URRA

Posted on 10. October 202114. October 2021 by Tania

Conversa entre Melina Berkenwald e Helmut Batista
URRA, Buenos Aires, Argentina

URRA es una organización sin fines de lucro fundada en el año 2010 en Argentina que realiza residencias de arte, intercambios internacionales y otros programas culturales. Su objetivo es incentivar la producción artística en un ámbito creativo de experimentación, inspiración y reflexión, favoreciendo el diálogo y el intercambio de saberes y experiencias entre profesionales del arte de diferentes partes del mundo, y propagando el trabajo de lxs participantes a través de eventos abiertos a la comunidad. Con eje en las artes visuales, en sus programas participan artistas, curadores y otrxs profesionales de la cultura, de distintas generaciones, nacionalidades y contextos. Nómada de nacimiento, las residencias son pensadas para diferentes lugares de la Ciudad de Buenos Aires y el Distrito Tigre Sur, esperando explorar también otros territorios a futuro. URRA integra el Triangle Network, Quincho (Red Argentina de Residencia de Arte) y Junta (Red Bonaerense de espacios de arte contemporáneo). Pertenece a la Fundación VERIA para el Desarrollo, la Investigación y la Difusión del Arte y la Cultura, de Argentina.

Melina Berkenwald nace en Buenos Aires, Argentina en 1972 donde vive y trabaja. Es artista visual y gestora cultural. También realiza trabajos curatoriales, de investigación y de enseñanza. En 2010 funda el Proyecto URRA, una organización sin fines de lucro dedicada a la creación de residencias de arte, que dirige desde entonces. En 2006 co-fundó la residencia de arte RIAA que funcionó hasta el año 2009 inclusive. Ha participado de residencias de arte en Kiosko de Bolivia (2007), Het Wilde Weten de Holanda (2007), ACA de Estados Unidos (2005), Khoj de India y Còmhla de Escocia (2003). Cuenta con un Doctorado en Arte de la Universidad de Westminster (1999-2002), un Master del Arte del Chelsea College of Art de Londres (1996-1997) y un Profesorado de Dibujo y Pintura de la Escuela Prilidiano Pueyrredón de Arte de Buenos Aires (1990-1994).

Artista convidado para o Seminário: Rodolfo Marqués

Residências e Iniciativas

Bisagra

Posted on 10. October 202114. October 2021 by Tania

Conversa entre Eliana Otta e Helmut Batista
Bisagra – Lima, Peru

Bisagra es un punto de articulación dentro del fragmentado mundo de las artes visuales en Lima y en la región, generando conexiones entre sus distintas manifestaciones, así como con otras áreas de investigación y creación. Heredera de las experiencias previas en trabajo colectivo de algunos de sus integrantes, (como La Culpable, La Casa Rosa o Charla Parásita), Bisagra busca acoger y poner en circulación ideas, proyectos y experimentos que compartan nuestro interés por intercambios flexibles, con espíritu crítico y buen humor. Bisagra ha editado varios números de una revista del mismo nombre. Actualmente realiza el proyecto pedagógico Programa de Destinos y Presagios Compartidos (octubre 2021 – enero 2022),que invita a ensayar ideas y crear herramientas que hagan posible el desarrollo de subjetividades y vínculos sociales alternativos a los proscritos por la conservadora sensibilidad —subproducto de la tríada conformada por el colonialismo, el capitalismo y el patriarcado—dominante en Lima.

Bisagra es un proyecto de Andrés Pereira Paz, Eliana Otta, Florencia Portocarrero, Iosu Aramburu, Juan Diego Tobalina y Miguel A. López. Anteriormente han formado parte del proyecto Christian Luza, Kenji Quispe y Maria José Murillo.

