Capacete residence at MAM

 

 

 

For 2 years, starting in May 2020, CAPACETE is in residence at the Museum of Modern Art in Rio de 
Janeiro (MAM). The action, which can also be understood as an important partnership between both 
institutions, is part of the transformation process of the museum, guided by the tripod 
art-education-culture. At MAM, CAPACETE will participate in the reactivation of the Bloco Escola 
(School Block) and will have its activities, agenda and research processes integrated into the 
museum and with this gesture, MAM Rio assumes a living learning platform at national and 
international level, supporting art not only in its purpose, but also in its bases of dialogue 
and experimentation.

 

Posted in MAM

Fellowship CAPACETE – Gasworks

 

Está  inscrições de artistas do Reino Unido para uma residência de oito semanas 
totalmente custeada no Capacete, localizado no Rio de Janeiro, Brasil, entre agosto e dezembro de 2020. 
O Programa Internacional de Bolsas de Estudo da Gasworks oferece aos artistas do Reino Unido a 
oportunidade de realizar uma residência em um dos parceiros da Gasworks no exterior. Este programa 
é financiado pelo Arts Council England.

O prazo para inscrição é 10h, segunda-feira, 20 de abril de 2020. Para obter mais informações 
sobre como se inscrever, 
visite o site da Gasworks: https://www.gasworks.org.uk/opportunities/fellowship-capacete-rio-de-janeiro-brazil

 

 


Fellowship CAPACETE – Gasworks

 



We are accepting applications from artists based in the UK for a fully funded, eight-week residency 
at Capacete located in Rio de Janeiro, Brazil between August - December 2020. Gasworks’ International 
Fellowships Programme offers UK-based artists the opportunity to undertake a residency at one of 
Gasworks’ partners abroad. This programme is funded by Arts Council England.

Application deadline is 10am, Monday 20th April 2020. For more information on how to apply please 
visit the the Gasworks' website:: https://www.gasworks.org.uk/opportunities/fellowship-capacete-rio-de-janeiro-brazil

 

 


Nómadamente / Recorrido

 

 

Nómadamente / Recorrido

Graciela De Oliveira + Cinthia Mendonça

Em Julho de 2010 Graciela De Oliveira foi convidada para a residência Desenho organizada por CEIA em Belo Horizonte. Ali entrevistou artistas brasileros para desenhar-lhes sua primeira casa. Uma dessas entrevistas foi um encontro particular. Cinthia Mendonça se apresentou dizendo que nao tinha uma casa de infância para desenhar. Após um silêncio pensativo, comentou na entrevista sobre a existência da “casa mitológica” mencionada inumeraveis vezes por seu pai, porém tampouco era possível desenha-la porque ela nao a conhecia. Sem pensar muito decidiram viajar para Perdoes  -uns 200 km ao sul de BH- para cononher e desenhar aquela casa. Localizada em zona rural, a casa mitológica da familia Mendonça, foi a casa onde cresceu Joaquim, pai de Cinthia, o menor de seis irmaos. A fazenda foi vendida em 1979, quando Joaquim estava terminando de formar-se como técnico agrícola. Esse ano se casou com Madalena e juntos emprenderam um êxodo laboral por varias localidades do Brasil, enquanto criaram seus três filhos. A casa e a produçao agrícola estavam abandonadas no momento da visita.

Dez anos depois Cinthia e Graciela se reencontraram na residencia de Silo – Arte e Latitude Rural, na Serrinha do Alambari, e juntas emprenderam uma viagem por várias zonas rurais –desde Perdoes até Macaé- para visitar a atualidade de cada uma das “casas transitorias” –un total de 13- em que Cinthia viveu com seus pais até os 19 anos. Ela nomeou a viagem de Recorrido.

Agradecidas pelo convite para apresentar esse projeto no Capacete, elas se propoem compartilhar sobre essa viagem e as outras etapas por las quais o proyecto Nómadamente transitou: em Cabana (Córdoba, 2010) onde começou com o nome Ejercicios nidales; continuou em Comalapa (altiplano guatemalteco, 2015); em Tolhuim (Ushuaia, 2015); em Buenos Aires (2019) e recentemente com Recorrido (BR, 2020).


Nómadamente / Recorrido

 

 

Nómadamente / Recorrido

Graciela De Oliveira + Cinthia Mendonça

Em Julho de 2010 Graciela De Oliveira foi convidada para a residência Desenho organizada por CEIA em Belo Horizonte. Ali entrevistou artistas brasileros para desenhar-lhes sua primeira casa. Uma dessas entrevistas foi um encontro particular. Cinthia Mendonça se apresentou dizendo que nao tinha uma casa de infância para desenhar. Após um silêncio pensativo, comentou na entrevista sobre a existência da “casa mitológica” mencionada inumeraveis vezes por seu pai, porém tampouco era possível desenha-la porque ela nao a conhecia. Sem pensar muito decidiram viajar para Perdoes  -uns 200 km ao sul de BH- para cononher e desenhar aquela casa. Localizada em zona rural, a casa mitológica da familia Mendonça, foi a casa onde cresceu Joaquim, pai de Cinthia, o menor de seis irmaos. A fazenda foi vendida em 1979, quando Joaquim estava terminando de formar-se como técnico agrícola. Esse ano se casou com Madalena e juntos emprenderam um êxodo laboral por varias localidades do Brasil, enquanto criaram seus três filhos. A casa e a produçao agrícola estavam abandonadas no momento da visita.

Dez anos depois Cinthia e Graciela se reencontraram na residencia de Silo – Arte e Latitude Rural, na Serrinha do Alambari, e juntas emprenderam uma viagem por várias zonas rurais –desde Perdoes até Macaé- para visitar a atualidade de cada uma das “casas transitorias” –un total de 13- em que Cinthia viveu com seus pais até os 19 anos. Ela nomeou a viagem de Recorrido.

Agradecidas pelo convite para apresentar esse projeto no Capacete, elas se propoem compartilhar sobre essa viagem e as outras etapas por las quais o proyecto Nómadamente transitou: em Cabana (Córdoba, 2010) onde começou com o nome Ejercicios nidales; continuou em Comalapa (altiplano guatemalteco, 2015); em Tolhuim (Ushuaia, 2015); em Buenos Aires (2019) e recentemente com Recorrido (BR, 2020).


Millena Lízia

 

 

 

Millena Lízia is a person living this world in search of a walk with dignities and health. She seeks the simplicity, because the most trivial things come to her with layers of challenges and complexities. Among her institutionalized backgrounds are the postgraduate degree in Contemporary Arts’ Studies (2018) from the Universidade Federal Fluminense, the Film and Video Editing course (2012) from the Escola de Cinema Darcy Ribeiro and the Graphic Design degree from the Instituto Federal Fluminense (2009). She has been collaborating since 2011 with various meetings, productions, talks, collective exhibitions and educational propositions. She is a researcher and contemporary-ancestor artist-after-the-2000-year, which has been organized since the diasporic agitations of pictorial-epidermic lived experiences – just another possible way of presentation, which wants to point out that her field of action is in existence, in relationships, displacements, confrontations and escapes since the the imaginary production.

Coups, rising extreme poverty, labor reform, military intervention, dismantling of public education and affirmative action programs, increasing black murder while there is a decrease in white homicide rates, execution of university students across racial and gender differences outside and inside university campus, all sorts of symbolic obliterations and waste of life. Faced with such circumstances, of so many vulnerabilities, surely are not questions such as what is art?, what is the art object?, what is contemporary art? or how to make art? that have been taking the energies of an entire population that in recent decades has seen itself in social mobilities and occupying spaces of power that previously were deprived for them, but, instead, how to produce life?, because in this times in which we are living is the struggle for our existence and the understanding of our fragilities that mark our urgencies. What kind of designs have these risky conditions been produced? And what are the escape lines?

Millena Lízia’s proposal at Capacete is interested in promoting regular meetings with artists and researchers in the field of visual arts (and related areas) whose existences are crossed by colonialities in order to strengthen networks, to think about strategies of maintenance and resistance in historically elitist spaces, to back our attention to our health, to exchange research, to strengthen ties, to interchange our productions, to think about the dialogues that our productions make between them and to answer, perhaps, with aesthetic propositions these meetings, knowing that it is the struggle for life, in all its power, our main focus.

 


Millena Lízia

 

 

Millena Lízia é uma pessoa vivendo este mundo em busca de uma caminhada com dignidades e saúdes. Busca as simplicidades, pois as coisas mais banais lhe chegam com camadas de desafios e complexidades. Dentre suas formações institucionalizadas estão a pós-graduação em Estudos Contemporâneos das Artes (2018) pela Universidade Federal Fluminense, o curso de Montagem Cinematográfica e Edições de Vídeos (2012) pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro e a graduação em Design Gráfico pelo Instituto Federal Fluminense (2009). Vem colaborando desde 2011 com diversos encontros, produções, rodas, exposições coletivas e proposições educativas. É pesquisadora e artista contemporânea-ancestral-pra-depois-do-ano-2000, que assim vem se organizando desde as agitações diaspóricas das experiências pictóricas-epidérmicas vividas – apenas mais uma forma possível de apresentação, que deseja apontar que seu campo de atuação se faz na existência, nas relações, nos deslocamentos, nos enfrentamentos e nas fugas a partir da produção de imaginários.

Golpes, aumento da pobreza extrema, reforma trabalhista, intervenção militar, desmontes da educação pública e de programas de ações afirmativas, aumento do assassinato de negr_s enquanto há uma diminuição das taxas de homicídio de branc_s, execução de universitári_s atravessad_s pelas dissidências raciais e de gênero fora e dentro do campus universitário, toda sorte de obliterações simbólicas e de desgaste da vida. Diante de tais circunstâncias, de tantas vulnerabilidades, certamente não são perguntas como o que é arte?o que é o objeto de arte?o que é arte contemporânea? ou como fazer arte? que vêm tomando as energias de toda uma população que nas últimas décadas se viu em mobilidade social e ocupando espaços de poder que antes lhes eram privad_s, mas, sim, como produzir vida?, pois nos tempos em que vivemos é a luta por nossas existências e a constatação de nossas fragilidades que acabam por se tornar nossas urgências. Que desenhos essas condições de risco vem produzindo? E que linhas de fuga?

Interessa para a proposição de Millena Lízia no Capacete promover encontros regulares com artistas e pesquisador_s no campo das artes visuais (e áreas afins) cujas existências estão atravessad_s pelas colonialidades no intuito de fortalecer redes, de pensar em estratégias de manutenção e resistência nos espaços historicamente elitizados, de voltarmos nossas atenções para nossas saúdes, de trocarmos pesquisas, de estreitarmos laços, de conhecermos nossas produções, de pensarmos nos diálogos que nossas produções realizam e de responder, quem sabe, com proposições estéticas esses encontros, sabendo que é a luta pela vida, em toda sua potência, o nosso principal foco.

 


Dorota Gawęda & Eglė Kulbokaitė

Dorota Gawęda e Eglė Kulbokaitė no YOUNG GIRL READING GROUP 146 com Gruppe Magazine. Foto: FRITZ SCHIFFERS

 

Dorota Gawęda (nascida em 1986, Lublin, PL) e Eglė Kulbokaitė (nascida em 1987, Kaunas, LT) são uma dupla de artistas fundada em 2013, com sede em Basileia (CH). Ambas são graduadas no Royal College of Art, Londres (2012). Elas trabalham em uma variedade de mídias, incluindo desempenho, instalação, vídeo e escultura. Elas são os fundadoras do YOUNG GIRL READING GROUP – YGRG (2013-), um projeto que busca uma maneira horizontal de abordar textos e compartilhar conhecimentos, proporcionando um espaço discursivo íntimo na experiência da leitura coletiva. A dupla também é a fundadora do avatar pós-corpo de Agatha Valkyrie Ice (2014-2017), sob cujo nome elas co-curaram o espaço do projeto OSLO1O em Basel (2015-2017). Gawęda e Kulbokaitė exibiram seus trabalhos internacionalmente, incluindo: FUTURA, Praga (solo); Projetos Schimmel, Dresden (solo); Antecipações de Lafayette, Paris; HKW, Berlim; Spazio Maiocchi, Milão; Galeria Lucas Hirsch, Düsseldorf (solo); Les Urbaines, Lausanne; ANTI – 6ª Bienal de Atenas; Suíça; Arte em geral, Nova York; Martin Gropius Bau, Berlim; Museu d’Orsay, Paris; Cell Project Space, Londres (solo); MMOMA, Moscou; Palácio de Tóquio, Paris; Galeria Amanda Wilkinson, Londres (solo); 13ª Trienal do Báltico, Centro de Arte Contemporânea, Vilnius; Kunsthalle Basel; ACI, Londres; SMK – Museu Nacional da Dinamarca, Copenhague; Kunstverein für die Rheinlande und Westfalen, Düsseldorf (solo); MOMA, Varsóvia; SALTS, Basiléia; Bienal de Berlim 9; Kunsthalle Zürich; entre outros. As próximas exposições individuais da dupla incluem: Coleção Julia Stoschek, Düsseldorf, On Curating, Zurique e FriArt / Kunsthalle Fribourg, Trafo Gallery, Budapeste.

 

**** Esta residência é possível graças a Pro-Helvetia (https://coincidencia.net/pt/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Dorota Gawęda & Eglė Kulbokaitė

Dorota Gawęda and Eglė Kulbokaitė in YOUNG GIRL READING GROUP 146 featured in Gruppe Magazine. Photo: FRITZ SCHIFFERS

 

Dorota Gawęda (b. 1986, Lublin, PL) and Eglė Kulbokaitė (b. 1987, Kaunas, LT) are an artist duo founded in 2013, based in Basel (CH). Both are graduates of the Royal College of Art, London (2012). They work in a variety of media spanning performance, installation, video, sculpture and scent. They are the founders of YOUNG GIRL READING GROUP – YGRG (2013- ), a project that looks for a horizontal way of approaching text and sharing of knowledge, providing an intimate discursive space within the experience of collective reading. The duo are also the founders of Agatha Valkyrie Ice (2014- 2017) post-body avatar, under whose name they co-curated OSLO1O project space in Basel (2015-2017). Gawęda and Kulbokaitė have exhibited their work internationally including: FUTURA, Prague (solo); Schimmel Projects, Dresden (solo); Lafayette Anticipations, Paris; HKW, Berlin; Spazio Maiocchi, Milan; Lucas Hirsch Gallery, Düsseldorf (solo); Les Urbaines, Lausanne; ANTI – 6th Athens Biennale; Switzerland; Art in General, New York; Martin Gropius Bau, Berlin; Musée d’Orsay, Paris; Cell Project Space, London (solo); MMOMA, Moscow; Palais de Tokyo, Paris; Amanda Wilkinson Gallery, London (solo); 13th Baltic Triennial, Contemporary Art Centre, Vilnius; Kunsthalle Basel; ICA, London; SMK – National Museum of Denmark, Copenhagen; Kunstverein für die Rheinlande und Westfalen, Düsseldorf (solo); MOMA, Warsaw; SALTS, Basel; Berlin Biennale 9; Kunsthalle Zürich; among others. Upcoming solo exhibitions of the duo include: Julia Stoschek Collection, Düsseldorf, On Curating, Zürich and FriArt/Kunsthalle Fribourg, Trafo Gallery, Budapest.
Currently, Gawęda Kulbokaitė are focused on their ongoing serial project YOUNG GIRL READING GROUP that seeks for the act of reading as an intimate experience, holding the potentiality to become public performance through the “outlouding” of words otherwise underemphaissed. This accumulative project investigates the embodiment of language, positing the interdependence of the text, the reading body, the environment and technology, where the readers and their surroundings are rendered as the site of active and ongoing set of relations. Thinking through an instability of boundaries, formal incompleteness, porosity and the idea of fragmentariness rather than holism is important to the duo’s approach to both reading and their material practice.  Gawęda and Kulbokaitė intend to continue their research into scent, a media that lends itself to creating speculative environments.

 

**** This residency is possible thanks to Pro-Helvetia (https://coincidencia.net/pt/)

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Seminar Indigestion Languages ​​and Visual Policies

Languages ​​of Indigestion and Visual Policies is the title of Daniel Sepúlveda's seminar and performance reading. The notions of aesthetics, language and visuality are crossed by the white colonial heritage, a factor that determines the ways in which these concepts were materialized throughout the so-called universal history. The seminar “Languages ​​of indigestion and visual policies” is proposed as a place to put these categories in tension, in order to imagine other forms of perception that, in turn, intervene in the field of production of the sensory to disengage / disable oculocentrism and its colonial dictatorship (Valencia, 2019).

 This seminar lasts 8 months and will be held in person and online with several invited professors and intervention actions in the public space. We are calling on all artists, researchers and people interested in the topics raised by the seminar. The first block has the following form: -visual languages ​​and coloniality of seeing -cartographies of coloniality, oculocentrism and its colonial dictatorship ** @ laryssamachada will be our first invited teacher in this first block

 

 

The Seminar on Indigestion Languages ​​and Visual Policies (@cipei_) along with the 
# CAPACETE2019_2020 program features:

Workshop with Laryssa Machada * on days 2 (from 17 to 20h) and December 3 (from 16 to 19hr)

SOMETIMES TO ACCESS THE LAND WE NEED TO FALL
the fiction of the end has arrived; One of the paths passed through the leaves is to double time space. 
It's all made up now, the world I'll tell you. ///
"Sometimes to Access the Earth We Must Fall" are imaginary (and energetic) rituals of reconnecting 
with our [non] memories to enter the future from a critical eye on colonial historicity and the 
transit of non-hegemonic bodies through the city. . Through the construction of photoperformances 
that include symbols / objects / gestures from Amerindian and aphrodiasporic populations, the idea 
is to visit the healing process that racialized bodies build daily from their [re] creations of reality.
 In the ambition to redesign the future, it is impossible to do so from the oblivion of these violence.
 Thus, we evoke imaginary rituals to realize the axes of cleansing, discharging negative ebos, 
historical quizilas.
The purpose of the workshop is to visit the participant dxs memories seeking to double time-space, 
building new imagery references and rewriting the historicity of the land we ascended. 
|| LIMITED VACANCIES || * @ laryssamachada is a visual artist, photographer and filmmaker.
 builds images as rituals of decolonization and reinvention of reality. His works discuss 
the construction of image about LGBT's, indigenous people, quilombolas, people of the street. 
believe in the weather and storms.
This seminar is made possible by @princeclausfund



The second block of the seminar Languages of Indigestion and Visual Policies begins in the second week of January.
In collaboration with @pencecoletivo @cipei_ and our resident Daniel Sepúlveda.

