais de custos de imigração uma vez que o participante estiver no Brasil onde precisa se registrar na Policia Federal. Estes valores estão sujeitos a mudanças!

Os seminários serão em que língua?
Os seminários serão em lingua inglesa. É indispensável uma razoável compreensão da língua inglesa para participar deste programa. Lembramos que iremos ter muitas palestras, e visitas de outros profissionais estrangeiros que terão as mesmas exigências.

É possível trabalhar durante o ano?
Os seminários ocorrerão em horários diferentes e ainda serão elaborados com os seminaristas e iremos adaptar ao máximo possível às exigências dos participantes. Visto que ao menos 8 participantes não serão da cidade de Athenas, e muitos dos seminaristas também não vivem na cidade e terão carga horária bastante exigente (média de 20 horas por seminário), acreditamos que caberá ao participante se ajustar as exigências da programação. Sublinhamos que o visto que receberemos não permite trabalho legalizado.

As horas exigidas pelo programa consistem em que?
Para o bom funcionamento, preços módicos e um espírito coletivo, o CAPACETE exige participação efetiva do candidatos de forma prática: manutenção da biblioteca que terá horário de abertura ao público, organização dos eventos, manutenção do site, tradução de textos etc. Esta carga horária de 8 horas semanais pode, dependendo do grupo, ter uma exigência completamente diferente desta estipulação inicial. Iremos debater esta problemática com os candidatos selecionados.

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Qual o custo do programa 2016 para cada participante?
O custo total do programa é de do valor total de R$ 40.000,00. Para cada participante, dependendo do seu país de origem, haverá uma solução específica de bolsa que cobrirá 85% do valor anual total do programa por participante (bolsa = R$ 34.000,00). R$ 6.000,00 deverão ser pagos pelos participantes. Caberá aos candidatos, junto com a equipe do CAPACETE, trabalhar para conseguir os fundos que irão cobrir os 85% (R$ 34.000,00). Após a seleção dos finalistas, daremos inicio à fase de captação, jutno com os selecionados. Os casos serão analisados e tratados individualmente. Para candidatos que não possuam qualquer possibilidade de financiamento junto a seus países de origem, o CAPACETE irá disponibilizar 2 a 3 bolsas referentes a 85% do valor total do programa. Vale ressaltar que neste caso também, caberá aos candidatos, com ou sem bolsa, contribuir com o valor de R$ 6.000,00, que deverá ser pago em 2 vezes; respectivamente no início do programa, em março, e em julho de 2015.

Existe uma idade mínima ou máxima para se inscrever?
Não, aceitamos inscrições de candidatos de todas as idades. O importante é ressalatar que estamos focando nosso porgrama para participantes em ínicio de carreira. Individuos que já tenham algum processo elaborado de trabalhar e buscam esta possibilidade de se aprimorar e contribuir de maneira coletiva.

Como funcionam as oportunidades de trabalho? Qual a carga horária? Quais os valores de remuneração?
Após a seleção, iremos analisar e discutir com os finalistas que estiverem interessados em fazer um estágio remunerado, junto a profissionais na cidade do Rio de Janeiro (veja lista dos nossos colaboradores de 2015 no programa). Estes estágios terão formas variadas, dependendo da necessidade dos profissionais envolvidos em oferecer estas vagas, e das capacidades de cada participante do programa (suas qualidades específicas; design gráfico, tradução, habilidades manuais etc.). Os casos serão analisados e tratados individualmente. Os estágios poderão ter de 10 s 20 horas semanais, ou outras equações, dependendo das necessidades dos profissionais e participantes envolvidos. O valor da remuneração serão elaboradores com cada profissional envolvido e independe do programa do CAPACETE. Sublinhamos que estes estágios se iniciam somente no més de abril uma vez que existe o més de adaptação do participante selecionado na cidade do Rio de Janeiro.

