morani

moraniartistaeducador e pesquisadornascido em Nilópolis, BXD, RJ, 1997. Encontro-me encruzilhado em investigações que tangenciam as relações entre corpos e instituiçõespalavra e desejoescrita e falaficções e subjetividadesdeslocamentos espaciais e temporais, negritude e liberdadeParticipante do Programa de Residência Internacional 2019/2020 do CapaceteGraduado em História da Arte pela Escola de Belas Artes – UFRJ. Pesquisador do núcleo de Filosofia Política Africana do Geru Maa/UFRJ. Atuou como educador na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Participação em exposições coletivas em Paço Imperial, A Gentil Carioca, EAV – Parque Lage, Caixa Cultural Rio de Janeiro e Atelier Organi.co, entre outros. 


Programas MAM | CAPACETE: Convocatória para os programas de residência e bolsa de pesquisa

 

#MAMCapacete | Está aberta a convocatória para residências artísticas e bolsas de pesquisa do MAM | Capacete. A parceria faz parte de projeto mais amplo do MAM de dar à educação um papel mais central na instituição, junto com o Capacete, residência mais antiga do país, que passa a ter parte de suas atividades sendo realizadas no museu. ⠀


Enquanto durar a quarentena, as atividades serão realizadas online e depois presencialmente no espaço do museu. Na residência, que se inicia em agosto desse ano, 12 artistas serão contemplados. Os participantes terão um auxílio mensal de R$ 750 (durante a modalidade virtual) e R$ 1 mil (fase presencial). Já no caso da bolsa de pesquisa, serão concedidas seis bolsas (de R$ 1.500/mês), ao longo de um semestre, a partir de setembro. ⠀

Os programas são voltados para profissionais do campo das artes e áreas relacionadas que moram no Rio de Janeiro que queiram trabalhar com os seguintes eixos:⠀

1. Arquitetura do MAM, urbanismo, paisagismo do Parque do Flamengo;⠀
2. Arte e pedagogia, educação formal ou informal;⠀
3. Saberes e causas indígenas;⠀
4. Arte africana diaspórica;⠀
5. Museu e biodiversidade;⠀
6. Espaços de arte experimentais e espaços de arte autônomos.⠀

As inscrições vão até o dia 10 de julho e devem ser realizadas via formulário (http://tiny.cc/k78yrz), todas as informações sobre a convocatória estão no formulário abaixo em pdf.

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OPEN CALL CAPACETE 2020 // 2021

 

O presente edital abre chamada para a seleção de 8 participantes para o programa CAPACETE 2020 // 2021, com duração de 10 meses, de agosto de 2020 a junho de 2021.

A ficha de inscrição deverá ser enviada para o e-mail: opencall@capacete.org. O formulário de inscrição no programa poderá ser encontrado em nosso site abaixo. Junto a ficha de inscrição x candidatx também deverá enviar currículo resumido e portfólio.

Data limite de inscrição e envio do material:  10 de janeiro de 2020.

A inscrição no programa é gratuita.

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PROGRAMA CAPACETE 2019 // 2020

 

 

Chamada aberta para a seleção de 6 participantes para o programa

CAPACETE 2019 // 2020 

 duração de 10 meses  –  de agosto de 2019 a junho de 2020

O programa CAPACETE 2019 // 2020 é guiado pela reconstrução de sentidos para encontrar formas coletivas de habitar um mundo onde a violência velada e explícita e a dinâmica expropriadora dominam. O programa olha para uma ecologia de saberes e cosmologias, com convidados que articulam essa visão. As atividades concentram-se na autogestão do espaço do CAPACETE e na coletividade como modo de pesquisa, conhecimento e vida.

 

Para edital e formulário de inscrição acesse os arquivos abaixo:

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Data limite de inscrição e envio do material:  8 de fevereiro de 2019.

A inscrição no programa é gratuita.

Tutoras // Programa de 1 ano

MÃE CELINA DE XANGÔ

MÃE CELINA DE XANGÔ @maecelinadexango é gestora do Centro Cultural Pequena África @centro_cultural_pequena_africa há treze anos. Durante os anos de 2011 e 2012, foi convidada pelo Departamento de Arqueologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, através da professora Tânia Andrade Lima, a participar do reconhecimento de objetos africanos encontrados nas escavações do Cais do Valongo, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro e que recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade dado pela UNESCO, por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas. No ano de 2016, Mãe Celina de Xangô recebeu no Benin, o cargo de Ya Egbe de Egum gum dentro do culto Vodu e foi consagrada Princesa da corte real de Kpassenon, em Ouidah. Mãe Celina de Xangô foi criada por suas ancestrais buscando ervas para fazer xaropes, banhos, chás e aprimorou os seus conhecimentos no candomblé. Nos últimos anos, deu início ao projeto de oficina “O Poder das Ervas” para cumprir parte de sua missão de dividir os ensinamentos de autoproteção, prosperidade e cuidado através da sabedoria dos Orixás; Oferecendo workshop neste mesmo formato, colabora com o Programa Anual de Residência Artística Internacional desde 2019.