Eliana Otta Vildoso (Lima, 1981) Licenciada en Arte y Magíster en Estudios Culturales por la Pontificia Universidad Católica del Perú. Fue la coordinadora del Equipo Curatorial para la exposición permanente del Lugar de la Memoria, Tolerancia e Inclusión Social. Ha sido docente en la Facultad de Arte de la PUCP, Corriente Alterna y la Escuela Nacional de Bellas Artes del Perú. Cofundadora del espacio de artistas Bisagra y actualmente cursa el programa Phd in Practice en la Academia de Bellas Artes de Viena.

Artista convidada para o Seminário: Gisselle Giron

Gisselle Girón es curadora e historiadora del arte, trabaja entre Reino Unido y Perú. Ha sido parte de los procesos colectivos detrás de la plataforma digital Gifggenheim y de la oficina de trabajo Oficina M20 – Hotel Savoy. Recientemente ha curado la muestra individual “Tú me quemas” de M Román en el ICPNA San Miguel, las muestras digitales “Prisioneras del Amor y el costo de otras economías invisibles” para el Centro Cultural Universidad del Pacífico, “Maldita Primavera” para Abrir Galería, la exposición “Voces Familiares, un jardín, un dron, el ajedrez y una canción”, individual de Elena Tejada-Herrera. Ha sido mayordoma del proyecto “DAFFPDSE: Diagrama Arqueológico del Futuro en Flujo: Plastic Dreams -Sueños de Esponja” de Marisabel Arias. En su web pueden encontrar todos los chismes y detalles sobre su trabajo, así como canciones, memes y otras recomendaciones para continuar viviendo: https://gissellegiron.com/

Residências e Iniciativas

Lanchonete <> Lanchonete

Posted on 10. October 202114. October 2021 by Tania

Conversa entre Thelma Vilas Boas e Helmut Batista
Lanchonete<>Lanchonete – Rio de Janeiro, Brasil

Antes de contar o que é, importante dizer que a Lanchonete é das crianças da Pequena África e de tudo que implica em suas existências.Foi inventada e segue sendo inventada com, por e para elas! Hoje em dia a Lanchonete<>Lanchonete (L<>L) é uma Associação Cultural, sem fins lucrativos, criada com, para e na Pequena África, bairro Gamboa no centro da cidade do Rio de Janeiro. Em atividade desde 2016 e legalmente constituída em 2019, a L<>L desenvolve circunstâncias que promovem maior justiça e bem-estar social para as crianças e familiares residentes em ocupações da região, contribuindo para a ressignificação deste território historicamente submetido à violência do racismo e da pobreza. Alocada em um galpão de 240m2, a L<>L é um espaço de liberdade, segurança e dignidade, plural e inclusivo. Tem como missão fundamental identificar expressões de existência diante da desumanização naturalizada há séculos e fortalecê-las para conquista do direito à uma vida digna, com infâncias atendidas na fome, saúde, educação, moradia, lazer e liberdade. E contribuir para reorganização do entendimento sobre o mundo, vislumbrando novos paradigmas, inclusive no campo ampliado da arte.

Thelma Vilas Boas é mulher, mãe, brasileira, cresceu em SP num bairro operário, teve muito contato com a roça, filha de uma curandeira e de um marceneiro, professora, depois fotógrafa, sempre artista, mestre em Artes Visuais, inconformada com a injustiça social, militante de lutas minorizadas pelo capital, defensora das infâncias, das mulheres negras e do território Pequena África RJ, propositora da Lanchonete Lanchonete e da Escola Por Vir.

Artistas convidados para o Seminário: Marcos Cardoso e Emilson Nunes

Edmilson Nunes nascido em Campos dos Goitacazes em 1962, frequentou de 1985 a 1990 a Faculdade de Arquitetura e urbanismo e Escola de Belas Artes da UFRJ. Entre 2003 e 2015 carnavalesco da escola samba mirim Pimpolhos da Grande Rio e de 2015 a 2020 professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage e a partir de 2020 faz a direção do Espaço Poético Titocar e mantendo minha atividade como artista

