Ana Clara Tito

Nascida em Bom Jardim, RJ, em sua pesquisa utiliza do corpo e seus estados emocionais/mentais como ponto de partida e de chegada. Seus trabalhos cruzam fotografia, performance e instalação, integrando a matéria como corpo agente e explorando as relações entre material e imaterial. Pensa sua prática artística como desenvolvimento de um modus e de um universo baseado em permissão e possibilidade, movimentando e pensando: intimidade, privado, corpo-construção, inconclusão, não linearidade, complexidade, instabilização, desestabilização, não cabimento, não cessamento, não contimento.


Chás de verão >> Nacional Trovoa

Chá de Verão — Críticas Coletivas ///  

Os Chás de Verão Trovoa estão de volta, dessa vez no espaço do Capacete e com um formato direcionado para conversas dedicadas a olharmos criticamente para os trabalhos umas das outras, afim de que possamos juntas evoluir em nossas poéticas e linguagens. A proposta é que a troca é a construção de discurso sobre nossas pesquisas seja confortável para todas e construída de maneira coletiva. Dessa forma, convidamos todas as artistas racializadas que se sintam a vontade para trazer um trabalho (original, impresso, ou em formato digital) para conversamos sobre nossa arte sem interferências brancas ou masculinas ✨ enquanto beliscamos e nos refrescamos ???  

“A ideia da Nacional Trovoa teve seu início em março de 2019 com quatro artistas, mulheres racializadas, cada uma delas refletindo sobre a presença de seus corpos no mundo. São mulheres negras, não-brancas, todas envolvidas com a construção da arte. Elas vêm de uma movimentação que chama a atenção para a falta de visibilidade, espaço, remuneração, ou seja, para o contexto da mulher racializada artista. 

A discussão cresceu e resultou em um coletivo como espaço de trocas possíveis, como diz a carta-manifesto do projeto: “Somos um grupo de artistas e curadoras que se reuniu com a intenção de fazer uma mostra nacional de artes visuais produzidas por mulheres negras e não-brancas. Percebemos a necessidade de falar e mostrar nossa pluralidade de linguagens, discursos, pesquisas e mídias produzidas por nós enquanto mulheres racializadas”. 

(Texto por Keyna Eleison, curadora independente e integrante do Nacional Trovoa, publicado em http://amlatina.contemporaryand.com/pt/editorial/projeto-trovoa/) 

Fotografias por Loli Brito. @ondadouro

apoio: @sui