 

DENISE FERREIRA DA SILVA 

DENISE FERREIRA DA SILVA, filósofa e artista visual, nasceu no Morro do Pasmado (Botafogo), cresceu na Vila Aliança (Bangu), Rio de Janeiro. Tendo morado e ensinado em universidades nos Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, atualmente ela vive e trabalha nos territórios da nação indígena Musqueam e é Professora Titular e Diretora do Social Justice Institute da Universidade de British Columbia, em Vancouver, Canadá.

 


Perguntas frequentes

Qual o custo do programa 2017 para cada participante?

O custo total do program é o custo de transporte até Athenas e os custos locais menos a moradia que sera oferecida. O custo de vida em Athenas é menor que na cidade do Rio de Janeiro ou em São Paulo. Acreditamos que com algo em trono de 300 a 500 euros.

Existe uma idade mínima ou máxima para se inscrever?
Não, aceitamos inscrições de candidatos de todas as idades. O importante é ressalatar que estamos focando nosso porgrama para participantes em ínicio de carreira. Individuos que já tenham algum processo elaborado de trabalhar e buscam esta possibilidade de se aprimorar e contribuir de maneira coletiva.

A hospedagem está incluída no programa?
A hospedagem está incluida no programa e neste momento iremos oferecer quartos compratidos. Ao longo deste ano iremos trabalhar para conseguir mais fundos para que cada participante tenha seu próprio quarto.

Quando devem chegar os participantes?
A data deve ser em torno do ínicio de março 2017

Qual o custo do visto?
Uma vez selecionados os participantes estrangeiros deverão procurar a embaixada ou consulado brasileiro mais perto (normalmente nas capitais) para ver quais documentos são necessários. A questão do visto é um porblema de constantes mudanças uma vez que respondem a lógicas políticas e podem ser muito diferentes para cada país em questão. O visto pode levar 2 meses para serem preparados e o custo gira em torno de 150 Reais no Brasil (oficialização dos papeis para pedir o visto), mais 100 Euros nos países em questão, e finalmente outros 230 Reais de custos de imigração uma vez que o participante estiver no Brasil onde precisa se registrar na Policia Federal. Estes valores estão sujeitos a mudanças!

Os seminários serão em que língua?
Os seminários serão em lingua inglesa. É indispensável uma razoável compreensão da língua inglesa para participar deste programa. Lembramos que iremos ter muitas palestras, e visitas de outros profissionais estrangeiros que terão as mesmas exigências.

É possível trabalhar durante o ano?
Os seminários ocorrerão em horários diferentes e ainda serão elaborados com os seminaristas e iremos adaptar ao máximo possível às exigências dos participantes. Visto que ao menos 8 participantes não serão da cidade de Athenas, e muitos dos seminaristas também não vivem na cidade e terão carga horária bastante exigente (média de 20 horas por seminário), acreditamos que caberá ao participante se ajustar as exigências da programação. Sublinhamos que o visto que receberemos não permite trabalho legalizado.

As horas exigidas pelo programa consistem em que?
Para o bom funcionamento, preços módicos e um espírito coletivo, o CAPACETE exige participação efetiva do candidatos de forma prática: manutenção da biblioteca que terá horário de abertura ao público, organização dos eventos, manutenção do site, tradução de textos etc. Esta carga horária de 8 horas semanais pode, dependendo do grupo, ter uma exigência completamente diferente desta estipulação inicial. Iremos debater esta problemática com os candidatos selecionados.

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Qual o custo do programa 2016 para cada participante?
O custo total do programa é de do valor total de R$ 40.000,00. Para cada participante, dependendo do seu país de origem, haverá uma solução específica de bolsa que cobrirá 85% do valor anual total do programa por participante (bolsa = R$ 34.000,00). R$ 6.000,00 deverão ser pagos pelos participantes. Caberá aos candidatos, junto com a equipe do CAPACETE, trabalhar para conseguir os fundos que irão cobrir os 85% (R$ 34.000,00). Após a seleção dos finalistas, daremos inicio à fase de captação, jutno com os selecionados. Os casos serão analisados e tratados individualmente. Para candidatos que não possuam qualquer possibilidade de financiamento junto a seus países de origem, o CAPACETE irá disponibilizar 2 a 3 bolsas referentes a 85% do valor total do programa. Vale ressaltar que neste caso também, caberá aos candidatos, com ou sem bolsa, contribuir com o valor de R$ 6.000,00, que deverá ser pago em 2 vezes; respectivamente no início do programa, em março, e em julho de 2015.

Existe uma idade mínima ou máxima para se inscrever?
Não, aceitamos inscrições de candidatos de todas as idades. O importante é ressalatar que estamos focando nosso porgrama para participantes em ínicio de carreira. Individuos que já tenham algum processo elaborado de trabalhar e buscam esta possibilidade de se aprimorar e contribuir de maneira coletiva.