The notions of aesthetics, language and visuality are crossed by the white-colonial heritage, a factor that determines the ways in which these concepts were materialized throughout the so-called universal history.
The seminar [Languages] of indigestion and visual policies is proposed as a space to put these categories in tension, in order to imagine other forms of perception that, in turn, intervene in the field of production of the sensory to disable / disable oculocentrism and
his colonial dictatorship (Valencia, 2019) - Burn after indigestion, first meeting of this second bloc. El Consumo de Imágenes de Linchamientos, Raiford, Leigh.




Seminário Linguagens da indigestão e políticas visuais

Linguagens da Indigestão e Políticas Visuais é o título do seminário e da leitura performática de Daniel Sepúlveda. As noções de estética, linguagem e visualidade são atravessadas pelo patrimônio colonial branco, um fator que determina as maneiras pelas quais esses conceitos foram materializados ao longo da chamada história universal. O seminário “Línguas de indigestão e políticas visuais” é proposto como um local para colocar essas categorias em tensão, a fim de imaginar outras formas de percepção que, por sua vez, intervêm no campo de produção do sensório para desabituar / desabilitar o oculocentrismo e sua ditadura colonial (Valência, 2019).

 Este seminário tem a duração de 8 meses e será realizado pessoalmente e on-line com vários professorxs convidadxs e ações de intervenção no espaço público. Estamos chamando todxs xs artistas, pesquisadores e pessoas interessadas nos tópicos levantados pelo seminário. O primeiro bloco tem a seguinte forma: -linguagens visuais e colonialidade do ver -cartografias à colonialidade, oculocentrismo e sua ditadura colonial **@laryssamachada será nossa primeira professora convidada neste primeiro bloco

O Seminário Linguagens da indigestão e políticas visuais (@cipei_ ) juntamente com o programa #Capacete2019_2020, apresenta:

Oficina com Laryssa Machada* nos días 2 (de 17 às 20h) e 3 de dezembro (de 16 às 19hr)

ÀS VEZES PARA ACESSAR A TERRA PRECISAMOS CAIR
a ficção do fim já chegou; um dos caminhos passados através das folhas é dobrar tempo espaço. é tudo inventado agora, o mundo que vou te contar. ///
“ÀS VEZES PARA ACESSAR A TERRA PRECISAMOS CAIR” são rituais imagéticos (e energéticos) de reconexão com nossas [não]-memórias para adentrar o por vir a partir de um olhar crítico à historicidade colonial e ao trânsito de corpos não-hegemônicos pela cidade. através da construção de fotoperformances que incluam símbolos/objetos/gestualidades oriundas de populações ameríndias e afrodiaspóricas, a ideia é visitar o processo de cura que corpos racializados constroem cotidianamente a partir de suas [re]criações da realidade. Na ambição de redesenhar o futuro, é impossível fazê-lo a partir do esquecimento dessas violências. Evocamos, assim, rituais imagéticos para concretizar os axés de limpeza, descarrego de ebós negativos, de quizilas históricas.
a proposta de oficina é visitarmos as memórias dxs participantes buscando dobrar tempo-espaço, construindo novas referências imagéticas e reescrevendo a historicidade da terra que ascendemos. ||VAGAS LIMITADAS|| *@laryssamachada é artista visual, fotógrafa e filmmaker. constrói imagens enquanto rituais de descolonização e reinvenções da realidade. seus trabalhos discutem a construção de imagem sobre lgbt’s, indígenas, quilombolas, povo da rua. acredita no tempo e nas tempestades.
Este seminário é possível graças a @princeclausfund

 

O segundo bloco do seminário Línguas da Indigestão e Políticas Visuais começa na segunda semana de janeiro.
Em colaboração com @pencecoletivo @cipei_ e nossx residente Daniel Sepúlveda.

As noções de estética, linguagem e visualidade são atravessadas pelo patrimônio branco-colonial, um fator que determina as maneiras pelas quais esses conceitos foram materializados ao longo da chamada história universal. O seminário [Linguagens] da indigestão e políticas visuais é proposto como um espaço para colocar essas categorias em tensão, a fim de imaginar outras formas de percepção que, por sua vez, intervém no campo de produção do sensório para desabituar/desabilitar o oculocentrismo e sua ditadura colonial (Valencia, 2019) – Queimar após indigestão, primeiro encontro deste segundo bloco. El Consumo de Imágenes de Linchamientos, Raiford, Leigh.


Daniel Sepúlveda

Lenguajes de la Indigestión: Dos espíritus, linografía sobre papel estampado a cuerpo, 21 x 29,5 cm., Duen Sacchi, 2019.


Daniel is a researcher and educator whose toolbox arises from the anthropology, discipline that s/he studied in Centro Universitario del Norte de la Universidad de Guadalajara.S/he currently directs the independent circle of permanent studies Menos Foucault y más Shakira, in Mexico City and imparts the seminar Pedagogías Caníbales. Her/is educational commitment is located from the decolonization of knowledge, cultural products and anti-racism.As independent investigator, her/is work includes the coordination of two laboratories: Presente Inminente; Urban Architecture and Antropholy, with Mariana Medrano and La [tecno]Guerra en Curso. S/he collaborates in independent spaces as Cuerpos Parlantes (Guadalajara, México) and Casa Gomorra (Ciudad de México), in addition to be part of the team of Anormal Festival, festival of post-pornography, feminisms, bodies and dissident sexualities.

Research
Hospice of Utopian Residences is a space whose itinerant capacity allows its unfolding 
collaboratively depending on the conditions of the physical space that hosts the project. 
On this occasion he supports the Bi-national Indigestion Languages ​​research and action project: 
Contrapedagogies and Visual Resistance Laboratory whose main research space is the hegemonic 
imaginary generated by political, aesthetic, visual and ethical hegemonies.

Daniel Sepúlveda

 


Daniel é pesquisador e educador cuja caixa de ferramentas decorre da antropologia, 
disciplina que estudou no Centro Universitário do Norte da Universidade de Guadalajara. 
Atualmente, dirige o círculo independente de estudos permanentes Menos Foucault e más Shakira, 
na Cidade do México e dá o seminário Pedagogías Caníbales. Seu compromisso educacional está 
localizado a partir da descolonização do conhecimento, produtos culturais e anti-racismo. 
Como investigador independente, seu trabalho inclui a coordenação de dois laboratórios: 
Presente Inminente; Arquitetura urbana e antropóloga, com Mariana Medrano e La [tecno] Guerra en Curso. 
Colabora em espaços independentes como Cuerpos Parlantes (Guadalajara, México) e Casa Gomorra 
(Ciudad de México), além de fazer parte da equipe do Anormal Festival, festival de pós-pornografia, 
feminismos, corpos e sexualidades dissidentes.
 

Pesquisa

O hospício de residências utópicas é um espaço cuja capacidade itinerante permite seu desenvolvimento
colaborativamente, dependendo das condições do espaço físico que hospeda o projeto.
Nesta ocasião, ele apoia o projeto de pesquisa e ação de Idiomas de Indigestão Binacionais:
Laboratório de Contrapedagogias e Resistência Visual, cujo principal espaço de pesquisa é o hegemônico
imaginário gerado por hegemonias políticas, estéticas, visuais e éticas.

Eglė & Dorota



Dorota Gawęda (nascida em 1986, Lublin, PL) e Eglė Kulbokaitė (nascida em 1987, Kaunas, LT) 
são uma dupla de artistas fundada em 2013, com sede em Basileia (Suíça). Ambas são graduadas no 
Royal College of Art, Londres (2012). Elas trabalham em uma variedade de mídias, incluindo 
instalação, vídeo, escultura e performance. Elas são as fundadores do YOUNG GIRL 
READING GROUP - YGRG (2013-), um projeto que busca uma maneira horizontal de abordar textos e 
compartilhar conhecimentos, proporcionando um espaço discursivo íntimo na experiência da leitura 
coletiva. A dupla também é a fundadora do avatar pós-corpo de Agatha Valkyrie Ice (2014-2017), 
cujo nome co-curou o espaço do projeto OSLO1O em Basel (2015-2017). Gawęda e Kulbokaitė exibiram 
seus trabalhos internacionalmente, incluindo: FUTURA, Praga (solo); Projetos Schimmel, Dresden (solo); 
Antecipações de Lafayette, Paris; HKW, Berlim; Spazio Maiocchi, Milão; Galeria Lucas Hirsch, 
Düsseldorf (solo); Les Urbaines, Lausanne; ANTI - 6ª Bienal de Atenas; Suíça; Arte em geral, 
Nova York; Martin Gropius Bau, Berlim; Musée d'Orsay, Paris; Cell Project Space, Londres (solo); 
MMOMA, Moscou; Palácio de Tóquio, Paris; Galeria Amanda Wilkinson, Londres (solo); 13ª Trienal do 
Báltico, Centro de Arte Contemporânea, Vilnius; Kunsthalle Basel; ACI, Londres; SMK - Museu Nacional 
da Dinamarca, Copenhague; Kunstverein für die Rheinlande und Westfalen, Düsseldorf (solo); MOMA, 
Varsóvia; SALTS, Basileia; Bienal de Berlim 9; Kunsthalle Zürich; entre outros. As próximas 
exposições individuais da dupla incluem: Coleção Julia Stoschek, Düsseldorf, On Curating, Zurique 
e FriArt / Kunsthalle Fribourg, Trafo Gallery, Budapeste.


Pesquisa

Atualmente, Gawęda Kulbokaitė está focada em seu projeto serial em andamento YOUNG GIRL 
READING GROUP, que busca o ato de ler como uma experiência íntima, mantendo a potencialidade 
de se tornar uma performance pública por meio da “difusão” de palavras que, de outra maneira, 
seriam sub-asfixiadas. Este projeto acumulativo investiga a incorporação da linguagem, postulando 
a interdependência do texto, do corpo de leitura, do ambiente e da tecnologia, onde os leitores 
e seus arredores são representados como o local de um conjunto ativo e contínuo de relações. 
Pensar através de uma instabilidade de limites, incompletude formal, porosidade e a idéia de 
fragmentariedade, em vez de holismo, é importante para a abordagem da dupla na leitura e em sua 
prática material. Gawęda e Kulbokaitė pretendem continuar suas pesquisas sobre a performance, uma 
mídia que se presta a criar ambientes especulativos.

Yasmine Ostendorf








Researcher/curator Yasmine Ostendorf  has been undertaking research across Asia and Europe on artists proposing alternative ways of living and working – ways that ultimately shape more sustainable, interconnected and resilient societies and peripheries. She has extensively worked on international cultural mobility programmes and on the topic of art and ecology, having worked for expert organisations such as Julie’s Bicycle (UK), Bamboo Curtain Studio (TW), Cape Farewell (UK) and Trans Artists (NL). She runs the Green Art Lab Alliance, a network of 35 cultural organisations in Europe and Asia that explores, questions, and addresses our social and environmental responsibility, and is the author of the series of guides “Creative Responses to Sustainability,” published by the Asia-Europe Foundation (SG) and the Ecologic Institute (DE). She is an associate curator for Valley of the Possible (CL), for the Centre for Contemporary Art and the Natural World (UK), and for C-Platform (CN). Since 2017 she is the Head of the Lab for Nature Research at the Jan van Eyck Academy in Maastricht (NL) and the initiator of the Van Eyck Food Lab (2018); a research placement for an artist/chef, understanding food in the light of current ecological, social and political developments. She has been organising Food Art Film Festivals collecting, showcasing and celebrating inspiring food/art practices from across the globe and has been organising regular Reading Groups to bring together theory and practice. She tries to write a monthly blog for www.artistsandclimatechange.com.

 

Research

My initial plan was to spend my time expanding on partnerships for the Green Art Lab Alliance in Latin-America; connecting dots, redistributing resources and organising exchanges and so on. Soon it turned out that above all, Capacete is a personal opportunity to enjoy a second education; a chance to carefully dissect and review Eurocentric perspectives and expand on my theoretical and cultural framework in active anti-colonial and anti-racist ways. More than anything my ‘project’ here is to listen, absorb and internalise. And more than it being about a subject it’s become to be about recognising underlying systems and structures and curating alternative methodologies  accordingly.




**Yasmine Ostendorf's residence is possible with the support of Mondriaan Fonds
(https://www.mondriaanfonds.nl/)

Yasmine Ostendorf





A pesquisadora / curadora Yasmine Ostendorf vem realizando pesquisas na Ásia e na 
Europa sobre artistas que propõem formas alternativas de viver e trabalhar - formas 
que acabam moldando sociedades e periferias mais sustentáveis, interconectadas e resilientes. 
Ela trabalhou extensivamente em programas internacionais de mobilidade cultural e no tema da arte 
e ecologia, tendo trabalhado para organizações especializadas como a Julie's Bicycle (Reino Unido), 
Bamboo Curtain Studio (TW), Cape Farewell (Reino Unido) e Trans Artists (NL). Ela administra 
a Green Art Lab Alliance, uma rede de 35 organizações culturais na Europa e Ásia que explora, 
questiona e aborda nossa responsabilidade social e ambiental e é autora da série de guias 
“Respostas criativas à sustentabilidade”, publicada pela Fundação Ásia-Europa (SG) e Instituto 
Ecológico (DE). É curadora associada do Valley of the Possible (CL), do Centro de Arte 
Contemporânea e do Mundo Natural (Reino Unido) e da C-Platform (CN). Desde 2017, é chefe do 
Laboratório de Pesquisa da Natureza na Academia Jan van Eyck em Maastricht (NL) e iniciador do 
Laboratório de Alimentos Van Eyck (2018); uma colocação de pesquisa para um artista / chef, 
compreendendo os alimentos à luz dos atuais desenvolvimentos ecológicos, sociais e políticos. 
Ela tem organizado Festivais de Cinema de Arte em Alimentos, colecionando, apresentando e 
comemorando práticas inspiradoras de arte / comida de todo o mundo e organizando Grupos de 
Leitura regulares para reunir teoria e prática. Ela tenta escrever um blog mensal 
para www.artistsandclimatechange.com.



Pesquisa
Meu plano inicial era gastar meu tempo expandindo parcerias para a Green Art Lab Alliance 
na América Latina; conectando pontos, redistribuindo recursos e organizando trocas e assim por 
diante. Logo descobri que, acima de tudo, Capacete é uma oportunidade pessoal para desfrutar 
de uma segunda educação; uma chance de dissecar e revisar cuidadosamente as perspectivas 
eurocêntricas e expandir minha estrutura teórica e cultural de maneiras anticoloniais e anti-racistas.
Mais do que tudo, meu 'projeto' aqui é ouvir, absorver e internalizar. E mais do que tratar de um 
assunto, tornou-se o reconhecimento de sistemas e estruturas subjacentes e a curadoria de 
metodologias alternativas de acordo.



**A residência de Yasmine Ostendorf é possível com o apoio da Mondriaan Fonds 
(https://www.mondriaanfonds.nl/)

Tatyana Zambrano




Tatyana Zambrano, 1982, Medellin-Colombia. Publicist and visual artist. 
Master in Movement digital art and information technologies from UNAM Mexico. 
She currently lives in Rio de Janeiro-Brazil doing the one-year program in Capacete. 
She was part of the SOMA 2016 educational program CDMX. She works on projects that deal 
with the transition of ideologies and the institutionalization of rebellion. Her work has 
been recognized in Les Rencontres Internationales New Cinema and Contemporary art in Berlin, 
Official Selection of Latin American video art by the Getty Research Institute and the 
National Artists Salon of Colombia.


Research

My search is about Black tourism (tourism of mourning or thanatos-tourism), is a form of tourism in which the main attraction are the places where deaths, tragedies or catastrophes have occurred; it is also called morbid tourism. There is a tourist market niche in which people seek to experience these strong emotions first-hand. An example of this type of tour, which are almost reality shows, is in Hidalgo Mexico where people pay to have the experience of being “mojado” in an artificial scenario on the dessert, these people experience the passage from Mexico to the United States, going hungry and psychological abuse.

The project aims to exceed this imaginary of Latin America through the creation of an amusement workshops in order to show a cynical and ironic, but paradigmatic situation where black tourism immorally represents what morality wants to communicate.

Finally, I am moved to be part of the program because I feel arts as a affair state, where we are accomplice in this thing called contemporary arts, shared guilt, sometimes hard, sometimes fun, but is the capacity of exploring into yourself, taking risks, affections, and probably the challenge of deal with more human beings doing the best thing #arts.

 

Tatyana Zambrano




Tatyana Zambrano, 1982, Medellin-Colombia. Publicist and visual artist. 
Master in Movement digital art and information technologies from UNAM Mexico. 
She currently lives in Rio de Janeiro-Brazil doing the one-year program in Capacete. 
She was part of the SOMA 2016 educational program CDMX. She works on projects that deal 
with the transition of ideologies and the institutionalization of rebellion. Her work has 
been recognized in Les Rencontres Internationales New Cinema and Contemporary art in Berlin, 
Official Selection of Latin American video art by the Getty Research Institute and the 
National Artists Salon of Colombia.


Research

My search is about Black tourism (tourism of mourning or thanatos-tourism), is a form of tourism in which the main attraction are the places where deaths, tragedies or catastrophes have occurred; it is also called morbid tourism. There is a tourist market niche in which people seek to experience these strong emotions first-hand. An example of this type of tour, which are almost reality shows, is in Hidalgo Mexico where people pay to have the experience of being “mojado” in an artificial scenario on the dessert, these people experience the passage from Mexico to the United States, going hungry and psychological abuse.

The project aims to exceed this imaginary of Latin America through the creation of an amusement workshops in order to show a cynical and ironic, but paradigmatic situation where black tourism immorally represents what morality wants to communicate.

