Conversa entre Isabelle Arthuis e Helmut Batista
Ducha
Conversa entre Ducha e Helmut Batista
morani
morani: artista, educador e pesquisador, nascido em Nilópolis, BXD, RJ, 1997. Encontro-me encruzilhado em investigações que tangenciam as relações entre corpos e instituições, palavra e desejo, escrita e fala, ficções e subjetividades, deslocamentos espaciais e temporais, negritude e liberdade. Participante do Programa de Residência Internacional 2019/2020 do Capacete. Graduado em História da Arte pela Escola de Belas Artes – UFRJ. Pesquisador do núcleo de Filosofia Política Africana do Geru Maa/UFRJ. Atuou como educador na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Participação em exposições coletivas em Paço Imperial, A Gentil Carioca, EAV – Parque Lage, Caixa Cultural Rio de Janeiro e Atelier Organi.co, entre outros.
Millena Lízia
Millena Lízia é uma pessoa vivendo este mundo em busca de uma caminhada com dignidades e saúdes. Busca as simplicidades, pois as coisas mais banais lhe chegam com camadas de desafios e complexidades. Dentre suas formações institucionalizadas estão a pós-graduação em Estudos Contemporâneos das Artes (2018) pela Universidade Federal Fluminense, o curso de Montagem Cinematográfica e Edições de Vídeos (2012) pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro e a graduação em Design Gráfico pelo Instituto Federal Fluminense (2009). Vem colaborando desde 2011 com diversos encontros, produções, rodas, exposições coletivas e proposições educativas. É pesquisadora e artista contemporânea-ancestral-pra-
Golpes, aumento da pobreza extrema, reforma trabalhista, intervenção militar, desmontes da educação pública e de programas de ações afirmativas, aumento do assassinato de negr_s enquanto há uma diminuição das taxas de homicídio de branc_s, execução de universitári_s atravessad_s pelas dissidências raciais e de gênero fora e dentro do campus universitário, toda sorte de obliterações simbólicas e de desgaste da vida. Diante de tais circunstâncias, de tantas vulnerabilidades, certamente não são perguntas como o que é arte?, o que é o objeto de arte?, o que é arte contemporânea? ou como fazer arte? que vêm tomando as energias de toda uma população que nas últimas décadas se viu em mobilidade social e ocupando espaços de poder que antes lhes eram privad_s, mas, sim, como produzir vida?, pois nos tempos em que vivemos é a luta por nossas existências e a constatação de nossas fragilidades que acabam por se tornar nossas urgências. Que desenhos essas condições de risco vem produzindo? E que linhas de fuga?
Interessa para a proposição de Millena Lízia no Capacete promover encontros regulares com artistas e pesquisador_s no campo das artes visuais (e áreas afins) cujas existências estão atravessad_s pelas colonialidades no intuito de fortalecer redes, de pensar em estratégias de manutenção e resistência nos espaços historicamente elitizados, de voltarmos nossas atenções para nossas saúdes, de trocarmos pesquisas, de estreitarmos laços, de conhecermos nossas produções, de pensarmos nos diálogos que nossas produções realizam e de responder, quem sabe, com proposições estéticas esses encontros, sabendo que é a luta pela vida, em toda sua potência, o nosso principal foco.
Dorota Gawęda & Eglė Kulbokaitė
Dorota Gawęda e Eglė Kulbokaitė no YOUNG GIRL READING GROUP 146 com Gruppe Magazine. Foto: FRITZ SCHIFFERS
Dorota Gawęda (nascida em 1986, Lublin, PL) e Eglė Kulbokaitė (nascida em 1987, Kaunas, LT) são uma dupla de artistas fundada em 2013, com sede em Basileia (CH). Ambas são graduadas no Royal College of Art, Londres (2012). Elas trabalham em uma variedade de mídias, incluindo desempenho, instalação, vídeo e escultura. Elas são os fundadoras do YOUNG GIRL READING GROUP – YGRG (2013-), um projeto que busca uma maneira horizontal de abordar textos e compartilhar conhecimentos, proporcionando um espaço discursivo íntimo na experiência da leitura coletiva. A dupla também é a fundadora do avatar pós-corpo de Agatha Valkyrie Ice (2014-2017), sob cujo nome elas co-curaram o espaço do projeto OSLO1O em Basel (2015-2017). Gawęda e Kulbokaitė exibiram seus trabalhos internacionalmente, incluindo: FUTURA, Praga (solo); Projetos Schimmel, Dresden (solo); Antecipações de Lafayette, Paris; HKW, Berlim; Spazio Maiocchi, Milão; Galeria Lucas Hirsch, Düsseldorf (solo); Les Urbaines, Lausanne; ANTI – 6ª Bienal de Atenas; Suíça; Arte em geral, Nova York; Martin Gropius Bau, Berlim; Museu d’Orsay, Paris; Cell Project Space, Londres (solo); MMOMA, Moscou; Palácio de Tóquio, Paris; Galeria Amanda Wilkinson, Londres (solo); 13ª Trienal do Báltico, Centro de Arte Contemporânea, Vilnius; Kunsthalle Basel; ACI, Londres; SMK – Museu Nacional da Dinamarca, Copenhague; Kunstverein für die Rheinlande und Westfalen, Düsseldorf (solo); MOMA, Varsóvia; SALTS, Basiléia; Bienal de Berlim 9; Kunsthalle Zürich; entre outros. As próximas exposições individuais da dupla incluem: Coleção Julia Stoschek, Düsseldorf, On Curating, Zurique e FriArt / Kunsthalle Fribourg, Trafo Gallery, Budapeste.
**** Esta residência é possível graças a Pro-Helvetia (https://coincidencia.net/pt/)
Daniel Sepúlveda
Daniel é pesquisador e educador cuja caixa de ferramentas decorre da antropologia,
disciplina que estudou no Centro Universitário do Norte da Universidade de Guadalajara.
Atualmente, dirige o círculo independente de estudos permanentes Menos Foucault e más Shakira,
na Cidade do México e dá o seminário Pedagogías Caníbales. Seu compromisso educacional está
localizado a partir da descolonização do conhecimento, produtos culturais e anti-racismo.
Como investigador independente, seu trabalho inclui a coordenação de dois laboratórios:
Presente Inminente; Arquitetura urbana e antropóloga, com Mariana Medrano e La [tecno] Guerra en Curso.
Colabora em espaços independentes como Cuerpos Parlantes (Guadalajara, México) e Casa Gomorra
(Ciudad de México), além de fazer parte da equipe do Anormal Festival, festival de pós-pornografia,
feminismos, corpos e sexualidades dissidentes.
Pesquisa
O hospício de residências utópicas é um espaço cuja capacidade itinerante permite seu desenvolvimento
colaborativamente, dependendo das condições do espaço físico que hospeda o projeto.
Nesta ocasião, ele apoia o projeto de pesquisa e ação de Idiomas de Indigestão Binacionais:
Laboratório de Contrapedagogias e Resistência Visual, cujo principal espaço de pesquisa é o hegemônico
imaginário gerado por hegemonias políticas, estéticas, visuais e éticas.
Yasmine Ostendorf
A pesquisadora / curadora Yasmine Ostendorf vem realizando pesquisas na Ásia e na
Europa sobre artistas que propõem formas alternativas de viver e trabalhar - formas
que acabam moldando sociedades e periferias mais sustentáveis, interconectadas e resilientes.