A hospedagem está incluída no programa?
A hospedagem não está incluida no programa e cabe a cada participante resolver esta equação. A equipe do CAPACETE irá, na medida do possível, ajudar a resolver esta questão. Neste momento, o CAPACETE tem à disposição 4 quartos, em um apartamento generoso no bairro da Gloria, com um preço mensal de R$ 1.500,00 por quarto, com tudo incluído (eletricidade, gas, internet etc.). Estes quartos serão postos à disposição para os interessados neste tipo de equação coletiva. Em 2015 conseguimos também uma colaboração com um artista local que se dispos a alugar sua casa com 5 quartas no bairro do Cosme Velho; portanto todos nossos participantes do programa 2015 foram confortavelmente hospedados. Esta equação, porém, esta sujeito a revisão para 2016. Iremos, após consulta dos candidatos finalistas, procurar outras soluções individuais ou coletivas referentes a moradia. É importante ressaltar que a moradia, na cidade do Rio de Janeiro, vem se tornando um problema cada vez mais agudo, exigindo maior flexibilidade dos inquilinos e forçando novas formas de convivência. Ciente deste problema, o CAPACETE, investirá esforços para conseguir solucionar da melhor maneira possível este ponto, ressaltando porém, que não pode se responsabilizar por achar uma solução perfeita e igualitária para todos os participantes selecionados.

Quando devem chegar os participantes?
Uma vez selecionados os participantes, iremos organizar as moradias e as respectivas burocracias (financiamento, vistos etc.). Caso um candidato brasileiro preferir buscar sua próprio hospedagem, aconselhamos que esteja aqui logo após o carnaval de 2015. As datas exatas do programa serão anunciados mais adiante no ano.

Qual o custo do visto?
Uma vez selecionados os participantes estrangeiros deverão procurar a embaixada ou consulado brasileiro mais perto (normalmente nas capitais) para ver quais documentos são necessários. A questão do visto é um porblema de constantes mudanças uma vez que respondem a lógicas políticas e podem ser muito diferentes para cada país em questão. O visto pode levar 2 meses para serem preparados e o custo gira em torno de 150 Reais no Brasil (oficialização dos papeis para pedir o visto), mais 100 Euros nos países em questão, e finalmente outros 230 Reais de custos de imigração uma vez que o participante estiver no Brasil onde precisa se registrar na Policia Federal. Estes valores estão sujeitos a mudanças!

É possível participar dos seminários separadamente?

Não. Exigimos dos candidatos participação em todas as oficinas, a não ser por razões de ordem maior e/ou profissional (exposição ou outras formas de trabalho). Todos os seminaristas irão realizar uma fala aberta ao público.

Os seminários serão em que língua?
Os seminários serão em lingua inglesa. É indispensável uma razoável compreensão da língua inglesa para participar deste programa. Lembramos que iremos ter muitas palestras, e visitas de outros profissionais estrangeiros que terão as mesmas exigências.

É possível trabalhar durante o ano?
Os seminários ocorrerão em horários diferentes e ainda serão elaborados com os seminaristas e iremos adaptar ao máximo possível às exigências dos participantes. Visto que ao menos 8 participantes não serão da cidade do Rio de Janeiro, e muitos dos seminaristas também não vivem na cidade e terão carga horária bastante exigente (média de 20 horas por seminário), acreditamos que caberá ao participante, carioca neste caso, se ajustar as exigências da programação. Por conclusão, os candidatos que tenham um emprego fixo, terão problemas reais de adaptação as exigências do programa. Por outro lado, outros trabalhos ou projetos com carga horária mais flexíveis, são muito bem vindos. Iremos discutir isto com os finalistas na medida que isto possa se tornar um dilema.

As 8 horas exigidas pelo programa consistem em que?
Para o bom funcionamento, preços módicos e um espírito coletivo, o CAPACETE exige participação efetiva do candidatos de forma prática: manutenção da biblioteca que terá horário de abertura ao público, organização dos eventos, manutenção do site, tradução de textos etc. Esta carga horária de 8 horas semanais pode, dependendo do grupo, ter uma exigência completamente diferente desta estipulação inicial. Iremos debater esta problemática com os candidatos selecionados.

Teremos um estudio individual para trabalhar?
O CAPECETE dispõe de uma sede/casa no bairro da Gloria onde funciona a biblioteca e onde irão acontecer a maior parte dos programas (seminários, oficinas, falas, encontros, comidas etc.). A casa/sede tem espaços flexiveis, e iremos adaptá-los às necessidades coletivas (mesas etc.). Não teremos espaços que atendam exigências individuais. O programa CAPACETE esta focado no pensar coletivo e as ações daí oriundas.