Finally, I am moved to be part of the program because I feel arts as a affair state, where we are accomplice in this thing called contemporary arts, shared guilt, sometimes hard, sometimes fun, but is the capacity of exploring into yourself, taking risks, affections, and probably the challenge of deal with more human beings doing the best thing #arts.

 

OPEN CALL CAPACETE 2020 // 2021

 

O presente edital abre chamada para a seleção de 8 participantes para o programa CAPACETE 2020 // 2021, com duração de 10 meses, de agosto de 2020 a junho de 2021.

A ficha de inscrição deverá ser enviada para o e-mail: opencall@capacete.org. O formulário de inscrição no programa poderá ser encontrado em nosso site abaixo. Junto a ficha de inscrição x candidatx também deverá enviar currículo resumido e portfólio.

Data limite de inscrição e envio do material:  10 de janeiro de 2020.

A inscrição no programa é gratuita.

Download (PDF, 218KB)

 

Download (PDF, 56KB)


OPEN CALL CAPACETE 2020 // 2021

 

This open call invites new proposals for the selection of 8 participants for the CAPACETE program 2019, lasting for 10 months, from August 2020 to June 2021.

 

The application form must be sent by e-mail to: opencall@capacete.org

The application form can be found below.

Along with the application form, the candidate must send a résumé (CV) and portfolio.

 

Deadline for application and submission of material:  10th January 2020.

 

 

Download (PDF, 218KB)

 

Download (PDF, 56KB)


Serpent Rain – a talk about time and the elements

In this conversation, Denise Ferreira da Silva and Camilla Rocha Campos discuss issues raised 
in the movie Serpente Rain (Arjuna Neuman and Denise Ferreira da Silva, 2016). 
Although these themes aim to expand on various propositions presented in the film, 
Denise and Camilla will attempt to expand the elaboration of the questioning of temporality and 
the ethical and aesthetic openings suggested by the elementarities, that is, an image of the world 
in which transformation is contemplated as an infinite movement of re / de / composition.

Dr. Denise Ferreira da Silva’s academic writings and artistic practice address the ethical questions 
of the global present and target the metaphysical and ontoepistemological dimensions of modern thought.
She is a Professor and Director of The Social Justice Institute (GRSJ) at the University of British 
Columbia, Adjunct Professor of Fine Arts, at Monash University (Melbourne, Australia), 
and Visiting Professor of Law, at Birkbeck University of London. She is the author of Toward a 
Global Idea of Race  and co-editor of Race, Empire, and The Crisis of the Subprime 
(with Paula Chakravartty) . Her art-related work includes texts for publications linked to the 
2016 Liverpool and and Sao Paulo Biennales, Venice 2017, and Documenta 14, as well as collaborations 
such as the play Return of the Vanishing Peasant, with Ros Martin, the films Serpent Rain (2016) 
and 4Waters-Deep Implicancy (2018), with Arjuna Neuman; and events (performances, talks, and private 
sessions) and texts related  Poethical Readings and the Sensing Salon, with Valentina Desideri.

Camilla Rocha Campos - Artist, teacher, researcher, writer and self-revolutionary. 
Her artistic practice is collaborative, built through the contribution of people in contexts 
full of emotion and criticism. In this relational field Camilla proposes art and non-art experiences. 
She participates in seminars, talks and projects in Brazil and other countries, building and sharing 
aesthetic / artistic processes from non-hegemonic logics. In 2016, she was a resident artist at the 
CAPACETE International Program, in Rio de Janeiro, where since 2017 she has been the director. 
She holds a master's degree in Art Theory and Criticism from the UERJ Arts Institute. She is currently 
teacher at Parque Lage Art School and at Maré Art School.

Serpent Rain – uma conversa sobre tempo e os elementos

Nesta conversa, Denise Ferreira da Silva e Camilla Rocha Campos discutem temas levantados no filme Serpente Rain (Arjuna Neuman e Denise Ferreira da Silva, 2016). Embora esses temas visem expandir várias proposições apresentadas no filme, Denise e Camilla vão tentar expandir a elaboração do questionamento da temporalidade e as aberturas éticas e estéticas sugeridas pelas elementaridades, ou seja, uma imagem do mundo na qual a transformação seja contemplada como um movimento infinito de re/de/composição.

Denise Ferreira da Silva – Os escritos acadêmicos e a prática artística da Dra. Denise Ferreira da Silva abordam as questões éticas do presente global e visam as dimensões metafísicas e onto-epistemológicas do pensamento moderno. É professora e diretora do Instituto de Justiça Social (GRSJ) da Universidade de British Columbia, professora adjunta de Belas Artes da Universidade Monash (Melbourne, Austrália) e professora visitante de direito na Universidade Birkbeck de Londres. É autora de Toward a Global Idea of Race e co-editora de Race, Empire and The Crisis of the Subprime (com Paula Chakravartty). Seu trabalho relacionado à arte inclui textos para publicações vinculadas às Bienais de Liverpool e São Paulo 2016, Veneza 2017 e Documenta 14, além de colaborações como a peça O Retorno do Camponês Desaparecido, com Ros Martin, os filmes Serpent Rain (2016) e 4Waters-Deep Implicancy (2018), com Arjuna Neuman; e eventos (apresentações, palestras e sessões privadas) e textos relacionados à Poethical Readings e ao Sensing Salon, com Valentina Desideri.

Camilla Rocha Campos –  Artista, professora, pesquisadora, escritora e auto-revolucionária. Sua prática artística é colaborativa, construída através da contribuição de pessoas em contextos carregados de emoção e crítica. Nesse campo relacional Camilla propõe experiências de arte e não-arte. Participa de seminários, falas e projetos no Brasil e em outros países, construindo e compartilhando processos estéticos/artísticos a partir de lógicas não-hegemônicas. Em 2016, foi artista residente no Programa Internacional CAPACETE, no Rio de Janeiro, onde desde 2017 atua como diretora. Possui mestrado em Teoria e Crítica de Arte pelo Instituto de Artes da UERJ. Atualmente é professora no Programa de Formação do Parque Lage e da Escola Livre de Artes da Maré.

Anormal pocket – CAPACETE Program #3

 

The Mexico-based ANORMAL festival of feminism, dissident sexuality, and post-pornography will 
have its pocket version featured at CAPACETE. Mini ANORMAL has a selection of #notwhite #nothuman works.
Organized by resident Daniel Sepulveda, the exhibit in this context is also motivated to support 
the residence of artists Walla Capelobo, Bianca Kalutor, Mylenar, Nelson Silva and Ventura Profana 
at the Centro de Artes Municipal Hélio Oiticica in October and November 2019.

*** @anormalfestival

*** @capacete_capacete

 


Anormal de bolso – Programa CAPACETE #3

 

O festival ANORMAL de feminismos, sexualidades dissidentes e pós-pornografia baseado no México terá sua versão de bolso apresentada no Capacete. Mini Anormal conta com uma seleção de trabalhos #nãobranco #nãohumano. Organizada pela residente Daniel Sepulveda a mostra nesse contexto tem também como motivação apoiar a residência das artistas Walla Capelobo, Bianca Kalutor, Mylenar, Nelson Silva e Ventura Profana no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica nos meses de outubro e novembro de 2019.

*** @anormalfestival

*** @capacete_capacete

 


The Labyrinth Metaphor and the Illusion of History – CAPACETE Program # 2

 

 

 

 

The conversation with the black intellectual, African leader and guerrilla leader 
Ailton Benedito de Souza, aims to question the divorce between non-hegemonic logics and the
notion of history, as well as the separation between the perception of social struggle and the 
dispute for symbolic imaginary. Mediated by the curator, researcher and performer Ana Beatriz Almeida, 
the conversation moves through the biography of the Alabode himself, his productions and intersections 
from the logic of African matrix.

** 

Ailton Benedito de Sousa Alabode do Ile Agboula. Black militant affiliated to the PCB from 1961. 
Founder of the IPCN- Black Cultures Research Institute. Journalist provisioned with revoked record 
after arrests during the period of the military civil dictatorship. Arrested on the following 
occasions from 1968: snake island / flower island / naval armament center / dops. Jubilated in the 
5th year of the Bachelor of Laws Course / UniB (predecessor of UERJ) in 1968 due to dictatorial law. 
Bachelor of Arts: Portuguese-English (1976) Universidade Souza Marques /
Bachelor Civil Engineering 1989 / Veiga de Almeida University

**Ana Beatriz Almeida is a guest curator at the 2020 Glasgow Biennale, a master’s degree student in
History and Aesthetics of Art at MAC-USP and a PhD student at King’s College (UK).
Contributor at the Platform 01.01.

After late 2018 and early 2019 she gave workshops at European and
African institutions on her research into new tools of contemporary art criticism from African and
African descent rites (YEAR INSTITUTE- Accra / Ghana, Zinsou – Cotonou / Benin, Tate Modern-London /
England, CCA- Glasgow / Scotland, KM Institute for Contemporary Art- Berlin / Germany).
This research was based on the 4 years of immersive field research conducted by UNESCO on the black body traditions of the communities of Baba Egun and the Good Death Brotherhood.

As an artist she finalizes this year’s long-lasting performance GUNGA, which began in 2009,
whose episodes were Banzo (performance in Afrocariocas- Amsterdan / HL.2009), Banzo-Middle Passage
(video installation, XV Bienal do Recôncavo, BA / BR. 2011), Kalunga (installation,
CCSP- São Paulo Cultural Center, SP / BR. 2016), About Ritual Sacrifice
(performance in Itau Cultural, SP / BR. 2018) and Can Serrat Summer Residency
(Can Serrat, Barcelona / ES 2018)

 

 

 

 

 


A metáfora do labirinto e a ilusão da história – Programa CAPACETE # 2

 

 

 

 

 

A conversa com o intelectual negro, liderança de matriz africana e guerrilheiro Ailton Benedito de Souza, pretende questionar o divorcio entre as lógicas não-hegemônicas e a noção de história, assim como a separação entre a percepção de luta social e a disputa pelo imaginário simbólico. Mediado pela curadora, pesquisadora e performer Ana Beatriz Almeida, a conversa transita pela biografia do próprio Alabode, suas produções e intersecções a partir das lógicas de matriz africana.

**Ailton Benedito de Sousa Alabode do Ile Agboula. Militante negro filiado ao PCB a partir de 1961. Fundador do IPCN- INSTITUTO DE PESQUISA DAS CULTURAS NEGRAS. Jornalista provisionado com registro cassado após as prisões durante o período da ditadura civil militar. Preso nas seguintes ocasiões a partir de 1968: ilha das cobras/ ilha das flores/centro armamento da marinha/dops. Jubilado no 5″ano do Curso de Bacharelado em Direito/ UniB (antecessora da UERJ) em 1968 em função da lei ditatorial. Bacharel em letras: português- inglês (1976) Universidade Souza Marques/
Bacharel Engenharia civil 1989/ Universidade Veiga de Almeida

Peças de teatro disponíveis no Kindle/ Amazon
Livros
1. O drama Brasil contos 1973
2. Poluição alienação e ideologia
3. Na mira de uma esquerda ambidestra-ensaio autobiografico
4. A sociedade no mercado ensaio em torno do pensamento de Karl Polanyi.

**Ana Beatriz Almeida é curadora convidada da Bienal de Glasgow de 2020, mestranda em História e Estética da arte pelo MAC-USP e doutoranda pela King’s College (UK). Colaboradora da plataforma 01.01.Entre o final de 2018 e início de 2019 ministrou workshops em instituições europeias e africanas sobre sua pesquisa em novas ferramentas de crítica de arte contemporânea a partir de ritos de morte africanos e afrodescendentes (ANO INSTITUTE- Accra/Gana, Zinsou- Cotonou/Benin, Tate Modern-Londres/Inglaterra, CCA- Glasgow/Escócia, KM Institute for Contemporary Art- Berlin/Alemanha). Tal pesquisa teve base nos 4 anos de pesquisa de campo imersiva que a performer e pesquisadora realizou pela UNESCO nas tradições corporais negras das comunidades do Baba Egun e da Irmandade da Boa Morte. Enquanto artista ela finaliza este ano a performance de longa duração GUNGA, cujo inicio se deu em 2009, cujos episódios foram Banzo (performance in Afrocariocas- Amsterdan/HL.2009), Banzo-Middle Passage (video instalação , XV Bienal do Recôncavo, BA /BR. 2011) , Kalunga (instalação , CCSP- Centro Cultural São Paulo, SP/BR. 2016), Sobre o Sacrificio Ritual (performance in Itau Cultural, SP/BR. 2018) e Can Serrat Summer Residency ( Can Serrat, Barcelona/ES. 2018).

****nossa cozinha estará funcionando!
****evento em português com tradução sussurada para o inglês

 

 

 

 


Tiago de Abreu Pinto

No Rio, estarei de papo com artistas. Escutando, principalmente. Doravante, ditos artistas, serão a base de textos ficcionais (talvez, não tanto, pois tudo o que dizem incorpora-se no texto e portanto pouco ficcionais e mais reais). Não devendo o supracitados artistas serem excluidos do diálogo após o texto ser concluído já que acredito que o contato com o artista deve ser contínuo e permanente. Em outras palavras, conectarei a mensagem (ou, melhor dito, voz) do artista ao público por meio de textos que incorporem rasgos de sua idiossincrasia. Nos doces aclives dessa comunicação se tornará patente a alusão à formas dialéticas e dialógicas de Mikhail Bakhtin para explorar novas formas de mediação crítica. Outrossim, esse processo transformará as diferentes vozes dos artistas em uma massa ficcional que lança luz sobre vários temas como: (a) interpretação e neutralidade, (b) os limites entre ficção e realidade e as (c) diferentes maneiras pelas quais os artistas contemporâneos incorporam suas idéias.

Tiago de Abreu Pinto é escritor e curador independente, Ph.D em História da Arte pela Universidade Complutense de Madri. Ganhou a Bolsa de Curadoria de Arte concedida pela Bienal de Arte de Gwangju, Coréia do Sul em 2012, e o Prêmio de Curadoria de Arte Se Busca Comisario concedido pela Comunidade de Madri, Governo espanhol em 2014.
 

Tiago de Abreu Pinto

In Rio, I'll be chatting with artists. Listening, mainly. Henceforth, said artists, will be the basis 
of fictional texts (perhaps, not so much, because everything they say is incorporated into the text 
and therefore not fictional and more real). The aforementioned artists should not be excluded from the 
dialogue after the text has been completed since I believe that contact with the artist must be 
continuous and permanent. In other words, I will connect the artist's message (or, better said, voice) 
to the public through texts that incorporate features of his idiosyncrasy. In the sweet slopes of this 
communication, the allusion to Mikhail Bakhtin's dialectical and dialogical forms will become clear to 
explore new forms of critical mediation. Furthermore, this process will transform the different voices 
of the artists into a fictional mass that sheds light on various themes such as: (a) interpretation 
and neutrality, (b) the limits between fiction and reality and (c) different ways in which contemporary 
artists incorporate your ideas.
 
Tiago de Abreu Pinto is an independent writer and curator, Ph.D in Art History from the Complutense 
University of Madrid. He won the Art Curatorship Scholarship awarded by the Gwangju Art Biennial, 
South Korea in 2012, and the Art Se Busca Comisario Art Curator Award from the Community of Madrid, 
Spanish Government in 2014.
 

As Ilusões do cuidado

 

 

 

“Você não vai conseguir enganar todas as pessoas o tempo todo. Os delírios do cuidado.”

Lecture Performance de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung

Lembra-se daquele dito: Bem-intencionado não é necessariamente bem feito? Na sua apresentação performática, Bonaventure vai mexer com racionalidades de cuidado e de filantropia no discurso contemporâneo, atravessando assuntos como controle de natalidade, feminismo negro e o “complexo curatorial”, como produção de conhecimento. Impulsionado pelo desejo de se tornar indigesto pela economia contemporânea, Bonaventure esboça as possibilidades de criar zonas temporariamente autônomas de um quilombolismo curatorial onde “o cuidado não é apenas uma figura de linguagem, não apenas uma metáfora ou analogia, mas uma tarefa. ”

Bonaventure é curador, crítico de arte e biotecnologista. Ele nasceu em 1977 em Yaoundé, nos Camarões e vive em Berlim desde 1997. Em 2009 ele fundou o Savvy Contemporary, um espaço de arte contemporânea em Berlim e atou como curador em vários contextos internacionais, da Documenta em Kassel até a Bienal em Veneza, passando pela Bienal em Dakar. Atualmente é diretor artístico do Rencontre de la Photographie – Bamako Biennale 2019, além de diretor artístico da Sonsbeek 2020. Recebeu também a primeira bolsa de estudos da Residência Curatorial da OCAD University International. Bonaventure está no Brasil pesquisando sobre Abdias Nascimento no IPEAFRO.

Depois da sua apresentação, ele e Keyna Eleison irão bater um papo, junto com o público presente. Keyna é curadora e mestre em História da Arte. Ela desenvolve exposições e meios de estruturação de trabalhos de arte e artistas.

O evento vai inaugurar o início do Programa Capacete 2019 // 2020 que, sob a direção artística de Camilla Rocha Campos, tem dentre suas principais motivações desenvolver pedagogias, construções e vivências a partir de um olhar que revisa e suspeita das ideias já estabelecidas de mundo. Capacete é um espaço de arte e pesquisa aberto ao público, que promove o pensamento contemporâneo através de residências de pesquisa, oficinas, workshops, seminários e palestras semanais.

***O evento será em inglês com tradução da lecture performance para o português através de uma projeção. O bate papo acontecerá em inglês com cuidado coletivo para traduções espontâneas em pequenos grupos.