Como funcionam as oportunidades de trabalho? Qual a carga horária? Quais os valores de remuneração?
Após a seleção, iremos analisar e discutir com os finalistas que estiverem interessados em fazer um estágio remunerado, junto a profissionais na cidade do Rio de Janeiro (veja lista dos nossos colaboradores de 2015 no programa). Estes estágios terão formas variadas, dependendo da necessidade dos profissionais envolvidos em oferecer estas vagas, e das capacidades de cada participante do programa (suas qualidades específicas; design gráfico, tradução, habilidades manuais etc.). Os casos serão analisados e tratados individualmente. Os estágios poderão ter de 10 s 20 horas semanais, ou outras equações, dependendo das necessidades dos profissionais e participantes envolvidos. O valor da remuneração serão elaboradores com cada profissional envolvido e independe do programa do CAPACETE. Sublinhamos que estes estágios se iniciam somente no més de abril uma vez que existe o més de adaptação do participante selecionado na cidade do Rio de Janeiro.

A hospedagem está incluída no programa?
A hospedagem não está incluida no programa e cabe a cada participante resolver esta equação. A equipe do CAPACETE irá, na medida do possível, ajudar a resolver esta questão. Neste momento, o CAPACETE tem à disposição 4 quartos, em um apartamento generoso no bairro da Gloria, com um preço mensal de R$ 1.500,00 por quarto, com tudo incluído (eletricidade, gas, internet etc.). Estes quartos serão postos à disposição para os interessados neste tipo de equação coletiva. Em 2015 conseguimos também uma colaboração com um artista local que se dispos a alugar sua casa com 5 quartas no bairro do Cosme Velho; portanto todos nossos participantes do programa 2015 foram confortavelmente hospedados. Esta equação, porém, esta sujeito a revisão para 2016. Iremos, após consulta dos candidatos finalistas, procurar outras soluções individuais ou coletivas referentes a moradia. É importante ressaltar que a moradia, na cidade do Rio de Janeiro, vem se tornando um problema cada vez mais agudo, exigindo maior flexibilidade dos inquilinos e forçando novas formas de convivência. Ciente deste problema, o CAPACETE, investirá esforços para conseguir solucionar da melhor maneira possível este ponto, ressaltando porém, que não pode se responsabilizar por achar uma solução perfeita e igualitária para todos os participantes selecionados.

Quando devem chegar os participantes?
Uma vez selecionados os participantes, iremos organizar as moradias e as respectivas burocracias (financiamento, vistos etc.). Caso um candidato brasileiro preferir buscar sua próprio hospedagem, aconselhamos que esteja aqui logo após o carnaval de 2015. As datas exatas do programa serão anunciados mais adiante no ano.

Qual o custo do visto?
Uma vez selecionados os participantes estrangeiros deverão procurar a embaixada ou consulado brasileiro mais perto (normalmente nas capitais) para ver quais documentos são necessários. A questão do visto é um porblema de constantes mudanças uma vez que respondem a lógicas políticas e podem ser muito diferentes para cada país em questão. O visto pode levar 2 meses para serem preparados e o custo gira em torno de 150 Reais no Brasil (oficialização dos papeis para pedir o visto), mais 100 Euros nos países em questão, e finalmente outros 230 Reais de custos de imigração uma vez que o participante estiver no Brasil onde precisa se registrar na Policia Federal. Estes valores estão sujeitos a mudanças!

É possível participar dos seminários separadamente?

Não. Exigimos dos candidatos participação em todas as oficinas, a não ser por razões de ordem maior e/ou profissional (exposição ou outras formas de trabalho). Todos os seminaristas irão realizar uma fala aberta ao público.

Os seminários serão em que língua?
Os seminários serão em lingua inglesa. É indispensável uma razoável compreensão da língua inglesa para participar deste programa. Lembramos que iremos ter muitas palestras, e visitas de outros profissionais estrangeiros que terão as mesmas exigências.

É possível trabalhar durante o ano?
Os seminários ocorrerão em horários diferentes e ainda serão elaborados com os seminaristas e iremos adaptar ao máximo possível às exigências dos participantes. Visto que ao menos 8 participantes não serão da cidade do Rio de Janeiro, e muitos dos seminaristas também não vivem na cidade e terão carga horária bastante exigente (média de 20 horas por seminário), acreditamos que caberá ao participante, carioca neste caso, se ajustar as exigências da programação. Por conclusão, os candidatos que tenham um emprego fixo, terão problemas reais de adaptação as exigências do programa. Por outro lado, outros trabalhos ou projetos com carga horária mais flexíveis, são muito bem vindos. Iremos discutir isto com os finalistas na medida que isto possa se tornar um dilema.

As 8 horas exigidas pelo programa consistem em que?
Para o bom funcionamento, preços módicos e um espírito coletivo, o CAPACETE exige participação efetiva do candidatos de forma prática: manutenção da biblioteca que terá horário de abertura ao público, organização dos eventos, manutenção do site, tradução de textos etc. Esta carga horária de 8 horas semanais pode, dependendo do grupo, ter uma exigência completamente diferente desta estipulação inicial. Iremos debater esta problemática com os candidatos selecionados.