 


Atividades

 

O programa do CAPACETE foi concebido como uma fluida e adaptável plataforma de intercâmbio entre os participantes e os palestrantes e interlocutores. O programa irá anualmente oferecer nove seminários ministrados por 9 professores de diferentes origens. Os seminários terão a duração de 3 a 5 dias. Cada palestrante também fará uma palestra aberta ao público em geral. Para além disso, diferentes palestras, apresentações e eventos serão organizados ao longo do ano com outros conferencistas convidados.

Uma das ambições do nosso programa é fazer com que cada programa anual culmine em um projeto coletivo, concebido pelos participantes, e que poderá assumir qualquer formato (apresentações, performances, publicações, exposição, seminário, etc.). No entanto, de acordo com a lógica participativa do nosso projeto , ao invés de enquadrar isso como uma exigência, preferimos concebê-lo como um potencial cuja realização será decidida pelos próprios participantes .

Os participantes também serão incentivados a desenvolver projetos individuais. A utilização das instalações do CAPACETE o uso do escritório e do espaço expositivo, assim como outras infra-estruturas, serão disponibilizados para tais projetos , e o contato com instituições e agentes locais também será agenciado. O programa irá organizar viagens para diferentes locais, de acordo com o interesse do grupo de participantes selecionados (caminhadas, seminários em diferentes locais, etc.), e para isso, iremos colaborar com organizações similares no Brasil e na América do Sul.

Encontros individuais com profissionais locais e visitantes, bem como visitas a estúdios de artistas locais também serão oportunamente organizados. É importante notar que o CAPACETE não é um programa baseado em práticas de estúdio ou atelier. Instalações de trabalho estarão disponíveis e poderão ser organizadas levando em consideração caso a caso, mas espaços de trabalho designados especificamente, não serão fornecidos automaticamente para cada participante.

Algumas viagens também serão organizados uma vez que o grupo esteja constituido e deve levar em conta a programação geral do ano. Uma viagem para outro país da América Latina deve ser realizada na medida que as finanças possibilitam.


Participantes do programa de 1 ano

O CAPACETE opera no nível do para-acadêmico e as inscrições para o programa são gratuitas e abertas para candidatos de qualquer idade, de todo o mundo, e que atuam na área da cultura. No entanto, a prioridade do programa é para pesquisadores em início de carreira. Não é imperativo que os candidatos possuam diploma universitário para sua elegibilidade, mas espera-se que o candidato tenha dedicação consistente em relação a sua própria investigação. Os candidatos podem ter uma formação educacional ou interesse em diferentes disciplinas (antropologia, dança, etc.), no entanto, é importante que os candidatos entendam as diretrizes do programa. Note-se que este programa herda e transforma 16 anos de atividades do CAPACETE Entretenimento. Assim, a fim de que se tenha uma melhor compreensão do CAPACETE, recomendamos olharem o documento em anexo, a fim de entender as especificidades deste cenário e contexto.

O CAPACETE reúne profissionais de diferentes formações e que estão totalmente investidos em sua prática. Portanto, será exigido que o participante conceda dedicação integral às atividades globais do programa .

Os participantes do programa de 1 ano em 2017 em Athenas são:

Jari Malta (Uruguai)

Sol Brado (Argentina)

Gris Garcia (México)

Raul Hott (Chile)

Eliana Otta (Peru)

Michelle Mattiuzzi (Bahia / Brasil)

Jota Mombaça (Natal / Bahia)

Gian Spina (São Paulo / Brasil)

Fabiana Faleiros (Porto Alegre / Brasil)

Rodrigo Andreolli (São Paulo / Brasil)

Nikos Doulas (Grécia)

Vassiliki Sifostratoudake (Grécia)

Os participantes do programa de curta diração (3 ou 6 meses) no Rio de Janeiro em 2017 são:

Marie Homer Westh (Dinamarca)

Cinia Guedes (Bahia / Brasil)

Gil&Moti (Isreal/Holanda)

Fotini Gouseti (Grécia)

Kalliopim Alliopim Tsipni (Grécia)

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Os participantes do programade 1 ano em 2016 foram:

Anna Bak (Dinamarca)
Aurélia Defrance (França)
Caetano Maacumba (Brasil)
Camilla Rocha Campos (Brasil)
Ian Erikson-Kery (E.U.A.)
Jonas Lund (Suécia)
Julia Retz (Brasil)
Marilia Loureiro (Brasil)
soJin chun (Korea/Canadá)
Soledad Leon (Chile)
Tali Serruya (Argentina)
Thora Doven Balke (Noruega)

