Ritual de Reversão

 

 

Um Ritual para Reverter o Feitiço do Poder como Controle

Vamos realizar coletivamente um ritual para reverter o feitiço do poder como controle.

Vamos costurar em uma capa todas as histórias de poder e dominação que nós gostaríamos que este ritual revertesse.

Vamos girar, cair, nos segurar uns aos outres e cozinhar o mundo como-o-conhecemos.

Todes são bem-vindes!

Sexta-feira, 30 de Novembro 2018, as 15h no Centro Pequena Africa.

Rua Camerino, 5 – Centro
Rio de Janeiro – RJ
20080-011

 

 

 

 

** proposta da artista em residência Valentina Desideri em colaboração com a artista Corazón del Sol


Eu Sou PQ Nós Somos

 

Gostaríamos de convidá-lxs a participar do encontro público **Eu Sou PQ Nós Somos**

O título retirado das vibrações políticas vindas das ruas apresenta uma dimensão do corpo coletivo.

A partir dessa marca que aciona em outro grau de visibilidade a máquina da necropolítica e que abarca e redimensiona o valor e força de nossos corpos, nós convidamos você(s) uma noite de compartilhamento do nosso descanso.

Descanso por resistência. Uma pausa no apocalipse.

Propomos o descanso como decisão de resistir às pressões diárias e em um ato de nos desvincularmos momentaneamente dos sistemas de poder tóxicos. Entendemos que, ao mesmo tempo, operam nesse lugar privilégios necessários para acessar esse descanso.

Descanso por resistência. Uma pausa no apocalipse.

Propositores
Ana Lira
Arendse Krabbe
Camilla Rocha Campos
Cosme Felippsen
Elo Nunes
Elen Ferreira
Ethel Oliveira
Gatynha Martins
Jéssica Castro
Lidi de Oliveira
Paula Dykstra
Suzane Nahas

Apoio
Danish Art Council
CAPACETE

 

 

 


Blackout: a necropolítica da extração

 

Encontro com T.J Demos (Universidade de Santa Cruz, EUA)

Esta palestra aborda a extração – uma lógica crucial do capitalismo global – bem como a estética e a política das formas emergentes de resistência contemporâneas. Diante da crescente disseminação de zonas de sacrifício concedidas à extração de recursos naturais, facilitada por acordos de comércio internacional abusivos e pela servidão por dívida financeira, quais são hoje as formas de resistência e política culturais? Como os artistas – incluindo Angela Melitopoulos, Allora & Calzadilla e Ursula Biemann – materializam imagens e sons de emancipação e descolonização?

Biografia: T.J. Demos
Professor de história da arte e cultural visual da Universidade de Santa Cruz, Califórnia. É diretor do Centro de Ecologias Criativas da mesma instituição. É autor de Against the Anthropocene: Visual Culture and Environment Today (2017); Decolonizing Nature: Contemporary Art and the Politics of Ecology (2016); Return to the Postcolony: Spectres of Colonialism in Contemporary Art (2013), The Migrant Image: The Art and the Politics of Documentary (2013), The Exiles of Marcel Duchamp (2007), entre outros. Atua como curador de arte contemporânea.

Local: Capacete – Rua Benjamin Constant, 131 – Glória, RJ
Data: Sexta-feira (23/02), às 19 horas
O evento é gratuito e terá tradução 

 


Realização:
Capacete
Risco Cinema


encontro ELLA

conversa com Roberta Barros e Luisa Macedo

 

/quem somos:
em parceria com o Capacete Entretenimentos, o projeto de extensão da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ella: Interlocuções Entre Artistas, se volta sobre as proposições de artistas mulheres na atualidade. Mensalmente, convidaremos essas artistas de diferentes meios para, além de fazerem parte de nossa roda de conversa, possam propor diálogos, workshops, ações performativas, ressaltando a importância da discussão sobre seus pensamentos, seus processos, suas referências, em especial como suas vivências são transformadas em trabalhos de arte.

//quem vem:
para abrir o 1º Encontro Ella: Interlocução Entre Artistas, propondo essa criação de espaços de troca de saberes a partir de falas e práticas que buscam a horizontalidade que tanto nos interessa quando falamos sobre ações colaborativas na arte contemporânea, Ella convida as artistas Roberta Barros e Luisa Macedo para essa edição na sede do Capacete.

Roberta Barros traz para a conversa a experiência de sua pesquisa sobre a arte feminista reunida no livro Elogio ao toque: ou como falar de arte feminista à brasileira. Algumas questões movem esse encontro com o Ella: o que é o feminismo na arte? ser artista mulher já é ser feminista de alguma forma? pode-se falar em feminino?

