Sabado 12 de setembro
Doris Criolla* – Diaspoesiar
Das 16:30 às 22hs
Uma sessão de Doris Criolla que improvisará um sarau de poesia, com apresentações e contribuições diversas, tendo como musa a descolonização. Como todo bom sarau, “soirée”, o microfone estará aberto para quem quiser (se) pronunciar.
Quem tem medo de poesia?
Quando poesia é ação?
Como fazer coisas com palavras? (Austin)
Improvis-ação
public-ação
PERsona-FORMATo-ATIVIDADE
Poesiar
Amilcar Cabral, Aimée Césaire, Léopold Sédar Senghor, Édourad Glissant tiveram em comum não somente a paixão pela liberação africana, pela descolonização da vida, mas também partilharam o amor pelas palavras, pela literatura, pela poesia.
Diaspora e poesia? Desterritorialização e poesia? Territorialização e poesia? Independência e poesia? Amor e poesia? Africas e poesias? Américas do Sul e poesias? Criolização e poesia? Autonomia e poesia? Revolução e poesia? Vida, morte e poesia?
POWEMS
MISPELL
ME SPELL
WE CREOLE
Jantar a preços módicos, será servido;
Macaxeira & Maxixe com costela de porco; acompanha farofa;
Com a participação de:
Adeline Lépine, Andrew de Freitas, Asia Komarova, Caroline Valansi, Disk Musa Coletiva, Féliz Luna, Giseli Vasconcelos, Jennifer Fréville, Joen Vedel, Lucas Sargentelli, Maricruz Alárcon, Oliver Bulas, Refilwe Nkomo, Tanja Baudoin, Walter Reis e Amilcar Packer.

* Doris Criolla é uma máquina performativa de investigação, um seminário em andamento que tem como balizas, pesquisas etimológicas e históricas sobre os significados, usos e derivações contextuais das sinónimas palavras: crioulo (português), criollo (espanhol), créole (francês), creole (inglês). Doris Criolla se manifesta em dinámicas diversas, dentre almoços e jantares, apresentações e performances, assim como por meio de produção textual. Os encontros e sessões buscam discutir as implicacões e potências desses termos enquanto ferramentas para pensar a complexidade de processos políticos, sociais, linguísticos e alimentares em contextos coloniais – pós-, des-, de-, -para, -coloniais –, racistas e escravagistas, de extremada exploração e violência, onde paradoxalmente se instauram fenêmenos de emancipação e apropriação, subversão e incorporação, como pode ser observado nas diversas línguas, cozinhas, literaturas e músicas crioulas. A cada nova edição, Doris Criolla aborda uma de suas linhas de pesquisa
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