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Os participantes do programa de 1 ano em 2015 foram:

Caroline Valansi (Brasil),
Daniel Jablonski (Brasil),
Giseli Vasconcelos (Brasil),
Lucas Sargentelli (Brasil),
Joen Vedel (Dinamarca),
Adeline Lepine (França),
Oliver Bulas (Alemanha),
Tanja Baudoin (Holanda),
Félix Luna (México),
Andrew de Freitas (Nova Zelândia),
Asia Komarova (Russia),
Refilwe N Nkomo (Africa do Sul),
Maricruz Alarcon (Chile)


Custos e Taxas

 

Todos os participantes devem pagar uma taxa anual de participação no valor de R$ 6.000,00, a ser paga em duas parcelas (consulte a ficha de candidatura para obter mais informações). Esta taxa corresponde a 15 % do custo total de execução do programa. Os outros 85 % dos custos do programa serão abordados numa base individualizada, e que exigirá que os candidatos cubram os custos diretamente ou, em conjunto com o CAPACETE , recorrendo ao auxílio de fundações e instituições em seu país de origem, para o financiamento por meio de programas de incentivo e bolsas.

O custo anual para a realização do programa é de R$ 40.000,00 por participante. O CAPACETE pretende buscar bolsas para todos os participantes de até 85% deste valor (R$ 34.000,00). Este custo não inclui alojamento, alimentação, transporte ou outras despesas que possam incorrer aos participantes.

É intenção do CAPACETE, encontrar financiamento para o custear o programa para todos os participantes por meio de bolsas de fundações, governos e apóio do setor privado. CAPACETE irá trabalhar com cada candidato selecionado para encontrar a melhor solução financeira para a sua participação no programa, e custos de vida, em um sistema que irá considerar as necessidades individuais. Apesar de não podermos garantir esta ajuda financeira, é de nossa ambição, ajudar todos os candidatos aceitos a encontrar financiamento para os restantes 85 % das taxas do programa.

CAPACETE vai oferecer 2 a 3 subvenções aos candidatos que não têm acesso a bolsas de estudo e outros auxílios financeiros por meio de instituições nacionais e internacionais ou doadores privados. Estas bolsas não pretendem cobrir a taxa de participação fixa no valor de R$ 6.000,00. Estas taxas continuarão a ser a responsabilidade dos beneficiários.

CAPACETE também vai oferecer oportunidades de até 20 horas semanais de trabalho remunerado para os participantes interessados, de modo a auxiliar o financiamento de sua estadia no Rio de Janeiro. Até o presente momento, Antônio Dias, Ernesto Neto, Tiago Carneiro da Cunha, Daniel Steegmann, Galleria Nara Roesler ofereceram oportunidades de trabalho para o termo de 2015. Ao longo de 2014, esperamos conseguir mais possibilidades de parceria para atender às possíveis necessidades dos candidatos selecionados. Estes trabalhos consistem de estágios remunerados com artistas e instituições locais. Os participantes podem alugar um espaço em nossa estrutura (quarto privado ou compartido), ou podem encontrar o seu próprio alojamento (consulte a ficha de inscrição para maiores detalhes). Todos os participantes terão também que dedicar 8 a 10 horas por semana para a manutenção do espaço ( biblioteca, planejamento, plantio, cozinhar, limpar, etc.)


Participantes do programa 2016

Andrea Fraser

Andrea conduzirá uma oficina de quatro dias focada em uma série de abordagens psicanalíticas às relações de grupo, engajamento artístico e performance. O workshop irá incluir uma discussão de leituras que serão disponibilizadas; auto-estudo experimental de processo em grupo; exercícios de performance; e discussões em grupo de projetos dos participantes aplicando métodos variados.

Andrea Fraser é uma artista baseada em Los Angeles, cujo trabalho tem se identificado com performance, feminismo, arte contextual e crítica institucional. Ela foi uma membro-fundadora do grupo de performance feminista The V-Girls (1986-1996), da iniciativa baseada em projetos artísticos Parasite (1997-1998) e da galeria de arte cooperativa Orchard (2005-2008). Entre os livros sobre os seu trabalho estão A Society of Taste, Kunstverein München, 1993; Report, EA-Generali Foundation, 1995; Andrea Fraser: Works 1985-2003, Dumont Buchverlag, 2003; Museum Highlights: The Writings of Andrea Fraser, MIT Press, 2005, e Texts, Scripts, Transcripts, Museu Ludwig Köln, 2013. O Museu Ludwig Köln apresentou uma retrospectiva de seu trabalho em 2013, em conjunto com o recebimento do Prêmio Hahn Wolfgang. Ela é professora de Novos Gêneros no Departamento de Arte da Universidade da Califórnia, Los Angeles e docente visitante no Whitney Independent Study Program.

