A metáfora do labirinto e a ilusão da história – Programa CAPACETE # 2

 

 

 

 

 

A conversa com o intelectual negro, liderança de matriz africana e guerrilheiro Ailton Benedito de Souza, pretende questionar o divorcio entre as lógicas não-hegemônicas e a noção de história, assim como a separação entre a percepção de luta social e a disputa pelo imaginário simbólico. Mediado pela curadora, pesquisadora e performer Ana Beatriz Almeida, a conversa transita pela biografia do próprio Alabode, suas produções e intersecções a partir das lógicas de matriz africana.

**Ailton Benedito de Sousa Alabode do Ile Agboula. Militante negro filiado ao PCB a partir de 1961. Fundador do IPCN- INSTITUTO DE PESQUISA DAS CULTURAS NEGRAS. Jornalista provisionado com registro cassado após as prisões durante o período da ditadura civil militar. Preso nas seguintes ocasiões a partir de 1968: ilha das cobras/ ilha das flores/centro armamento da marinha/dops. Jubilado no 5″ano do Curso de Bacharelado em Direito/ UniB (antecessora da UERJ) em 1968 em função da lei ditatorial. Bacharel em letras: português- inglês (1976) Universidade Souza Marques/
Bacharel Engenharia civil 1989/ Universidade Veiga de Almeida

Peças de teatro disponíveis no Kindle/ Amazon
Livros
1. O drama Brasil contos 1973
2. Poluição alienação e ideologia
3. Na mira de uma esquerda ambidestra-ensaio autobiografico
4. A sociedade no mercado ensaio em torno do pensamento de Karl Polanyi.

**Ana Beatriz Almeida é curadora convidada da Bienal de Glasgow de 2020, mestranda em História e Estética da arte pelo MAC-USP e doutoranda pela King’s College (UK). Colaboradora da plataforma 01.01.Entre o final de 2018 e início de 2019 ministrou workshops em instituições europeias e africanas sobre sua pesquisa em novas ferramentas de crítica de arte contemporânea a partir de ritos de morte africanos e afrodescendentes (ANO INSTITUTE- Accra/Gana, Zinsou- Cotonou/Benin, Tate Modern-Londres/Inglaterra, CCA- Glasgow/Escócia, KM Institute for Contemporary Art- Berlin/Alemanha). Tal pesquisa teve base nos 4 anos de pesquisa de campo imersiva que a performer e pesquisadora realizou pela UNESCO nas tradições corporais negras das comunidades do Baba Egun e da Irmandade da Boa Morte. Enquanto artista ela finaliza este ano a performance de longa duração GUNGA, cujo inicio se deu em 2009, cujos episódios foram Banzo (performance in Afrocariocas- Amsterdan/HL.2009), Banzo-Middle Passage (video instalação , XV Bienal do Recôncavo, BA /BR. 2011) , Kalunga (instalação , CCSP- Centro Cultural São Paulo, SP/BR. 2016), Sobre o Sacrificio Ritual (performance in Itau Cultural, SP/BR. 2018) e Can Serrat Summer Residency ( Can Serrat, Barcelona/ES. 2018).

****nossa cozinha estará funcionando!
****evento em português com tradução sussurada para o inglês