Ela trabalhou extensivamente em programas internacionais de mobilidade cultural e no tema da arte
e ecologia, tendo trabalhado para organizações especializadas como a Julie's Bicycle (Reino Unido),
Bamboo Curtain Studio (TW), Cape Farewell (Reino Unido) e Trans Artists (NL). Ela administra
a Green Art Lab Alliance, uma rede de 35 organizações culturais na Europa e Ásia que explora,
questiona e aborda nossa responsabilidade social e ambiental e é autora da série de guias
“Respostas criativas à sustentabilidade”, publicada pela Fundação Ásia-Europa (SG) e Instituto
Ecológico (DE). É curadora associada do Valley of the Possible (CL), do Centro de Arte
Contemporânea e do Mundo Natural (Reino Unido) e da C-Platform (CN). Desde 2017, é chefe do
Laboratório de Pesquisa da Natureza na Academia Jan van Eyck em Maastricht (NL) e iniciador do
Laboratório de Alimentos Van Eyck (2018); uma colocação de pesquisa para um artista / chef,
compreendendo os alimentos à luz dos atuais desenvolvimentos ecológicos, sociais e políticos.
Ela tem organizado Festivais de Cinema de Arte em Alimentos, colecionando, apresentando e
comemorando práticas inspiradoras de arte / comida de todo o mundo e organizando Grupos de
Leitura regulares para reunir teoria e prática. Ela tenta escrever um blog mensal
para www.artistsandclimatechange.com.
Pesquisa
Meu plano inicial era gastar meu tempo expandindo parcerias para a Green Art Lab Alliance
na América Latina; conectando pontos, redistribuindo recursos e organizando trocas e assim por
diante. Logo descobri que, acima de tudo, Capacete é uma oportunidade pessoal para desfrutar
de uma segunda educação; uma chance de dissecar e revisar cuidadosamente as perspectivas
eurocêntricas e expandir minha estrutura teórica e cultural de maneiras anticoloniais e anti-racistas.
Mais do que tudo, meu 'projeto' aqui é ouvir, absorver e internalizar. E mais do que tratar de um
assunto, tornou-se o reconhecimento de sistemas e estruturas subjacentes e a curadoria de
metodologias alternativas de acordo.
**A residência de Yasmine Ostendorf é possível com o apoio da Mondriaan Fonds
(https://www.mondriaanfonds.nl/)
Tatyana Zambrano
Tatyana Zambrano, 1982, Medellin-Colombia. Publicist and visual artist.
Master in Movement digital art and information technologies from UNAM Mexico.
She currently lives in Rio de Janeiro-Brazil doing the one-year program in Capacete.
She was part of the SOMA 2016 educational program CDMX. She works on projects that deal
with the transition of ideologies and the institutionalization of rebellion. Her work has
been recognized in Les Rencontres Internationales New Cinema and Contemporary art in Berlin,
Official Selection of Latin American video art by the Getty Research Institute and the
National Artists Salon of Colombia.
Research
My search is about Black tourism (tourism of mourning or thanatos-tourism), is a form of tourism in which the main attraction are the places where deaths, tragedies or catastrophes have occurred; it is also called morbid tourism. There is a tourist market niche in which people seek to experience these strong emotions first-hand. An example of this type of tour, which are almost reality shows, is in Hidalgo Mexico where people pay to have the experience of being “mojado” in an artificial scenario on the dessert, these people experience the passage from Mexico to the United States, going hungry and psychological abuse.
The project aims to exceed this imaginary of Latin America through the creation of an amusement workshops in order to show a cynical and ironic, but paradigmatic situation where black tourism immorally represents what morality wants to communicate.
Finally, I am moved to be part of the program because I feel arts as a affair state, where we are accomplice in this thing called contemporary arts, shared guilt, sometimes hard, sometimes fun, but is the capacity of exploring into yourself, taking risks, affections, and probably the challenge of deal with more human beings doing the best thing #arts.
Tiago de Abreu Pinto
Ali Hussein Al-Adawy
O projeto de pesquisa de Ali Hussein Al-Adawy é principalmente sobre Imagens de Trabalho.
Ele pesquisa as representações do trabalho na história da arte e arquivos de filmes, a fim de discutir conceitos variáveis de trabalho e refletir sobre as imagens tradicionais dominantes do trabalho.
Ele também está interessado em dois outros tópicos:
1- Repensar museus / exposições nacionais / cubos brancos
2-Como poderíamos ver o arquivo de imagens militantes (cinema novo especificamente) hoje em dia ?!
**essa residência conta com o apoio de Mophradat (http://mophradat.org/)
20 anos CAPACETE
Dia 7 de dezembro às 19h
Lançamento dos livros:
+ 20 anos CAPACETE
+ 10 anos Galeria Metropolitiana (Chile)
+ Lugar a Dudas (Colombia)
Com apresentações dos espaços de arte:
• Lugar a Dudas – Victor Albarracín – Cali
• Galeria Metropolitana – Luis e Ana – Santiago
• Casa do Povo – Marilia Loureiro – SP
• Casa Mario – Sebastian Alonso – Montevideo
• Despina – Guilherme Altmayer – RJ
• CAPACETE – Camilla Rocha Campos, Tanja Baudoin e Helmut Batista – RJ
!!!!!!!! LANÇAMENTO DO NOVO PROGRAMA DE 1 ANO DO CAPACETE (2019/2020) !!!!!!!
** na cozinha Tesuo Hida cozinhando Maguro Zuke Don (RS 13.99)
Para baixar o livro CAPACETE clique no link abaixo:
Livro dos 20 anos do CAPACETE
Tenzing Barshee
**Foto Hanna Putz
Tenzing Barshee (nascido em 1983) é um escritor independente e curador da Sundogs em Paris. No Rio de Janeiro, ele reflete sobre como a ideia de “tocar e ser tocado” pode ajudar e complicar o deslocamento do próprio corpo. Seguindo pistas diferentes, ele se aproxima de pessoas e lugares com uma disposição para se envolver, emparelhado com a melancolia inerente à memória de uma curiosidade infantil.
Sol Archer
Sol trabalha em um espaço de encontro entre documentário e especulação, trabalhando principalmente com a imagem em movimento para desenvolver espaços de conversação e co-criação com grupos e comunidades. Prestando atenção a um site como uma zona múltipla de narrativas que se cruzam, atravessando escalas locais e globais para tentar mapear as ações e abstrações de poder através de efeitos em escalas corporais e vivas.
Fotini Gouseti
“Experiencing connecting issues“- CAPACETE Athens 2017
…..
Fotini Gouseti is a conceptual artist and PhD researcher in anthropology. She studied art at Athens School of Fine Arts (BA), Dutch Art Institute (MA) and she is currently a PhD candidate at the Dept. of History, Archaeology & Social Anthropology, University of Thessaly, Greece. Accordingly, her practice is research-based, socially-engaged and quite often called political. Her learningprocess derives out of her connection with others, while she focuses on the role of art in negotiating issues of memory.
She is the initiator of the art project Renkonto. For the past few years she has been engaged in the research projects The Present as a Result of the Past and The Least Wanted Travel the Most. The artistic outcomes of her projects are presented in various contexts worldwide.
Arendse Krabbe
I’m a Western European white, privileged, female artist. I’m concerned with how the structures, hierarchies and systems we live in shape us. In Copenhagen I’m a part of a group that produces radio. The group consist of people who are seeking asylum, people that are underground, people with residence permit and people with a Danish citizenship, as me. The Bridge Radio started as a protest against the capitalistic-colonial strategies of creating a repressive migration regime in EU. We find it essential never to keep silent about what is happening at the EU borders, in places of detention and the asylum system. We strive to create a platform where people can share their own stories and experiences.