Marcos Cardoso
1960, Maricá – Rio de Janeiro
Pescador até os 23 anos, estudou na Faculdade de Educação e na Escola de Belas Artes da UFRJ. Foi aluno e amigo de Lygia Pape, a qual faz o seguinte relato do artista: Marcos Cardoso metamorfozeou-se pelo mito do carnaval e suas máquinas: reciclou pó e pano em palácios e castelos, faz de conta sem fim, hoje pura linguagem nobre, mergulhada no sensível, no sonho do alquimista que engendra transtornado objetos arfantes.
E também dirigiu o Espaço Poético Titocar

Espaço Poético Titocar
Oficina do Tito, mecânico maricaense, a Titocar permaneceu fechada por alguns anos quando seus vizinhos, os artistas plásticos Marcos Cardoso e Edmilson Nunes, engajam-se na transformação do espaço.em centro de arte e cultura. Formalizando e dando espaço físico ao coletivo e aos projetos artísticos já em andamento, a Titocar revitaliza-se como centro cultural de produção e exposição de arte.

Residências e Iniciativas

Casa Nuvem

Posted on 10. October 202111. October 2021 by Tania

Conversa entre Eduardo Bonito e Helmut Batista
Casa Nuvem – Rio de Janeiro, Brasil

A Casa Nuvem era uma casa de dois andares no centro do Rio de Janeiro que a gente usava como espaço de trabalho e de encontros. Com várias salas, uma oficina de bicicletas, um bar e uma “Koozinha”, a Casa Nuvem era o lugar onde a gente desenvolvia os nossos projetos e acolhia iniciativas de outras pessoas e grupos.

A Casa foi alugada em dezembro de 2012 por quatro pessoas e o coletivo Nuvem Móvel; no início de 2014, abrimos a gestão da casa para outras pessoas e mais de 30 se associaram. Em 2016 fomos coagidas a fechar a casa e os projetos foram encerrados. Mais informação sobre os motivos do fechamento da Casa Nuvem: https://www.casanuvem.com/

Na Casa Nuvem, todas as quintas, acontecia o Dissidências Criativas, um espaço de reflexão e ação coletiva em torno às interferências entre estética e política. Apresentações, falas, debates, ações, oficinas de silk, impressão tipográfica, serigrafia e fantasias eram criadas para a construção de todo tipo de artefatos de insurgência poética; nas quartas, tinha a Triciclo, uma oficina coletiva de de manutenção de bicicletas que juntava um monte de gente suja de graxa pra trocar carinho, ideias e conhecimentos sobre mecânica e sobre o direito à cidade; o Nuvemhub era uma plataforma de intercâmbio de conhecimento para o desenvolvimento de projetos colaborativos em novas tecnologias, produção cultural, música e audiovisual e um espaço de construção de tecnhotrakitanas; a PanELA de Experimentos reunía mulheres interessadas por música eletrônica; o Sarau Fotográfico era um laboratorio fotográfico e um encontro semanal entre amantes da fotografia que queriam mostrar seus trabalhos e discutir em torno à imagem; o Para o meu amor passar era um espaço para experimentação com o universo infantil, reconhecimento local e aprendizagem com as crianças da vizinhança. E as segundas feiras tinha também o Prepara Nem, que realizava eventos e um curso preparatório pro Enem para pessoas trans em situação de vulnerabilidade. A Casa Nuvem era Ponto de Cultura Municipal.

Convidada para o Seminário: Livia Diniz

Residências e Iniciativas

Taller 7

Posted on 10. October 202111. October 2021 by Tania

Conversa entre Adriana Pineda e Helmut Batista
Taller 7 – Medellín, Colômbia

Taller 7 (2003-2018) fue un espacio auto-gestionado que a través del trabajo colectivo generó dinámicas y puntos de conexión alternos en la escena local. Tuvo un carácter móvil y en permanente transformación que nos permitió actuar de acuerdo a necesidades específicas y discurrir conforme a las propuestas que surgían. Procesos de creación, reflexión e intercambio como exposiciones, charlas, talleres, cenas y residencias, entre otras, fueron plantados como espacios de encuentro permeados por la experiencia, lo afectivo y la fiesta.