Teremos um estudio individual para trabalhar?
O CAPECETE dispõe de uma sede/casa no bairro da Gloria onde funciona a biblioteca e onde irão acontecer a maior parte dos programas (seminários, oficinas, falas, encontros, comidas etc.). A casa/sede tem espaços flexiveis, e iremos adaptá-los às necessidades coletivas (mesas etc.). Não teremos espaços que atendam exigências individuais. O programa CAPACETE esta focado no pensar coletivo e as ações daí oriundas.

 


Atividades

 

O programa do CAPACETE foi concebido como uma fluida e adaptável plataforma de intercâmbio entre os participantes e os palestrantes e interlocutores. O programa irá anualmente oferecer nove seminários ministrados por 9 professores de diferentes origens. Os seminários terão a duração de 3 a 5 dias. Cada palestrante também fará uma palestra aberta ao público em geral. Para além disso, diferentes palestras, apresentações e eventos serão organizados ao longo do ano com outros conferencistas convidados.

Uma das ambições do nosso programa é fazer com que cada programa anual culmine em um projeto coletivo, concebido pelos participantes, e que poderá assumir qualquer formato (apresentações, performances, publicações, exposição, seminário, etc.). No entanto, de acordo com a lógica participativa do nosso projeto , ao invés de enquadrar isso como uma exigência, preferimos concebê-lo como um potencial cuja realização será decidida pelos próprios participantes .

Os participantes também serão incentivados a desenvolver projetos individuais. A utilização das instalações do CAPACETE o uso do escritório e do espaço expositivo, assim como outras infra-estruturas, serão disponibilizados para tais projetos , e o contato com instituições e agentes locais também será agenciado. O programa irá organizar viagens para diferentes locais, de acordo com o interesse do grupo de participantes selecionados (caminhadas, seminários em diferentes locais, etc.), e para isso, iremos colaborar com organizações similares no Brasil e na América do Sul.

Encontros individuais com profissionais locais e visitantes, bem como visitas a estúdios de artistas locais também serão oportunamente organizados. É importante notar que o CAPACETE não é um programa baseado em práticas de estúdio ou atelier. Instalações de trabalho estarão disponíveis e poderão ser organizadas levando em consideração caso a caso, mas espaços de trabalho designados especificamente, não serão fornecidos automaticamente para cada participante.

Algumas viagens também serão organizados uma vez que o grupo esteja constituido e deve levar em conta a programação geral do ano. Uma viagem para outro país da América Latina deve ser realizada na medida que as finanças possibilitam.


Participantes do programa de 1 ano

O CAPACETE opera no nível do para-acadêmico e as inscrições para o programa são gratuitas e abertas para candidatos de qualquer idade, de todo o mundo, e que atuam na área da cultura. No entanto, a prioridade do programa é para pesquisadores em início de carreira. Não é imperativo que os candidatos possuam diploma universitário para sua elegibilidade, mas espera-se que o candidato tenha dedicação consistente em relação a sua própria investigação. Os candidatos podem ter uma formação educacional ou interesse em diferentes disciplinas (antropologia, dança, etc.), no entanto, é importante que os candidatos entendam as diretrizes do programa. Note-se que este programa herda e transforma 16 anos de atividades do CAPACETE Entretenimento. Assim, a fim de que se tenha uma melhor compreensão do CAPACETE, recomendamos olharem o documento em anexo, a fim de entender as especificidades deste cenário e contexto.

O CAPACETE reúne profissionais de diferentes formações e que estão totalmente investidos em sua prática. Portanto, será exigido que o participante conceda dedicação integral às atividades globais do programa .

Os participantes do programa de 1 ano em 2017 em Athenas são:

Jari Malta (Uruguai)

Sol Brado (Argentina)

Gris Garcia (México)

Raul Hott (Chile)

Eliana Otta (Peru)

Michelle Mattiuzzi (Bahia / Brasil)

Jota Mombaça (Natal / Bahia)

Gian Spina (São Paulo / Brasil)

Fabiana Faleiros (Porto Alegre / Brasil)

Rodrigo Andreolli (São Paulo / Brasil)

Nikos Doulas (Grécia)

Vassiliki Sifostratoudake (Grécia)

Os participantes do programa de curta diração (3 ou 6 meses) no Rio de Janeiro em 2017 são:

Marie Homer Westh (Dinamarca)

Cinia Guedes (Bahia / Brasil)

Gil&Moti (Isreal/Holanda)

Fotini Gouseti (Grécia)

Kalliopim Alliopim Tsipni (Grécia)

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Os participantes do programade 1 ano em 2016 foram:

Anna Bak (Dinamarca)
Aurélia Defrance (França)
Caetano Maacumba (Brasil)
Camilla Rocha Campos (Brasil)
Ian Erikson-Kery (E.U.A.)
Jonas Lund (Suécia)
Julia Retz (Brasil)
Marilia Loureiro (Brasil)
soJin chun (Korea/Canadá)
Soledad Leon (Chile)
Tali Serruya (Argentina)
Thora Doven Balke (Noruega)

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Os participantes do programa de 1 ano em 2015 foram:

Caroline Valansi (Brasil),
Daniel Jablonski (Brasil),
Giseli Vasconcelos (Brasil),
Lucas Sargentelli (Brasil),
Joen Vedel (Dinamarca),
Adeline Lepine (França),
Oliver Bulas (Alemanha),
Tanja Baudoin (Holanda),
Félix Luna (México),
Andrew de Freitas (Nova Zelândia),
Asia Komarova (Russia),
Refilwe N Nkomo (Africa do Sul),
Maricruz Alarcon (Chile)


Custos e Taxas

 

Todos os participantes devem pagar uma taxa anual de participação no valor de R$ 6.000,00, a ser paga em duas parcelas (consulte a ficha de candidatura para obter mais informações). Esta taxa corresponde a 15 % do custo total de execução do programa. Os outros 85 % dos custos do programa serão abordados numa base individualizada, e que exigirá que os candidatos cubram os custos diretamente ou, em conjunto com o CAPACETE , recorrendo ao auxílio de fundações e instituições em seu país de origem, para o financiamento por meio de programas de incentivo e bolsas.

O custo anual para a realização do programa é de R$ 40.000,00 por participante. O CAPACETE pretende buscar bolsas para todos os participantes de até 85% deste valor (R$ 34.000,00). Este custo não inclui alojamento, alimentação, transporte ou outras despesas que possam incorrer aos participantes.

É intenção do CAPACETE, encontrar financiamento para o custear o programa para todos os participantes por meio de bolsas de fundações, governos e apóio do setor privado. CAPACETE irá trabalhar com cada candidato selecionado para encontrar a melhor solução financeira para a sua participação no programa, e custos de vida, em um sistema que irá considerar as necessidades individuais. Apesar de não podermos garantir esta ajuda financeira, é de nossa ambição, ajudar todos os candidatos aceitos a encontrar financiamento para os restantes 85 % das taxas do programa.

CAPACETE vai oferecer 2 a 3 subvenções aos candidatos que não têm acesso a bolsas de estudo e outros auxílios financeiros por meio de instituições nacionais e internacionais ou doadores privados. Estas bolsas não pretendem cobrir a taxa de participação fixa no valor de R$ 6.000,00. Estas taxas continuarão a ser a responsabilidade dos beneficiários.

CAPACETE também vai oferecer oportunidades de até 20 horas semanais de trabalho remunerado para os participantes interessados, de modo a auxiliar o financiamento de sua estadia no Rio de Janeiro. Até o presente momento, Antônio Dias, Ernesto Neto, Tiago Carneiro da Cunha, Daniel Steegmann, Galleria Nara Roesler ofereceram oportunidades de trabalho para o termo de 2015. Ao longo de 2014, esperamos conseguir mais possibilidades de parceria para atender às possíveis necessidades dos candidatos selecionados. Estes trabalhos consistem de estágios remunerados com artistas e instituições locais. Os participantes podem alugar um espaço em nossa estrutura (quarto privado ou compartido), ou podem encontrar o seu próprio alojamento (consulte a ficha de inscrição para maiores detalhes). Todos os participantes terão também que dedicar 8 a 10 horas por semana para a manutenção do espaço ( biblioteca, planejamento, plantio, cozinhar, limpar, etc.)


Participantes do programa 2016

Andrea Fraser

Andrea conduzirá uma oficina de quatro dias focada em uma série de abordagens psicanalíticas às relações de grupo, engajamento artístico e performance. O workshop irá incluir uma discussão de leituras que serão disponibilizadas; auto-estudo experimental de processo em grupo; exercícios de performance; e discussões em grupo de projetos dos participantes aplicando métodos variados.

Andrea Fraser é uma artista baseada em Los Angeles, cujo trabalho tem se identificado com performance, feminismo, arte contextual e crítica institucional. Ela foi uma membro-fundadora do grupo de performance feminista The V-Girls (1986-1996), da iniciativa baseada em projetos artísticos Parasite (1997-1998) e da galeria de arte cooperativa Orchard (2005-2008). Entre os livros sobre os seu trabalho estão A Society of Taste, Kunstverein München, 1993; Report, EA-Generali Foundation, 1995; Andrea Fraser: Works 1985-2003, Dumont Buchverlag, 2003; Museum Highlights: The Writings of Andrea Fraser, MIT Press, 2005, e Texts, Scripts, Transcripts, Museu Ludwig Köln, 2013. O Museu Ludwig Köln apresentou uma retrospectiva de seu trabalho em 2013, em conjunto com o recebimento do Prêmio Hahn Wolfgang. Ela é professora de Novos Gêneros no Departamento de Arte da Universidade da Califórnia, Los Angeles e docente visitante no Whitney Independent Study Program.