My desire to apply for the residency is informed by Suely Rolnik regarding “our ability, or rather of our body’s ability, to be affected by the forces of the world as a living being.” I’m interested in developing methods that can allow and accommodate oneself and subject groups to be affected by the forces of the world. I believe that it is through these affects that there is a potential to dismantle the capitalistic-colonial structures. My approach is first and foremost that I’m open to who and what I meet whilst being aware of where I come from and what my body represents. In continuation of this I set up meetings, I listen, I make affective cartographies, I invite people to make group exercises and read. When I wake up in the morning I start the day by listening to the dream I had during the night seeking to learn from it.
Website:
Pêdra Costa
Valentina Desideri
Bruna Kury
Bruna Kury é brasileira, anarcatransfeminista, performer, pesquisa kuir sudaka no cotidiano e já performou com a Coletiva Vômito, Coletivo Coiote, La Plataformance, MEXA e Coletivo T. Pirateia e faz pós porno e pornoterror. Desenvolve performances/ações diretas contra o cis-tema patriarcal heteronormativo compulsório vigente e a opressões estruturais (GUERRA de classes), principalmente em lugares de crise. Participou ultimamente da mostra Todos os Gêneros com a banquinha PornôPirata, da virada cultural em SP com o Coletivo T e do Terminal 10mg com o Coletivo MEXA.
Silvia Rivera Cusicanqui
Silvia Rivera Cusicanqui (born 1949) is a Bolivian feminist, sociologist, historian, and subaltern theorist. She draws upon anarchist theory as well as Quechua and Aymara cosmologies. She is a former director and longtime member of the Taller de Historia Oral Andina (Workshop on Andean Oral History). She is also an activist who works directly with indigenous movements in Bolivia, such as the Katarista movement and the coca growers movement.
Marie Romer Westh
O foco principal do trabalho de Marie por longo tempo tem sido a dinâmica entre o indivíduo e a cultural que o cerca e como nossa identidade é formada ao mesmo tempo que forma essas dinâmicas. Atualmente a artista está interessada sobre como que nós humanos criamos nossos sonhos, nos projetando em espaços de não-lugar e desenvolvendo mundos e objetos para preencher esses sonhos.
Cíntia Guedes
Cíntia nasceu mulher-macho em Campina Grande – Paraíba, em junho de 84. Em quase sete anos de morada, a Bahia lhe rendeu régua e compasso; lá concluiu a graduação, em Comunicação, e o mestrado, no Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade, ambos pela UFBA, e foi coordenadora de programação dos equipamentos culturais do estado pela Secretaria de Cultura (SECULT-BA). Hoje vive e estuda no Rio de Janeiro, é doutoranda do curso de Comunicação da UFRJ e realiza ações diversas em diálogo com o campo das artes. Suas pesquisas giram sobre os temas da memória e da produção de subjetividade, desde perspectivas descoloniais e anti-racistas. Investiga a presentificação da ancestralidade no encontro entre seu corpo, de mulher negra nordestina, e a cidade colonial contemporânea. Em 2016, realizou em parceria com artistas e professoras, a oficina Resistências feministas na Arte da Vida no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Em 2017 participou da residência artística do Capacete, onde realizou uma série de oficinas sobre como amolar facas, na qual experimentou processos de ativação de corpo-memória para ampliar a potência dos gestos de (ins)escrita dos corpos participantes em seus percursos pela cidade. Colaborou com revistas acadêmicas e não acadêmicas, destes, destacam-se artigos para revistas como Bagoas (n.12) e a francesa Multitudes (n.65), a organização do dossiê Resistências Feministas na Arte da Vida para revista Lugar Comum(n.47), e o escrito Des(en)terrar o corpo para o dossiê Situar/mover: corpo, território, política da revista DR e o texto colaborativo.
Nikos Doulos
“Experiencing connecting issues“- CAPACETE Athens 2017
…..
Nikos Doulos is a visual artist, curator, and co-director of Expodium in Utrecht (NL) – an ‘urban do tank’ that utilizes artistic means to address urban challenges and the ever-changing nature of cities.
Doulos interests lie with the investigation of pedagogical modes for inclusive knowledge production framed under site-specific research trajectories and temporal interventions. In his work, he creates malleable situations/conditions as participatory infrastructures and ‘soft’ knowledge generators.
Walking holds a predominant part in his practice.
He is the founder of NIGHTWALKERS – a participatory nocturnal walking project investigating the contemporary identity of the flanêur, performed in (among others) the Netherlands, Serbia, Sweden, Italy, Hungary, South Korea and Greece
He has presented collaborative projects at the Trafó House of Contemporary Arts (Budapest), Bildmuseet (Umeå), participated at the Impakt Festival (Utrecht), the Athens Biennale: #4 AGORA and the 53rd October Salon and has lead workshops for UNIDEE – Cittadelartte Pistoletto Foundation and the University of the Arts, Uniarts Helsinki. In 2017 he participated at Capacete Athens – a nine-month residency in Athens under the broader framework of Documenta 14.
Doulos is a co-curator of the Unmaking The Netherlands program initiated by Expodium and a co-editor of the Unmaking or How To Rethink Urban Narratives publication.
Since 2016, he holds a position at the DAI ROAMING ACADEMY as the Senior Coordinator of Planetary Campus.
NIGHTWALKERS WERKSPOOR 2018: THE EXISTING, THE PROBABLE AND THE POSSIBLE. New monthly Nightwalkers sessions in Utrecht’s Werkspoorkwartier are announced on our facebook page!
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Michelle Mattiuzzi
Jota Mombaça
Gris García
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Artista y curadora independiente. Su trabajo está centrado en las prácticas contemporáneas y en aquellas producciones híbridas que se generan a partir del diálogo y las correspondencias con el otro.
“Eliana y nuestras habitaciones. Jari y la vida de barrio. Raúl y los desayunos. Gian y sus pancitos. Rodrigo y el silencio. Fabiana y su voz. Sol, Michelle y las discusiones. Jota y su ternura radical. Nikos y las caminatas. Vasiliki y las sorpresas. Helmut y sus havaianas. Aún van conmigo.”
Jari Malta
Jari Malta (Montevideo, Uruguay) estudió filosofía y literatura comparada en Barcelona, así como el Programa de Estudios Independientes del MACBA. Vive, escribe y habla por Skype con sus amigxs en Malmö.
“En 1998, cuando arrancó Capacete, yo tenía 13 años y el pelo teñido de azul. También en el 98 tuve sexo por vez primera y salieron algunos de mis discos favoritos, como The Shape of Punk to Come o Goddamnit.
Hablar en pretérito de lo que supuso la experiencia en Atenas se me hace más difícil: aún me cuesta creer que la plaza de Exarchia no quede a tres cuadras, o que me sea imposible juntarme con Gris para pasear a Gnaki y tomar un helado (ella, yo una Coca-Cola).”
