Ana Luisa Lima (1978) é crítica de arte, escritora e pesquisadora independente com foco em literatura e artes visuais – imagem e narrativa. Editora da revista Tatuí de crítica de arte (2006-2015). Cocuradora do projeto ‘Poemas aos homens do nosso tempo – Hilda Hilst em diálogo’, Programa Rede Nacional Funarte 9ª edição, 2013. É colaboradora da revista sobre mercado de arte contemporânea e colecionismo latino-americano TONIC (Chile). Criadora da Cigarra Editora. Autora do livro ‘16’39” a extinção do reino deste mundo’, São Paulo-SP, 2015. No audiovisual, lançou seu primeiro curta-metragem ‘Zona Habitável’ (13′, Nova Lima – MG, Brasil, 2015). Tem desenvolvido projetos curatoriais e editoriais com foco na produção artística e experimental feita por mulheres. É idealizadora do projeto CODEM.RED – Cooperação de Mulheres em Rede, uma plataforma de organização, colaboração profissional e assistência jurídica para mulheres. Já fez curadorias, escreveu e publicou ensaios sobre artistas e fotógrafos como Farnese de Andrade (BR), Luiza Baldan (BR), Marcelo Silveira (BR), Gil Vicente (BR), Nazareno (BR), Thiago Martins de Melo (BR), Felipe Abreu (BR), Carolina Krieger (BR), Fernanda Rappa (BR), Luana Navarro (BR), Marco Maria Zanin (IT), Leonora Weissmann (BR), Pedro Motta (BR), Serge Huot (FR), Stéphane Pauvret e Christine Laquet (FR). Seus ensaios já foram traduzidos e publicados em espanhol, inglês, francês e italiano.
“Participei da “residência para Gestores Independentes” em 2010. Foi sem dúvidas uma das experiências mais ricas e profundas que pude ter durante uma residência. Em um mês juntos/as, passamos por SP, MG e RJ, conhecendo formas diversas de gestão institucional e autônoma, pública e privada. Generosidade e afeto eram parte do exercício político diário em busca de transformações sejam em nossos próprios modos de conduzir os projetos, tanto quanto nos modos de reinventar um estar-juntos/as enquanto coletividade. Fiz amigos/as que seguem até hoje. Trabalhamos, sorrimos e choramos juntos/as. Seguimos nossos caminhos de maneira que possam se encontrar sempre que possível. “Amar e mudar as coisas me interessa mais” dizia o mestre Belchior.”