El surgimiento de otros procesos en la ciudad, la implementación de políticas públicas culturales que privilegian lógicas neoliberales, los altibajos, crisis y conflictos, las dificultades estructurales que persisten en el sector, y las búsquedas individuales de los integrantes, nos permitieron entender nuestro ciclo particular y cerrar Taller 7 después de quince años. Su fin, como el de muchas otras iniciativas similares, da cuenta de la fragilidad de este tipo de procesos, una fragilidad en la que radica precisamente su potencia y su debilidad.

Adriana Pineda Estrada (Medellín, 1981) – Maestra en Artes Plásticas del Instituto de Bellas Artes (2005) y de la Universidad Nacional de Colombia (2009), Medellín. Su investigación y práctica se enfoca en la zona de confluencia entre la curaduría y la producción, concibiendola como un área de pensamiento y creación que se construye a través de la discusión. En su trabajo se interesa en lo colectivo como estrategia para potenciar las voces individuales y en la articulación de personas y procesos como táctica para conformar redes. Es cofundadora e integrante de Sombra (2021), Lengua Negra (2019- 2020) y Taller 7 (2003-2018). Fue curadora del componente de espacios y proyectos autogestionados del 45 Salón Nacional de Artistas: El revés de la trama, Bogotá (2019); curadora en residencia de FLORA ars+natura, Bogotá (2017); curadora asistente de Energ(ética), Bogotá (2017), y curadora del Museo Casa de la Memoria, Medellín (2012-2013). Ha sido directora de producción del 44 Salón Nacional de Artistas: Aún, Pereira (2016) y de ARCO COLOMBIA, Madrid (2015); y coeditora del libro Taller 7. Quince años (2018) y de Casus. Sebastián A. Retrepo (2017), entre otros. Ha realizado residencias en Capacete, Río de Janeiro y São Paulo; RAT [Residencias Artísticas por Intecambio], Ciudad de México, Akademie Schloss Solitude, Stuttgart; Proyecto Batiscafo, La Habana.

Artista convidado para o Seminário: Wallace Masuko (Brasil)

Residências e Iniciativas

Proyecto CasaMario

Posted on 10. October 202114. October 2021 by Tania

Conversa entre Sebastian Alonso e Helmut Batista
Proyecto CasaMario, Montevidéu, Uruguai

Proyecto CasaMario es un espacio artístico-cultural de gestión autónoma y colectiva, ubicado en el casco antiguo de la ciudad de Montevidéu, Uruguay, con sede el barrio de Ciudad Vieja, coordinado por Sebastián Alonso. Se ha presentado desde su inauguración en diciembre de 2013 como un enclave de producción artístico-cultural-social, enmarcado en una topografía crítica de un barrio en transformación. Apunta a desarrollar reflexiones en torno a las prácticas artístico-culturales en diálogo con modelos de estar, hacer y reflexionar colectivos; ha promovido ejercicios de curaduría e imaginarios de producción colectiva sobre la base del habitar la casa; ha instado el uso de los espacios desde una perspectiva transdisciplinar y extradisciplinar por parte de vecinos y vecinas, organizaciones, sindicatos, colectivos, redes, grupos de investigación, cursos, etc.

Proyecto CasaMario: www.proyectocasamario.net/
Fb: www.facebook.com/proyectocasamario/
IG: @proyecto.casamario
Núcleo en Cultura visual (Universidad): www.nucleodeculturavisual.com

Sebastián Alonso. Artista visual, profesor-investigador Dedicación Total en la enseñanza pública de la Universidad de la República, Instituto Escuela Nacional de Bellas Artes, encargado de la Unidad de Extensión (2007-2019). Fue profesor del curso “Laboratorio de Producción Crítica” de la Facultad de Arquitectura (2008-2011). Miembro del grupo “Núcleo en Cultura Visual” (IENBA-CSIC-UDELAR) desde 2004. Miembro del colectivo artístico “alonso+craciun” 2004-2015. Director de “Proyecto CasaMario” desde 2013. Miembro co-fundador del proyecto “El ojo colectivo” (Uruguay-Alemania), 2012.