Pedro de Niemeyer Cesarino

Humanidade, pessoa e multiplicidade

O seminário tratará de refletir sobre as variações e transformações da noção de “humano” em distintos regimes ontológicos, tendo em vista os problemas da multiplicidade, da conexão, das relações de vizinhança, de limite e de devir. Serão apresentados casos provenientes de estudos etnográficos sobre sociedades ditas tradicionais ou não-ocidentais, a serem articulados com reflexões produzidas sobre o contexto hipercapitalista contemporâneo. Pretende-se, em outros termos, oferecer elementos para a compreensão de determinadas configurações do corpo e da pessoa envolvidos em distintos estatutos de humanidade e seus respectivos regimes de criatividade e de expressão.

Pedro de Niemeyer Cesarino é graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre e doutor em antropologia social pelo Museu Nacional/ UFRJ. Deselvolve pesquisas em etnologia indígena (com ênfase em estudos sobre xamanismo e cosmologia), tradições orais, tradução e antropologia da arte. Foi Professor-Adjunto de Antropologia da Arte no Departamento de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo. Atualmente, é professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, na área de pesquisa Antropologia das Formas Expressivas. É autor de Oniska – poética do xamanismo na Amazônia (São Paulo, Perspectiva, 2011) e Quando a Terra deixou de falar – cantos da mitologia marubo (Editora 34, 2013) e de diversos artigos publicados em revistas especializadas. Nos últimos anos, publicou também textos literários e trabalhos de dramaturgia.

 Leandro Cardoso Nerefuh

No contexto atual de previsões catastróficas de ‘fim do mundo’ por conta da ação humana destruidora dos sistemas da terra – acarretando mesmo em um novo período geológico: o antropoceno – esse módulo do programa vai desviar da nossa rota de colisão apocalíptica e apontar para algumas alternativas de futuro ou futurismos alternativos. Mais especificamente, iremos revisitar algumas propostas de cunho ‘futurista’ conforme articuladas na arte brasileira. Ou melhor, conforme articuladas a partir do ‘Brasil’ para o mundo. Propostas que aparecem no campo estético-experimental de forma sintética e programática. Isto é, não conclusiva e nem explicativa. E talvez por isso mesmo permaneçam a margem (como potencia) em relação a uma historiografia da arte global. São elas: Tecno-primitivismo, Tecno-brega, Construtivismo Tabaréu, Afrofuturismo, Exuberância Órfica. Frente a capitalismos informacional, cognitivo, tardio, desértico, solar, etc., o que essas propostas carregam de essencial é um giro tecnológico da diferença. A apropriação e a invenção tecno de todas as ordens: ultra hi-tech, ocultas, primitivas… que podem fornecer possibilidades de vislumbrar outros tipos de relações entre humanos, não-humanos e o planeta, e mesmo o cosmos.

A partir de exemplos da poesia, kinema, literatura, música, teoria especulativa e cultura popular, esse módulo do programa irá traçar uma genealogia de certas ideias de futuro alternativo e pensar no seu potencial para os dias de hoje. Além de desenvolver exercícios práticos a serem realizados em grupo. O módulo contará ainda com a participação de artistas convidados.

 Leandro Nerefuh (1975) vive em Sum Paulu, Brasil. É artista-pesquisador graduado em História da Arte (Goldsmiths College, 2007) e mestrado em Estudos Culturais (London Consortium, 2009). Trabalha com a tradução formal de narrativas históricas, com especial interesse pela América Latina. Entre exposições recentes, destacam-se ‘Radical Software’, W139, Amsterdam; ‘33 Panorama da Arte Brasileira’, MAM – SP; ‘Agitprop Abyssal’, Galeria Nacional Zacheta, Varsóvia; ‘Contra Escambos’, Palácio das Artes, Belo Horizonte; ‘Mobile Radio’, 30 Bienal de São Paulo; ‘Arquivo Banana’, 17 Festival Sesc VideoBrasil; ‘Memorias Disruptivas’, Museu Reina Sofia Madrid; ‘Talk Show’, Institute of Contemporary Arts, Londres. Leandro é também membro- fundador do PPUB, Partido pela Utopia Brasileira, atuante no Brasil, Paraguai e Uruguai.