Luisa Macedo nos oferece uma experiência de Cardápio em Construção para a qual convidamos o público como participador. Traga o que você tem em sua geladeira e considera que pode ser utilizado para ser transmutado em alimento imantado de sabor. Teremos uma caixinha para os insumos básicos como cebola, alho e azeite.

[Roberta Barros é artista visual, pesquisadora e professora. Mestre e doutora em Artes Visuais pela EBA-UFRJ. Autora do livro Elogio ao Toque: ou como falar de arte feminista à brasileira, fruto de pesquisa vencedora do Prêmio Gilberto Velho de Teses. Em 2016, foi responsável pela organização de conteúdo e curadoria do evento Diálogos sobre o feminino: contextos brasileiros nas artes (visuais), realizado nos Centros Culturais do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília]

[Luisa Macedo é mestre em artes visuais pela EBA-UFRJ e bacharel em fotografia e desenho pela Escola Guignard. Trabalha com a fotografia em suas múltiplas formas, nutrindo um interesse especial pela noção de desaparecimento e repetição na imagem.
Apesar de ser cozinheira de longa data, há apenas dois anos começou a explorar profissionalmente este campo, tendo iniciado uma aproximação entre arte e gastronomia para buscar possíveis formas de diálogos entre ambas]

///quem pode vir:
todxs são bem vindxs; estudantes, graduandxs e pós graduandxs, professores, pesquisadores, artistas e não artistas, interessadxs em arte no geral. Venham pessoas e coisas. Nossa proposta para o público é abraçar, falar, escutar, propor, criar, fazer, deslocar, respeitar, cuidar…

////quando e onde: 27 de outubro, sexta-feira, às 19hrs na sede do Capacete Entretenimentos – Rua Benjamin Constant, 131 – Glória, RJ.

Evento gratuito.

 


Cinema KUIR . 28

Sexta-feira, dia 29 de setembro, o Cinema KUIR faz uma sessão no Capacete (Rua Benjamin Constant, 131. Glória – RJ).

Exibiremos “Arremate” e conversaremos com Evelym GutierrezEthel Oliveira e Lidi de Oliveira.

Sobre o curta:

Através da confecção de roupas que vão além do gênero, tramas de afetos se constroem entre a Baixada Fluminense e a Lapa.

Elenco: Andrey Chagas, Christina Aguiar, Danny Santos, Evelym Gutierrez, Indianara Siqueira, Juliana Providência, Lidi Oliveira, Lorena Braga, Luiza Alves, Kaique Theodoro, Leoni Albuquerque, Livinha, Luciana Vasconcellos, Martinha do Coco, Naomi Savage, Renatinha, Rosangela Braga, Tainá Gamelheiro, Tertuliana Lustosa, Tia Angélica, Wescla Vasconcelos, Yasmin Falcão.
Roteiro e Direção: Éthel Oliveira
Câmeras: Érika Villeroy , Éthel Oliveira, Gabrielle de Souza e Rafael Mazza
Edição : Elena Meirelles
Design: Ilana Paterman Brasil
2017

>>> para esta sessão, pedimos contribuições de alimentos e itens de higiene pessoal. colabore se e como puder.

 

 

 


MaMa Café

 

 

O Mama Café é um jardim de infância gratuito para crianças e adultos. Um espaço ocupado por todos nós com possibilidade de comer, beber e brincar com obra de arte. Um espaço comum de puericultura onde podemos conversar abertamente sobre escola, desescola, relações familiares, sociais e ecológicas. Amamentar tudo!

Nessa edição nosso convidado será Bruno Damião que é Mestrando em Estudos contemporâneos da Arte (UFF). Licenciado em Dança pela UFRJ. Atua como dançarino do grupo de pesquisa de Ritmos e Danças Batakerê – SP. Atuou como intérprete criador no Núcleo Luz do Programa Fábricas de Cultura em São Paulo. Foi Proponente e Diretor do Projeto/espetáculo “História sem Fim” do Programa VAI da SMC/SP. Participou do Festival Panorama como estagiário e como mediador de espetáculos nas edições 2014 e 2015 respectivamente. Codirigiu o espetáculo EncenAÇÃO do Colégio de Aplicação da UFRJ – Cap, em 2016.
Atualmente mantém-se pesquisador em dança contemporânea e Professor de Consciência Corporal na Escola Livre de Dança da Maré.
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A ideia do curso é construir um dia de dança que circule por 2 distintas estéticas de dança.

Momento 1. Tríade cantar+dançar+percutir.

