Prerna Bishnoi

 

Prerna Bishnoi é artista, cineasta e pesquisadora, cuja prática é a co-influência do cinema, da performatividade, do estudo e da produção espacial. Preocupa-se com as condições de trabalho e lazer e trabalha com estratégias de criação, organização e mobilização de comunidades em lutas de comum através de filmes, textos, contação de histórias, jogos e peças sonoras. Operando a partir de uma posição de intimidade crítica, ela trabalha ativamente para re-imaginar as relações sistêmicas existentes. Ela atualmente mora em Trondheim, mas baseia sua prática na Índia e na Noruega.
Durante a residência, estarei trabalhando em meu projeto ‘Surface Tension’, que está localizado principalmente em torno do espetacular lago de Bellandur, em Bangalore. Espero traçar linhas entre as experiências comuns de toxicidade (de Bangalore ao Brasil), prestando atenção especial aos sintomas de toxicidade (auditiva e visual), atos de resistência, tempo tóxico (de eventos tóxicos espetaculares, suas conseqüências ao impacto lento de toxicidade em corpos e espaços). Também vou trabalhar na criação de um retrato vegetal da espécie invasora Jacinto D’Água, nativa do Brasil. Na Índia (chamada “Terror de Bengala”, entre outros nomes), a planta é um remanescente de um encontro com o imperialismo ocidental e é agora um sintoma de poluentes dissolvidos na água, dificultando o transporte de água e a energia hidrelétrica. Em suas águas nativas, estou interessado em sua manifestação na arte, folclore, histórias orais, literatura e poesia. Os jacintos-d’água me fascinam porque é historicamente uma planta exótica, dotada de longe por sua beleza, mas que hoje a acha bela quando insiste em resistir e transformar os usos econômicos dos corpos d’água?

Links:
http://prernabishnoi.weebly.com/
https://vimeo.com/user7688021

 

 

*** essa residência é uma colaboração entre Capecete e OCA (https://www.oca.no/)

 


Prerna Bishnoi

 

 
Prerna Bishnoi is an artist, filmmaker and researcher whose practice is at the co-influence of filmmaking, performativity, study and spatial production. She is concerned with the conditions of work and play and works with strategies of creating, organising and mobilising communities in struggles of commoning through films, texts, storytelling, games and sound pieces. Operating from a position of critical intimacy, she works towards actively re-imagining existing systemic relations. She currently lives in Trondheim but roots her practice in both India and Norway.
During the residency I will be working on my project ‘Surface Tension’ that is primarily located around the spectacularly foamy Bellandur lake in Bangalore. I hope to draw lines between the commons experiences of toxicity (from Bangalore to Brazil), paying special attention to symptoms of toxicity (aural and visual), acts of resistance, toxic time (from spectacular toxic events, their aftermath to the slow impact of toxicity on bodies and spaces). I will also work on creating a plant portrait of the invasive species Water Hyacinth, native to Brazil. In India (called ‘Bengal’s Terror’ among other names), the plant is a remnant of an encounter with Western imperialism and is now a symptom of dissolved pollutants in the water while making water transportation and hydro-power difficult. In its native waters, I am interested in its manifestation in art, folklore, oral histories, literature and poetry. Water Hyacinths fascinate me because it is historically an exotic plant, gifted far and wide for its beauty but who finds it beautiful today when it insists on resisting and transforming economic uses of water bodies?

 

Links:
http://prernabishnoi.weebly.com/
https://vimeo.com/user7688021

 

 

*** this residence is a collaboration between Capecete and OCA (https://www.oca.no/)