Representó a Uruguay en distintas bienales con el colectivo alonso+craciun: XI Bienal de Porto Alegre, 2018; XII Bienal de La Habana, Cuba, 2015; Junto al Taller Sudamérica (UBA, Argentina) participó de la X Bienal de Arquitectura de San Pablo, Brasil, 2013; I Bienal de Montevideo, Uruguay, 2012; XII Bienal de Arquitectura, Venecia, Italia, 2010; VII Bienal del Mercosur, Proyecto Pedagógico, Brasil, 2009. Exposiciones individuales: Intelligentsia Gallery, China; EAC; Museo Blanes; UDELAR; Museo histórico de Frankfurt, Alemania; entre otras. Colectivas: MAPI, CCE, MNAV, Centro de exposiciones Subte, Plataforma MEC.

Artista convidado para o Seminário: Niklaus Strobel
https://sujetos.uy/author/niklausstrobel/

Residências e Iniciativas

A Farol

Posted on 10. October 202114. October 2021 by Tania

Conversa entre Margit Leisner e Helmut Batista
A Farol, Curitiba, Brasil

A Farol Arte e Ação:
Estabelecida em 2014 no complexo da Bicicletaria Cultural em vizinhança com a Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu –CicloIguaçu, a Farol realizou diversas exposições e eventos alinhados com as práticas experimentais e dinâmicas específicas daquele ambiente urbano no centro da cidade de Curitiba. A partir de 2017 volta-se para as formas nômades e errantes, não possui endereço fixo. A Farol atua de maneira lenta e sistemática propondo uma equação mais equilibrada entre o fazer artístico, que é fruto do tempo, e a economia de recursos que atravessa esse fazer como um campo a ser constituído. Desde 2020 joga luz sobre as práticas offline.
Margit Leisner estudou Artes Visuais e Performance na F + F Schule für Kunst und Mediendesign Zürich. É interessada em contextos relacionados à cultura da performance e nas suas possibilidades como sistema aberto no campo das artes. Margit foi residente no complexo Capacete de 2007 a 2009 no Rio de Janeiro. As práticas curatoriais são elementos chave em seu trabalho. Em 2014 fundou A Farol Arte e Ação, iniciativa dedicada à noção de mobilidade (urbana, entre linguagens, etc.). É idealizadora da Oficina Permanente (Como falar sobre Performance?) do FarolShow, entre outros. Margit vive e trabalha em Curitiba, Pr.

Artista convidada para o Seminário: Keila Kern

Residências e Iniciativas

Casa do Povo

Posted on 10. October 202114. October 2021 by Tania

Conversa entre Benjamin Seroussi e Helmut Batista
Casa do Povo – São Paulo, Brasil

A Casa do Povo é um centro cultural que revisita e reinventa as noções de cultura, comunidade e memória. Habitada por uma dezena de grupos, movimentos e coletivos, a Casa do Povo atua no campo expandido da cultura. Sua programação transdisciplinar, processual e engajada entende a arte como ferramenta crítica dentro de um processo de transformação social. Sem grade fixa de programação e com horários flexíveis, a Casa do Povo se adapta às necessidades de cada projeto, de forma a atender tanto iniciativas do bairro quanto propostas artísticas fora dos padrões. Seus eixos de trabalho (memória, práticas coletivas e engajadas, diálogo e envolvimento com o seu entorno) são pensados a partir do contexto contemporâneo em relação direta com suas premissas históricas, judaicas e humanistas. Nessa empreitada, o público não é alvo, mas participante ativo que, além de visitar, também propõe atividades fazendo do espaço um local de encontro, de formação e de experimentação: um monumento vivo, um lugar onde lembrar é agir.