Pedro de Niemeyer Cesarino

Humanidade, pessoa e multiplicidade

O seminário tratará de refletir sobre as variações e transformações da noção de “humano” em distintos regimes ontológicos, tendo em vista os problemas da multiplicidade, da conexão, das relações de vizinhança, de limite e de devir. Serão apresentados casos provenientes de estudos etnográficos sobre sociedades ditas tradicionais ou não-ocidentais, a serem articulados com reflexões produzidas sobre o contexto hipercapitalista contemporâneo. Pretende-se, em outros termos, oferecer elementos para a compreensão de determinadas configurações do corpo e da pessoa envolvidos em distintos estatutos de humanidade e seus respectivos regimes de criatividade e de expressão.

Pedro de Niemeyer Cesarino é graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre e doutor em antropologia social pelo Museu Nacional/ UFRJ. Deselvolve pesquisas em etnologia indígena (com ênfase em estudos sobre xamanismo e cosmologia), tradições orais, tradução e antropologia da arte. Foi Professor-Adjunto de Antropologia da Arte no Departamento de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo. Atualmente, é professor do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, na área de pesquisa Antropologia das Formas Expressivas. É autor de Oniska – poética do xamanismo na Amazônia (São Paulo, Perspectiva, 2011) e Quando a Terra deixou de falar – cantos da mitologia marubo (Editora 34, 2013) e de diversos artigos publicados em revistas especializadas. Nos últimos anos, publicou também textos literários e trabalhos de dramaturgia.

 Leandro Cardoso Nerefuh

No contexto atual de previsões catastróficas de ‘fim do mundo’ por conta da ação humana destruidora dos sistemas da terra – acarretando mesmo em um novo período geológico: o antropoceno – esse módulo do programa vai desviar da nossa rota de colisão apocalíptica e apontar para algumas alternativas de futuro ou futurismos alternativos. Mais especificamente, iremos revisitar algumas propostas de cunho ‘futurista’ conforme articuladas na arte brasileira. Ou melhor, conforme articuladas a partir do ‘Brasil’ para o mundo. Propostas que aparecem no campo estético-experimental de forma sintética e programática. Isto é, não conclusiva e nem explicativa. E talvez por isso mesmo permaneçam a margem (como potencia) em relação a uma historiografia da arte global. São elas: Tecno-primitivismo, Tecno-brega, Construtivismo Tabaréu, Afrofuturismo, Exuberância Órfica. Frente a capitalismos informacional, cognitivo, tardio, desértico, solar, etc., o que essas propostas carregam de essencial é um giro tecnológico da diferença. A apropriação e a invenção tecno de todas as ordens: ultra hi-tech, ocultas, primitivas… que podem fornecer possibilidades de vislumbrar outros tipos de relações entre humanos, não-humanos e o planeta, e mesmo o cosmos.

A partir de exemplos da poesia, kinema, literatura, música, teoria especulativa e cultura popular, esse módulo do programa irá traçar uma genealogia de certas ideias de futuro alternativo e pensar no seu potencial para os dias de hoje. Além de desenvolver exercícios práticos a serem realizados em grupo. O módulo contará ainda com a participação de artistas convidados.

 Leandro Nerefuh (1975) vive em Sum Paulu, Brasil. É artista-pesquisador graduado em História da Arte (Goldsmiths College, 2007) e mestrado em Estudos Culturais (London Consortium, 2009). Trabalha com a tradução formal de narrativas históricas, com especial interesse pela América Latina. Entre exposições recentes, destacam-se ‘Radical Software’, W139, Amsterdam; ‘33 Panorama da Arte Brasileira’, MAM – SP; ‘Agitprop Abyssal’, Galeria Nacional Zacheta, Varsóvia; ‘Contra Escambos’, Palácio das Artes, Belo Horizonte; ‘Mobile Radio’, 30 Bienal de São Paulo; ‘Arquivo Banana’, 17 Festival Sesc VideoBrasil; ‘Memorias Disruptivas’, Museu Reina Sofia Madrid; ‘Talk Show’, Institute of Contemporary Arts, Londres. Leandro é também membro- fundador do PPUB, Partido pela Utopia Brasileira, atuante no Brasil, Paraguai e Uruguai.

Max Jorge Hinderer Cruz

O que é ideologia? E que é a crítica da ideologia? A ideologia é sempre anterior a nossa fala? Necessariamente determina o que pensamos? Determina a quem amamos e com quem brigamos? É só em nossa cabeza, ou tem a ver com nossos sentimentos, nossos corpos, nossos desejos, os psicotrópicos que consumimos? Partindo de discursos da década do 1960 o curso vai procurar entender em qué consistiu o que chamaremos de “giro estético” da crítica da ideologia pós-marxista, e falando em sexo, drogas e rock’n’roll articularemos práticas estéticas (e artísticas) com noções como a da “Micropolítica” e a “Microfísica do poder” para entender as formas e forças que governam nosso cotidiano.

