Cinema KUIR . 28

On Friday, September 29, Cinema KUIR is up to a gathering at Capacete. We’re screening “Arremate” and having a conversation with Luciana Vasconcellos, Evelym Gutierrez, Ethel Oliveira and Lidi de Oliveira.

Throughout the process of thinking and designing clothes beyond gender, affectionate plots are constructed between Baixada Fluminense and Lapa.

 

Cast: Andrey Chagas, Christina Aguiar, Danny Santos, Evelym Gutierrez, Indianara Siqueira, Juliana Providência, Lidi Oliveira, Lorena Braga, Luiza Alves, Kaique Theodoro, Leoni Albuquerque, Livinha, Luciana Vasconcellos, Martinha do Coco, Naomi Savage, Renatinha, Rosangela Braga, Tainá Gamelheiro, Tertuliana Lustosa, Tia Angélica, Wescla Vasconcelos, Yasmin Falcão.

Roteiro e Direção: Éthel Oliveira Câmeras: Érika Villeroy , Éthel Oliveira, Gabrielle de Souza e Rafael Mazza Film editing: Elena Meirelles

Design: Ilana Paterman Brasil 2017

 

 

 


Gian Spina

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Gian Spina was born in São Paulo (Brazil) and lived, studied and worked besides others in San Diego (USA), Vancouver (Canada), Bordeaux (France), Berlin and Frankfurt (Germany).

Today he writes, periodically to the to the World Policy Institute and Arts Everywhere. As well as a guest professor at the Art Academy of Palestine, in 2017 take part at art residence program organized by the Dokumenta 14.

“Fabiana, Jarí, Raul, Gris, Jota, Rodrigo, Sol, Michelle, Nikos, Vasiliki, Helmut e Eliana mudaram a minha vida:

e deixei pra trás uma série de seres que fui.

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vivi a luz do sol e a raiva de michelle, virei pasta e vergonha e vontade de sumir
jota me deu um novo e um soco de leve seguido de afago ou semente.
era para não ter ido por causa do amor
não sabia que o jarí existia, perto de omonia eu chorei com ele e vi que incomodava o mundo
fiz yoga, vomitei, caí de bicicleta e pensei
em desistência disfarçada de compromisso.
pra que isso ?
a fumaça que entrava dentro do quarto do segundo andar e eu na cama com a fabiana enquanto evitávamos falar de dor e amor.
as aproximadas trezentas e quarenta e sete músicas que ela sabia de cor e cantava dia sim dia não. instituição otta, lembrava a namorada da minha ex.
que força; esqueço todas as palavras quando penso no que foi ela,
o que me fez ela. não sabia que existia.
cinco dias por semana e depois mais dois foi gris e calma, agora gostaria de estar com ela rindo.
o fazer nada, a calma no corpo, esse marasmo infantil e quase anacrônico.
vontade de não largar nada disso nunca, parar aqui agora, segura esse espaço e deixa o sono de lado,
me corte para lembrar que vi e viví e voltei.
havia o heroi, que me fez amor, chorei de novo, talvez a última do ano,
tentei matar o homem em mim e não deu
vaso, vaso e vasilika abarca novamente e me abraça
o chão não é o mais mesmo, nem as varandas, hot, pedia mais amor e carne, para ir e voltar.
enquanto eu caía, sistematicamente por vinte minutos com o rodrigo eu caía, e pedia, logo após
um pouco mais.”

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Eliana Otta

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Eliana Otta is a multidisciplinary artist. Through drawing, writing, video, installations and participatory projects, she associates simple details from everyday life that can speak about complex processes in specific contexts, inquiring how subjectivities shape public space by relating the personal to the political, as well as individual and shared memories to questions about the present and our possible collective wishes for the future. Economic inequality, precarious labor, gender violence  and our relation with nature in neoliberal extractivist systems, are some of her main focus of interest.

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 “Creo que vinimos a Atenas personas que coincidimos en estar en un momento de nuestras vidas en que no tenemos muy claro dónde ni cómo vivirlas. Aquí hemos pensado al respecto, pues al cuestionar lo macro y lo micro, nos hemos mirado con atención. Compartimos certezas sobre lo que no queremos, ciertas intuiciones sobre lo que deseamos y algunas palabras comunes para verbalizarlo. Compartimos más claramente el lenguaje del baile, el del beso y del abrazo, el de la comida entre risas y el brindis polígloto.

Un día le dije a Helmut que me parecía que lo que más teníamos en común los seleccionados para esta experiencia era la ternura. Afinando la idea, quizá es que cada uno está buscando cómo defender las vulnerabilidades y la intensidad de los afectos en los contextos tan violentos, agresivos e injustos en los que nos movemos, buscando otros lugares a donde pertenecer o cómo hacer que aquellos a los que pertenecemos nos permitan ser. Luego de este año, una nueva certeza es que ahora tengo más cómplices para continuar con ese intento.”

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