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Rodrigo Andreolli
Carta a minha amiga:
“…Esta residência aqui gera um espaço de transição e reorganização interna, é uma continuidade do exercício da presença colaborativa e curiosa, experimentando estruturas de trabalho, de vida. Essa experiência também coloca em perspectiva minha trajetória, meu corpo, minhas práticas e torna palpável as reverberações que me trouxeram até aqui. Estou tentando aprender a direcionar minha atenção para olhar mais de perto quais questões me impulsionam a ação, que gestos eu coloco ou quero colocar no mundo e o que resulta desta interação. Tenho vontade de dançar, acho que quando danço alguma coisa acontece. Mas sinto que na maior parte das vezes essa coisa de criar peça/espetáculo mata a dança. Então como dançar e manter a dança viva nesse esquemão do mundo da arte? Talvez fora dele. Como fazer do corpo o instrumento de transformação do pensamento morto? Como manter-se vibrando os ecos de um campo de criação coletiva, comunicação que atravessa estruturas obsoletas, que traspassa tudo, que liga tudo? + Ontem olhei a lua formando um caminho no mar e percebi a concretude desse coisa que é a lua. E como não dá pra viver neste mundo sem olhar pra ela, sem saber dela e sem sentir seu movimento, que influencia tudo aqui. Ela fica lá olhando pra gente o tempo todo e se aproxima e se distancia, tudo muda por conta desta relação. Tudo no mundo é assim. A lua é um destes elementos. Ficou forte pra mim também essa relação da lua, das divindades pagãs, das manifestações divinas no que é concreto. A luz da lua fazia o caminho prata-dourado na superfície da água e também penetrava as ondas pra além da minha visão criando curvas de luz no escuro-azul do mar. Essa mesma luz tocava a terra e o meu corpo numa linha que cortava e ligava tudo ao mesmo tempo. E essa lua que baixava no horizonte, quase tocando o mar, naquele mesmo momento lançava seu corte sobre outras águas, terras e corpos. Pensei que aquela mesma luz que me tocava, toca também você aí. Deste lugar quero dançar. [no mar Egeu, entre Hydra e Pireos, em 08/maio/2017]” -
Sol Prado
“Algunas notas a propósito de los intentos de la izquierda cultural de crear zonas temporales autónomas no productivistas. (Z.T.A.P.)
Intuyo que no basta con cambiar algunas circunstancias, estructuras, paisajes, ni apelar a voluntarismos mágicos.
El neoliberalismo se ha encarnado en nuestros cuerpos, en nuestro inconsciente, en nuestros modos de vida.
Se nos ha vuelto deseable y ha teñido, incluso, las prácticas disidentes. + Dejar de desearlo es un desafío más que complejo, que resuena como una buena pancarta, pero la receta para ejecutarlo se escapa entre los dedos. “Dejar de desearlo” parece más un imperativo evangelista para dejar de tener sexo que un lei motiv de lobas emancipadas. Quizá, la cuestión es desear alguna otra cosa o tener otros horizontes a la altura de los ojos. – El mercado del arte parece haberse sumido en una práctica cada día más zombie y precaria, donde lo queer y lo trans son nuevos nichos mercado, al igual que reduce a la disidencia en capital simbólico a acumular, como un ábaco de madera donde sumar puntos de visibilidad. Cierto discurso del odio, grinchy, se ha vuelto moneda común en la política de acumular valor vía uso estratégico de la diferencia, donde la lucha política se roza con la idea de una identidad inmutable, cuasi purista, y le menea la cadera al pre-fascismo. – Sin producción no hay dinero, según la lógica del capital en la cual estamos inmersas. Un tiempo de no productividad (es decir sin producción de dinero en la lógica del valor de mercado) y exploración de un sitio específico, deviene un tiempo de privilegio. Sin embargo, estos espacios temporales autónomos no suelen ausentarse de la lógica de competencia friendly que se sostiene a base de recursos económicos transatlánticos difusos (R.E.T.D.). – Llegar a un sitio desconocido pareciera componer esa utopía idealizante de igualarnos por medio de la ignorancia compartida sobre el lugar a explorar. Como si esto nos pusiera en igualdad de condiciones para llegar al supuesto no-objetivo del tiempo no-productivista. Una conjunción de no-esto y no-lo otro, una conjunción inverosímil, donde reina en la confusión quién más exótica es, deviniendo quién más hashtagueada es. Un gran hermano capacitista de recursos sociales, risas, buen nivel inglés y opiniones sobre todo tipo, clase, temática que la conversación entre burbujas de cerveza solicite.” -
Raul Hott
Raúl Hott is a Chilean architect, artist, and educator that does work about the body, designing collective experiences for public spaces and natural environments. His projects are communal initiatives that invigorate democratic access to the arts and public life, injecting horizontal participation and vitality. He is an artist whose work spans architecture, sound, healing, choreography, writing, graphic design, and numerous other fields.
“Time. It has been just two months since I returned from Athens to Santiago, and I think the magnitude of this experience just begins to unfold in me. There are too many fundamental changes that I see in my person. In the same way, my comprehension of time is deeply affected. And so today I understand the need to stop, and by consequence, to rely on lived experiences.”
Reginaldo Gonçalves
Blueprint Brazil is an outcome of research into Brazilian Art, questioning what is Brazilian art? Or, what makes an artefact Brazilian? In this survey, meant to function as a platform allowing past to meet present, Brazilian artists from different periods talk about their works and experiences in connection with sociocultural developments in Brazil from the 1960s to the present day.
+ Brazil was said to have experienced an artistic growth in relation with its economic boom that took place 2000 – 2010. In this period, according to some artists, the artistic scene became bigger; this led to the consolidation of new art galleries and museums. However, the current situation present in September 2017 showed that the artistic growth was experiencing turbulence due to the economical-political crises that the country was undergoing. I ended my survey in Brasília where I went to visit the country’s capital created by Oscar Niemeyer. Blueprint Brazil is a research project above all into art. A research project that points out differences between past experiences and those of the present time. Questions regarding the Brazilian art scene were discussed with artists, curators, teachers, students and art historians. They all expressed their views and shared their experiences. The talks were held individually and each person spoke out their views about art in relation with all the questions presented above. Answers to this research, instead of being explicitly stated in this report, are to be found in a show at WGKunst Gallery, Amsterdam. The four artworks presented in this exhibition were a reflection of all interesting material encountered throughout my journey. Moreover, all the interviews will be soon displayed on the internet. This art research is an ongoing project. This report is not yet the end of this survey. Régis Gonçalves -
Gil & Moti
(1968 & 1971) They work together exclusively since 1998, are known for their unique social artistic engagement in art and for working strategically in multiple disciplines. They switch effortlessly between classical and contemporary artistic mediums of expression from photography, painting, video, performance, and installation art. Their artistry is on-going exploration of identity, the notion of individuality, and related social norms and forms. Via small-scale social interventions, they address important socio-political issues, such as discrimination, social exclusion and racism. As artists, a gay couple, immigrants based in Rotterdam (NL) and Jewish born (ex)Israelis, they have direct experience of such issues within their own personal lives. Gil & Moti are the winners of MK Award 2015, Dutch prize for visual art. In the recent years they had solo exhibitions among others at: the Nederlands Fotomuseum (Rotterdam), Lentos Kunstmuseum (Linz), Nikolaj Kunsthal (Copenhagen), Stavanger Museum of Fine Arts (Norway), Petach Tikva Museum of Art (Israel) and Tensta Konshall (Sweden).
Gil & Moti residency at Capacete in 2017 is part of the Dutch Mondriaan Foundation, International Artist in Residency Program Grant.
Vasiliki Sifostratoudaki
Vasiliki Sifostratoudaki suggests a practice between the object and the social engagement work. Understanding line not as a linear perspective which provides a limit but a juxtaposition of singular points whose variety in form creates a possibility of movement between them, a moving sculpture. Initiator of the Yellow Brick research project.
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Fabiana Faleiros
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Poeta, performer e pesquisadora. É doutoranda pelo Programa de Arte e Cultura da UERJ, Rio de Janeiro, e Lady Incentivo, cujo disco Lady Incentivo: novas formas de amar e gravar CD foi gravado na Mobile Radio BSP, durante a 30 Bienal de São Paulo. Entre 2015 e 2016 esteve em turnê com o Mastur Bar em Cuba (Fabrica de Arte Cubano, Havanna), Colômbia (Kuir Bogotá, International Festival for Queer Arts and Cinema), e também em cidades do Brasil como São Paulo, Porto Alegre e Belém do Pará. Em 2016 publicou o livro O pulso que cai e as tecnologias do toque, Ikrek: São Paulo. Atualmente participa da residência Capacete em colaboração com a Documenta 14 (Atenas, Kassel).
