Manuela Moscoso

manuela

Quarta-feira dia 20 de maio as 19:30

Senna & Jones & Navarro: o fazer e o feito

Em 1931, Alfred North Whitehead retoma a noção de concern [1] tal como utilizavam os quakers [2] para conceber uma relação dinâmica, provocativa e oscilante entre sujeito e objeto. Graças a esta referência, Whitehead propõem as relações do sensível com base na estrutura da experiência, que, somente com o exercício da abstração, concretiza-se cognitivamente. O conceito de concern desestabiliza o equivalente e estabelecido sujeito/objeto por conhecedor/conhecido para entende-lo como um evento onde o sujeito não é estável nem o objeto permanente, onde os efeitos são sempre produzidos por provocações. Assim, o conhecimento entre entidades não se restringe necessariamente aos seres humanos.

A conversa será sobre o fazer e o feito e centra-se em nosso entender do que pode ser “coletivo”, intercedida por três casos contemporâneos extraídos da cultura visual e da arte de sacudir, dinamizar ou problematizar nosso entendimento do que é fazer e o que é feito com a finalidade de gerar esquemas dinâmicos dentro dos quais se pode promover e falar sobre o pensar artístico.

[1] texto original em espanhol utiliza a expressão da língua inglesa concern, pode ser traduzido como preocupação.

[2] texto em espanhol utiliza-se cuáqueros, em português denomina-se quaker ou quacre, movimento protestante britânico do século XVII.


Manuela Moscoso

manuela

Quarta-feira dia 20 de maio as 19:30

Senna & Jones & Navarro: o fazer e o feito

Em 1931, Alfred North Whitehead retoma a noção de concern [1] tal como utilizavam os quakers [2] para conceber uma relação dinâmica, provocativa e oscilante entre sujeito e objeto. Graças a esta referência, Whitehead propõem as relações do sensível com base na estrutura da experiência, que, somente com o exercício da abstração, concretiza-se cognitivamente. O conceito de concern desestabiliza o equivalente e estabelecido sujeito/objeto por conhecedor/conhecido para entende-lo como um evento onde o sujeito não é estável nem o objeto permanente, onde os efeitos são sempre produzidos por provocações. Assim, o conhecimento entre entidades não se restringe necessariamente aos seres humanos.

A conversa será sobre o fazer e o feito e centra-se em nosso entender do que pode ser “coletivo”, intercedida por três casos contemporâneos extraídos da cultura visual e da arte de sacudir, dinamizar ou problematizar nosso entendimento do que é fazer e o que é feito com a finalidade de gerar esquemas dinâmicos dentro dos quais se pode promover e falar sobre o pensar artístico.

[1] texto original em espanhol utiliza a expressão da língua inglesa concern, pode ser traduzido como preocupação.

[2] texto em espanhol utiliza-se cuáqueros, em português denomina-se quaker ou quacre, movimento protestante britânico do século XVII.