Max Jorge Hinderer Cruz é um escritor e editor boliviano-alemão, e vive em São Paulo. Junto com Suely Rolnik, Pedro Cesarino e Amilcar Packer integra o núcleo coordenador do Programa de Ações Culturais Autônomas (P.A.C.A.). Foi curador do projeto de exposição e publicação “Principio Potosí”, apresentado no Museo Reina Sofia em Madri, o Haus der Kulturen der Welt de Berlim, e no Museo Nacional de Arte e MUSEF de La Paz em 2010 e 2011; e é autor do livro “Hélio Oiticica e Neville D’Almeida: Cosmococa” publicado por Afterall/MIT Press em 2013 e Capacete Entretenimentos e a editora Azougue, Rio de Janeiro em 2014.


Objetivo

 

CAPACETE lança o segundo programa anual, na cidade do Rio de Janeiro, dedicado à prática e à pesquisa nas artes e no do pensamento crítico, e que receberá até 12 participantes dentre brasileiros e estrangeiros. A segunda edição irá iniciar em março de 2016. Pensamento é ação.

Visão

Nossos contextos globalizados estão estruturados pela desigual distribuição do trabalho e das riquezas, e são crescentemente moldados pela economia dos mercados especulativos. Atualmente, inúmeras das manifestações culturais são eventos de grande escala, e freqüentemente estão direcionadas para um público genérico ou restritas à elite. Tal situação reduz e neutraliza o alcance ético e político da arte, assim como o seu potencial em promover e inspirar outras formas de trabalho, pensamento, relacionar-se e viver.

Nossa intenção é constituir situações e desenvolver estratégias que forneçam uma alternativa concreta e real para este estado de coisas. Nosso programa é desenhado para refletir o caráter interdisciplinar das práticas estéticas contemporâneas, trabalhando com artistas e pensadores cujos esforços articulam o mundo teórico com apresentações artísticas em diversos formatos e dinâmicas, e para diferentes públicos. Ao desafiar o estado atual da cultura, economia e educação, nossa função será principal será elaborar auto-organização e gestão artísticas, participação e modos colaborativos de ação, como parte fundamental do conteúdo e da estrutura de nossas atividades.

Estas iniciativas somente podem ser desenvolvidas ao longo do tempo, por meio simultâneo de ativação e avanço de diversas formas de troca, distribuição e produção. Nossa intenção é manter atentos e fluidos ao longo deste processo, ajustando nossas estratégias, táticas, e objetivos à medida que nos desenvolvemos. Um dos objetivos integrais de nosso programa é expandir continuamente nossa plataforma de troca, trazendo novos participantes e interlocutores, fomentando as relações entre diferentes instituições e organizações, bem como aprofundando os laços e relações com colaborações estabelecidas.

CAPACETE age na intercessão de diversos campos sociais e profissionais, exigindo, portanto, que os participantes selecionados embarquem plenamente em um diálogo aberto e horizontal, se envolvendo ativamente nas atividades do programa, instigando que por sua vez, possam funcionar como plataformas para a disseminação da informação, promovendo respostas ativas e gerando o debate público.

 Contexto

A complexa e paradoxal realidade brasileira foi moldada por estruturas coloniais de poder, como podem ser vistas em sua assimétrica estrutura de classes sociais, regularidade dos incidentes de violência do estado, e na lógica da exploração e lucro irrestritos. Esta disposições foram reiteradas por duas ditaduras militares, durante o século XX, e mais recentemente, por um neoliberalismo de estilo latino. Constantemente sujeito a mudanças econômicas e transformações políticas, a predileção do governo por políticas culturais de curto prazos somada à falta de investimento nas instituições culturais, acabaram gerando um contexto cultural frágil. Enquanto isso, as empresas têm investido e dominando fortemente a paisagem cultural, motivadas em grande parte pelas políticas de dedução fiscal por meio do uso de leis federais (cf. Lei Rouanet, 1995). Isso tem gerado empreendimentos e publicidade de alto lucro, mas muito pouco em termos de produzir uma discussão crítica e política contínuas, deste modo, enfraquecendo um ainda mais, um contexto cultural já frágil. Em um país que tem uma das maiores concentrações de riqueza do mundo, tal panorama vêm contribuindo para acentuar e manter as disparidades sócio-culturais.

Um dos resultados perversos de um cenário cultural frágil é o isolamento dos produtores culturais autônomos e autores que, apesar de desenvolverem uma prática forte e importante, não conseguem encontrar os meios para articular suas pesquisas e conhecimentos com outras áreas. CAPACETE pretende operar em uma escala micro, levantando diferentes modos de representação e de produção por meio de conexões íntimas. Sua abordagem interdisciplinar tem como objetivo desafiar e revigorar o contexto atual brasileiro e dar-lhe uma visibilidade diferente, por meio da criação de alternativas reais para as redes e formatos culturais existentes. Trabalhar em pequena escala será uma parte essencial do nosso esforço, como também foi o caso do Programa de Residências do CAPACETE Entretenimentos. Neste sentido, CAPACETE pode ser visto como a continuação e reativação de práticas e estratégias desenvolvidas pelo seu antigo programa de residência, ambas projetadas para adensar as práticas sócio-políticas e culturais , fornecendo uma base ativa para discussão, debate e reflexão cultural.