A intenção será vivenciar a combinação destas ações de maneira artística, lúdica, convidando à brincadeira de dança todos envolvidos – nós – dos tempos atuais, em que o corpo é mobilizado por uma vasta aparelhagem tecnológica, (quase não executando mais movimentos básicos do corpo) ou nem mesmo brincando, dançando, onde corpo é o centro do movimento.

Momento 2. Stiletto – O corpo e o salto alto.
Uma oficina de Stiletto, onde será trabalhado as habilidades motoras sobre o salto alto, e como se pode a partir deste objeto criarmos novas corporeidades. Será visto ainda as proposições que marcam essa estilística; características tais: relação música e dançarino, (diferentes andamentos) sensualidade, força, alongamento, etc.

>>> Os dois momentos terão em seu início uma preparação física adequado à atividade.

 

 

 


Silvia Rivera Cusicanqui em CORPO PÁ

 

 

Silvia Rivera Cusicanqui é fundadora do Taller de História Oral Andina e do grupo autogestionado Coletivx Ch’ixi. Trabalha temas como memória, oralidade e movimentos sociais indígenas populares, principalmente na região Aymara. Silvia vem ao CAPACETE para participar do programa CORPO PÁ, um programa de trocas intensivas que tocam as relações ancestrais entre corpo, memória, território e produção de conhecimento afim de trocar e praticar estratégias para encontrar a linguagem dos rituais, da dança, do sonho, do trabalho cênico, da ecologia, da artesania, dentre outros, numa combinação da prática artística com a prática comunitária.

 

corpo pá com silvia rivera cusicanqui


GAE Expande #04

 

GAE – Grupo de Pesquisa em Arte e Ecologia é formado por professores e estudantes de Artes Visuais numa colaboração entre UFRJ e UFJF. Neste encontro de setembro faremos um Apanhadão dos encontros passados, e aproveitamos para refazer o convite para os até então interlocutores que passaram pelo GAE EXPANDE ( Ana Hupe, André Vecchi, Camilla Rocha Campos, Fabiane M. Borges, João Queiroz, Jorge Soledar, Malu Fragoso, Marina Fraga, Renata Zago, Ricardo Basbaum, Rundhsten V. de Nader)


CORPO PÁ – práticas de memória e território

 

 

 

 

CHAMADA ABERTA

CORPO PÁ

práticas de memória e território

 

 
Convidamos:ativistas/defensoras/indígenas/quilombolas/negras/LGBTQI/pesquisadoras/artistas/educadoras/cuidadoras e ++ para criarem e gerirem um espaço seguro para articulação, vivência e investigação interdisciplinar dos diferentes modos de aprender desde perspectivas anti-coloniais e comunitárias. Os encontros terão um caráter plástico, de trocas circulares de saberes e de metodologias de experimentação.

O que acontece quando… a teoria assenta, o saber habita o corpo, o corpo invade a escrita e os processos de aprendizado desembocam em processos vitais?

O programa irá visitar o trabalho de ativistas e teoricxs que habitam e pensam o sul-sul global, a partir de aproximações anti-coloniais, anti-racistas, feministas, terceiro mundistas, latino-americanas, pelo direito a terra e ao território, autonomistas, dentre outras, tendo como lastro o pensamento de Silvia Rivera Cusicanqui, que se juntará ao grupo durante 4 dias no mês de setembro.

O objetivo principal dos encontros é incentivar trocas intensivas que toquem as relações ancestrais entre corpo, memória, território e produção de conhecimento, e neste sentido são bem-vindas estratégias para encontrar a linguagem dos rituais, da dança, do sonho, do trabalho cênico, da ecologia, da artesania, dentre outros, numa combinação da prática artística com a prática comunitária. Nesse sentido ressaltamos que que as práticas serão coletivas e que não exigem nenhum grau de escolarização formal.

As inscrições serão feitas até o dia 13 de agosto pelo e-mail: praticasdememoriaecorpo@gmail.com

Todas as pessoas inscritas estão convidadas para o primeiro encontro aberto no dia 14 de agosto no Capacete, rua Benjamin Constant 131 – Glória, Rio de Janeiro. Nesse primeiro momento, além de nos conhecermos, traçaremos juntxs o andamento dos futuros encontros que acontecerão sempre as segundas feiras, das 19h as 21h, nos meses de agosto, setembro e metade de outubro, no Capacete e na sede da ONG Justiça Global.

Pedimos que ao realizar a inscrição a pessoa participante esteja comprometida em estar presente e ativa nas atividades que o programa irá propor.