The Illusions of care

 

 

 

“But You Can’t Fool All The People All The Time
On The Delusions Of Care”

Lecture Performance by Bonaventure Soh Bejeng Ndikung

Remember that saying: Well isn’t necessarily well done? In his performance presentation, Bonaventure will touch upon rationalities of care and philanthropy in contemporary discourse, spanning issues such as birth control, black feminism, and the “curatorial complex” as knowledge production. Driven by a desire to become indigestible in contemporary economics, Bonaventure outlines the possibilities of creating temporarily autonomous zones of curatorial quilombolism where “care is not just a picture of language, not just a metaphor or analogy, but a task. ”

Bonaventure is a curator, art critic and biotechnologist. He was born in 1977 in Yaoundé, Cameroon and has lived in Berlin since 1997. In 2009 he founded Savvy Contemporary, a contemporary art space in Berlin and served as curator in various international contexts, from Documenta in Kassel to the Biennale in Venice, passing through the Dakar Biennial. He is currently artistic director of the Rencontre de la Photographie – Bamako Biennale 2019, as well as artistic director of Sonsbeek 2020. Bonaventure is also recipient of the first OCAD University International Curatorial Residency fellowship. He is in Brazil, researching about Abdias Nascimento at IPEAFRO.

After the performance, he and Keyna Eleison will chat, along with the audience. Keyna is a curator and master in Art History. She develops exhibitions and means of structuring artwork and artists.

The event will inaugurate the beginning of the Capacete Program 2019 // 2020 which, under the artistic direction of Camilla Rocha Campos, has as its main motivations to develop pedagogies, constructions and experiences from a look that revises and suspects the ideas already established in the world. Capacete is an art and research space open to the public that promotes contemporary thinking through research residencies, workshops, seminars and weekly lectures.

*** The event will be in English with translation of the lecture performance to Portuguese through a projection. The conversation will take place in English with collective care for spontaneous translations in small groups.

 


Margarita del Carmen + Kristian Byskov

 

Margarita del Carmen e Kristian Byskov estão trabalhando juntos em uma pesquisa prática desde 2013. Esta pesquisa tem como ponto de partida a busca por métodos e práticas de como grupos de pessoas juntas podem trabalhar criativamente com/nos  espaços que habitam. Dentro desta pesquisa, Kristian e Margarita analisaram e experimentaram métodos de design colaborativo; práticas ecoloógicas; planejamento urbano; ferramentas pedagógicas artísticas; bem como exercícios e abordagens do Teatro do Oprimido.

Durante o período de residência no Capacete, eles vão pesquisar mais sobre abordagens teatrais no espaço, grupos e conflitos dentro da estrutura da noção de ‘micro-fascismo’ de Félix Guattari, bem como Exercícios de Augusto Boal sobre “o policial na cabeça”. Margarita e Kristian gostariam de participar de conversas e atividades em torno de questões como: Se o espaço é sempre político, carregado de estruturas de poder e dominação, como podemos nós artistas estruturar nossas práticas espaciais e redefinir nossos métodos para criarmos artisticamente espaços para práticas emancipatórias? Como essas ações artísticas podemos contrariar os micro-fascismos presentes através de nós em nossas relações sociais diárias? A história da dominação fascista se repete? como isso pode ser mudado?

 

Link: practicalfolly.net/pedagogia

 

 

 

 


Margarita del Carmen + Kristian Byskov

Margarita del Carmen and Kristian Byskov are working together on a practical research since
2013. This research takes its point of departure in a search for methods and practices of how
groups of people together can creatively work with the spaces they inhabit. Within this search,
Kristian and Margarita have looked and tried methods of collaborative design; ecological
practices; urban planning; artistic pedagogical tools; as well as exercises and approaches from
the Theater of the Oppressed.
During their period in Capacete, they will research further on theatrical approaches to space,
groups and conflicts within the framework of Félix Guattari’s notion of ‘micro-fascism’ as well as
Augusto Boal’s exercises on ‘the cop in the head’. Margarita and Kristian would like to
participate in conversations and activities around questions like:
If space is always political, loaded with structures of power and domination, how can we as
artists structure our spatial practice and refine our methods to artistically create spaces for
emancipatory practices? How can these artistic actions counter the micro-fascisms from being
expressed through us in our daily, social relations? Does the history of fascist domination repeat
itself in spaces and how can this be changed?

 
Link: practicalfolly.net/pedagogy

 

 

 


Katherine MacBride

Katherine MacBride é artista. Em certo ponto ela também é terapeuta de arte. Trabalha com performance, instalação, escrita, vídeo, som e realização de eventos, com e sem instituições. Colaboração e práticas de apoio são importantes para ela: ela imprime publicações feministas de pequena tiragem; é editora; trabalha em um estúdio de arte para pessoas desabrigadas; toca sintetizadores e vocais silenciosos em uma expansão de música não-binária; está aprendendo a jogar e a ganhar espaço com o Tender Center, um local para eventos queer em Roterdã.

Grande parte de sua prática se concentra em envolvimentos relacionais, ouvindo e sendo atenta à diferença, trabalhando criativamente para uma ética de inseparabilidade e interdependência.

 

No Capacete, ela está aprendendo português para poder falar devagar com as pessoas sobre como elas fazem o que fazem, costurando pequenas coisas, ouvindo, caminhando, cozinhando, escrevendo, lendo, conversando. Ela está interessada em estar em contato com pessoas que queiram conversar sobre que tipo de escuta, atenção, hospedagem e criação de espaço, bem como seus estilos artístico, coletivo, político, atencioso, pessoal ou qualquer outro. Ela que escutar outras práticas do dia-a-dia.

Website: https://www.katherinemacbride.com

 

 

*** esta residência é uma parceria com Mondriaan Fonds (https://www.mondriaanfonds.nl/)

 


Katherine MacBride

Katherine MacBride is an artist. At one point she was also an art therapist. She works with performance, installation, writing, video, sound, and event making, with and without institutions. Collaboration and supportive practices are important to her: she prints small-edition feminist publications; edits other people’s writing for income and pleasure and sometimes both; works in a drop-in art studio for homeless people; plays synth and quiet vocals in a non-binary music sprawl; and is learning to play and make space with Tender Center, a collectively-run venue for queer events in Rotterdam.
Much of her practice focuses on relational entanglements, listening across and being attentive to difference, and working creatively towards an ethics of inseparability and interdependency.
At Capacete, she’s learning Portuguese so she can talk slowly to people about how they do what they do, sewing small things, listening, walking, cooking, writing, reading, talking. She’d be interested to do any of these things with you and maybe having a chat about what kinds of listening, attention-giving, hosting, and space-making you use in your artistic, collective, political, caring, personal, or any other day-to-day practices.
*** this residency is a partnership with Mondriaan Fonds (https://www.mondriaanfonds.nl/)

Prerna Bishnoi

 

 
Prerna Bishnoi is an artist, filmmaker and researcher whose practice is at the co-influence of filmmaking, performativity, study and spatial production. She is concerned with the conditions of work and play and works with strategies of creating, organising and mobilising communities in struggles of commoning through films, texts, storytelling, games and sound pieces. Operating from a position of critical intimacy, she works towards actively re-imagining existing systemic relations. She currently lives in Trondheim but roots her practice in both India and Norway.
During the residency I will be working on my project ‘Surface Tension’ that is primarily located around the spectacularly foamy Bellandur lake in Bangalore. I hope to draw lines between the commons experiences of toxicity (from Bangalore to Brazil), paying special attention to symptoms of toxicity (aural and visual), acts of resistance, toxic time (from spectacular toxic events, their aftermath to the slow impact of toxicity on bodies and spaces). I will also work on creating a plant portrait of the invasive species Water Hyacinth, native to Brazil. In India (called ‘Bengal’s Terror’ among other names), the plant is a remnant of an encounter with Western imperialism and is now a symptom of dissolved pollutants in the water while making water transportation and hydro-power difficult. In its native waters, I am interested in its manifestation in art, folklore, oral histories, literature and poetry. Water Hyacinths fascinate me because it is historically an exotic plant, gifted far and wide for its beauty but who finds it beautiful today when it insists on resisting and transforming economic uses of water bodies?

 

Links:
http://prernabishnoi.weebly.com/
https://vimeo.com/user7688021

 

 

*** this residence is a collaboration between Capecete and OCA (https://www.oca.no/)

 


Prerna Bishnoi

 

Prerna Bishnoi é artista, cineasta e pesquisadora, cuja prática é a co-influência do cinema, da performatividade, do estudo e da produção espacial. Preocupa-se com as condições de trabalho e lazer e trabalha com estratégias de criação, organização e mobilização de comunidades em lutas de comum através de filmes, textos, contação de histórias, jogos e peças sonoras. Operando a partir de uma posição de intimidade crítica, ela trabalha ativamente para re-imaginar as relações sistêmicas existentes. Ela atualmente mora em Trondheim, mas baseia sua prática na Índia e na Noruega.
Durante a residência, estarei trabalhando em meu projeto ‘Surface Tension’, que está localizado principalmente em torno do espetacular lago de Bellandur, em Bangalore. Espero traçar linhas entre as experiências comuns de toxicidade (de Bangalore ao Brasil), prestando atenção especial aos sintomas de toxicidade (auditiva e visual), atos de resistência, tempo tóxico (de eventos tóxicos espetaculares, suas conseqüências ao impacto lento de toxicidade em corpos e espaços). Também vou trabalhar na criação de um retrato vegetal da espécie invasora Jacinto D’Água, nativa do Brasil. Na Índia (chamada “Terror de Bengala”, entre outros nomes), a planta é um remanescente de um encontro com o imperialismo ocidental e é agora um sintoma de poluentes dissolvidos na água, dificultando o transporte de água e a energia hidrelétrica. Em suas águas nativas, estou interessado em sua manifestação na arte, folclore, histórias orais, literatura e poesia. Os jacintos-d’água me fascinam porque é historicamente uma planta exótica, dotada de longe por sua beleza, mas que hoje a acha bela quando insiste em resistir e transformar os usos econômicos dos corpos d’água?

Links:
http://prernabishnoi.weebly.com/
https://vimeo.com/user7688021

 

 

*** essa residência é uma colaboração entre Capecete e OCA (https://www.oca.no/)

 


Ali Hussein Al-Adawy

O projeto de pesquisa de Ali Hussein Al-Adawy é principalmente sobre Imagens de Trabalho.
Ele pesquisa as representações do trabalho na história da arte e arquivos de filmes, a fim de discutir conceitos variáveis de trabalho e refletir sobre as imagens tradicionais dominantes do trabalho.

Ele também está interessado em dois outros tópicos:
1- Repensar museus / exposições nacionais / cubos brancos
2-Como poderíamos ver o arquivo de imagens militantes (cinema novo especificamente) hoje em dia ?!

 

**essa residência conta com o apoio de Mophradat (http://mophradat.org/)

 

 


Ali Hussein Al-Adawy

Ali Hussein Al-Adawy’s research project is mainly Labor Images.
A research-based project about labor representations in art history and film archives in order to discuss variable concepts of work and reflect on the dominant traditional images of labor.

He is also interested in two other topics:
1- Rethinking national museums/exhibitions/white cubes
2-How could we see the archive of militant images (third cinema specifically) nowadays ?!

 

**this residency has the support of Mophradat (http://mophradat.org/)

 

 

 


CAPACETE SP – ARTE

 

 

CAPACETE at SP-ARTE 2019!


With the sales of books and works by renowned artists, CAPACETE will enable the CAPACETE 2019 // 2020 
Program, which includes 6 artists, including 2 Brazilian artists, who will carry out their 
research for 1 year.

Come visit us!

We thank Andrea Fraser, Laura Lima, Falke Pisano, Ivan Navarro, Deborah Engel, Cildo Meireles, 
Angelo Venosa, José Bechara and Daniel Steegmann Mangrané for donating their works.



*** more information contact us by e-mail: member@capacete.org

CAPACETE na SP – ARTE

 

 

O CAPACETE está na SP-ARTE 2019!

Com as vendas de livros e obras de artistas renomados o CAPACETE irá viabilizar o Programa CAPACETE 2019 // 2020, que inclui 6 artistas, entre os quais 2 brasileiros, que desenvolverão suas pesquisas por 1 ano.

Venham nos visitar!

Agradecemos a Andrea Fraser, Laura Lima, Falke Pisano, Ivan Navarro, Deborah Engel, Cildo Meireles, Angelo Venosa, José Bechara e Daniel Steeg- mann Mangrané por doarem suas obras.

 

***maiores informações entre em contato via e-mail: member@capacete.org


PROGRAMA CAPACETE 2019 // 2020

 

 

Chamada aberta para a seleção de 6 participantes para o programa

CAPACETE 2019 // 2020 

 duração de 10 meses  –  de agosto de 2019 a junho de 2020

O programa CAPACETE 2019 // 2020 é guiado pela reconstrução de sentidos para encontrar formas coletivas de habitar um mundo onde a violência velada e explícita e a dinâmica expropriadora dominam. O programa olha para uma ecologia de saberes e cosmologias, com convidados que articulam essa visão. As atividades concentram-se na autogestão do espaço do CAPACETE e na coletividade como modo de pesquisa, conhecimento e vida.

 

Para edital e formulário de inscrição acesse os arquivos abaixo:

Download (PDF, 115KB)

Download (DOCX, 24KB)

 

Data limite de inscrição e envio do material:  8 de fevereiro de 2019.

A inscrição no programa é gratuita.

CAPACETE PROGRAMME 2019 // 2020

 

 

This open call invites new proposals for the selection of 6 participants for the CAPACETE programme 2019 //2020

lasting for 10 months, from August 2019 to June 2020

 

The CAPACETE 2019 // 2020 programme is guided by the theme of Reconstructing the Senses to find collective ways of inhabiting a world where veiled and explicit violence and expropriating dynamics dominate. The programme looks towards an ecology of knowledges and cosmologies, with guests that articulate this vision. The activities concentrate on the self-management of the CAPACETE space and on collectivity as a mode of research and knowledge. 
 
For more information, see the documents below:

Deadline for application and submission of material: February 8th 2019.

Registration is free.

 

 

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La presente convocatoria abre las inscripciones para la selección de 6 participantes para el programa CAPACETE 2019 // 2020 

con una duración de 10 meses, de agosto 2019 a junio de 2020.



El programa CAPACETE 2019 // 2020 está guiado por el tema de Reconstruir los sentidos para encontrar formas colectivas de habitar en un mundo donde predominan la violencia velada y explícita y la dinámica de expropiación. El programa mira hacia una ecología de conocimientos y cosmologías, con invitados que articulan esta visión. Las actividades se centran en la autogestión del espacio de CAPACETE y en la colectividad como modo de investigación y conocimiento.

 
Para obtener más información, consulte los documentos abajo: 

Download (PDF, 115KB)

Download (DOCX, 24KB)

 

 

Fecha límite de inscripción y envío del material: 8 de Febrero de 2019.
 
La inscripción es gratuita.

Reverse Ritual

 

 

A Ritual to Reverse the Spell of the Illusion of Power as Control

We will collectively perform a ritual to reverse the spell of the illusion of power as control.

We will sew onto a cape the histories of power and domination that we would like this ritual to reverse.
A Ritual to Reverse the Spell of the Illusion of Power as Control.

We will sew onto a cape the histories of power and domination that we would like this ritual to reverse.

We will spin, fall, be held and cook the world as we know it.

Everybody is welcome.

Join us on Friday, 30th November 2018, from 15h at Centro Pequena Africa.

xxxxxx

Centro Cultural Pequena África

Rua Camerino, 5 – Centro
Rio de Janeiro – RJ
20080-011

 

 

 

** proposal by the artist in residency Valentina Desideri in collaboration with the artist Corazón del Sol


Ritual de Reversão

 

 

Um Ritual para Reverter o Feitiço do Poder como Controle

Vamos realizar coletivamente um ritual para reverter o feitiço do poder como controle.

Vamos costurar em uma capa todas as histórias de poder e dominação que nós gostaríamos que este ritual revertesse.

Vamos girar, cair, nos segurar uns aos outres e cozinhar o mundo como-o-conhecemos.

Todes são bem-vindes!

Sexta-feira, 30 de Novembro 2018, as 15h no Centro Pequena Africa.

Rua Camerino, 5 – Centro
Rio de Janeiro – RJ
20080-011

 

 

 

 

** proposta da artista em residência Valentina Desideri em colaboração com a artista Corazón del Sol


Ina Hagen

Ina Hagen (1989, Noruega) é uma artista e escritora que vive em Oslo. Seu trabalho explora camadas de mediação entre audiências, obras de arte e artistas, a fim de criar instâncias de reflexão crítica coletiva. Ela explora isso através de situações performativas e plataformas para o pensamento social. Hagen tem executado uma dessas plataformas; Louise Dany, junto com a artista Daisuke Kosugi. Ela escreve regularmente para a revista de arte on-line escandinava kunstkritikk.no, e é vice-presidente da organização de associação de jovens artistas e instituição de arte contemporânea, UKS (Sociedade Jovem Artista). Hagen expôs em: INCA, Seattle (Solo); Kunsthall Charlottenborg, Copenhague; Podium, Oslo, dentre outros.

Durante sua residência no Capacete, ela se prepara para aprender sobre a longa história da residência e como ela se mantém conectada à sua comunidade local e extensa ao longo dos anos. O ponto central para suas investigações é intimidade; como perceber através de relações que foram forjadas em tempos de dificuldade, como a intimidade nos dá e nos leva, e como ela finalmente tece ou desenrola um sentimento de solidariedade com os outros. Tendo o Capacete como um ponto de referência, ela se coloca curiosa para discutir como essa solidariedade é mantida, e se a intimidade ainda permanece como força significativa na face atual da vida pública cada vez mais polarizada.

 

 

www.inahagen.is

www.louisedany.no

 

 

 


Ina Hagen

During her time at Capacete, artist and writer Ina Hagen (NO) sets out to learn about the residency’s long history and how it has maintained connected to its local and extended community over the years. Central to her inquiries is intimacy; how it is enacted across relations that have been forged in times of difficulty, how intimacy gives and takes, and how it eventually weaves or unravels a feeling of solidarity with others. With Capacete as a frame of reference, she is curious to discuss how such solidarity is maintained, and whether intimacy still remains a meaningful force in the current face of increasingly polarised public life.

Ina Hagen (b.1989, Norway) is an artist and writer based in Oslo. Her work explores layers of mediation between audiences, artwork and artists, in order to create instances of collective, critical reflection. She explores this through performative situations and platforms for social thinking. Hagen has been running one such platform; Louise Dany, together with artist Daisuke Kosugi, from their home and adjacent store-front since 2016. She writes regularly for the Scandinavian online art journal kunstkritikk.no, and is the deputy chair of the young artist’s membership organization and contemporary art institution, UKS (Young Artist’s Society). Hagen has exhibited at: INCA, Seattle (Solo); Kunsthall Charlottenborg, Copenhagen; Podium, Oslo, among others. Upcoming exhibitions include the tenth Momentum biennale in Moss (The Emotional Exhibition, 2019) and INDEX – The Swedish Contemporary Art Foundation, Stockholm.