Benjamin Seroussi vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Atua como curador, editor e gestor cultural. Dedica-se ao projeto cultural coletivo da Casa do Povo, no Bom Retiro (em São Paulo/SP). Coordenou o programa de Fundação Suíça para a Cultura Pro Helvetia para a América do Sul (2017-2019). Foi curador do projeto Vila Itororó Canteiro Aberto na Bela Vista em São Paulo (2015-2018). Integrou a equipe de curadores da 31a. Bienal de São Paulo (2013-2014). É mestre em sociologia pela École Normale Supérieure e École de Hautes Études en Sciences Sociales e em Gestão Cultural pela Sciences-Po.

Convidado para o Seminário: Grupo Inteiro
Baseado em São Paulo, Brasil, desde 2014, O grupo inteiro tem se posicionado como uma encruzilhada. Busca, assim, multiplicar caminhos e estabelecer condições para diálogos públicos por meio de proposições estético-políticas informadas por diferentes redes, plataformas e projetos realizados por seus membros e colaboradores, abordando as multidimensões de infraestrutura e modos de convivência. Nosso objetivo é hospedar e colaborar com uma heterogeneidade de coletividades, por meio de instalações e exposições, processos baseados em pesquisa, gráficos, plataformas e aplicativos online, programas públicos e educacionais.

Entre as propostas e projetos mais recentes realizados pelo grupo artístico indisciplinar, destacam-se: “Condutores” (2016) no MASP e Sesc Interlagos, “Manejo” (2016) em colaboração com Jorge Menna Barreto na 32ª Bienal de São Paulo (2016) , “Campos de preposições” (2016) no Sesc Ipiranga, em parceria com a Central Saint Martins / UAL (Londres), “Biblioteca Casa do Povo – Arquivo vivo” (2019), “Obstáculo” e “Teia” para “A Marquise, o MAM e nós no meio ”no MAM São Paulo (2018),“ Correspondência ”para / com Pro-Helvetia / FAR ° / Collègede Marens (Suíça, 2018) e“ Campos da Invisibilidade ”no Sesc Belenzinho (2018-19) e a pesquisa DNOCS – “Drought, Nurturing, Orós, Caatinga, Sertão” com bolsa do Het Niewe Instituut (2020-21).

Residências e Iniciativas

Galpão Bela Maré

Posted on 10. October 202114. October 2021 by Tania

Conversa entre Érika Lemos Pereira e Helmut Batista
Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, Brasil

Inaugurado em 2011, o Galpão Bela Maré, localizado em Nova Holanda, uma das favelas que compõem o Conjunto de Favelas da Maré, é uma iniciativa do Observatório de Favelas, em parceria com a produtora Automatica.

O Galpão Bela Maré representa a construção de um espaço alternativo dentro do cenário das artes do Rio de Janeiro metropolitano e defende direitos culturais, sobretudo a livre criação, fruição, formação, difusão e participação das pessoas faveladas e periféricas na política e na vida cultural.

Exposições, ações educativas, seminários e outras atividades artístico-culturais fazem parte das ações desenvolvidas a fim de mobilizar conceitos, metodologias e práticas estéticas e culturais como bem público e como mediação para efetivação de direitos plenos da cidadania.

Taísa Vitória é antropóloga, educadora e artista visual multilinguagem, com enfoque em colagens, desenhos e pinturas. É mestranda em Antropologia pelo PPGA-UFF, onde pesquisa o Museu Bispo do Rosário e as relações territoriais que estabelece com os moradores do bairro Colônia. Participa das exposições Crônicas Cariocas (2021) e Intersecção (2021).

Érika Lemos Pereira é mulher negra e cria de Campo Grande.
Cursa MBA em Gestão e Produção Cultural (UCAM/ABGC), é bacharela em História da Arte (EBA/UFRJ) e licenciada em Artes Visuais (CEUCLAR).
Atualmente, coordena o Programa Educativo do Galpão Bela Maré, centro cultural gerido pelo Observatório de Favelas em parceria com a Automatica Produtora. Se movimenta atuando como educadora e acionando atuações outras – como curadora , pesquisadora e professora.