Max Jorge Hinderer Cruz

O que é ideologia? E que é a crítica da ideologia? A ideologia é sempre anterior a nossa fala? Necessariamente determina o que pensamos? Determina a quem amamos e com quem brigamos? É só em nossa cabeza, ou tem a ver com nossos sentimentos, nossos corpos, nossos desejos, os psicotrópicos que consumimos? Partindo de discursos da década do 1960 o curso vai procurar entender em qué consistiu o que chamaremos de “giro estético” da crítica da ideologia pós-marxista, e falando em sexo, drogas e rock’n’roll articularemos práticas estéticas (e artísticas) com noções como a da “Micropolítica” e a “Microfísica do poder” para entender as formas e forças que governam nosso cotidiano.

Max Jorge Hinderer Cruz é um escritor e editor boliviano-alemão, e vive em São Paulo. Junto com Suely Rolnik, Pedro Cesarino e Amilcar Packer integra o núcleo coordenador do Programa de Ações Culturais Autônomas (P.A.C.A.). Foi curador do projeto de exposição e publicação “Principio Potosí”, apresentado no Museo Reina Sofia em Madri, o Haus der Kulturen der Welt de Berlim, e no Museo Nacional de Arte e MUSEF de La Paz em 2010 e 2011; e é autor do livro “Hélio Oiticica e Neville D’Almeida: Cosmococa” publicado por Afterall/MIT Press em 2013 e Capacete Entretenimentos e a editora Azougue, Rio de Janeiro em 2014.


Objetivo

 

CAPACETE lança o segundo programa anual, na cidade do Rio de Janeiro, dedicado à prática e à pesquisa nas artes e no do pensamento crítico, e que receberá até 12 participantes dentre brasileiros e estrangeiros. A segunda edição irá iniciar em março de 2016. Pensamento é ação.

Visão

Nossos contextos globalizados estão estruturados pela desigual distribuição do trabalho e das riquezas, e são crescentemente moldados pela economia dos mercados especulativos. Atualmente, inúmeras das manifestações culturais são eventos de grande escala, e freqüentemente estão direcionadas para um público genérico ou restritas à elite. Tal situação reduz e neutraliza o alcance ético e político da arte, assim como o seu potencial em promover e inspirar outras formas de trabalho, pensamento, relacionar-se e viver.

Nossa intenção é constituir situações e desenvolver estratégias que forneçam uma alternativa concreta e real para este estado de coisas. Nosso programa é desenhado para refletir o caráter interdisciplinar das práticas estéticas contemporâneas, trabalhando com artistas e pensadores cujos esforços articulam o mundo teórico com apresentações artísticas em diversos formatos e dinâmicas, e para diferentes públicos. Ao desafiar o estado atual da cultura, economia e educação, nossa função será principal será elaborar auto-organização e gestão artísticas, participação e modos colaborativos de ação, como parte fundamental do conteúdo e da estrutura de nossas atividades.

Estas iniciativas somente podem ser desenvolvidas ao longo do tempo, por meio simultâneo de ativação e avanço de diversas formas de troca, distribuição e produção. Nossa intenção é manter atentos e fluidos ao longo deste processo, ajustando nossas estratégias, táticas, e objetivos à medida que nos desenvolvemos. Um dos objetivos integrais de nosso programa é expandir continuamente nossa plataforma de troca, trazendo novos participantes e interlocutores, fomentando as relações entre diferentes instituições e organizações, bem como aprofundando os laços e relações com colaborações estabelecidas.

CAPACETE age na intercessão de diversos campos sociais e profissionais, exigindo, portanto, que os participantes selecionados embarquem plenamente em um diálogo aberto e horizontal, se envolvendo ativamente nas atividades do programa, instigando que por sua vez, possam funcionar como plataformas para a disseminação da informação, promovendo respostas ativas e gerando o debate público.