 

 

www.inahagen.is

www.louisedany.no

 

 

 


Maneiras de trabalho #3

 

Image: Sofia Caesar, ‘Worker leaves the factory (conditions for the work)’, 2017. Photo: Sol Archer

 

The next conversation of ‘Maneiros de trabalho’ will take place with invited guests Sofia Caesar and the Tempo Livre group, on Thursday 30 August at 19h at Capacete.

This third session will divert slightly from the usual format by pairing the artist Sofia Caesar with a group of dialogue partners (Tempo Livre), to discuss the ways of working of Sofia and the group, as well as the shared interest between us all in work conditions and other ways of thinking work.

Sofia Caesar is an artist and examines the languages generated between the body in motion and its control systems.
Tempo Livre is a research and study platform, aimed at understanding the ambiguous relationship between work and leisure in contemporary capitalism – between precariousness and autonomy, between subjection and commitment to freedom. With Bettina Mattar, Ciro Oiticica, Lori Regattieri, Maikel da Silveira, Pedro Mendes, Rafael Rosa, Ricardo Gomes, Tatiana Oliveira, Tatiana Roque, Vítor Mussa.

Maneiras de trabalho is a series of dialogues between artists from different generations, that deals with the question of how artists shape their artistic methodologies in relation to their surroundings and the historical moment they are living. In each session two artists are paired to talk about their practice on the practical level of organizing time, the space they work in, the money they need for their art production, and their relation to collaborators and art institutions in the city. Curated by Tanja Baudoin.

 


Maneiras de trabalho #3

 

Imagem: Sofia Caesar, ‘Worker leaves the factory (conditions for the work)’, 2017. Photo: Sol Archer

A próxima conversa de ‘Maneiras de trabalho‘ acontecerá com os convidados Sofia Caesar e o grupo Tempo Livre, na quinta-feira dia 30 de agosto às 19h no Capacete (Rua Benjamin Constant 131, Glória).

Esta terceira sessão irá desviar um pouco do formato habitual, emparelhando a artista Sofia Caesar com o grupo Tempo Livre, para discutir as formas de trabalho de Sofia e do grupo, bem como o interesse comum entre todos nós nas condições de trabalho e outras formas de pensar o trabalho.

Sofia Caesar é artista e busca linguagens geradas entre o corpo em movimento e seus sistemas de controle.
Tempo Livre é uma plataforma de pesquisas e grupo de estudos voltado para a compreensão da relação ambígua entre trabalho e tempo livre no capitalismo contemporâneo – entre precarização e autonomia, entre sujeição e aposta na liberdade. Com Bettina Mattar, Ciro Oiticica, Lori Regattieri, Maikel da Silveira, Pedro Mendes, Rafael Rosa, Ricardo Gomes, Tatiana Oliveira, Tatiana Roque, Vítor Mussa.

Maneiras de trabalho’ é uma série de diálogos entre artistas de gerações diferentes, que trata da questão de como artistas moldam suas metodologias artísticas em relação ao seu ambiente e ao momento histórico em que vivem. Em cada sessão dois artistas são convidados para falar sobre suas práticas. Eles conversarão sobre suas relações com tempo, com espaço de trabalho, com ajustes financeiros e com colaboradores e instituições de arte da cidade. Curadoria de Tanja Baudoin.


Eu Sou PQ Nós Somos

 

Gostaríamos de convidá-lxs a participar do encontro público **Eu Sou PQ Nós Somos**

O título retirado das vibrações políticas vindas das ruas apresenta uma dimensão do corpo coletivo.

A partir dessa marca que aciona em outro grau de visibilidade a máquina da necropolítica e que abarca e redimensiona o valor e força de nossos corpos, nós convidamos você(s) uma noite de compartilhamento do nosso descanso.

Descanso por resistência. Uma pausa no apocalipse.

Propomos o descanso como decisão de resistir às pressões diárias e em um ato de nos desvincularmos momentaneamente dos sistemas de poder tóxicos. Entendemos que, ao mesmo tempo, operam nesse lugar privilégios necessários para acessar esse descanso.

Descanso por resistência. Uma pausa no apocalipse.

Propositores
Ana Lira
Arendse Krabbe
Camilla Rocha Campos
Cosme Felippsen
Elo Nunes
Elen Ferreira
Ethel Oliveira
Gatynha Martins
Jéssica Castro
Lidi de Oliveira
Paula Dykstra
Suzane Nahas

Apoio
Danish Art Council
CAPACETE

 

 

 


Residency CAPACETE + Mophradat

 

Open call: Residency for a curator at Capacete in Rio de Janeiro, Brazil, April 1 to June 30, 2019
Deadline: September 14

دعوة مفتوحة: إقامة فنية لقيم فني/قيمة فنية مدتها ثلاثة أشهر في كاباسيتى في ريودي جانيرو، البرازيل، من ١ ابريل حتى ٣٠ يونيو/حزيران، ٢٠١٩
أخر موعد للتقدم: ١٤ سبتمبر/أيلول

Mophradat in collaboration with Capacete in Rio de Janeiro, #Brazil, is offering a residency opportunity for one curator from the Arab world to develop their practice in a professional context. The residency lasts for three months, with flights, accommodation, visa and insurance costs, and monthly stipend provided, and includes the opportunity to participate in all of Capacete’s programs and a suggested program of visits to galleries and sites of interest in Rio de Janeiro, as well as to meet arts practitioners in the Brazilian art scene. More details and to apply: http://mophradat.org/projects-we-organize/residencies/apply/

تتعاون «مفردات» مع كاباسيتى في ريودي جانيروعلى فرصة إقامة للقيمين الفنيين من العالم العربي لتطوير ممارستهم في سياق محترف وإنتاج مشاريع جديدة تعكس تجاربهم وبحثهم. تستمر الإقامة ثلاثة أشهر ويتم تغطية تكاليف السفر والإقامة والفيزا والتأمين والمصاريف اليومية وتضمن فرصة الإشتراك في كل برامج كاباسيتى وبرنامج مقترح لزيارات لمعارض ومواقع مثيرة للاهتمام في ريودي جانيرو بالإضافة لمقابلة ممارسين فنيين في المشهد الفني البرازيلي. للمزيد من المعلومات ولطلب الالتحاق، إضغط هنا: http://mophradat.org/projects-we-organize/residencies/apply/
طلب الالتحاق باللغة الانجليزية فقط لأنها سوف تكون لغة عمل الإقامة.


Residência CAPACETE + Mophradat

 

 

Convite aberto: uma residência artística três meses no CAPACETE Rio de Janeiro, Brasil

a partir de 1 de abril até 30 de junho de 2019
Último prazo para o progresso: 14 de setembro

Mophradat em colaboração com Capacete no Rio de Janeiro, #Brasil, está oferecendo uma oportunidade de residência para um curador do mundo árabe para desenvolver a sua prática em um contexto profissional. A residência dura por três meses, com voos, alojamento, visto e custos de seguro, e salário mensal fornecido, e inclui a oportunidade de participar de todos os programas e facilidades de um programa sugerido de visitas a galerias e SITES DE INTERESSE NO RIO DE JANEIRO , assim como para conhecer os praticantes de artes na cena de arte brasileira. Mais detalhes e para aplicar:  http://mophradat.org/projects-we-organize/residencies/apply/

 


Maneiras de Trabalho

* photo: Rolé dos Favelados, guide visit at zona portuária

The next conversation of ‘Maneiros de trabalho’ will take place with invited guests Cosme Felippsen O Favelado and Thelma Vilas Boas, on Wednesday 4 July at 19h at Capacete.

 

Cosme Felippsen O Favelado was born and raised in the first favela, Morro da Providência, and is the creator of Rolé dos Favelados.

Thelma Vilas Boas is an artist and initiator of the project Lanchonete<>Lanchonete, a cultural and communal occupation at Bar Delas in Gamboa.

Together with Tanja Baudoin they will discuss their way of working in relation to each of their practice of creating critical experiences that question the city’s developments and ways of living and working in the territory of the port zone in Rio.

Maneiras de trabalho is a series of dialogues between artists from different generations, that deals with the question of how artists shape their artistic methodologies in relation to their surroundings and the historical moment they are living. In each session two artists are paired to talk about their practice on the practical level of organizing time, the space they work in, the money they need for their art production, and their relation to collaborators and art institutions in the city.

 


Maneiras de Trabalho

* foto: Rolé dos Favelados, visita guiada na zona portuária

A próxima conversa de ‘Maneiras de trabalho’ acontecerá com os convidados Cosme Felippsen O Favelado e Thelma Vilas Boas, na quarta-feira dia 4 de julho às 19h no Capacete.

 

Cosme Felippsen O Favelado é cria da primeira favela, Morro da Providência, e criador do Rolé dos Favelados.

Thelma Vilas Boas é artista e propositora do projeto Lanchonete<>Lanchonete, uma ocupação cultural e comunitária no Bar Delas na Gamboa.

Juntamente com Tanja Baudoin, eles discutirão seu modo de trabalhar em relação à prática de cada um de criar experiências críticas que questionam os desenvolvimentos da cidade e as formas de viver e trabalhar no território da zona portuária do Rio.

‘Maneiras de trabalho’ é uma série de diálogos entre artistas de gerações diferentes, que trata da questão de como artistas moldam suas metodologias artísticas em relação ao seu ambiente e ao momento histórico em que vivem. Em cada sessão dois artistas são convidados para falar sobre suas práticas. Eles conversarão sobre suas relações com tempo, com espaço de trabalho, com ajustes financeiros e com colaboradores e instituições de arte da cidade.

 


Sol Archer

 

Sol trabalha em um espaço de encontro entre documentário e especulação, trabalhando principalmente com a imagem em movimento para desenvolver espaços de conversação e co-criação com grupos e comunidades. Prestando atenção a um site como uma zona múltipla de narrativas que se cruzam, atravessando escalas locais e globais para tentar mapear as ações e abstrações de poder através de efeitos em escalas corporais e vivas.



Download (PDF, 100KB)


Sol Archer

 

Sol trabalha em um espaço de encontro entre documentário e especulação, trabalhando principalmente com a imagem em movimento para desenvolver espaços de conversação e co-criação com grupos e comunidades. Prestando atenção a um site como uma zona múltipla de narrativas que se cruzam, atravessando escalas locais e globais para tentar mapear as ações e abstrações de poder através de efeitos em escalas corporais e vivas.



Download (PDF, 100KB)


Anti*colonial Fantasies

 

O livro “Anti*Colonial Fantasies – Decolonial Strategies”, fruto de uma exposição de mesmo nome curado por Imayna Caceres, Sunanda Mesquita e Sophie Utikal, reúne artistas de diferentes diásporas, estudantes e professores, que participam criticamente sobre as repercussões do colonialismo – incluindo a academia – e a busca por transformar essa realidade.

Trabalhando com várias mídias – performances, vídeos, instalações, pinturas, fotografias, desenhos e textos – bem como formatos participativos, xs artistas expõem maneiras pelas quais o colonialismo persiste hoje. Levantando questões de raça, sexualidade, gênero, espiritualidade, espaço e tempo, elas trabalham com a imaginação e a possibilidade de realidades alternativas e buscam estratégias descoloniais de resistência e produção de conhecimento.

O projeto “Anti*Colonial Fantasies” é uma iniciativa estudantil e docente que é parte de uma história de iniciativas descoloniais, pós-coloniais e anti-racistas na Academia de Belas Artes de Viena e na Áustria. Pertence a uma genealogia de obras artísticas produzidas por pessoas Negras, Indígenas e de Cor (BIPoC – Black, Indigenous and People of Cor) e artistas imigrantes que buscam transformar os contextos e espaços que ocupam. Essas intervenções buscam abordar o colonialismo e o racismo de dentro dos centros de conhecimento hegemônico eurocêntrico.

O livro tem contribuições de: Belinda Kazeem-Kamiński, Gerardo Montes de Oca, Imayna Caceres, Sunanda Mesquita, Verena Melgarejo Weinandt, Amoako Boafo, Stephanie Misa, Sandra Monterroso, Tatiana Nascimento, Ezgi Erol, Firas Shehadeh, Hansel Sato, Sophie Utikal, Rini Mitra, Mariel Rodríguez, Naomi Rincón Gallardo, Cana Bilir-Meier, Pêdra Costa, and Eduardo Triviño Cely.

Obs.: Estará disponível para venda apenas 13 exemplares do livro, no valor de R$ 44,00 ou €10,00.

O livro tem 142 páginas
14,8 × 21 cm
ISBN 978-3-902902-50-4

Você também pode encomendar através do site da editora por € 10,00: http://zaglossus.eu/publikationen/alle/anticolonial-fantasies


Sistema Lento – parque na praça

 

Dominó é uma grande e democrática celebração da imagem contemporânea no
Flamengo, Catete, Glória e Centro, bairros históricos e que nos últimos anos vêm se
firmando como uma espécie de corredor cultural e artístico, tal a crescente presença
de fotógrafos, produtoras,companhias de teatro e ateliês na região.
Para dar início ao movimento, no próximo dia 23 de junho , sábado, teremos a
participação: Jacarandá, Instituto Pipa, Vila Aymoré, Capacete, Ateliê Oriente, Oi
Futuro, Museu da República ,MAM e Marina da Glória.
A proposta é ser uma ocupação colaborativa com, preferencialmente, a participação
de pessoas da área, moradores ou aqueles que frequentem o local por motivo de
trabalho ou lazer.

 

O CAPACETE participará com o projeto “Sistema Lento”

Este trabalho surge da vivência a artista russa Asia Komarova no ano de 2015 na
residência Capacete se estende na temporalidade, ganhando desta forma um carácter
híbrido e flexível, resultando no nome de ‘Sistema Lento’. O Capacete encontra-se na
rua Benjamin Constant no 131, no bairro da Glória, Rio de Janeiro. Uma rua sem saída

que tem uma vida ativa, onde seus moradores interagem nesse ambiente vivo de uma
pequena cidade do interior.
Os moradores da Benjamin Constant, conversam nas calçadas, escutam juntos
chorinho todas as quartas-feiras e produzem manifestações espontâneas que são
comuns por todos os lados. Apesar de tanto encontro a rua não possui uma área
exclusiva de coexistência para as crianças locais, um espaço de convivência segura,
motora, lúdica e feliz.
Em 2015, nasceu no Capacete o &quot;Pequeno Laboratório&quot;, uma proposta para crianças
de 5 a 10 anos criada por Adeline Lépine (programadora cultural francesa) e Caroline
Valansi (artista brasileira), ex-residentes do Capacete. O &quot;Pequeno Laboratório&quot;
nasceu da constatação de que poucas atividades manuais e artísticas são oferecidas
no Rio de Janeiro para crianças, fora dos horários das escolas, e que, quando existem,
são muito caras. O &quot;Pequeno Laboratório&quot;, portanto é o desejo de que crianças
tenham acesso a trabalhos criativos e educação artística, proposta por profissionais da
arte por um custo razoável, abrindo práticas à outras formas de aprendizado, outros
espaços sociais e criativos no dia-a-dia.
Em parceria Asia, Adeline, Caroline e Camilla Rocha Campos (artista brasileira e
também ex-residente do Capacete), percebendo essa carência tanto na rua como na
região começaram a apresentar para as crianças, pequenas reflexões e percepções
sobre a cidade e a rua em que vivemos. A documentação fotográfica adjacente tem
como objetivo apresentar as primeiras experimentações que tivemos com o grupo do
‘Pequeno Laboratório’ relacionados com a cidade e a dinâmica entre crianças e espaço
público, e como eles nos levaram a projetar ‘Sistema Lento’, a partir do que foi feito
pelas crianças na rua.
As crianças foram convidadas a começar com um exercício performativo ocupando um
espaço público na área entre a rua Benjamim Constant e rua do Fialho. As artistas
perguntaram a elas: O que é uma cidade? Como defini-la? Como é a arquitetura?
Como são as ruas? O que é legal em viver na cidade? O que eles gostariam de mudar
na cidade? O que seria uma cidade ideal? Como seriam seus caminhos? Seus edifícios?
A partir desses traçados e experiências, as artistas decidiram utilizar o espaço da rua
para a última oficina, em uma área específica, onde os moradores já conseguiram
mudar um estacionamento de carro para um átrio de cimento e poucas árvores. Após
a experiência desse encontro e de 3 anos de colaboração com inúmeras pessoas e
instituições será inaugurado dia 23 de junho, no contexto do evento DOMINÓ no
bairro da Glória, o parquinho público imaginado pelas crianças. O &#39;Sistema Lento&#39;
celebra as doações coletivas que materializaram o parque e que formaram o
amálgama de possibilidades onde só o corpo da criança pode passar e entender.

 

 


Pêdra Costa

 

 

Pêdra Costa é performer e antropóloga visual. Atualmente estuda na Academia de Belas Artes de Viena e trabalha com artistas queer internacionalmente. Seu trabalho perpassa pela estética do pós-pornô e por uma investigação anti-colonial.
Na residência CAPACETE o foco de sua minha pesquisa é o Conhecimento Invisível, que tem desenvolvido experimentalmente, baseado em estratégias anti-coloniais, pedagogias do auto-cuidado e epistemologias não-cartesianas. Apresentará a performance “de_colon_isation”, que faz parte de sua pesquisa na Universidade de Belas Artes de Viena. Fará o lançamento inédito no Brasil do livro “Anti*Colonial Fantasies – Decolonial Strategies” e realizará o trabalho “Anti-análise”, onde atende cerca de 6 artistas (individualmente ou em grupo) por dia, numa sessão gratuita de 50 minutos cada, orientando sobre arte, teoria crítica e pedagogia.

