Nómadamente / Recorrido

 

 

Nómadamente / Recorrido

Graciela De Oliveira + Cinthia Mendonça

Em Julho de 2010 Graciela De Oliveira foi convidada para a residência Desenho organizada por CEIA em Belo Horizonte. Ali entrevistou artistas brasileros para desenhar-lhes sua primeira casa. Uma dessas entrevistas foi um encontro particular. Cinthia Mendonça se apresentou dizendo que nao tinha uma casa de infância para desenhar. Após um silêncio pensativo, comentou na entrevista sobre a existência da “casa mitológica” mencionada inumeraveis vezes por seu pai, porém tampouco era possível desenha-la porque ela nao a conhecia. Sem pensar muito decidiram viajar para Perdoes  -uns 200 km ao sul de BH- para cononher e desenhar aquela casa. Localizada em zona rural, a casa mitológica da familia Mendonça, foi a casa onde cresceu Joaquim, pai de Cinthia, o menor de seis irmaos. A fazenda foi vendida em 1979, quando Joaquim estava terminando de formar-se como técnico agrícola. Esse ano se casou com Madalena e juntos emprenderam um êxodo laboral por varias localidades do Brasil, enquanto criaram seus três filhos. A casa e a produçao agrícola estavam abandonadas no momento da visita.

Dez anos depois Cinthia e Graciela se reencontraram na residencia de Silo – Arte e Latitude Rural, na Serrinha do Alambari, e juntas emprenderam uma viagem por várias zonas rurais –desde Perdoes até Macaé- para visitar a atualidade de cada uma das “casas transitorias” –un total de 13- em que Cinthia viveu com seus pais até os 19 anos. Ela nomeou a viagem de Recorrido.

Agradecidas pelo convite para apresentar esse projeto no Capacete, elas se propoem compartilhar sobre essa viagem e as outras etapas por las quais o proyecto Nómadamente transitou: em Cabana (Córdoba, 2010) onde começou com o nome Ejercicios nidales; continuou em Comalapa (altiplano guatemalteco, 2015); em Tolhuim (Ushuaia, 2015); em Buenos Aires (2019) e recentemente com Recorrido (BR, 2020).


Nómadamente / Recorrido

 

 

Nómadamente / Recorrido

Graciela De Oliveira + Cinthia Mendonça

Em Julho de 2010 Graciela De Oliveira foi convidada para a residência Desenho organizada por CEIA em Belo Horizonte. Ali entrevistou artistas brasileros para desenhar-lhes sua primeira casa. Uma dessas entrevistas foi um encontro particular. Cinthia Mendonça se apresentou dizendo que nao tinha uma casa de infância para desenhar. Após um silêncio pensativo, comentou na entrevista sobre a existência da “casa mitológica” mencionada inumeraveis vezes por seu pai, porém tampouco era possível desenha-la porque ela nao a conhecia. Sem pensar muito decidiram viajar para Perdoes  -uns 200 km ao sul de BH- para cononher e desenhar aquela casa. Localizada em zona rural, a casa mitológica da familia Mendonça, foi a casa onde cresceu Joaquim, pai de Cinthia, o menor de seis irmaos. A fazenda foi vendida em 1979, quando Joaquim estava terminando de formar-se como técnico agrícola. Esse ano se casou com Madalena e juntos emprenderam um êxodo laboral por varias localidades do Brasil, enquanto criaram seus três filhos. A casa e a produçao agrícola estavam abandonadas no momento da visita.

Dez anos depois Cinthia e Graciela se reencontraram na residencia de Silo – Arte e Latitude Rural, na Serrinha do Alambari, e juntas emprenderam uma viagem por várias zonas rurais –desde Perdoes até Macaé- para visitar a atualidade de cada uma das “casas transitorias” –un total de 13- em que Cinthia viveu com seus pais até os 19 anos. Ela nomeou a viagem de Recorrido.

Agradecidas pelo convite para apresentar esse projeto no Capacete, elas se propoem compartilhar sobre essa viagem e as outras etapas por las quais o proyecto Nómadamente transitou: em Cabana (Córdoba, 2010) onde começou com o nome Ejercicios nidales; continuou em Comalapa (altiplano guatemalteco, 2015); em Tolhuim (Ushuaia, 2015); em Buenos Aires (2019) e recentemente com Recorrido (BR, 2020).