 Contexto

A complexa e paradoxal realidade brasileira foi moldada por estruturas coloniais de poder, como podem ser vistas em sua assimétrica estrutura de classes sociais, regularidade dos incidentes de violência do estado, e na lógica da exploração e lucro irrestritos. Esta disposições foram reiteradas por duas ditaduras militares, durante o século XX, e mais recentemente, por um neoliberalismo de estilo latino. Constantemente sujeito a mudanças econômicas e transformações políticas, a predileção do governo por políticas culturais de curto prazos somada à falta de investimento nas instituições culturais, acabaram gerando um contexto cultural frágil. Enquanto isso, as empresas têm investido e dominando fortemente a paisagem cultural, motivadas em grande parte pelas políticas de dedução fiscal por meio do uso de leis federais (cf. Lei Rouanet, 1995). Isso tem gerado empreendimentos e publicidade de alto lucro, mas muito pouco em termos de produzir uma discussão crítica e política contínuas, deste modo, enfraquecendo um ainda mais, um contexto cultural já frágil. Em um país que tem uma das maiores concentrações de riqueza do mundo, tal panorama vêm contribuindo para acentuar e manter as disparidades sócio-culturais.

Um dos resultados perversos de um cenário cultural frágil é o isolamento dos produtores culturais autônomos e autores que, apesar de desenvolverem uma prática forte e importante, não conseguem encontrar os meios para articular suas pesquisas e conhecimentos com outras áreas. CAPACETE pretende operar em uma escala micro, levantando diferentes modos de representação e de produção por meio de conexões íntimas. Sua abordagem interdisciplinar tem como objetivo desafiar e revigorar o contexto atual brasileiro e dar-lhe uma visibilidade diferente, por meio da criação de alternativas reais para as redes e formatos culturais existentes. Trabalhar em pequena escala será uma parte essencial do nosso esforço, como também foi o caso do Programa de Residências do CAPACETE Entretenimentos. Neste sentido, CAPACETE pode ser visto como a continuação e reativação de práticas e estratégias desenvolvidas pelo seu antigo programa de residência, ambas projetadas para adensar as práticas sócio-políticas e culturais , fornecendo uma base ativa para discussão, debate e reflexão cultural.

Instalações

CAPACETE possui sede própria cuja infra-estrutura consiste em uma casa localizada no bairro da Glória, Rio de Janeiro, com um apartamento totalmente equipado para os interlocutores convidados, uma biblioteca (livros em diferentes línguas), um pequeno espaço multifuncional, um espaço expositivo flexível, uma sala de aula, salas polivalentes, um jardim, 2 cozinhas totalmente equipadas (uma ao ar livre para eventos maiores). CAPACETE também co-dirige uma estrutura semelhante a um hotel onde muitos profissionais são hospedado durante sua visita ao Rio de Janeiro. Esta estrutura estará em contato próximo com CAPACETE e fornecerá suporte para suas atividades.

 

Objetivos do Programa

 + Construir com o legado de 16 anos de atividade do programa de residências do CAPACETE entretenimentos internacional, um programa e uma estrutura diferentes;

+ Promover novos modos de operação e instigar a sensibilidade coletiva;

+ Repensar os modos de produção em uma sociedade acelerada;

+ Moldar diferentes relações de trabalho com base na convivência e troca;

+ Promover a investigação interdisciplinar no âmbito das diferentes esferas do social, por meio da criação de um fórum para o debate público contínuo e a troca, relacionados às práticas estéticas contemporâneas e a questões sócio-políticas;

+ Estabelecer e manter um arquivo especializado e um banco de dados sobre as práticas culturais locais e internacionais, incluindo publicações, dossiês, material de exposições e de seminários, e um web site ;

+ Criar um ambiente que seja acessível aos participantes de diferentes origens econômicas, ajudando a financiar as suas despesas de subsistência e participação no programa ;

+ Interagir com o contexto e a comunidade de arte locais;

+ Colaborar com outras iniciativas nacionais e internacionais semelhantes como parte de nosso programa anual ;

+ Operar de forma sustentável e ambientalmente consciente, promovendo a conscientização por meio de eventos específicos, tais como seminários, eventos, uso de tecnologias ecológicas, etc. ;

 O Programa

 O programa irá selecionar 12 participantes. Nosso objetivo é reservar 4 lugares para brasileiros 4 para os sul-americanos, e 4 para participantes provindos do resto do mundo. A duração do programa será de 10 meses – a partir de 1 º de março a 20 de dezembro -, contemplando uma pausa de um mês, em julho.