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Gian Spina
Gian Spina was born in São Paulo (Brazil) and lived, studied and worked besides others in San Diego (USA), Vancouver (Canada), Bordeaux (France), Berlin and Frankfurt (Germany).
Today he writes, periodically to the to the World Policy Institute and Arts Everywhere. As well as a guest professor at the Art Academy of Palestine, in 2017 take part at art residence program organized by the Dokumenta 14.
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“Fabiana, Jarí, Raul, Gris, Jota, Rodrigo, Sol, Michelle, Nikos, Vasiliki, Helmut e Eliana mudaram a minha vida:
e deixei pra trás uma série de seres que fui.
+ -
jota me deu um novo e um soco de leve seguido de afago ou semente.
era para não ter ido por causa do amor
não sabia que o jarí existia, perto de omonia eu chorei com ele e vi que incomodava o mundo
fiz yoga, vomitei, caí de bicicleta e pensei
em desistência disfarçada de compromisso.
pra que isso ?
a fumaça que entrava dentro do quarto do segundo andar e eu na cama com a fabiana enquanto evitávamos falar de dor e amor.
as aproximadas trezentas e quarenta e sete músicas que ela sabia de cor e cantava dia sim dia não. instituição otta, lembrava a namorada da minha ex.
que força; esqueço todas as palavras quando penso no que foi ela,
o que me fez ela. não sabia que existia.
cinco dias por semana e depois mais dois foi gris e calma, agora gostaria de estar com ela rindo.
o fazer nada, a calma no corpo, esse marasmo infantil e quase anacrônico.
vontade de não largar nada disso nunca, parar aqui agora, segura esse espaço e deixa o sono de lado,
me corte para lembrar que vi e viví e voltei.
havia o heroi, que me fez amor, chorei de novo, talvez a última do ano,
tentei matar o homem em mim e não deu
vaso, vaso e vasilika abarca novamente e me abraça
o chão não é o mais mesmo, nem as varandas, hot, pedia mais amor e carne, para ir e voltar.
enquanto eu caía, sistematicamente por vinte minutos com o rodrigo eu caía, e pedia, logo após
um pouco mais.”
Eliana Otta
Eliana Otta es una artista multidisciplinaria. A través del dibujo, escritura, video, instalaciones y proyectos participativos, ella asocia detalles simples de la vida cotidiana que pueden hablar de procesos complejos en contextos específicos, indagando cómo las subjetividades dan forma al espacio público al relacionar lo personal con lo político, así como recuerdos individuales y compartidos a preguntas sobre el presente y nuestros posibles deseos colectivos para el futuro. La desigualdad económica, el trabajo precario, la violencia de género y nuestra relación con la naturaleza en los sistemas extractivistas neoliberales son algunos de sus principales temas de interés.
+ Un día le dije a Helmut que me parecía que lo que más teníamos en común los seleccionados para esta experiencia era la ternura. Afinando la idea, quizá es que cada uno está buscando cómo defender las vulnerabilidades y la intensidad de los afectos en los contextos tan violentos, agresivos e injustos en los que nos movemos, buscando otros lugares a donde pertenecer o cómo hacer que aquellos a los que pertenecemos nos permitan ser. Luego de este año, una nueva certeza es que ahora tengo más cómplices para continuar con ese intento.” -
Silvia Frederici
Ana Paula Cohen
Alexandra Baudelot
Co-director of les Laboratoires d’Aubervilliers (Paris northern suburbs) since 2013 with Dora Garcia and Mathilde Villeneuve, Alexandra Baudelot has worked for several years as an exhibition curator, editor and author. In 2009 she created and managed Rosascape, a platform for contemporary creation in Paris that straddles multiple spheres as a private art centre and production unit, exploring the contexts of production and reception of works as well as their mode of display by attending to specific notions such as the question of private, intimate space vs public and political space. The decision to house Rosascape in an architecturally defined space — a private, intimate, theatrical space, playing with a tension between interior and exterior space and the domestic character of its surroundings — rather than in a neutral, ‘white cube’ type of exhibition space, stems from a will to perceptibly shift the relationship to artworks and artistic experiences. A critical awareness of the standardisation of exhibition spaces in the context of globalisation, and thus of the standardised relationship between the artwork and the public, led us to seek and occupy a site and experiential sphere of a different kind — a left-field space — and displace, in this way, our relationship to contemporary art. At Rosascape she curated exhibitions with Katinka Bock, Ulla von Brandenburg, Raymond Gervais, Benoît Maire, Vittorio Santoro, Berger&Berger, and Adrian Dan and produced several artists books. + Since 2013, as co-director of Les Laboratoires d’Aubervilliers, she develops a work with Mathilde Villeneuve and Dora Garcia based on two factors — a laboratory that research, test out and experiment, and the town of Aubervilliers (at the periphery, on the outskirts, a melting pot of industrial workers, and a major site of immigration). The very particular relationship between these elements is the context in which artists-in-residence make and develop their projects. The collegial approach aims to establish collectives that enable new forms of intersubjectivity to take shape. In collaboration with the co-direction team, she works on developing novel communities that alter and transform according to the shifts and developments in their work. From the very beginning, the Laboratoires d’Aubervilliers has been committed to reducing the gap between informed and uninformed audiences, and to supporting the most complex and hybrid artistic practices while ensuring no one feels excluded. The institution is renowned for the collective productions it has generated, for fostering collaborations between artists across the entire spectrum of disciplines, and for its participatory, community-building projects involving local residents. In 2016 she co-curated the event « Performing Opposition » intiated by Les Laboratoires d’Aubervilliers at Capacete (Rio de Janeiro) and Casa do Povo (Sao Paulo). She is the author of the book “Dispositif chorégraphique” (Les Presses du Réel, Nouvelles scènes collection, 2005) on the work of choreographer Jennifer Lacey in collaboration with the scenographer Nadia Lauro, the editor of the monograph “Grimaces du réél” on the choreographer Latifa Laâbissi (Les Presses du Réel, Nouvelles scènes collection, 2015), “Portraits d’Aubervilliers” by Lenio Kaklea with Lou Forster (Les Laboratoires d’Aubervilliers, 2018), “Zarba Lonsa _o_o__o Mesonya/ » an editorial project by Katinka Bock, (MER. Paper Kunsthalle, 2018) In 2016 she curated a serie of three exhibitions with Ulla von Brandenburg at The Power Plant (Toronto), The Darling Foundry (Montreal) and ACCA (Melbourne). -
Mathilde Villeneuve
Latifa LAABISSI
Laura Taves
No CAPACETE, em julho de 2017, apresentou o projeto das Placas de Rua da Maré, e também, o projeto realizado na Nova Holanda, Maré, em 2016: Correspondências Cariocas – o Rio em 450 azulejos, foi um projeto realizado, a partir de uma edital da Secretaria Municipal de Cultura, para a celebração do aniversário de 450 anos da cidade. Maior do que previsto, o painel artístico revestiu uma casa inteira do bairro, com desenhos e textos de 50 crianças e jovens moradores locais, e sua visão do que é a cidade do Rio de Janeiro hoje. As crianças ainda enviaram postais, com seus desenhos e textos, para diversos amigos/parceiros ao redor do planeta. Os cartões já ganharam o mundo, nossa cidade está em toda parte, transcendendo o projeto e a Maré, ampliando sua abrangência territorial, fazendo novas conexões e se perpetuando no tempo.
Desde 2015 é gerente de Desenvolvimento de Público e Relações Comunitárias do Museu do Amanhã, trabalhando diretamente com os moradores da região da Pequena África, na criação de programas e ações que valorizem e que apresentem ao grande público a cultura popular e sofisticada da Matriz Africana local. O projeto Entre Museus, outro exemplo de atuação da área, trabalha com mais de 1.000 jovens de todas as escolas da região, incentivando sua visitação ao Museu do Amanhã e a outros 22 museus parceiros, um convite para entrar nos museus e também para conhecer esse grande museu à céu aberto que é a própria cidade.