Artista convidada para o Seminário: Taísa Vitória
Taísa Vitória é antropóloga, educadora e artista visual multilinguagem, com enfoque em colagens, desenhos e pinturas. É mestranda em Antropologia pelo PPGA-UFF, onde pesquisa o Museu Bispo do Rosário e as relações territoriais que estabelece com os moradores do bairro Colônia. Participa das exposições Crônicas Cariocas (2021) e Intersecção (2021).

Residências e Iniciativas

Ultravioleta

Posted on 9. October 202111. October 2021 by Tania

Conversa entre Stefan Benchoam e Helmut Batista
Proyectos Ultravioleta – Guatemala

Proyectos Ultravioleta es una plataforma para le experimentación en el arte contemporáneo, fundada en la Ciudad de Guatemala, Guatemala, en el 2009. Dada la falta de infraestructura para las artes en Guatemala, Proyectos Ultravioleta ha buscado operar como modelo híbrido; operando localmente como una especie de Kunsthalle, organizando exposiciones, actuaciones y programación pública que responde directamente a su contexto local, mientras actúa como una galería comercial a nivel internacional en ferias de arte y más allá. Desde su apertura, muchos de sus artistas han ganado reconocimiento internacional, participando en importantes exposiciones bienales (incluyendo Documenta, Bienal de Venecia, Bienal Whitney, Bienal de Sao Paulo. Bienal de Gwangju, entre otras), y sus obras han sido comisionadas, exhibidas y coleccionadas por importantes museos e instituciones en los EE. UU., Europa, América Latina y el resto del mundo, incluidos el MoMA, el Museo Solomon R. Guggenheim, el Museo Reina Sofía, Tate, The Art Institute, LACMA y el Centro Pompidou, entre otros. Adicionalmente, Proyectos Ultravioleta ha participado en numerosas ferias de arte en América Latina, Estados Unidos y Europa, recibiendo numerosos premios por sus presentaciones de alto calibre.

Stefan Benchoam (Guatemala, 1983) es un artista y expositor con un gran interés en la colaboración. Como artista, ha realizado exposiciones individuales en La Casa Encendida (Madrid), The White Cubicle Toilet Gallery (Londres) y La Loseta (San Juan), y ha participado en numerosas exposiciones colectivas internacionales. Como creador de exposiciones, ha comisariado numerosas exposiciones en una variedad de espacios e instituciones de proyectos alternativos. Es cofundador y director de Proyectos Ultravioleta-, cofundador del Buró de Intervenciones Públicas y cofundador de NuMu. Además, ha escrito textos para Mousse Magazine, South as a State of Mind y otras publicaciones.

Artista convidada para o Seminário: Stefan Benchoam

Residências e Iniciativas

Beta-Local

Posted on 9. October 202111. October 2021 by Tania

Conversa entre Michael Linares Vázquez e Helmut Batista
Beta-Local, San Juan, Puerto Rico
Direcion de Michael Linares, Pablo Guardiola e Nibia Pastrana Santiago

Beta-Local es una organización sin fines de lucro dedicada a apoyar y promover la práctica y el pensamiento estético a través de programas recurrentes y proyectos. Facilitamos un espacio para experimentar con estructuras de aprendizaje, discusión y producción cultural. Fomentamos intercambios de conocimiento, impulsamos procesos colectivos, administramos becas, ofrecemos talleres y coordinamos otros recursos para una red amplia de artistas y trabajadores culturales.

Los programas de Beta-Local son:
-La Iván Illich: plataforma de programación pública interdisciplinaria en forma de talleres, charlas, exhibiciones, publicaciones, grupos de estudio u otros. Sirve como plataforma pedagógica experimental y a veces se conforman grupos que se reúnen por semanas y hasta meses.

-La Práctica: programa de investigación y producción de nueve meses para artistas, escritores, gestores culturales y personas de otras disciplinas creativas. Los participantes reciben un presupuesto de producción, espacio de taller y apoyo de artistas visitantes, colegas del programa y Beta-Local desarrollando proyectos y profundizando sobre sus prácticas culturales. Es un tipo de atelier crítico y práctico.