O programa foi concebido como uma fluida e adaptável plataforma de intercâmbio entre os participantes e os palestrantes e interlocutores. O programa irá anualmente oferecer nove seminários ministrados por 9 professores de diferentes origens. Os seminários terão a duração de 3 a 5 dias. Cada palestrante também fará uma palestra aberta ao público em geral. Para além disso, diferentes palestras, apresentações e eventos serão organizados ao longo do ano com outros conferencistas convidados.

Uma das ambições do nosso programa é fazer com que cada programa anual culmine em um projeto coletivo, concebido pelos participantes, e que poderá assumir qualquer formato (apresentações, performances, publicações, exposição, seminário, etc.). No entanto, de acordo com a lógica participativa do nosso projeto , ao invés de enquadrar isso como uma exigência, preferimos concebê-lo como um potencial cuja realização será decidida pelos próprios participantes .

Os participantes também serão incentivados a desenvolver projetos individuais. A utilização das instalações do CAPACETE o uso do escritório e do espaço expositivo, assim como outras infra-estruturas, serão disponibilizados para tais projetos , e o contato com instituições e agentes locais também será agenciado. O programa irá organizar viagens para diferentes locais, de acordo com o interesse do grupo de participantes selecionados (caminhadas, seminários em diferentes locais, etc.), e para isso, iremos colaborar com organizações similares no Brasil e na América do Sul.

Encontros individuais com profissionais locais e visitantes, bem como visitas a estúdios de artistas locais também serão oportunamente organizados. É importante notar que o CAPACETE não é um programa baseado em práticas de estúdio ou atelier. Instalações de trabalho estarão disponíveis e poderão ser organizadas levando em consideração caso a caso, mas espaços de trabalho designados especificamente, não serão fornecidos automaticamente para cada participante.


CAPACETE

CAPACETE é um novo programa anual, na cidade do Rio de Janeiro, dedicado à
prática e à pesquisa nas artes e no do pensamento crítico, e que receberá
até 12 participantes dentre brasileiros e estrangeiros. A primeira edição
irá iniciar em março de 2015. Pensamento é ação.

CAPACETE estimula colaboração, dialogo e discussão com aritstas, curadores
e outros agentes culturais.


Esteban Alvarez

Buenos Aires, 1966. Artist and curator graduated from Escuela Nacional de Bellas Artes P. Pueyrredón, BA(1992), Master of Middlesex University (London,2000). Artist in Residence at Gasworks (London,2000), participated in Hwei-Lann Workshop (Taiwan,2003). He received awards including: 2 First Prize, Second Biennial of Printmaking(Colombia,1998), Awards: British Council(1999), FNA(2002), Fundación Antorchas(2003) & Pollock-Krasner(NY, 2004). Curated exhibitions: A finger on the River, CCEBA(BA,2006). Participated in exhibitions such as: Biennial of the End of the World (Ushuaia,2009); Variation Time (Munich, 2009); Alucine Video Festival (Toronto,2009); SAR07 Macro (Rosario, 2007) Levity (NY,2007); ACC Gallerie (Germany,2006), Art and Engagement (Spain,2005), PR04 (Puerto Rico,2004), False Impressions (England, 2003) Contemporary Art Biennial das Americas (Fortress,2004); Contemporáneo1 Malba (BA,2002) Unterwegs nach Timbuktu (Berlin,2002) Solo Exhibition: Gallery-UECLAA Essex (Colchester,2000).


Amilcar Packer

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Amilcar Packer nasceu em Santiago do Chile em 1974 e mudou-se para o Brasil em 1982. Formado em Filosofía pela Universidade de São Paulo, é mestrando em Psicologia Clínica pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade da PUC São Paulo. Packer desenvolve uma prática que reconfigura os campos semânticos de objetos, arquiteturas e corpos humanos por meio de ações e intervenções, fotografías, vídeos, instalações, e apresentações em diversos formatos que estabelecem campos relacionais e que buscam subverter as gramáticas normativas dos espaços sociais e os mecanismos históricos de poder. Suas atividades visam neutralizar discursos dominantes, e contribuir para desinstalar dispositivos de opressão instituídos e cristalizados na partilha cultural do sensível – com sua correlata segregação do espaço –; na sedimentação de estruturas de poder – e sua naturalização na linguagem; e nos padrões sociais e socializantes de comportamento – que impõem políticas de homogeneização das subjetividades.