Lucas Sargentelli

“Demorei alguns anos, depois de ser ‘alfabetizado’, para realizar que escrevia a palavra ‘derrepente’ junto e não separado (‘de repente’). Não faz muito tempo, percebi que escrevia a palavra ‘agente’ junto e não separado (‘a gente’). A constatação desses usos errados da língua não sai mais de mim. E o sentido dessas palavras, a cada vez que vou usá-las, desliza entre os possíveis de sua significação. Geralmente vem com prazer usar essas palavras, um prazer subterrâneo, que me lembra que estou escrevendo elas com uma potência outra, uma atenção e invenção que sinto intima. Desde 2011, na urgência e no grupo, venho experimentando com o Capacete.”


Lucas Sargentelli

“Demorei alguns anos, depois de ser ‘alfabetizado’, para realizar que escrevia a palavra ‘derrepente’ junto e não separado (‘de repente’). Não faz muito tempo, percebi que escrevia a palavra ‘agente’ junto e não separado (‘a gente’). A constatação desses usos errados da língua não sai mais de mim. E o sentido dessas palavras, a cada vez que vou usá-las, desliza entre os possíveis de sua significação. Geralmente vem com prazer usar essas palavras, um prazer subterrâneo, que me lembra que estou escrevendo elas com uma potência outra, uma atenção e invenção que sinto intima. Desde 2011, na urgência e no grupo, venho experimentando com o Capacete.”