Giulia Majolino
Thelma Vilas Boas
Ian Erickson-Kery
[gview file=”http://capacete.org/wp-content/uploads/2016/05/CAPACETE20ANOS-PAGINAS-ian.pdf”]
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Ian Erickson-Kery is a PhD student at Duke University, where he researches and writes on Latin American art, literature, territorial conflicts, and geographical imaginaries. In recent years he has moved itinerantly between the north and the south, the art world and academia, and the city and the country, all of which shape the topography of his work. With equal fondness for Praça Tiradentes and Vale do Anhangabaú, he is nonpartisan in the Carioca-Paulista rivalry.
Aurélia Defrance
Caetano Maacumba
Soledad Leon
Coordinator of an collective art project called PIA Michelle http://pia-michelle.blogspot.cl/
Also collaborate with CRAC Valparaiso now and then http://www.cracvalparaiso.org/?lang=en
Thora Dolven Balke
Camilla Rocha Campos
[gview file=”http://capacete.org/wp-content/uploads/2016/04/CAPACETE20ANOS-PAGINAS-camilla.pdf”]
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Artista, pesquisadora, ativista micro-política e auto-revolucionária. Como artista transita no campo de uma arte colaborativa na qual o público é convidado a participar de situações performáticas relacionando seu corpo à contextos poéticos carregados de um tipo de humor e crítica. Em janeiro de 2017 ao integrar o Programa Internacional de residência artística AiR Q21 no Museum Quartier em Viena, Áustria, ministrou o workshop “Silent images shout body policies” no espaço de arte Raum_D do Museum Quartier.
É atualmente diretora da residência artística internacional CAPACETE no Rio de Janeiro onde também par- ticipou do programa como artista em 2016, quando realizou em parceira com a artista e também residente Thora Dolven Balke a pesquisa aberta “Respira Conspira”.
Anna Bak
Anna Bak is a visual artist and curator/organizer. She works in different medias, primarily with installation. She took her Master in Fine Arts from The Funen Arts Academy in Denmark, with an supplementing exchange year with a Fulbright Scholarship, at Montana State University in Bozeman, Montana, USA.
Sojin Chun
Chun’s practice includes creating works in video and installation. Using a whimsical and humorous approach, her work explores local narratives to examine the intersections and contradictions found in cultural, social and personal identities as a result of geographic relocation, and cultural multiplicity. Chun’s personal experience living in the Korean diaspora in Bolivia, and Canada, informs her work which reveals the idiosyncrasies found in culture, in its inconclusive and contradictory nature.
+ Through contemporary art, invited artists shared their work informed by personal research and collected images, news items, and raw materials, which expand beyond traditional notions of archives and institutionalized documents that are categorized by hegemonic political powers. At Capacete, we brought together artists from Chile, Costa Rica, Argentina, Canada, and Brazil in dialogue by sharing their individual projects looking at the ways in which artists subvert or give new meanings to the colonial construction of history. Through personal or historical imagery, artists told alternate histories from the perspective of those that are often unaccounted for in mainstream versions of history. This first event Arquivos de Resistencia took the form of a week-long residency for invited artists, a video screening of their works as well as artist talks and group dynamic activities. The group was further expanded through the participation of representatives from an activist group from the community of Horto whom invited the group for a tour of this community facing eviction and rapid gentrification of bicentenial residents, workers of the city’s Botanical Gardens. Participating artists in this project were: Marton Robinson (Costa Rica) who gave an in-depth historical context of Limon, Costa Rica in line with the narrative of Jamaican-descendents who were brought to Costa Rica as labourers and the rise of Marcus Garvey’s activism; Araya-Carrion, a Chilean collective that works with material archives to demonstrate the layers within the history of Colonization of Indigenous populations in the south of Chile; Cecilia Estalles, a queer Argentian artist who has been digitizing the first Trans archives collecting stories of Trans women who faced police brutality in the 1980s; and Canadian artist Joyce Wieland’s work that showed solidarity for left leaning artists and political activists. These artists were brought together by Capacete resident artist soJin Chun. Other residents that collaborated in this project were, Kadija de Paula, Ian Erickson-Kery, and Soledad Leon. -
Kadija de Paula
After fleeing the second English empire of the North Kadija traveled the former Spanish South until a warm autumn afternoon when she arrived in the land of the rising sun. Still in the transfer bus from Narita to Shibuya she met a man wearing a helmet. They talked about Eastern Europe and Latin America and discovered they were neighbors in Rio. Back in the tropics she went to his house for Universidade de Verão where she met the other 12 who later became the 13 of Pereira, also known as Agência Transitiva. Under the maracujá tree they evoked Mané Pelado, Cara de Cavalo and became epiphyte to the helmet hanging in the bookshop of Pequeno Laboratório. She started going by Agent Orange and made crosswords with Vocabulário Político para Processos Estéticos. In the kitchen she made merendas and oferendas: tamales for Portas, bolinho de Feijoada e Feminismo with Andrea, kimchi with soJin, and Queer Vegan Manifesto with Asia. When the helmet was not there she took over the house with the others from Capacetando and started making her PFs. Then came the coup and the new ones, hungry and thirsty for wednesday nights. She became resident chef. Then there was Futuros Sequestrados vs. Anti-sequestros dos Sonhos; DUB Janta E NOIS E Juice; Oficinas de Ajeum; Transburger; Nabo Laser; Opposite Kitchen; Confraria do Mungunzá; Daal do Sadhu Amar Bharati; Respira Lanches; Engastração Vegana; and much more… One day she had to move to another place, but she wouldn’t be where she is now if it wasn’t for that helmet.
Tali Serruya
Trained at the National Conservatory of Dramatic Art in the city of Paris and at the Geneva School of Art and Design, I thwart the codes of classical dramaturgy to create performative forms that question the plasticity of performance .
Currently is doing a two year residency (2017-2019) at Hangar in Barcelona (SP) https://hangar.org .Also is working for the Centre Dramatique National de Besançon, Université de Franche-Comté and at La Comédie de Reims.
Jonas Lund
Jonas Lund is a Swedish artist that creates paintings, sculpture, photography, websites and performances that critically reflects on contemporary networked systems and power structures of control.
Julia Retz
Pick Nick
Pick nick is an artist group based in Cyprus and initiated in 2012 by Alkis Hadjiandreou, Panayiotis Michael, Maria Petrides. pick nick brings together various means and practices of research to set up artworks and projects often in collaboration with fellow artists, writers, curators.
Daniela Mattos
Artist, educator and curator, currently teaching at UFRJ.
“O Capacete tem sido um espaço fundamental de produção artística, encontros e pesquisas no Rio de Janeiro, atuando de forma independente e também em parceria com instituições locais. Tive a chance e a felicidade de participar e colaborar com atividades do Capa em diferentes projetos e momentos, listo aqui alguns deles: como integrante do grupo Máquina de Escrever (RJ), como propositora do workshop O artista como curador (RJ), como artista convidada do evento Feminismo e Feijoada (RJ) e como integrante do grupo Máquina de Escrever (SP) que culminou com a publicação Livro para Responder. Além disso, assisti a inúmeras palestras, tive encontros, conversas, celebrações e também fiz amigas e amigos entre os artistas, curadores e pesquisadores residentes que participaram desses 20 anos de atuação. Espero que essa iniciativa se mantenha viva e atuante, oxigenando as estruturas formais e não-formais do circuito de arte carioca, brasileiro e internacional.”