*** esse projeto é um convite de Camilla Rocha Campos, Cíntia Guedes e Humberto Vélez para a construção de um processo coletivo
*** temos o apoio de Justiça Global, Capacete e Instituto Goethe
*** maiores informações serão repassadas as inscritxs por e-mail


oficina : sobre como amolar facas

movimento #1: oficina sobre como amolar facas/quem tem medo da preta que fala como preta?

assento meu corpo sobre os monumentos da cidade colonial. ela me convida à fala cordial e ao silêncio

pacificador. os que possuem a cidade não querem dividir meu desconforto em habitá-la. dizem que não

tenho as palavras certas e nem a literatura completa. dizem que sou violenta, que não há coerência nem

significado no que digo. tentam imobilizar os afetos que minha fala/escrita, situada desde um corpo de

mulher preta, pode gerar. me negam a autodefesa e a autorrepresentação. me roubam a capacidade de

imaginar, o que vem junto com o desmonte da memória das minhas/meus maiores.

afiar a faca e cortar primeiro a própria carne. como escrever para retomar um corpo marcado pelas forças

do racismo, do machismo? como escrever atenta aos investimentos da transfobia, da lesbofobia, do

capacitismo e das muitas forças de colonização que mediam nossa experiência de mundo?

convido todes para, através da escavação e partilha de memórias, sonhos, leituras, escritas, línguas,

vivências e vidências, somar em processos de aquilombamento.

cada encontro terá interlocutoras convidadas, e neste primeiro a bailarina, performer, professora, cineasta

babadeira inaê moreira vai conduzir processos de ativamento das corpas participantes. os encontros

acontecerão em três sessões independentes de dois dias cada, no capacete.

não é pago, não é necessário nenhum grau de escolaridade, os processos de leitura serão coletivos.

neste primeiro encontro vamos apresentar o esboço pensado para o processo, e seguir perguntando: o que

é violência? quem tem medo da preta que fala?

:::esboço:::

• torcer conceitos:

• – fabular memória, relembrar sonhos;

– inventar vocabulário, criar novas línguas;

• operar cortes:

• – abrir o corpo como território político;

– proceder por autópsias, ou a abertura de um campo-corpo de pesquisa;

• costurar tempos:

• – situar o problema ético-estético dentro do contexto político (para além do golpe);

– escavar o passado, especular o futuro para habitar a cidade.

:::insPirações e piratarias:::

“Atrevo-me ao falar-lhe em uma língua que vai além dos limites da dominação – uma língua que não vai

prender você, cercar ou segurá-lo? (…) Nossas palavras não são sem significado, elas são uma ação, uma

resistência. A linguagem também é um lugar de luta (…) Nossa vida depende de nossa capacidade de

conceituar alternativas, muitas vezes improvisadas. Teorizar sobre esta experiência esteticamente,

criticamente é uma agenda para a prática cultural radical. Para mim este espaço de abertura radical é uma

margem – borda aprofundada. Localizar-se lá é difícil, mas necessário. Não é um lugar “seguro”. Se está

sempre em risco. É preciso uma comunidade de resistência (bell hooks, yearning).”

“”É preciso comprometer a vida com a escrita ou é o inverso? Comprometer a escrita com a vida? Na

composição daqueles traços, na arquitetura daqueles símbolos, alegoricamente ela ( a mãe de Conceição)

imprimia todo o seu desespero. Minha mãe não desenhava, não escrevia somente um sol, ela chamava por

ele, assim como os artistas das culturas tradicionais africanas sabem que as suas máscaras não

representam uma entidade, elas são as entidades esculpidas e nomeadas por eles… Nossos corpos tinham

urgências… Era um ritual de uma escrita composta de múltiplos gestos, em que todo corpo dela se

movimentava e não só os dedos… A nossa ESCREVIVÊNCIA não pode ser lida como histórias para

“ninar os da casa grande” e sim para incomodá-los em seus sonos injustos (Conceição Evaristo)”.

Datas: 8 e 9 de junho, das 19h às 21h

22 e 23 de junho, das 19 às 21h

6 e 7 de julho, das 19h às 21h

INSCRIÇØES GRATUITAS VIA EMAIL: residency@capacete.org

Proposta desenhada por cintia guedes.
Inaê Moreira como artista do corpo.
Imagens: carolina calcavecchia fotografando para janaína castro alves (em máquina paranoica, 2017)

mixadas por marie rømer westh


GAE expande #02

GAE EXPANDE é uma iniciativa conjunta entre o Grupo de Pesquisa Arte: Ecologias (GAE), comporto majoritariamente por estudantes de graduação, criado em 2015 na UFJF e hoje atuante entre UFRJ e UFJF, e o Programa Continuado CAPACETE 2017.

