Conversa com Samantha Moreira e Helmut Batista
Ateliê Aberto, Campinas / São Paulo / Brasil
Fundador artística: Samantha Moreira
Ateliê Aberto
Fundado em 1997, em Campinas – SP, o Ateliê Aberto é um organismo que investiga, idealiza e fomenta novos processos de gestão e criação em cultura contemporânea, laboratório permanente de processos colaborativos e de convívio. Com o objetivo de desenvolver processos formativos, o espaço se tornou um articulador de ideias e experiências, promovendo reflexão social, cultural e política. Nessa busca constante, o Ateliê Aberto expandiu o espaço físico de sua sede e os espaços expositivos convencionais, rompendo também o distanciamento entre diferentes áreas do conhecimento e aproximando o público dos artistas.
Samantha Moreira – Artista, curadora e gestora cultural. Fundadora do Ateliê Aberto (Campinas, SP, 1997), do CHÃO SLZ (São Luís, MA, 2015), e integrante /coordenadora do JA.CA (Nova Lima, MG, desde 2018). Uma das idealizadoras do FUNDO COLABORATIVO, para artistas e criadores, lançado em maio de 2021. Desde 2018 integra a coordenação do Programa CCBB Educativo nos CCBBs, grupo de curadoria e coordenação do Bolsa Pampulha 2018/2019, co-curadora da Verbo São Paulo e São Luís em 2019, seleção e orientação do Programa LABCULTURAL 2021 do BDMG Cultural, IndieGESTÃO – como chupar cana e assobiar ao mesmo tempo e Poema aos Homens do nosso Tempo – Hilda Hilst em diálogo, ambos Prêmio Rede Nacional Funarte, 2013 e 2014,Código Aberto programa de residências – patrocínio Petrobrás, 2015; Comestível, Prêmio ProAc 2013; Daquilo que me habita, CCBB Brasília 2012, Residência de Gestores da América Latina – Capacete, 32°Panorama da Arte Brasileira no MAM, Rumos Artes Visuais Itaú Cultural , Temporada de Projetos- Paço das Artes, entre outras.
Artista convidado para o Seminário: Daniel Acosta.
Nasce em 29/11/1965 na cidade portuária de Rio Grande, sul do Rio Grande do Sul. Dentro da marcenaria do pai aprende a trabalhar com madeira e outros materiais, produzindo seus brinquedos e maquetes de pequenas cidades em papelão. Completa o segundo grau com formação em arquitetura, tendo neste período como principais fontes de (in) formação os quadrinhos, o cinema, a televisão, a música e a arte.
Bacharel em Escultura (1987) junto a Universidade Federal de Santa Maria (RS). Entre 1990 e 1993 participa de workshops com José Rezende, Artur Lescher, Ricardo Basbaum e Milton Machado. Mora em São Paulo de 1994 a 1996 para cursar Mestrado em Arte junto a ECA/USP sob orientação de Carmela Gross. Começa a trabalhar junto a Galeria Casa Triângulo (SP) onde faz sua primeira individual em 1995, e posteriormente em 2002, 2008, 2010 e 2014. Em 1997 é publicado livro sobre seu trabalho junto a Coleção Artistas da USP com texto de Tadeu Chiarelli. É premiado em salões em Curitiba, Brasília, Salvador e Florianópolis.
Além de importantes exposições coletivas como Ao Cubo/1996 (Paço das Artes/SP), Panorama da Arte Brasileira/1999 (MAM/SP), II Bienal do Mercosul/1999 (Porto Alegre/RS), trabalha em projetos específicos para o Torreão em Porto Alegre (1998) e Capela do Morumbi em São Paulo (2000). Participa da 25ª Bienal de São Paulo, com importante trabalho da série de Paisagens Portáteis, tema da sua Tese de Doutorado defendida em 2005. Em 2006 realiza sua primeira arquitetura/mobiliário para espaço urbano, a Satolepcosmocave.
Mais recentemente, em 2017, realiza Rotorama, intervenção específica para o Octógono da Pinacoteca de São Paulo. Em 2018 lança seu segundo livro abarcando 30 anos de produção, com textos de Tadeu Chiarelli, Agnaldo Farias, José Roca entre outros. Além das atividades como artista é professor de Escultura junto a Universidade Federal de Pelotas/RS.
Residências e Iniciativas