Tanja Baudoin
[gview file=”http://capacete.org/wp-content/uploads/2018/11/CAPACETE20ANOS-PAGINAS-tanja.pdf”]
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Paulo Tavares
Paulo Tavares is a Brazilian architect and urbanist based in Quito/London. His work is concerned with the relations between conflict and space as they intersect within the multi-scalar arrangements of cities, territories and ecologies. Grounded on research-based methodologies and commitment to field-work, Tavares’s practice combines design, media-based cartographies and writing as interconnected modalities of reading contemporary spatial conditions. He is currently developing a project on the violence of planning and the politics of ecology in Amazonia at the PhD Programme of the Centre for Research Architecture, Goldsmiths, UK.
Refilwe Nkomo
Fabiane Borges
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Is an artist, psychologist and essayist. Currently she is doing post-doctoral research in Space Culture in Visual Arts at nano/ppgav/eba/ufrj. She works in the intersection between art, technology and subjectivity. Is responsible for the organization of four books about art, internet, hacktivism, one of the articulators of the technoshamanism network: https://tecnoxamanismo.wordpress.com/blog/
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Ronaldo Lemos
Ronaldo Lemos is a Brazilian academic, lawyer and commentator on intellectual property, technology, and culture.
Lemos is the director of the Institute for Technology & Society of Rio de Janeiro (ITSrio.org), and professor at the Rio de Janeiro State University’s Law School. He is also a partner with the law firm Pereira Neto Macedo, and a board member of various organizations, including the Mozilla Foundation, Accessnow.org, and Stellar. He was nominated a visiting professor of Law, Technology and Policy at Columbia University´s School of International Public Affairs in 2017 and 2018 . He was appointed as a Young Global Leader by the World Economic Forum in 2015. He was appointed in November 2015 as a fellow by Ashoka, a civil society organization founded by Bill Drayton.
Pedro De Niemeyer Cesarino
Pedro de Niemeyer Cesarino é professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo. Publicou recentemente os livros Oniska – poética do xamanismo na Amazônia (Editora Perspectiva, 2011,3o lugar do Prêmio Jabuti de Ciências Humanas), e Quando a Terra deixou de falar – cantos da mitologia marubo(Editora 34, 2013), além de artigos e textos literários. Tem desenvolvido pesquisas sobre etnologia indígena e interfaces entreantropologia, literatura e arte.
Anne Szefer Karlsen
Curator and writer, currently Head of Research for Bergen Assembly (2018-) and Associate Professor of Curatorial Practice at the Faculty of Fine Art, Music and Design, University of Bergen (2015-2021). She was Director of Hordaland Art Centre in Bergen, Norway (2008-14).
Postcard from Rio de Janeiro:
“I wake up around 5:30 a.m. on a Sunday morning, roused by a big group of people singing somewhere close by, almost chanting. It is still dark out, and I am in the neighbourhood of Glória in Rio de Janeiro. I learn through «worldtravelguide» that today we will celebrate Santo Antonio – with street markets, food and drinks. As well as couples jumping across bonfires and mock weddings. The same source reveals that this is the first of three saints to be celebrated in June and July – Festa Junina – and that the celebrations are connected to what we in the North know as Midsummer. But across the equator winter is coming. + Since I was here in November last year inflation has skyrocketed, electricity is something like 60% more expensive, there is a real possibility of catching dengue fever – if not the full-fledged version, then certainly what is commonly referred to as ‘baby-dengue’ which confusingly enough also starts with rashes on the chest and arms, intense pain behind the eyes that does not go away until four to seven days later, a dash of high fever and a lack of appetite. The corruption scandal in the semi-public oil company Petrobras doesn’t seem to end, the government has cut the budgets for health and education, and in Rio violence is on the rise. I have learned to distinguish fireworks from gunshots, and I am both happy and scared when passing the drug trafficking bar across the street. Happy because the bar owner and his crew seem to keep the peace in the street, scared because a slice of Brazilian everyday realism can be served up at any time. Museums must cut in their opening hours because they cannot afford the cost of air conditioning, and everyone I meet is complaining about a lack of discourse production in the art. A teacher in the public school system makes just under 2,000 Reais, equivalent to about €350. For parents with high-level education, but no money to put their children through private school, keeping their kids out of public school is a real option, resorting to home schooling and an environment of learning in a network of adults. I spend every day with a group of 12 artists, curators, educators, writers and producers taking part in the yearlong programme at Capacete: A para-educational initiative with participants from many parts of the world, but also from Brazil. This creates a dynamic in the group where fact is mixed with curiosity. Wednesdays are particularly busy. This is the day when the students (participants… residents… call them what you like, because no one has really taken the time to name the roles they are inhabiting this year) open the doors and invite the public for presentations, food and drinks. Three weeks ago I was sitting in the hot seat together with my colleague Daniela Castro presenting ’Self Organised, now available in Portuguese’. While we were talking about self-organisation, homemade burgers and the potent mix of lime, sugar and cachaça – distilled sugar cane – was served in the illegal bar. Next week the Wednesday night was a bit louder, resulting in the neighbour throwing eggs with surprising precision at the public and the police showing up. And unlike in Norway, the debate about police carrying firearms is long gone in Brazil: When they knock on the door they come carrying machine guns. Thursday to Tuesday is typically filled with seminars presented by guests, or small excursions organised by the participants themselves. The week after our seminar we whizz through yet another tunnel, four mountains to the left from Ipanema on the map, and get off at the shopping centre AutoEstrada Lagoa-Barra. We cross the 14-lane motorway and meet the artist Wouter Osterholt, who will guide us around the tower where he and Elke Uitentuis filmed the video work Paraíso Ocupado. Barra da Tijuca is a neighbourhood in the southwest area of the city. In the 1960s the city planner Lucío Costa drafted a modernist master plan for 76 towers, which were designed by Oscar Niemeyer. Only four towers were realised – one of which collapsed during construction, two are in use today and one is a modern ruin. It was never completed. The characters in Paraíso Ocupado stage a script in English for a commercial film created to promote the area, geared towards foreign buyers. The artist found the script in the ghost tower, in an ‘archive in chaos’ which still exists today on the second floor. We try not to show too much interest in the two rooms filled with archive folders, blueprints and an old typewriter when we move through the three lower floors, guided by the guard’s flashlight through the dark and spiraling staircases. Finally, on my last day in Rio I have a chance to go to MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. The museum has been between exhibitions the whole time I have been here, but Wednesday last week I went to see designer Manuel Raeder for a sneak preview of the exhibition Marginália 1 – Rogério Duarte. It is, as the title indicates, a survey exhibition of the practice of graphic designer, musician and poet Rogério Duarte. Duarte is the man behind the influential essay ‘Notes on Industrial Design’ (Notas Sobre o Desenho Industrial) from 1965. He also designed and edited several issues of the magazine Movimento 1, which started in 1962 and was seminal for a whole generation. Duarte was thus part of establishing the well-known Tropicália movement. Today he is a man in his late 70s, marked by a long and tumultuous life – largely thanks to the treatment he endured during the military dictatorship in Brazil from 1964 to 1985. Many on the Norwegian art scene will recognise the name Capacete from a while back when the Office for Contemporary Art Norway offered residencies for artists and curators there. Manuel Raeder and Wouter Osterholt also have links to Capacete. It was during a residency a few years ago that Osterholt came across the towers and his interest was sparked. And the exhibition at MAM has previously been on display in Europe, then partly produced by Capacete. And like so many guests before and after them, here they are again to continue their projects. There is something about this structure, whose name translates as ‘helmet’, which focuses your senses and directs your gaze. And for a brief moment I also have had the privilege of being part of this – as a stowaway, witness or colleague, my role has been just as ambiguous as everyone else’s – yet it all seems logical. -
Giseli Vasconcelos
Giseli é produtora cultural e artista interdisciplinar, brasileira, residente nos Estados Unidos. Desenvolve festivais, workshops, exibições e publicações que discutem mídias e tecnologias relacionadas ao cenário brasileiro de arte e ativismo. Seus projetos se caracterizam pela junção de redes colaborativas que se destacam por práticas de mídias táticas e pedagogias radicais relacionadas à cultura de internet. Seus projetos já foram apresentados em Quito (LabSurLab), Amsterdam (N5M), Nova Delhi (Sarai), Viena (MQ21), Berlim (Radical Networks), São Paulo (31st Biennial of São Paulo, Sesc Pompeia), Rio de Janeiro (Capacete, Lastro).
