Cíntia Guedes

 

Cíntia nasceu mulher-macho em Campina Grande – Paraíba, em junho de 84. Em quase sete anos de morada, a Bahia lhe rendeu régua e compasso; lá concluiu a graduação, em Comunicação, e o mestrado, no Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade, ambos pela UFBA, e foi coordenadora de programação dos equipamentos culturais do estado pela Secretaria de Cultura (SECULT-BA). Hoje vive e estuda no Rio de Janeiro, é doutoranda do curso de Comunicação da UFRJ e realiza ações diversas em diálogo com o campo das artes. Suas pesquisas giram sobre os temas da memória e da produção de subjetividade, desde perspectivas descoloniais e anti-racistas. Investiga a presentificação da ancestralidade no encontro entre seu corpo, de mulher negra nordestina, e a cidade colonial contemporânea. Em 2016, realizou em parceria com artistas e professoras, a oficina Resistências feministas na Arte da Vida no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Em 2017 participou da residência artística do Capacete, onde realizou uma série de oficinas sobre como amolar facas, na qual experimentou processos de ativação de corpo-memória para ampliar a potência dos gestos de (ins)escrita dos corpos participantes em seus percursos pela cidade. Colaborou com revistas acadêmicas e não acadêmicas, destes, destacam-se artigos para revistas como Bagoas (n.12) e a francesa Multitudes (n.65), a organização do dossiê Resistências Feministas na Arte da Vida para revista Lugar Comum(n.47), e o escrito Des(en)terrar o corpo para o dossiê Situar/mover: corpo, território, política da revista DR e o texto colaborativo. 

 

Crédito Breno Cesar