-The Harbor: programa de residencia artística. Invitamos a artistas, curadores y pensadores del extranjero a desarrollar proyectos en Puerto Rico, ofrecer talleres o charlas públicas, y servir de recurso para artistas locales. Conviven con nosotros y amplían la red de colaboración.

Otros proyectos:
-Becas de producción y apoyo a trabajadores culturales: becas para apoyar el trabajo de artistas en Puerto Rico (El Serrucho) y ayudar en momentos de emergencia como el huracán María y la pandemia del COVID-19 (Fondo de Emergencia).

Michael Linares lives and works in San Juan, Puerto Rico. He holds a BFA from Escuela de Artes Plásticas de San Juan Sculpture. He uses a wide variety of media, including installation, assemblage, sculpture, video and painting. Mixing the foreign with the familiar and the marvelous with the mundane, Linares disorganized what is perceived as common sense, in order to create unexpected combinations that foster new aesthetic and intellectual understanding. Central to his practice is his interest in phenomena and the exploration of new connections between audience and art in a way that asserts the spectator’s role in the production of meaning. Rather than an aesthetic experience in and of itself, he sees his work as a vehicle for possible aesthetic experiences that remain open, ever changing, and ready to be redefined. Recent exhibitions include: A Universal History of Infamy, LACMA, Los Angeles, US (2017), How To Call The Spirits, Chapter NY, Condo NY, New York City, US (2017), Museu do Pau, 32a Bienal de São Paulo: Incerteza Viva, São Paulo, etc.

Artista convidada para o Seminário: Beatriz Santiago Muñoz

Residências e Iniciativas

Pivô

Posted on 9. October 202111. October 2021 by Tania

Conversa entre Fernanda Brenner e Helmut Batista
Pivô, São Paulo, Brasil

O Pivô é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 2012 e que atua como plataforma de intercâmbio e experimentação artística a partir do seu espaço no Edifício Copan, no centro de São Paulo. O objetivo principal da instituição é fomentar e divulgar a produção artística local e criar um espaço livre e aberto para a interlocução entre diversos agentes do campo da cultura contemporânea, em esfera nacional e internacional.

O programa do Pivô se articula entre projetos comissionados, exposições, programas públicos, publicações e residências artísticas, sempre levando em conta o potencial que a arte contemporânea tem de instaurar questionamentos críticos e abrir novas possibilidades de envolvimento com as questões cruciais do nosso tempo.

Fernanda Brenner nasceu em São Paulo, Brasil, em 1986. É curadora, crítica de arte e fundadora e diretora artística do Pivô, em São Paulo. Em paralelo ao seu trabalho na instituição, atua como consultora de arte latino-americana da Kadist Art Foundation, faz parte da equipe curatorial da feira italiana Artissima, é editora colaboradora da revista Frieze, é curadora da Nesr Art Foundation e integra o comitê de desenvolvimento da plataforma Ordet em Milão. Entre suas curadorias mais recentes estão as exposições individuais Oriana, Beatriz Santiago Muñoz (2021), República, Luiz Roque (2020), Avalanche, Katinka Bock (2019), ambas no Pivô e as coletivas A Burrice dos Homens, na galeria Bergamin Gomide, São Paulo (2019), Neither, Mendes Wood DM, Bruxelas (2017), co-curadoria da exposição Caixa Preta, na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre (2018). Seus textos já foram publicados em uma série de publicações, incluindo Textwork da Fondation d’Enterprise Pernod Ricard, Art Review, Terremoto, Mousse, Art Agenda, Cahiers d’Art, além de contribuir com catálogos institucionais, nacionais e internacionais, e monografias para o MASP, Centre Georges Pompidou, Fridericianum e MOCA Detroit.

Artista convidada para o Seminário: Catalina Lozano (Colômbia)

Residências e Iniciativas