 

 


Pêdra Costa

 

 

Pêdra Costa is a Brazilian Performance Artist and a Visual Anthropologist. S/he is currently doing a Diploma at the Academy of Fine Arts Vienna and working with queer immigrant artists internationally. Hers work is informed by the aesthetics of post-porn and an investigation about anti-colonial concepts.
About the residency: The focus of my research is the Invisible Knowledge, which I have developed experimentally, based on anti-colonial strategies, self-care pedagogies and non-cartesian epistemologies. I present my performance “de_colon_isation”, which is part of my research at the University of Fine Arts Vienna. I release the book in Brazil “Anti*Colonial Fantasies – Decolonial Strategies” and I work on my project “Anti-analysis”, where I schedule an appointment with 6 artists (individually or in groups) per day, in a free session of 50 minutes each, focusing on art, critical theory and pedagogy.

 

 


31. Cinema KUIR

 

 

Quarta-feira , dia 11 de Abril, o Cinema KUIR faz mais uma sessão no Capacete.

Dessa vez junto de Pêdra Costa, atualmente artista residente do Capacete. O foco de sua pesquisa é o Conhecimento Invisível que tem desenvolvido experimentalmente, baseando-se em estratégias anti-coloniais, pedagogias do auto-cuidado e epistemologias não-cartesianas.

Exibiremos os seguintes curta-metragens, seguidos de uma conversa coletiva:

CUCETA – A Cultura Queer de Solange Tô Aberta (13’01”, 2010, Salvador)
Direção: Cláudio Manoel

Bad or Red (5’25”, 2016, Berlim)
Direção: Pêdra Costa

El desertor (7’28”, 2014, La Paz)
Direção: María Galindo (Mujeres Creando), do vídeo “13 horas de Rebellión”

STA! (6’6”, 2017, Viena)
Direção: Pêdra Costa

A revolução é o meu pau mole (1’53”, 2012, Rio de Janeiro)
Direção: Pêdra Costa

Sem título (3’56”, 2010, Natal)
Registro de performance de Pêdra Costa

Verarschung (3’51”, 2013, Berlim)
Vídeo arte de Pêdra Costa

LICK ME (9’9”, 2014, Berlim)
Registro de performance de Pêdra Costa

Pêdra Costa é performer e antropóloga visual. Atualmente estuda na Academia de Belas Artes de Viena e trabalha com artistas queer internacionalmente. Seu trabalho passa pela estética do pós-pornô e por uma investigação anti-colonial. 


Valentina Desideri

 

Valentina Desideri é uma artista com base em Amsterdã. Ela estudou em dança contemporânea no Laban Center em Londres (2003-2006) e mais tarde fez seu mestrado em Belas Artes no Sandberg Institute em Amsterdã (2011–13). Faz Fake Therapy e Terapia Política, co-organiza o Performing Arts Forum na França, desenvolve Leituras Poéticas com a Prof. Denise Ferreira da Silva, especula com muitxs outrxs mais, lê e escreve.
Na residência CAPACETE está disponível para compartilhar as práticas e ferramentas que usa e pesquisa (Terapia Política, assim como várias práticas de leitura e cura) com quem estiver interessadx em vivenciá-las e continuar explorá-las com ela. Está particularmente interessada em abordar o estudo como uma prática de cura, mas como isso pode ser feito e o que tipo de experimentos coletivos de estudo podemos experimentar  durante a residência depende totalmente do encontros, circunstâncias e necessidades urgentes que apareçam. 
Para encontrá-la contactar e-mail: valedesidei@gmail.com

 

 

 


Valentina Desideri

foto: Daniela Pinheiro

 

 

Valentina Desideri is an Amsterdam-based artist. She trained in contemporary dance at the Laban Centre in London (2003–2006) and later on did her MA in Fine Arts at the Sandberg Institute in Amsterdam (2011–13). She does Fake Therapy and Political Therapy, she co-organises Performing Arts Forum in France, she engages in Poethical Readings with Prof. Denise Ferreira da Silva, she speculates with many, she reads and writes.

She is available to share the practices and tools I use and research (Political Therapy as well as various reading and healing practices) with whomever is interested in experiencing and further exploring them with her. She is particularly interested in approaching study as a practice of healing, but how that can be done and what kind of collective experiments of study we could set up during the residency is totally up to encounters, circumstances and urgent necessities that emerge.
To contact her e-mail: valedesideri@gmail.com

 

 

 


PROGRAMA CAPACETE 2019

 

 

O presente edital abre chamada para a seleção de 10 participantes para o programa CAPACETE 2019, com duração de 10 meses, de março a dezembro de 2019

A ficha de inscrição deverá ser enviada para o e-mail: opencall@capacete.org. O formulário de inscrição no programa poderá ser encontrado em nosso site abaixo. Junto a ficha de inscrição o candidato também deverá enviar currículo resumido e portfólio.

Data limite de inscrição e envio do material:  10 de junho de 2018.

A inscrição no programa é gratuita.

 

 

Download (PDF, 115KB)

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CAPACETE PROGRAMME 2019

 

 

This open call invites new proposals for the selection of 10 participants for the CAPACETE programme 2019, lasting for 10 months, from March 2019 to December 2019

 

The application form must be sent by e-mail to: opencall@capacete.org

The application form can be found below.

Along with the application form, the candidate must send a résumé (CV) and portfolio.

 

Deadline for application and submission of material:  10th June 2018.

 

Registration is free.

 

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What’s a (art) school to do?

 

 

 

The great thing about art schools is that all the stereotypes that they carry along are
true. The lazy idler, the oversensitivity, the abstruse psychobabble, it’s all true. And
it’s the best part. The very last leftovers of the artist’s lifestyle have been perverted by
our late capitalist society, which has naturalized its vocabulary of performance and
personal achievement, emptying their meaning. Can the art school still be a place for
resisting the dominant values, and all that is taken for granted? This is what we would
like to discuss publically in collaboration with the International Art Residency
CAPACETE and the School of Visual Arts Parque Lage.

François Piron is an art critic and a curator. He runs the post-graduate program at the
art school in Lyon (France), an artists’ residency within an art academy.
He will share experiences with the five resident artists of this year: Sophie T. Lvoff
from the USA, Irene Melix from Germany, Lou Masduraud and Georgia René-
Worms from France, and Maha Yammine from Lebanon.


O que significa fazer uma escola (de arte)?

 

 

 

A grande coisa sobre as escolas de arte é que todos os estereótipos que elas carregam
são verdadeiros. O vagabundo preguiçoso, a hipersensibilidade, o psicobabble
obscuro: tudo isso é verdade. E essa é a melhor parte. Os últimos traços do estilo de
vida do artista foram pervertidos por nossa sociedade capitalista tardia, que
naturalizou seu vocabulário de desempenho e realização pessoal, esvaziando seu
significado. A escola de arte ainda pode ser um lugar para resistir aos valores
dominantes, e tudo isso é indiscutível? É sobre isso que gostaríamos conversar
publicamente em colaboração com Residência Artística Internacional CAPACETE e
com a Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

François Piron é crítico de arte e curador. Ele administra o programa de pós-
graduação na escola de arte de Lyon (França), residência de artistas dentro de uma
academia de arte. Ele irá compartilhar experiências com os cinco artistas residentes
deste ano: Sophie T. Lvoff (EUA), Irene Melix (Alemanha), Lou Masduraud e
Geórgia René-Worms (França) e Maha Yammine (Líbano).


WCW-nine

 

 

WCW-nine

a group exhibition
in a hotel room

Openning: March 17th , 17h
Exhibition: 18 to 22 / March,
10h – 19h

Hotel Ipanema Inn,

Charlotte Arnhold, Oliver Bulas, Vivian Caccuri, Loretta Fahrenholz, Jeanne Faust, Julia Horstmann, Daniela Mattos, Michaela Melián, Mariana Meneguetti, coletivo de artistas OPAVIVARÁ!i, coletivo de artistas Jochen Schmith, Caroline Valansi, Aleta Valente, Andrea Winkler
—————

Events:

17 de Março, 17h No quarto:
Performance por Aleta Valente
Performance “Oferenda (La Libertad)” por Daniela Mattos
18h:
Performance “MAKING HISTORY SERIES – PT 1” Por Charlotte Arnhold

na praia:
Happening por OPAVIVARÁ!i

18 de Março, 17h No quarto:
Performance “Dissimulado” por Vivian Caccuri
apresentação “Luna Park” por Michaela Melián
18H:
Performance: “MAKING HISTORY SERIES – PT 2” Por Charlotte Arnhold

21 de Março, 17h No quarto:
apresentação do video “Implosion” por Loretta Fahrenholz

Production:
Capacete, Institut für Auslandsbeziehungen, Goethe Institut Rio de Janeiro


WCW-nine

 

 

WCW-nine

uma exposição coletiva
em um quarto de hotel

Abertura: 17 de Março, 17h
Exposição: 18 a 22 de Março,
das 10h às 19h

Hotel Ipanema Inn,

Charlotte Arnhold, Oliver Bulas, Vivian Caccuri, Loretta Fahrenholz, Jeanne Faust, Julia Horstmann, Daniela Mattos, Michaela Melián, Mariana Meneguetti, coletivo de artistas OPAVIVARÁ!i, coletivo de artistas Jochen Schmith, Caroline Valansi, Aleta Valente, Andrea Winkler
—————

Eventos:

17 de Março, 17h No quarto:
Performance por Aleta Valente
Performance “Oferenda (La Libertad)” por Daniela Mattos
18h:
Performance “MAKING HISTORY SERIES – PT 1” Por Charlotte Arnhold

na praia:
Happening por OPAVIVARÁ!i

18 de Março, 17h No quarto:
Performance “Dissimulado” por Vivian Caccuri
apresentação “Luna Park” por Michaela Melián
18H:
Performance: “MAKING HISTORY SERIES – PT 2” Por Charlotte Arnhold

21 de Março, 17h No quarto:
apresentação do video “Implosion” por Loretta Fahrenholz

Parceiros:
Capacete, Institut für Auslandsbeziehungen, Goethe Institut Rio de Janeiro


Exceção/Expulsão/Extração: cartografia da violência nas Américas

 

 

 

Com Paulo Tavares (agência autonoma), mediação de Fernanda Bruno (MediaLab.UFRJ) e Adriano Belisário (MediaLab.UFRJ)

A intervenção militar no Rio; o deslocamento forçado de comunidades indígenas no sul do Equador para a abertura de uma mega-mina de cobre; a violência dos diversos colonialismos e extrativismos que se perpetuam nas Américas. Em Exceção, Expulsão, Extração: cartografias da violência nas Américas, o arquiteto e urbanista Paulo Tavares articula esses temas ao explorar as ferramentas da arquitetura, do jornalismo investigativo, do mapeamento e da análise de dados, em suas dimensões estéticas e políticas, como instrumento de luta por direitos (humanos e não-humanos).

Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB), coordenador da agência autonoma e colaborador do coletivo Forensic Architecture, Tavares explora o espaço e suas formas de representação como campos de relações de poder e conflito, mobilizando a arquitetura como instrumento de conhecimento e agenciamento cívico. Se a cidade é um direito, argumenta, “a arquitetura é uma forma de advocacia”. Projetos incluem Memória da Terra, Arqueologia da Violência, La Tierra Arrasada (Guatemala: Operacion Sofia),e seu mais recente projeto, Expulsión: cartografias del desplazamiento. Realizado em parceria com o MediaLab.UFRJ, Expulsion investiga o processo de deslocamento forçado de comunidades indígenas e camponesas na Cordillera del Condor, localizada no sul do Equador, através da apresentação de uma série de evidências cartográficas, documentais, fotográficas e arqueológicas.

Local: Capacete – Rua Benjamin Constant, 131 – Glória, RJ
Data: terça-feira (20/03), às 19 horas
Evento gratuito


REALIZAÇÃO
MediaLab.UFRJ
Capacete

PARCERIA
Rede LAVITS

APOIO
Fundação Ford

http://www.autonoma.xyz/

Mais sobre Expulsión:
medialabufrj.net/2018/01/expulsion-cartografias-del-desplazamiento/


Exception, expulsion, extraction: cartographies of violence in the Americas

 

 

 

 

 

 

Speaker: Paulo Tavares (autonoma)
Mediators: Fernanda Bruno (MediaLab.UFRJ) and Adriano Belisário (MediaLab.UFRJ)
The military intervention in Rio; the forced displacement of indigenous communities in southern Ecuador for the opening of a mega-copper mine; the violence of the various colonialisms and extractivisms perpetuated in the Americas. In Exception, Expulsion, Extraction: cartographies of violence in the Americas, the architect and urbanist Paulo Tavares articulates these themes by exploring the tools of architecture, investigative journalism, mapping and data analysis, in their aesthetic and political dimensions, as as instruments in the struggle of human and non-human rights.
Tavares explores space and its forms of representation as fields of relations of power and conflict, mobilizing the architecture as an instrument of knowledge and civic agency. If the city is a right, he argues, “architecture is a form of advocacy.” Projects include Memory of the Earth, Archeology of Violence, Tierra Arrasada (Guatemala: Operacion Sofia), and his latest project, Expulsión: cartografias del desplazamiento. Held in partnership with MediaLab.UFRJ, Expulsion investigates the process of forced displacement of indigenous and peasant communities in Cordillera del Condor, located in the south of Ecuador, through the presentation of a series of cartographic, documentary, photographic and archaeological evidences.


REALIZAÇÃO
MediaLab.UFRJ
Capacete

PARCERIA
Rede LAVITS

APOIO
Fundação Ford

http://www.autonoma.xyz/

More about Expulsión:
medialabufrj.net/2018/01/expulsion-cartografias-del-desplazamiento/


Blackout: The Necropolitics of Extraction

 

 

This presentation addresses extraction—a key logic of global capitalism—as well as the politics and aesthetics of emergent forms of resistance today. In view of spreading sacrifice zones given over to resource mining, abetted by exploitative international trade agreements and the finance of debt servitude, what forms do the cultural politics of resistance take, and how are artists—including Angela Melitopoulos, Allora & Calzadilla, and Ursula Biemann—materializing images and sounds of emancipation and decolonization?

Capacete – Rua Benjamin Constant, 131 – Glória, RJ
Friday (23/02) – 19 horas

Production:
Capacete
Risco Cinema


Blackout: a necropolítica da extração

 

Encontro com T.J Demos (Universidade de Santa Cruz, EUA)

Esta palestra aborda a extração – uma lógica crucial do capitalismo global – bem como a estética e a política das formas emergentes de resistência contemporâneas. Diante da crescente disseminação de zonas de sacrifício concedidas à extração de recursos naturais, facilitada por acordos de comércio internacional abusivos e pela servidão por dívida financeira, quais são hoje as formas de resistência e política culturais? Como os artistas – incluindo Angela Melitopoulos, Allora & Calzadilla e Ursula Biemann – materializam imagens e sons de emancipação e descolonização?

Biografia: T.J. Demos
Professor de história da arte e cultural visual da Universidade de Santa Cruz, Califórnia. É diretor do Centro de Ecologias Criativas da mesma instituição. É autor de Against the Anthropocene: Visual Culture and Environment Today (2017); Decolonizing Nature: Contemporary Art and the Politics of Ecology (2016); Return to the Postcolony: Spectres of Colonialism in Contemporary Art (2013), The Migrant Image: The Art and the Politics of Documentary (2013), The Exiles of Marcel Duchamp (2007), entre outros. Atua como curador de arte contemporânea.

Local: Capacete – Rua Benjamin Constant, 131 – Glória, RJ
Data: Sexta-feira (23/02), às 19 horas
O evento é gratuito e terá tradução 

 


Realização:
Capacete
Risco Cinema




encontro ELLA

conversa com Roberta Barros e Luisa Macedo

 

/quem somos:
em parceria com o Capacete Entretenimentos, o projeto de extensão da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ella: Interlocuções Entre Artistas, se volta sobre as proposições de artistas mulheres na atualidade. Mensalmente, convidaremos essas artistas de diferentes meios para, além de fazerem parte de nossa roda de conversa, possam propor diálogos, workshops, ações performativas, ressaltando a importância da discussão sobre seus pensamentos, seus processos, suas referências, em especial como suas vivências são transformadas em trabalhos de arte.

//quem vem:
para abrir o 1º Encontro Ella: Interlocução Entre Artistas, propondo essa criação de espaços de troca de saberes a partir de falas e práticas que buscam a horizontalidade que tanto nos interessa quando falamos sobre ações colaborativas na arte contemporânea, Ella convida as artistas Roberta Barros e Luisa Macedo para essa edição na sede do Capacete.

Roberta Barros traz para a conversa a experiência de sua pesquisa sobre a arte feminista reunida no livro Elogio ao toque: ou como falar de arte feminista à brasileira. Algumas questões movem esse encontro com o Ella: o que é o feminismo na arte? ser artista mulher já é ser feminista de alguma forma? pode-se falar em feminino?

Luisa Macedo nos oferece uma experiência de Cardápio em Construção para a qual convidamos o público como participador. Traga o que você tem em sua geladeira e considera que pode ser utilizado para ser transmutado em alimento imantado de sabor. Teremos uma caixinha para os insumos básicos como cebola, alho e azeite.

[Roberta Barros é artista visual, pesquisadora e professora. Mestre e doutora em Artes Visuais pela EBA-UFRJ. Autora do livro Elogio ao Toque: ou como falar de arte feminista à brasileira, fruto de pesquisa vencedora do Prêmio Gilberto Velho de Teses. Em 2016, foi responsável pela organização de conteúdo e curadoria do evento Diálogos sobre o feminino: contextos brasileiros nas artes (visuais), realizado nos Centros Culturais do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília]

[Luisa Macedo é mestre em artes visuais pela EBA-UFRJ e bacharel em fotografia e desenho pela Escola Guignard. Trabalha com a fotografia em suas múltiplas formas, nutrindo um interesse especial pela noção de desaparecimento e repetição na imagem.
Apesar de ser cozinheira de longa data, há apenas dois anos começou a explorar profissionalmente este campo, tendo iniciado uma aproximação entre arte e gastronomia para buscar possíveis formas de diálogos entre ambas]

///quem pode vir:
todxs são bem vindxs; estudantes, graduandxs e pós graduandxs, professores, pesquisadores, artistas e não artistas, interessadxs em arte no geral. Venham pessoas e coisas. Nossa proposta para o público é abraçar, falar, escutar, propor, criar, fazer, deslocar, respeitar, cuidar…

////quando e onde: 27 de outubro, sexta-feira, às 19hrs na sede do Capacete Entretenimentos – Rua Benjamin Constant, 131 – Glória, RJ.

