Como artista, tenho trabalhado de modo transversal entre as artes do espetáculo e as visuais, passeando com outros saberes, outros campos, outras vozes. Muitas vezes esse modo é através de pessoas, de outros jeitos de manipular o dia a dia, juntando potenciais, ferramentas e insights em como lidar com o tempo e o espaço. Tenho usado movimento, texto, vídeo, fotos, estruturas de exibição e apresentação, em obras-conversas onde o encontro é rei. Há para mim muitas miudezas, sensações furta-cores, sentimentos que nos fazem derivar por aí e mover, coisas que rearranjam nossos olhos e nossas memórias, a nossa própria presença mesmo nas biografias que carregamos. Gosto do que é material nas coisas, do sabor das situações, da sua poesia em derivação. Gosto do que cada obra faz brotar como possibilidade de mundo.
Gustavo Ciríaco
Como artista, tenho trabalhado de modo transversal entre as artes do espetáculo e as visuais, passeando com outros saberes, outros campos, outras vozes. Muitas vezes esse modo é através de pessoas, de outros jeitos de manipular o dia a dia, juntando potenciais, ferramentas e insights em como lidar com o tempo e o espaço. Tenho usado movimento, texto, vídeo, fotos, estruturas de exibição e apresentação, em obras-conversas onde o encontro é rei. Há para mim muitas miudezas, sensações furta-cores, sentimentos que nos fazem derivar por aí e mover, coisas que rearranjam nossos olhos e nossas memórias, a nossa própria presença mesmo nas biografias que carregamos. Gosto do que é material nas coisas, do sabor das situações, da sua poesia em derivação. Gosto do que cada obra faz brotar como possibilidade de mundo.