JA.CA

Conversa com Francisca Caporali e Helmut Batista
JÁ.CA, Belo Horizonte – Jardim Canada / Brasil

O JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que realiza e fomenta pesquisas, projetos e experimentações no campo das artes, em diálogo estreito com a educação, a arquitetura e o design. Desenvolve atividades em sua sede, situada no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), assim como em outras localidades e instituições parceiras. Atualmente, além de se dedicar às dinâmicas do bairro, o JA.CA prepara a inauguração do espaço cultural Arrudas, no hipercentro da capital mineira, e realiza o Programa CCBB Educativo nas quatro sedes do Centro Cultural Banco do Brasil, em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Francisca Caporali
Fundadora e coordenadora artística do JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia desde sua origem, em 2010, localizado em Nova Lima, Minas Gerais. Pelo JA.CA, coordena diversos projetos desenvolvidos: residências artisticas nacionais e internacionais; workshop com artistas residentes, curadores e críticos convidados; publicações, exposições e projetos de colaboração internacionais; é Co-coordenadora geral e artística do Programa CCBB Educativo, desde 2018. Entre 2016 e 2018, foi professora da Escola de Design da UEMG. Durante o período de 2012 a 2016 foi docente na Escola Guignard/UEMG. Integrou a equipe curatorial das duas edições do Noite Branca/Fundação Clóvis Salgado. Foi coordenadora do Programa DESEJA.CA E -xtensão da Escola de Arquitetura UFMG. Mestre em Artes (MFA) Integrated Media Arts/Hunter College (Nova Iorque, 2006/10) e em Comunicação Audiovisual para Mídia Interativa MECAD (Barcelona, 2003/04).

Artista convidado para o Seminário: Raphael RG.

Rafael RG (1986) Vive e trabalha entre Salvador, Belo Horizonte e Guarulhos.  É formado em Artes Visuais pela Belas Artes de São Paulo. (Bolsista PROUNI – 2010). Participou de mostras e festivais em cidades do Brasil e em outros países. Recebeu, entre outras premiações, o 1º Prêmio Foco ArtRio, o Prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio/ IPHAN, o Prêmio aquisição do Centro Cultural São Paulo, Bolsa Iberê Camargo para residência no Künstlerhaus Bremen (Alemanha), Bolsa Pampulha para residência no Museu de Arte da Pampulha (MG), entre suas residências recentes estão Gasworks em Londres (2018) Black Rock Senegal em Dakar (2019), Triangle France – Astérides em Marseile (2020).

Em sua prática artística, RG costuma trazer duas fontes para construção de seus trabalhos: uma documental e outra afetiva, em geral por meio do uso de documentos garimpados em arquivos institucionais ou pessoais associados a narrativas que podem envolver sua pessoa ou um alter ego. A interação entre essas territorialidades resulta em obras que quase sempre se aproximam de uma ficção, ou de uma noção tensa de ficcionalidade. Relações afetivas e sexuais e suas implicações políticas, e questões de identidade racial têm sido suas áreas de interesse atuais. Essas pesquisas geralmente se desdobram em workshops, instalações, textos performativos, publicações e objetos.


Residências e Iniciativas