O GAE experimenta e desenvolve, teórica e praticamente, à partir da idéia de ecologia, diversos fazeres no campo da arte transdisciplinar. Este ano recebe interlocutores externos ao grupo, mensalmente, no CAPACETE, em eventos abertos à interlocução, partindo da exposição de idéias e perspectivas entre-temas pelos pesquisadores, artistas, etc. convidados.

Neste encontro de maio teremos algumas perspectivas :
Arqueoastronomia (Rundhsten Nader . Observatório do Valongo UFRJ)
Ancestrofuturismo (Fabiane Borges. PPGAV EBA UFRJ)
Afrofuturismo (Ana Hupe. artista. PPGAV UFRJ)
Historia futura da Arte (Renata Zago . PPG IAD UFJF)

Convidamos a todos à interlocucao entre pesquisas em andamento.
A forma prevista é uma exposicao curta de cada um dos convidados, que abrem às discussões.
A partir daí a idéia é estabelecermos um papo horizontal, com o grupo, público externo e convidados levantando as questões/problemáticas/devaneios a respeito.

Essa será a segunda edição. A primeira contou com interlocução de Joao Queiroz (Iconocity Research Group . UFJF), Marina Fraga (Revista Carbono), Camilla Rocha Campos (Capacete), e Jorge Soledar (UFRJ), em abril.

Venham!


CAPA PRETA cine circuito – lançamento

Na próxima terça (30), se inicia o CAPA PRETA cine circuito. Evento que acontecerá mensalmente no CAPACETE, e tem como principal objetivo trazer o protagonismo das mulheres negras no audiovisual (seja como diretora, roteirista, atriz, produtora, etc). Idealizado por Safira Moreira, Inaê Moreira, Camila Rocha e Marta Lopes.

Nesse primeiro encontro exibiremos A negra de… (1966), do diretor senegalês Ousamane Sembene, filme que conta a trajetória de uma jovem senegalesa que vai trabalhar na França com o casal de franceses que a empregava em Dakar. O filme trata de modo único os efeitos do colonialismo, do racismo e dos conflitos trazidos pelas identidades pós-coloniais na África e na Europa. Baseado em fatos reais.

E em seguida teremos um debate com Sil Bahia, Diretora de progamas da Olabi e colaboradora da plataforma Afroflix (www.afroflix.com.br), e Janaína Oliveira, idealizadora e coordenadora do Fórum Itinerante de Cinema Negro (FICINE – www.ficine.org).

Convidadas:

Silvana Bahia é Diretora de Programas na Olabi. Mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF, foi facilitadora da Maratona RodAda Hacker – oficinas de empoderamento feminino em novas tecnologias e coordenou o plano de comunicação do filme KBELA lançado em 2015. É colaboradora do plataforma Afroflix e está envolvida em uma série de projetos ligados à inovação, gênero e enfrentamento ao racismo.

Janaína Oliveira é pesquisadora, doutora em História pela PUC-Rio e professora desta disciplina no Instituto Federal do Rio de Janeiro – Campus São Gonçalo, onde coordena o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígena (NEABI). Realiza pesquisas centradas na reflexão sobre Cinema Negro, no Brasil e na diáspora, e também sobre as cinematografias africanas, sempre buscando conexões que possam incidir também na área da educação das relações étnicorraciais.


PROGRAMA CONTINUADO

*imagem e foto Joe Bugila

 

o CAPACETE Rio lança seu PROGRAMA CONTINUADO para 2017.
um programa para a pausa, para os sentidos aliados a produções em arte/e/tangentes que miram na raíz da imaginação além da cena.

o programa contempla como método encontros continuados que pe(n)sam situações e bibliografias invisibilizadas pelo processo colonial.

em um contexto artístico no qual o Sul é apontado como estado de espírito se faz necessário problematizar também o corpo que o carrega oferecendo possibilidades para a invenção dessa força de vida.

PROGRAMA CONTINUADO é proposto e desenvolvido por/com Asia Komarova, Jorge Menna Barreto, Joe Bugila, Daniela Seixas, João Vicente, Camilla Rocha Campos, Cíntia Guedes, Marie Hømer Westh, Gil & Moti, Marssares, Max Hinderer, Safira Moreira e Inaê Moreira, Jorge Soledar, Elisa de Magalhães, Feira Fio Dental, Tuanny Medeiros, Marta Lopes, André Emídio, Luix Gomes, Daniel Santos, dentre outrxs.