Giseli is a cultural worker and interdisciplinary artist from Brazil based in US. She has been organizing festivals, workshops, exhibitions and publications that discuss media and technology related to the Brazilian scene of art and activism. Most of the projects are collaborative process that highlights practices on tactical media and radical pedagogies related to internet culture. Her work has already been presented in Quito (LabSurLab), Amsterdam (N5M), New Delhi (Sarai), Vienna (MQ21), Berlin (Radical Networks), São Paulo (31st Biennial of São Paulo, Sesc Pompeia), Rio de Janeiro (Capacete, Lastro).
“No retorno ao Brasil, Capacete foi o espaço e agenciamento importante para revisitar minha rede de trabalho, e também para estabelecer novos contatos e aproximação artistas, pensadores e curadores que circulam pelo Brasil. Como integrante do primeiro programa anual Capacete, o espaço residência-escola localizado no Rio de Janeiro nos proporcionou um ambiente informal e descontraído para repensar e debater experiências coletivas, e permitiu uma abertura para aproximar outras redes culturais que trazem questões críticas contundentes ao sistema institucional da arte no Brasil.”
Felix Luna
“La forma en que viví, cambió después de Río de Janeiro. Las dos historias que a continuación presento, quizá como un boceto, hecho inicialmente desde la perspectiva ‘racional’ de un caso de estudio o trabajo de campo, se tornaron al paso de unos meses, en mi forma de habitar y en mi hogar.
A Río de Janeiro, llegué para estudiar su fotografía primitiva llegada de Europa. Me interesaba el trayecto de la plata que de allí se extrajo y que en Francia se procesó en los primeros daguerrotipos. Llegando al lugar, conocí al artista Jorge Emmanuel de Souza quien me cedió una propiedad encontrada en un abandonado litigio y estado, la cual se volvió mi hogar por poco más de un año. El parque al que bajaba a correr en las mañanas, no dejaba de intrigarme, el cual, revisando su Historia, terminó conformando aquí la primera parte del presente trabajo. La segunda, se trata de las huellas que seguí en la casa abandonada, donde habité primeramente solo y después, con varios amigos que le dieran función y uso a aquel espacio. Tales huellas, como se verá a continuación, saltan por diversos intentos de reconstruir ese lugar y bosquejos de proyectos personales, a distintos tiempos, con la mira de señalar una “continuidad”. + El interés de reunir estas partes, para provocar cruces entre ellas, y situar éstas, como perspectivas encontradas (la geográfica, histórica, cartográfica-cenital o bien la artística, la subjetiva y la autobiográfica) está en obtener una narrativa que no permanezca “fija” en lo aquí presentado, sino que se rehaga interpretativamente, no sólo en la lectura cruzada (que verá necesaria en estos dos proyectos presentados como “columnas”), también en la forma en que éstas se acercan, en partes como similitudes, contrastes, paralelismos, inicios y fines recurrentes entre ambas. Es desde el acercamiento de Historias y memorias dichas, que apelo al silencio y a la vez a lo relacional, al diálogo, a la posibilidad e imaginación. Amable lector, puede usted acceder a la fuente de este documento en proceso (también como proceso de intercambio) dirigiéndose a la cuenta de ffelixluna@gmail.com y en el siguiente link https://goo.gl/Ww2pyi donde puede modificar este documento, en cualquiera de sus partes. Indispensable fue y sigue siendo el apoyo y colaboración de Laure Rocher Luna, Jorge Emmanuel de Souza, Pedro Flores, Manu Flores, Joao de Souza e Silva, Tetsuya Maruyama, Oliver Bulas, Roosivelt Pinheiro, Tanja Baudoin, Joen Vedel, Andrew de Freitas y por supuesto los compañeros Héctor Juárez y Paola Sánchez, todos los residentes de Capacete, como también de los amigos y vecinos de Santa Teresa, el Jairo, Mario, Paulo, Rogeiro, Carol, Clarissa, Elmir, Os Gemeos, que mudaron no sólo la forma en que sería este proyecto, sino la mía propia.” -
Caroline Valansi
Caroline Valansi é artista visual, professora de fotografia e artes. Sua produção artística transita entre o espaço e a ficção. Suas obras sempre foram enraizadas em seu forte interesse em traços coletivo e histórias íntimas. Caroline utiliza materiais familiares em sua pesquisa: fotos de salas de cinemas, velhos filmes pornográficos, imagens encontradas da internet e suas próprias fotografias e desenhos e, juntos, somam uma ampla exploração de representações da sexualidade feminina contemporânea.
Andrew De Freitas
Andrew de Freitas employs a range of mediums in order to explore issues arising from everyday perception and the formation of meaning and feeling. Central to his practice is design and construction, rearrangement of sensory data, experimentation with expanded methods of production and the narrative form.
“One night last year when passing through Berlin I ended up sitting at a big table in some Italian kind of place, with a group of people, all of whom I genuinely enjoy and admire in some way. Which is a nice place to find yourself in. And I think it was Julien Bismuth that said, hey, we should send a selfie to Helmut, presumably to make him jealous or proud – considering that altogether these folks at the table probably represented a strata of at least 15 years capacete, in the sense of capacete being amongst many other things, a diverse and networked constellation of people, who all in some way were connected through Rio de Janeiro. And it wasn’t a milestone or anything particularly remarkable, because for myself and many others there, it’s something that can happen quite often with people you get to know through capacete. And I think Julien took a photo, which I never saw, and we started to talk for while about what it is about capacete that creates this kind of thing. Which I suppose you could call, among many other things, meaningful relationships. There are tonnes of examples of groups, organizations, scenes, cities institutions etc that facilitate friendships and connections, and form also a sense of shared identity. For example, it could be that you lived in a a particular city at a certain time, attended a school or academy, or had some kind of job somewhere, and you have a group of friends or acquaintances that you associate with that time or place, and whom you keep a connection to because of it. But what we were noticing that night in Berlin was that of all the people we know from all those kinds of time and place that we’ve experienced, the relationships that are formed through capacete, often in rio, but not exclusively, tend to be meaningful, and lasting ones. relationships that don’t expire so easily.”
Jonas Delaborde
Artistic director of Nazi Knife, with Hendrik Hegray, FLTMSTPC, Paris (since 2006) / False Flag, with Hendrik Hegray and Stéphane Prigent, FLTMSTPC, Paris (since 2010) / Mentiras, fanzine (since 2013).
My work comprises several different operations, which are distinct but in dialogue.
On the one hand I make images, in series: drawings, mainly, but also collages and photographs. This iconographic work, and the different ways in which it’s elaborated, are infused with permanent sculptural activity. On the other hand, I design publications that are exclusively comprised of images I myself have produced, and others, taken from books or commissioned from guest artists. Their modes of publication vary between self-publication, collaborations and participations in existing collections. But they’re all part of the same movement: that of creating conditions for narration.