Evento gratuito.

 


Kalliopi Tsipni-Kolaza

Curadora independente e pesquisadora, vive em Atenas, Grécia.

Entre 2012 e 2015, ocupou cargos de curadoria em instituições públicas de arte em Londres, 
incluindo Serpentine Gallery, Fundação da Arquitetura e a Sociedade de Arte Contemporânea. 
Em 2016-2017, Tsipni-Kolaza trabalhou como Assistente Curatorial para a Documenta 14 em Atenas e 
Kassel. Seus projetos recentes incluem: Orange Trees that Talk, uma performance mediada por Cooking 
Sections no Botkyrka Konsthall em Estocolmo e "Sonic Revolutions Vibrations from Levant", apresentado 
na Haus der Kulturen der Welt em Berlim, 2016. Tendo recebido o prêmio da plataforma 
Forecast. Tsipni-Kolaza desenvolveu a Sonic Revolutions, uma exposição de dois dias, sob a forma de 
um álbum, explorando questões de justiça espacial, memória coletiva e história através do desvio da 
cultura popular.

Para sua residência de quatro meses com Capacete no Rio, ela continuará sua pesquisa na cultura 
subterrânea e popular e suas várias formas de expressões artísticas com foco em música, som, 
performance e cinema. Ela pretende analisar a história de coletivos de arte, espaços de artistas, 
iniciativas curatoriais e estruturas institucionais para investigar os formatos que empregam para 
sobreviver às mudanças rápidas que ocorrem na paisagem econômica e política da cidade.

Kalliopi Tsipni-Kolaza

Independent curator and researcher based in Athens, Greece.

Between 2012- 2015 she held curatorial positions in public art institutions in London including at 
the Serpentine Galleries, The Architecture Foundation and the Contemporary Art Society. In 2016-2017 
Tsipni-Kolaza worked as a Curatorial Assistant for documenta 14 in Athens and Kassel. Her recent 
projects include: Orange Trees that Talk, a mediated performance by Cooking Sections at the Botkyrka 
Konsthall in Stockholm and “Sonic Revolutions Vibrations from the Levant” presented at Haus der 
Kulturen der Welt Berlin, 2016. Having received the Forecast Platform award Tsipni-Kolaza developed 
Sonic Revolutions as a two day exhibition in the form of an album, exploring issues of spatial justice,
collective memory and history through the detour of popular culture.

For her four months residency with Capacete in Rio, she will be continuing her research in underground
 and popular culture and its various forms of artistic expressions with a focus on music, sound, 
performance and film. She aims to look at the history of art collectives, artist-run spaces,curatorial 
initiatives and institutional frameworks to investigate the formats they employ in order to survive 
the rapid changes they occur in the city’s economic and political landscape

FúriA DissidentE

A utilização do pornô com intenções políticas e libertárias CONTRA a indústria massacrante da pornografia normativa e do patriarcado branco cismagroheteronormativo, que extermina como em matadouros azougues xs corpos marginalizades.

Este é um chamado a revolta e insurreição transfeminista!
A residente Bruna Kury convida performers com suas corpas desobedientes que fazem e pensam em pós-pornô sudaka para o Capacete. A artista que breve em sua residência vai experimentar e trocar com sua proposta de “OFICINA DE VÔMITO” e com o conceito de “PORNORECICLE” convida para esse primeiro encontro para que possamos começar a pensar em interseccionalizações e anarcxtransfeminismo. DIY!

COM:
Bruna Kury (Brasil)
Walla Capelobo (Brasil)
Igor Gonçalves (Brasil)
Constanza Castillo-Missogina (Chile)
PachaQueer (Equador)
Paulx Castello (Brasil-Argentina)
Promískua (Transfronteiriça)
Mucha_chx (Andina)
Ventura Profana (Brasil)
Rodrigo Alcântara (Brasil)
Zene Gatynha (Brasil)
****sem fronteiras!****

XXX
*O projeto PORNOPIRATA foi criado para ser fonte de renda e autonomia na marginalidade; popularização da PÓS-PORNO e afronta a heteronormatividade compulsória, a idéia é participar de eventos e feiras principalmente na rua (durante a residência haverá intervenções camelô banquinha no Saara) para mostrar que outro pornô é possível e muitas vezes nossos tesões estão condicionados. Sexorcismos, pornoterrorismo, pós pornografia, glitterrorismo, sexualidades dissidentes, corpas não assimiláveis e marginalizadxs e oprimidxs, corpxs gordxs, travestis, ditas doentes, doentes, cyborgs, kuirs, sudakas, negrxs, indigenxs, trans, intersexs, com diversidades funcionais, ditas sujas, sujas, antiheterokapital.
O projeto é distribuído e pirateado pela Bruna Kury.

XXX
Mostra póspornô gordx e conversa sobre – por Missogina
Mostra de material recompilado sobre pós-pornô gordx, com o objetivo de visibilizar os corpos gordos como corporalidades sexuais, os distintos tipos de corpos gordos (sudakas, negrxs, trans, com diversidade funcional, etc.), o espaço que ocupam no ativismo pornô e a experiência de colocar o corpo gordo no sexo. quais corpos podem fazer pósporno? Um corpo gordo pode ser um corpo pósporno?

XXX
Despacho decolonial

O silêncio gera o ruído que convoca o rito e transforma a fala em vômito. Pelo rabisco a escrita rompe o silenciamento gerando queima da colonialidade existente na porosidade da pele. Entre os ruídos e sussurros uma corpa circunscreve os delírios dos sonhos ancestrais. Regurgita e explode de revolta.
Sobre subjetividade não capitalizada, sobre corpos não decifrados pelo falo-capitalismo.
Consumida pelo fogo, sacia o desejo do estômago enterrando a fantasia de nacionalidade.
Zene Gatynha

XXX
Performance: Caixão e vela preta

Transformação por meio da perfuração. Rito de expurgação dos agressores por meio de conhecimento intuitivo e instintivo e composição de afetos e prazeres. Um convite a criação de um corpo e obtenção da autonomia desse corpo.
Walla Capelobo, Rastricinha, Gatynha.

XXX

O primeiro cordel do Coletivo Xica Manicongo intitulado “Sertransneja” estará exposto junto aos novos trabalhos de cordel “Manifesto Traveco-terrorista”, de Tertuliana Lustosa, com capa Giorgia Narciso e com o lançamento do “Cordel Pornô”, de Tertuliana Lustosa tambem com fotografias de Mayara Velozo

XXX
Comidinhas délyz por La Gorda Vegana –https://www.facebook.com/lagordavegananomada/

 

 

 

 

 

 

 


FúriA DissidentE

A utilização do pornô com intenções políticas e libertárias CONTRA a indústria massacrante da pornografia normativa e do patriarcado branco cismagroheteronormativo, que extermina como em matadouros azougues xs corpos marginalizades.

Este é um chamado a revolta e insurreição transfeminista!
A residente Bruna Kury convida performers com suas corpas desobedientes que fazem e pensam em pós-pornô sudaka para o Capacete. A artista que breve em sua residência vai experimentar e trocar com sua proposta de “OFICINA DE VÔMITO” e com o conceito de “PORNORECICLE” convida para esse primeiro encontro para que possamos começar a pensar em interseccionalizações e anarcxtransfeminismo. DIY!

COM:
Bruna Kury (Brasil)
Walla Capelobo (Brasil)
Igor Gonçalves (Brasil)
Constanza Castillo-Missogina (Chile)
PachaQueer (Equador)
Paulx Castello (Brasil-Argentina)
Promískua (Transfronteiriça)
Mucha_chx (Andina)
Ventura Profana (Brasil)
Rodrigo Alcântara (Brasil)
Zene Gatynha (Brasil)
****sem fronteiras!****

XXX
*O projeto PORNOPIRATA foi criado para ser fonte de renda e autonomia na marginalidade; popularização da PÓS-PORNO e afronta a heteronormatividade compulsória, a idéia é participar de eventos e feiras principalmente na rua (durante a residência haverá intervenções camelô banquinha no Saara) para mostrar que outro pornô é possível e muitas vezes nossos tesões estão condicionados. Sexorcismos, pornoterrorismo, pós pornografia, glitterrorismo, sexualidades dissidentes, corpas não assimiláveis e marginalizadxs e oprimidxs, corpxs gordxs, travestis, ditas doentes, doentes, cyborgs, kuirs, sudakas, negrxs, indigenxs, trans, intersexs, com diversidades funcionais, ditas sujas, sujas, antiheterokapital.
O projeto é distribuído e pirateado pela Bruna Kury.

XXX
Mostra póspornô gordx e conversa sobre – por Missogina
Mostra de material recompilado sobre pós-pornô gordx, com o objetivo de visibilizar os corpos gordos como corporalidades sexuais, os distintos tipos de corpos gordos (sudakas, negrxs, trans, com diversidade funcional, etc.), o espaço que ocupam no ativismo pornô e a experiência de colocar o corpo gordo no sexo. quais corpos podem fazer pósporno? Um corpo gordo pode ser um corpo pósporno?

XXX
Despacho decolonial

O silêncio gera o ruído que convoca o rito e transforma a fala em vômito. Pelo rabisco a escrita rompe o silenciamento gerando queima da colonialidade existente na porosidade da pele. Entre os ruídos e sussurros uma corpa circunscreve os delírios dos sonhos ancestrais. Regurgita e explode de revolta.
Sobre subjetividade não capitalizada, sobre corpos não decifrados pelo falo-capitalismo.
Consumida pelo fogo, sacia o desejo do estômago enterrando a fantasia de nacionalidade.
Zene Gatynha

XXX
Performance: Caixão e vela preta

Transformação por meio da perfuração. Rito de expurgação dos agressores por meio de conhecimento intuitivo e instintivo e composição de afetos e prazeres. Um convite a criação de um corpo e obtenção da autonomia desse corpo.
Walla Capelobo, Rastricinha, Gatynha.

XXX

O primeiro cordel do Coletivo Xica Manicongo intitulado “Sertransneja” estará exposto junto aos novos trabalhos de cordel “Manifesto Traveco-terrorista”, de Tertuliana Lustosa, com capa Giorgia Narciso e com o lançamento do “Cordel Pornô”, de Tertuliana Lustosa tambem com fotografias de Mayara Velozo

XXX
Comidinhas délyz por La Gorda Vegana –https://www.facebook.com/lagordavegananomada/

 

 

 

 

 

 

 


Cinema KUIR . 28

Sexta-feira, dia 29 de setembro, o Cinema KUIR faz uma sessão no Capacete (Rua Benjamin Constant, 131. Glória – RJ).

Exibiremos “Arremate” e conversaremos com Evelym GutierrezEthel Oliveira e Lidi de Oliveira.

Sobre o curta:

Através da confecção de roupas que vão além do gênero, tramas de afetos se constroem entre a Baixada Fluminense e a Lapa.

Elenco: Andrey Chagas, Christina Aguiar, Danny Santos, Evelym Gutierrez, Indianara Siqueira, Juliana Providência, Lidi Oliveira, Lorena Braga, Luiza Alves, Kaique Theodoro, Leoni Albuquerque, Livinha, Luciana Vasconcellos, Martinha do Coco, Naomi Savage, Renatinha, Rosangela Braga, Tainá Gamelheiro, Tertuliana Lustosa, Tia Angélica, Wescla Vasconcelos, Yasmin Falcão.
Roteiro e Direção: Éthel Oliveira
Câmeras: Érika Villeroy , Éthel Oliveira, Gabrielle de Souza e Rafael Mazza
Edição : Elena Meirelles
Design: Ilana Paterman Brasil
2017

>>> para esta sessão, pedimos contribuições de alimentos e itens de higiene pessoal. colabore se e como puder.

 

 

 


Cinema KUIR . 28

On Friday, September 29, Cinema KUIR is up to a gathering at Capacete. We’re screening “Arremate” and having a conversation with Luciana Vasconcellos, Evelym Gutierrez, Ethel Oliveira and Lidi de Oliveira.

Throughout the process of thinking and designing clothes beyond gender, affectionate plots are constructed between Baixada Fluminense and Lapa.

 

Cast: Andrey Chagas, Christina Aguiar, Danny Santos, Evelym Gutierrez, Indianara Siqueira, Juliana Providência, Lidi Oliveira, Lorena Braga, Luiza Alves, Kaique Theodoro, Leoni Albuquerque, Livinha, Luciana Vasconcellos, Martinha do Coco, Naomi Savage, Renatinha, Rosangela Braga, Tainá Gamelheiro, Tertuliana Lustosa, Tia Angélica, Wescla Vasconcelos, Yasmin Falcão.

Roteiro e Direção: Éthel Oliveira Câmeras: Érika Villeroy , Éthel Oliveira, Gabrielle de Souza e Rafael Mazza Film editing: Elena Meirelles

Design: Ilana Paterman Brasil 2017

 

 

 


Bruna Kury

 

 

Bruna Kury is a Brazilian anarcotransfeminist, performer, researcher of kuir sudaka in daily life and has performed with the Coletiva Vômito, Coletivo Coiote, La Plataformance, MEXA and Coletivo T. Pirateia and does post porn and pornoterror. She develops direct performances / actions against the prevailing compulsory heteronormative patriarchal cis-theme and structural oppressions (class WAR), especially in crisis places. He has recently participated in the All Genders show with PornôPirata, the cultural turn in SP with the T Collective and the 10mg Terminal with the MEXA Collective.

She intends in the residence to research and to experience and to change on the created concept “pornorecycling” and the purge of the patriarchy in the “vomit workshop”.

 

 https://fronterasyestadosdesitio.wordpress.com/2016/08/01/brunx-kury/

foto por Rafael Marques


Bruna Kury

 

Bruna Kury é brasileira, anarcatransfeminista, performer, pesquisa kuir sudaka no cotidiano e já performou com a Coletiva Vômito, Coletivo Coiote, La Plataformance, MEXA e Coletivo T. Pirateia e faz pós porno e pornoterror. Desenvolve performances/ações diretas contra o cis-tema patriarcal heteronormativo compulsório vigente e a opressões estruturais (GUERRA de classes), principalmente em lugares de crise. Participou ultimamente da mostra Todos os Gêneros com a banquinha PornôPirata, da virada cultural em SP com o Coletivo T e do Terminal 10mg com o Coletivo MEXA.

Pretende na residência pesquisar e experienciar e trocar sobre o conceito criado “pornôrecicle” e a expurgação do patriarcado na “oficina de vômito”.

MaMa Café

 

 

O Mama Café é um jardim de infância gratuito para crianças e adultos. Um espaço ocupado por todos nós com possibilidade de comer, beber e brincar com obra de arte. Um espaço comum de puericultura onde podemos conversar abertamente sobre escola, desescola, relações familiares, sociais e ecológicas. Amamentar tudo!

Nessa edição nosso convidado será Bruno Damião que é Mestrando em Estudos contemporâneos da Arte (UFF). Licenciado em Dança pela UFRJ. Atua como dançarino do grupo de pesquisa de Ritmos e Danças Batakerê – SP. Atuou como intérprete criador no Núcleo Luz do Programa Fábricas de Cultura em São Paulo. Foi Proponente e Diretor do Projeto/espetáculo “História sem Fim” do Programa VAI da SMC/SP. Participou do Festival Panorama como estagiário e como mediador de espetáculos nas edições 2014 e 2015 respectivamente. Codirigiu o espetáculo EncenAÇÃO do Colégio de Aplicação da UFRJ – Cap, em 2016.
Atualmente mantém-se pesquisador em dança contemporânea e Professor de Consciência Corporal na Escola Livre de Dança da Maré.
______________________________________________________________

A ideia do curso é construir um dia de dança que circule por 2 distintas estéticas de dança.

Momento 1. Tríade cantar+dançar+percutir.

A intenção será vivenciar a combinação destas ações de maneira artística, lúdica, convidando à brincadeira de dança todos envolvidos – nós – dos tempos atuais, em que o corpo é mobilizado por uma vasta aparelhagem tecnológica, (quase não executando mais movimentos básicos do corpo) ou nem mesmo brincando, dançando, onde corpo é o centro do movimento.

Momento 2. Stiletto – O corpo e o salto alto.
Uma oficina de Stiletto, onde será trabalhado as habilidades motoras sobre o salto alto, e como se pode a partir deste objeto criarmos novas corporeidades. Será visto ainda as proposições que marcam essa estilística; características tais: relação música e dançarino, (diferentes andamentos) sensualidade, força, alongamento, etc.

>>> Os dois momentos terão em seu início uma preparação física adequado à atividade.

 

 

 


Régis Gonçalves-Wigersma

Brasil/Holanda

What is “the role of the fine art artist” in art and society? The aim of this project (residency) is to survey the role of the fine artist and the development of the artistic scene in Brazil from the1960s to contemporary time, in connection with socio cultural developments. This survey is not meant to study just historical facts but to analyze, through source study and discussion panels, the role of the fine art artist throughout the militarism in the 60s, passing through the democratic changes in the middle 80s, the impeachment in 1993 and the election of the first left wing president in Brazil. Therefore, this residency is to function as a platform allowing past to meet present, as well as to analyze the similarities and differences between artists from consecutive periods in the past and artists of the present day.


Régis Gonçalves-Wigersma

Brasil/Holanda

Qual é “o papel do artista plástico” na arte e na sociedade brasileira? O objectivo deste projeto (residência) é fazer uma investigação artística visando entender o papel do artista plástico Brasileiro tanto no plano artístico quanto no plano social. Uma tentativa que busca pontuar o papel do artista plástico dos anos sessenta, passando pelas décadas de setenta, oitenta, noventa até o momento atual ou contemporâneo. Uma analise do perfil artístico do artista plástico em conexão com a evolução sócio-cultural que o país atravessou, ou ainda atravessa.