Instalações

CAPACETE possui sede própria cuja infra-estrutura consiste em uma casa localizada no bairro da Glória, Rio de Janeiro, com um apartamento totalmente equipado para os interlocutores convidados, uma biblioteca (livros em diferentes línguas), um pequeno espaço multifuncional, um espaço expositivo flexível, uma sala de aula, salas polivalentes, um jardim, 2 cozinhas totalmente equipadas (uma ao ar livre para eventos maiores). CAPACETE também co-dirige uma estrutura semelhante a um hotel onde muitos profissionais são hospedado durante sua visita ao Rio de Janeiro. Esta estrutura estará em contato próximo com CAPACETE e fornecerá suporte para suas atividades.

 

Objetivos do Programa

 + Construir com o legado de 16 anos de atividade do programa de residências do CAPACETE entretenimentos internacional, um programa e uma estrutura diferentes;

+ Promover novos modos de operação e instigar a sensibilidade coletiva;

+ Repensar os modos de produção em uma sociedade acelerada;

+ Moldar diferentes relações de trabalho com base na convivência e troca;

+ Promover a investigação interdisciplinar no âmbito das diferentes esferas do social, por meio da criação de um fórum para o debate público contínuo e a troca, relacionados às práticas estéticas contemporâneas e a questões sócio-políticas;

+ Estabelecer e manter um arquivo especializado e um banco de dados sobre as práticas culturais locais e internacionais, incluindo publicações, dossiês, material de exposições e de seminários, e um web site ;

+ Criar um ambiente que seja acessível aos participantes de diferentes origens econômicas, ajudando a financiar as suas despesas de subsistência e participação no programa ;

+ Interagir com o contexto e a comunidade de arte locais;

+ Colaborar com outras iniciativas nacionais e internacionais semelhantes como parte de nosso programa anual ;

+ Operar de forma sustentável e ambientalmente consciente, promovendo a conscientização por meio de eventos específicos, tais como seminários, eventos, uso de tecnologias ecológicas, etc. ;

 O Programa

 O programa irá selecionar 12 participantes. Nosso objetivo é reservar 4 lugares para brasileiros 4 para os sul-americanos, e 4 para participantes provindos do resto do mundo. A duração do programa será de 10 meses – a partir de 1 º de março a 20 de dezembro -, contemplando uma pausa de um mês, em julho.

O programa foi concebido como uma fluida e adaptável plataforma de intercâmbio entre os participantes e os palestrantes e interlocutores. O programa irá anualmente oferecer nove seminários ministrados por 9 professores de diferentes origens. Os seminários terão a duração de 3 a 5 dias. Cada palestrante também fará uma palestra aberta ao público em geral. Para além disso, diferentes palestras, apresentações e eventos serão organizados ao longo do ano com outros conferencistas convidados.

Uma das ambições do nosso programa é fazer com que cada programa anual culmine em um projeto coletivo, concebido pelos participantes, e que poderá assumir qualquer formato (apresentações, performances, publicações, exposição, seminário, etc.). No entanto, de acordo com a lógica participativa do nosso projeto , ao invés de enquadrar isso como uma exigência, preferimos concebê-lo como um potencial cuja realização será decidida pelos próprios participantes .

Os participantes também serão incentivados a desenvolver projetos individuais. A utilização das instalações do CAPACETE o uso do escritório e do espaço expositivo, assim como outras infra-estruturas, serão disponibilizados para tais projetos , e o contato com instituições e agentes locais também será agenciado. O programa irá organizar viagens para diferentes locais, de acordo com o interesse do grupo de participantes selecionados (caminhadas, seminários em diferentes locais, etc.), e para isso, iremos colaborar com organizações similares no Brasil e na América do Sul.

Encontros individuais com profissionais locais e visitantes, bem como visitas a estúdios de artistas locais também serão oportunamente organizados. É importante notar que o CAPACETE não é um programa baseado em práticas de estúdio ou atelier. Instalações de trabalho estarão disponíveis e poderão ser organizadas levando em consideração caso a caso, mas espaços de trabalho designados especificamente, não serão fornecidos automaticamente para cada participante.


CAPACETE

CAPACETE é um novo programa anual, na cidade do Rio de Janeiro, dedicado à
prática e à pesquisa nas artes e no do pensamento crítico, e que receberá
até 12 participantes dentre brasileiros e estrangeiros. A primeira edição
irá iniciar em março de 2015. Pensamento é ação.

CAPACETE estimula colaboração, dialogo e discussão com aritstas, curadores
e outros agentes culturais.