Dia 11 de Maio 2016, as 19h
Gilda Mantilla e Raimond Chaves
Gilda Mantilla e Raimond Chaves vão falar sobre sua participação na recente Bienal de Veneza 2015, em que foi inaugurado o Pavilhão Peruana com a instalação Ruínas Fuera del Lugar (Misplaced Ruins), que toca no mérito de representação nacional, enquanto lida com problemas derivados da tradução de contextos culturais. Os artistas também falarão sobre as vicissitudes do processo que involve a inserção do país em dinâmicas inerentes a exposições internacionais de grande porte, numa época em que forças de mercado coexistem com o declínio ou a mere ausência de políticas culturais.
GILDA MANTILLA (1967, Los Angeles, EUA)
RAIMOND CHAVES (1963, Bogotá, Colombia)
Mantilla e Chaves moram no Perú e trabalham juntos desde 2001
O trabalho de Mantilla e Chaves é baseado em questionamentos sobre a natureza das imagens e suas possibilidades de serem reprocessadas e recontextualizadas, e se cruza com questões de natureza política, social e cultural ligadas ao contexto Latino Americano, como mostra o projeto Dibujando América (2005–2009) ou Un Afán Incómodo (2010-2012). Eles também desenvolveram Hagueando-Periódico con patas (2002-2004), Mobile Workshops (2004), ou Cabinete de Curiosidades (2006-2015), entre outros projetos que se propõem como exercícios coletivos de experiências que ampliam uma arena pública.
DE 2003 a 2008, Mantilla e Chaves foram membros do Espacio La Culpable, e co-fundadores do Comitê 1ro de Maio, em Lima. Em 2015, eles representaram o Parú na 56a Bienal de Veneza.