Silvia Rivera Cusicanqui em CORPO PÁ

 

 

Silvia Rivera Cusicanqui é fundadora do Taller de História Oral Andina e do grupo autogestionado Coletivx Ch’ixi. Trabalha temas como memória, oralidade e movimentos sociais indígenas populares, principalmente na região Aymara. Silvia vem ao CAPACETE para participar do programa CORPO PÁ, um programa de trocas intensivas que tocam as relações ancestrais entre corpo, memória, território e produção de conhecimento afim de trocar e praticar estratégias para encontrar a linguagem dos rituais, da dança, do sonho, do trabalho cênico, da ecologia, da artesania, dentre outros, numa combinação da prática artística com a prática comunitária.

 

corpo pá com silvia rivera cusicanqui


Silvia Rivera Cusicanqui em CORPO PÁ

 

 

Silvia Rivera Cusicanqui é fundadora do Taller de História Oral Andina e do grupo autogestionado Coletivx Ch’ixi. Trabalha temas como memória, oralidade e movimentos sociais indígenas populares, principalmente na região Aymara. Silvia vem ao CAPACETE para participar do programa CORPO PÁ, um programa de trocas intensivas que tocam as relações ancestrais entre corpo, memória, território e produção de conhecimento afim de trocar e praticar estratégias para encontrar a linguagem dos rituais, da dança, do sonho, do trabalho cênico, da ecologia, da artesania, dentre outros, numa combinação da prática artística com a prática comunitária.

 

corpo pá com silvia rivera cusicanqui


GAE Expande #04

 

GAE – Grupo de Pesquisa em Arte e Ecologia é formado por professores e estudantes de Artes Visuais numa colaboração entre UFRJ e UFJF. Neste encontro de setembro faremos um Apanhadão dos encontros passados, e aproveitamos para refazer o convite para os até então interlocutores que passaram pelo GAE EXPANDE ( Ana Hupe, André Vecchi, Camilla Rocha Campos, Fabiane M. Borges, João Queiroz, Jorge Soledar, Malu Fragoso, Marina Fraga, Renata Zago, Ricardo Basbaum, Rundhsten V. de Nader)


GAE Expande #04

 

GAE – Grupo de Pesquisa em Arte e Ecologia é formado por professores e estudantes de Artes Visuais numa colaboração entre UFRJ e UFJF. Neste encontro de setembro faremos um Apanhadão dos encontros passados, e aproveitamos para refazer o convite para os até então interlocutores que passaram pelo GAE EXPANDE ( Ana Hupe, André Vecchi, Camilla Rocha Campos, Fabiane M. Borges, João Queiroz, Jorge Soledar, Malu Fragoso, Marina Fraga, Renata Zago, Ricardo Basbaum, Rundhsten V. de Nader)


Marie Romer Westh

O foco principal do trabalho de Marie por longo tempo tem sido a dinâmica entre o indivíduo e a cultural que o cerca e como nossa identidade é formada ao mesmo tempo que forma essas dinâmicas. Atualmente a artista está interessada sobre como que nós humanos criamos nossos sonhos, nos projetando em espaços de não-lugar e desenvolvendo mundos e objetos para preencher esses sonhos.

 

 

 


Cíntia Guedes

 

Cíntia nasceu mulher-macho em Campina Grande – Paraíba, em junho de 84. Em quase sete anos de morada, a Bahia lhe rendeu régua e compasso; lá concluiu a graduação, em Comunicação, e o mestrado, no Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade, ambos pela UFBA, e foi coordenadora de programação dos equipamentos culturais do estado pela Secretaria de Cultura (SECULT-BA). Hoje vive e estuda no Rio de Janeiro, é doutoranda do curso de Comunicação da UFRJ e realiza ações diversas em diálogo com o campo das artes. Suas pesquisas giram sobre os temas da memória e da produção de subjetividade, desde perspectivas descoloniais e anti-racistas. Investiga a presentificação da ancestralidade no encontro entre seu corpo, de mulher negra nordestina, e a cidade colonial contemporânea. Em 2016, realizou em parceria com artistas e professoras, a oficina Resistências feministas na Arte da Vida no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Em 2017 participou da residência artística do Capacete, onde realizou uma série de oficinas sobre como amolar facas, na qual experimentou processos de ativação de corpo-memória para ampliar a potência dos gestos de (ins)escrita dos corpos participantes em seus percursos pela cidade. Colaborou com revistas acadêmicas e não acadêmicas, destes, destacam-se artigos para revistas como Bagoas (n.12) e a francesa Multitudes (n.65), a organização do dossiê Resistências Feministas na Arte da Vida para revista Lugar Comum(n.47), e o escrito Des(en)terrar o corpo para o dossiê Situar/mover: corpo, território, política da revista DR e o texto colaborativo. 

 

Crédito Breno Cesar


Telepresença vídeo – Dibu – OjO

 

 

 

 

Streaming Performance: VIDEO-DIBU-OJO

VALENTINA DURAN, FABIAN FLORES, JO VARELA, RODRIGO GARCIA, FABIOLA CERDA, VJ PIXEL, DANIEL OYARZUN, BRAULIO GATICA, CLAUDIO RIVERA-SEGUEL, ANIBAL ZAPATA

CAPACETE / RIO DE JANEIRO

O Capacete tem o prazer de convidá-lo para a performance de telepresença que será realizada
pelo coletivo de criativos chilenos na quarta-feira 16, de agosto, às 19:00 hrs.

Endereço: Rua Benjamin Constant, 131 – Gloria

BRASIL / CHILE 16 – 08 – 17
CAPACETE / ArTeK

(ESPAÑOL)

Streaming Performance: VIDEO-DIBU-OJO

VALENTINA DURAN, FABIAN FLORES, JO VARELA, RODRIGO GARCIA, FABIOLA CERDA, VJ PIXEL, DANIEL OYARZUN, BRAULIO GATICA, CLAUDIO RIVERA-SEGUEL, ANIBAL ZAPATA

CAPACETE / RIO DE JANEIRO

Capacete, tiene el agrado de invitar a usted al performance de telepresencia que se realizará
por parte del colectivo de creativos chilenos el día Miércoles 16 de Agosto a las 19:00 hrs.

Dirección: Rua Benjamin Constant, 131 – Gloria

BRASIL / CHILE 16 – 08 – 17
CAPACETE / ArTeK


CORPO PÁ – práticas de memória e território

 

 

 

 

CHAMADA ABERTA

CORPO PÁ

práticas de memória e território

 

 
Convidamos:ativistas/defensoras/indígenas/quilombolas/negras/LGBTQI/pesquisadoras/artistas/educadoras/cuidadoras e ++ para criarem e gerirem um espaço seguro para articulação, vivência e investigação interdisciplinar dos diferentes modos de aprender desde perspectivas anti-coloniais e comunitárias. Os encontros terão um caráter plástico, de trocas circulares de saberes e de metodologias de experimentação.

O que acontece quando… a teoria assenta, o saber habita o corpo, o corpo invade a escrita e os processos de aprendizado desembocam em processos vitais?

O programa irá visitar o trabalho de ativistas e teoricxs que habitam e pensam o sul-sul global, a partir de aproximações anti-coloniais, anti-racistas, feministas, terceiro mundistas, latino-americanas, pelo direito a terra e ao território, autonomistas, dentre outras, tendo como lastro o pensamento de Silvia Rivera Cusicanqui, que se juntará ao grupo durante 4 dias no mês de setembro.

O objetivo principal dos encontros é incentivar trocas intensivas que toquem as relações ancestrais entre corpo, memória, território e produção de conhecimento, e neste sentido são bem-vindas estratégias para encontrar a linguagem dos rituais, da dança, do sonho, do trabalho cênico, da ecologia, da artesania, dentre outros, numa combinação da prática artística com a prática comunitária. Nesse sentido ressaltamos que que as práticas serão coletivas e que não exigem nenhum grau de escolarização formal.

As inscrições serão feitas até o dia 13 de agosto pelo e-mail: praticasdememoriaecorpo@gmail.com

Todas as pessoas inscritas estão convidadas para o primeiro encontro aberto no dia 14 de agosto no Capacete, rua Benjamin Constant 131 – Glória, Rio de Janeiro. Nesse primeiro momento, além de nos conhecermos, traçaremos juntxs o andamento dos futuros encontros que acontecerão sempre as segundas feiras, das 19h as 21h, nos meses de agosto, setembro e metade de outubro, no Capacete e na sede da ONG Justiça Global.

Pedimos que ao realizar a inscrição a pessoa participante esteja comprometida em estar presente e ativa nas atividades que o programa irá propor.


*** esse projeto é um convite de Camilla Rocha Campos, Cíntia Guedes e Humberto Vélez para a construção de um processo coletivo
*** temos o apoio de Justiça Global, Capacete e Instituto Goethe
*** maiores informações serão repassadas as inscritxs por e-mail



oficina : sobre como amolar facas

movimento #1: oficina sobre como amolar facas/quem tem medo da preta que fala como preta?

assento meu corpo sobre os monumentos da cidade colonial. ela me convida à fala cordial e ao silêncio

pacificador. os que possuem a cidade não querem dividir meu desconforto em habitá-la. dizem que não

tenho as palavras certas e nem a literatura completa. dizem que sou violenta, que não há coerência nem

significado no que digo. tentam imobilizar os afetos que minha fala/escrita, situada desde um corpo de

mulher preta, pode gerar. me negam a autodefesa e a autorrepresentação. me roubam a capacidade de

imaginar, o que vem junto com o desmonte da memória das minhas/meus maiores.

afiar a faca e cortar primeiro a própria carne. como escrever para retomar um corpo marcado pelas forças

do racismo, do machismo? como escrever atenta aos investimentos da transfobia, da lesbofobia, do

capacitismo e das muitas forças de colonização que mediam nossa experiência de mundo?

convido todes para, através da escavação e partilha de memórias, sonhos, leituras, escritas, línguas,

vivências e vidências, somar em processos de aquilombamento.

cada encontro terá interlocutoras convidadas, e neste primeiro a bailarina, performer, professora, cineasta

babadeira inaê moreira vai conduzir processos de ativamento das corpas participantes. os encontros

acontecerão em três sessões independentes de dois dias cada, no capacete.

não é pago, não é necessário nenhum grau de escolaridade, os processos de leitura serão coletivos.

neste primeiro encontro vamos apresentar o esboço pensado para o processo, e seguir perguntando: o que

é violência? quem tem medo da preta que fala?

:::esboço:::

• torcer conceitos:

• – fabular memória, relembrar sonhos;

– inventar vocabulário, criar novas línguas;

• operar cortes:

• – abrir o corpo como território político;

– proceder por autópsias, ou a abertura de um campo-corpo de pesquisa;

• costurar tempos:

• – situar o problema ético-estético dentro do contexto político (para além do golpe);

– escavar o passado, especular o futuro para habitar a cidade.

:::insPirações e piratarias:::

“Atrevo-me ao falar-lhe em uma língua que vai além dos limites da dominação – uma língua que não vai

prender você, cercar ou segurá-lo? (…) Nossas palavras não são sem significado, elas são uma ação, uma

resistência. A linguagem também é um lugar de luta (…) Nossa vida depende de nossa capacidade de

conceituar alternativas, muitas vezes improvisadas. Teorizar sobre esta experiência esteticamente,

criticamente é uma agenda para a prática cultural radical. Para mim este espaço de abertura radical é uma

margem – borda aprofundada. Localizar-se lá é difícil, mas necessário. Não é um lugar “seguro”. Se está

sempre em risco. É preciso uma comunidade de resistência (bell hooks, yearning).”

“”É preciso comprometer a vida com a escrita ou é o inverso? Comprometer a escrita com a vida? Na

composição daqueles traços, na arquitetura daqueles símbolos, alegoricamente ela ( a mãe de Conceição)

imprimia todo o seu desespero. Minha mãe não desenhava, não escrevia somente um sol, ela chamava por

ele, assim como os artistas das culturas tradicionais africanas sabem que as suas máscaras não

representam uma entidade, elas são as entidades esculpidas e nomeadas por eles… Nossos corpos tinham

urgências… Era um ritual de uma escrita composta de múltiplos gestos, em que todo corpo dela se

movimentava e não só os dedos… A nossa ESCREVIVÊNCIA não pode ser lida como histórias para

“ninar os da casa grande” e sim para incomodá-los em seus sonos injustos (Conceição Evaristo)”.

Datas: 8 e 9 de junho, das 19h às 21h

22 e 23 de junho, das 19 às 21h

6 e 7 de julho, das 19h às 21h

INSCRIÇØES GRATUITAS VIA EMAIL: residency@capacete.org

Proposta desenhada por cintia guedes.
Inaê Moreira como artista do corpo.
Imagens: carolina calcavecchia fotografando para janaína castro alves (em máquina paranoica, 2017)

mixadas por marie rømer westh


GAE expande #02

GAE EXPANDE é uma iniciativa conjunta entre o Grupo de Pesquisa Arte: Ecologias (GAE), comporto majoritariamente por estudantes de graduação, criado em 2015 na UFJF e hoje atuante entre UFRJ e UFJF, e o Programa Continuado CAPACETE 2017.

O GAE experimenta e desenvolve, teórica e praticamente, à partir da idéia de ecologia, diversos fazeres no campo da arte transdisciplinar. Este ano recebe interlocutores externos ao grupo, mensalmente, no CAPACETE, em eventos abertos à interlocução, partindo da exposição de idéias e perspectivas entre-temas pelos pesquisadores, artistas, etc. convidados.

Neste encontro de maio teremos algumas perspectivas :
Arqueoastronomia (Rundhsten Nader . Observatório do Valongo UFRJ)
Ancestrofuturismo (Fabiane Borges. PPGAV EBA UFRJ)
Afrofuturismo (Ana Hupe. artista. PPGAV UFRJ)
Historia futura da Arte (Renata Zago . PPG IAD UFJF)

Convidamos a todos à interlocucao entre pesquisas em andamento.
A forma prevista é uma exposicao curta de cada um dos convidados, que abrem às discussões.
A partir daí a idéia é estabelecermos um papo horizontal, com o grupo, público externo e convidados levantando as questões/problemáticas/devaneios a respeito.

Essa será a segunda edição. A primeira contou com interlocução de Joao Queiroz (Iconocity Research Group . UFJF), Marina Fraga (Revista Carbono), Camilla Rocha Campos (Capacete), e Jorge Soledar (UFRJ), em abril.

Venham!


CAPA PRETA cine circuito – lançamento

Na próxima terça (30), se inicia o CAPA PRETA cine circuito. Evento que acontecerá mensalmente no CAPACETE, e tem como principal objetivo trazer o protagonismo das mulheres negras no audiovisual (seja como diretora, roteirista, atriz, produtora, etc). Idealizado por Safira Moreira, Inaê Moreira, Camila Rocha e Marta Lopes.

Nesse primeiro encontro exibiremos A negra de… (1966), do diretor senegalês Ousamane Sembene, filme que conta a trajetória de uma jovem senegalesa que vai trabalhar na França com o casal de franceses que a empregava em Dakar. O filme trata de modo único os efeitos do colonialismo, do racismo e dos conflitos trazidos pelas identidades pós-coloniais na África e na Europa. Baseado em fatos reais.

E em seguida teremos um debate com Sil Bahia, Diretora de progamas da Olabi e colaboradora da plataforma Afroflix (www.afroflix.com.br), e Janaína Oliveira, idealizadora e coordenadora do Fórum Itinerante de Cinema Negro (FICINE – www.ficine.org).

Convidadas:

Silvana Bahia é Diretora de Programas na Olabi. Mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF, foi facilitadora da Maratona RodAda Hacker – oficinas de empoderamento feminino em novas tecnologias e coordenou o plano de comunicação do filme KBELA lançado em 2015. É colaboradora do plataforma Afroflix e está envolvida em uma série de projetos ligados à inovação, gênero e enfrentamento ao racismo.

Janaína Oliveira é pesquisadora, doutora em História pela PUC-Rio e professora desta disciplina no Instituto Federal do Rio de Janeiro – Campus São Gonçalo, onde coordena o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena (NEABI). Realiza pesquisas centradas na reflexão sobre Cinema Negro, no Brasil e na diáspora, e também sobre as cinematografias africanas, sempre buscando conexões que possam incidir também na área da educação das relações étnicorraciais.


!! Pequeno Laboratório !!

Pequeno Laboratório 2017
A proposta é a realização de um lugar onde as ações e transformações são regidas pelo princípio da curiosidade entremeado pelo pensamento de arte.
 
Um lugar de convívio e movimento onde as crianças podem formar um ambiente de experimentos e ensino-aprendizagem entre todos, onde o fazer, construir, brincar, transformar com as mãos e a cabeça fazem parte do reconhecimento ativo do espaço que vivem e formam.
 
Diversas linguagens e ações são propostas como fala de todo o corpo. Fazem parte do convívio, a manipulação de materiais diversos, o desenhar, construir, pintar, jogar, plantar, comer, experiências com sons e o que de novo surgir!
 
Durante o ano também serão convidados artistas com oficinas de um dia.
No final da manhã um pequeno almoço é feito e comido por todos.
 
Daniela Seixas (Rio de Janeiro, 1984). Artista. Mestre em Processos Artísticos Contemporâneos pelo Instituto de Arte da UERJ (2011). Graduada (bacharel/licenciatura) em Artes Visuais pela mesma instituição (2008). Atua como professora do curso para crianças e jovens da Escola de Artes Visuais do Parque Lage desde 2011 e na Educação Básica e graduação do CAp-UERJ desde 2015. Cria experiências com crianças dentro de diversos contextos educacionais e participa de exposições individuais e coletivas. 
João Vicente. Professor, autodidata e incentivador ativo.
Idade: de 2 a 10 anos
Horário: quartas-feiras | 9 – 12h
valor sugerido: R$ 220

Gil & Moti

 Gil & Moti

 

Os projetos de Gil & Moti constantemente exploram identidade, a noção de individualidade e as normas e formas relacionadas a esses temas. Em intervenções sociais de pequena escala eles trabalham questões politico-sociais tais como discriminação, exclusão social e racismo. Como artistas, casal gay, imigrantes que vivem e trabalham em Roterdã (Países Baixos) e judeus (ex)israelenses, eles tem uma experiência direta como os temas que trabalham dentro de suas próprias vidas.

 

 

 

 

© studio Hans Wilschut